Parque de Diversões
Esse conto contém sexo em publico, que pode ser incômodo para algumas pessoas.
Namorar com Alan era, no mínimo, emocionante. Sempre que ele dizia ter uma surpresa para mim eu podia me preparar que não seria um encontro comum.
Uma vez ele me levou para pular de paraquedas, em outra mergulho com golfinhos e se não fosse um navio pesqueiro podia ter dado muito errado e não me pergunte como.
Os garotos deviam vir com lista de exigências para namorar com eles, a do Alan teria "corajosa" na primeira linha e isso, eu não era.
Naquela noite, eu já sentia meu estômago embrulhar antes mesmo de sair de casa. Claro que Alan nunca deixaria nada de ruim acontecer comigo, mas as emoções da relação estavam me sobrecarregando. Ele me esperava na porta de casa quando saí, seu sorriso aberto quase me fez esquecer como estava tensa.
- Oi, amor - ele me puxou pela cintura e me beijou, suas mãos fortes me seguravam com firmeza e seu corpo junto ao meu fazia vários choquinhos pontuarem minha parte mais sensível de tal maneira que quase implorei para entrarmos.
- Por favor diz que a surpresa é uma coisa e não um lugar.
- Sinto muito.
Fiz um biquinho de choro que foi beijado por ele. Alan segurou minhas duas mãos e me colocou sobre sua moto, acelerando logo depois sem aviso, me senti tonta quando paramos mas ele me apoiou contra seu corpo.
- Tudo bem?
- Tudo. Onde estamos? - olhei as diversas luzes atrás de nós e senti o cheiro de pipoca doce.
- É um parque de diversões - ele disse como se fosse óbvio.
- Mas o que viemos fazer aqui?
- Nos divertir - ele balançou a cabeça - sinceramente, Jane. Quando te conheci você era mais esperta.
- Para de ser bobo, com você nada é normal.
- Dessa vez é - ele percebeu minha expressão de dúvida e se aproximou, segurou minhas duas mãos juntas ás suas e seus olhos calmos me fizeram sorrir - eu sei que minhas aventuras nem sempre te agrada e sendo sincero, não sei porque você aguenta isso.
- Gosto do seu pau - dei de ombros o fazendo rir.
- É um bom motivo - ele ficou sério de novo - hoje eu só quero te levar a um lugar onde namorados levam as namoradas, ganhar um urso enorme para você e te comprar maçã do amor. Porque você é uma namorada perfeita e eu te amo.
- Eu também te amo.
Alan me deu um beijo longo e apaixonado antes de me levar para dentro. Na primeira barraca ele deu algumas fichas para o atendente.
- Qual você quer?
- O unicórnio grandão - respondi de imediato.
- Hiii, esse é difícil - disse o atendente.
- Se minha garota quer, minha garota tem.
Eu não tive.
Alan era um ótimo aventureiro, mas sua mira não foi útil jogando bolinhas para acertar patos nadando. Enquanto caminhamos pelo parque com meu chaveiro escrito 'melhor pai do mundo', ele se desculpava mais uma vez.
- Tudo bem amor, eu nunca vou ser pai mas agora sempre vou saber onde estão minhas chaves.
Ele sorriu e segurou minha mão entrelaçando nossos dedos.
- Quer ir naquele brinquedo?
- Bate-bate? É capaz de você me fazer voar do carrinho - apontei para o outro lado - e aquele?
- Já me vejo o tempo todo quando, não quero ir na casa dos espelhos.
- Tá, então o que quer fazer?
Ele olhou para cima, muito para cima.
- Que tal a roda gigante?
Alan não esperou resposta, correu me arrastando para o brinquedo, a cabine era composta de um banco circular e uma haste no meio com um encosto que nos protegia até a altura do ombro.
Logo começamos a subir, Alan abraçou meus ombros e deitei a cabeça no seu, a vista de cima era incrível, as luzes coloridas do parque seguidas de uma faixa escura arborizada e depois as luzes brancas da cidade.
Aquilo me deixou hipnotizada mas Alan logo se entediou e como todas as vezes que isso acontecia ele buscou outro tipo de diversão.
Ele esticou mais o braço que estava em meu ombro até sua mão pousar no meu seio, olhei para ele indignada e ele devolveu o olhar como se não fosse nada, seus dedos esfregaram meu mamilo enquanto descíamos, desgraçadamente.
Alan virou meio de lado e sua outra mão encontrou minha coxa, nesse ponto eu já sentia um formigamento delicioso entre as pernas.
- Alan, aqui não.
- Não dá pra ver, relaxa - ele subiu a mão até tocar minha calcinha.
Estávamos no alto de novo, então abri as pernas e o deixei tocar por cima da calcinha, seus movimentos arrastando o tecido me excitaram ainda mais.
- Meu pau já está apertado na calça.
- Alan?! - eu repreendi mas o toquei, sentindo-o rígido, apalpei toda sua extensão antes de abrir seu zíper.
Ele gemeu baixinho em meu ouvido e me virei para beijá-lo, seu dedo passou por baixo da minha calcinha afundando em mim.
Enfiei a mão em sua cueca, seu membro quente e macio me fez arrepiar e comecei a masturba-lo sem o tirar da calça. Alan começou a meter o dedo de mansinho, enfiando ao máximo e tirando quase todo.
- Jane, assim nunca vou gozar - ele choramingou enfiando outro dedo que me fez arfar.
- Dá um jeito.
Ele sorriu e fez um sinal para o operador do brinquedo lá embaixo, esse acionou uma alavanca nos fazendo parar bem no alto.
Não perdi tempo perguntando quanto tempo isso duraria, livrei seu pênis da roupa e o toquei mais rápido, Alan me puxou pela cintura e me beijou enquanto seus dedos iam mais forte para dentro de mim.
- Vem pro meu colo.
Seu desespero era gostoso de sentir, coloquei um joelho de cada lado do seu corpo e afastei mais a calcinha, sua ponta deslizou pela minha intimidade, encontrando a entrada com facilidade, meu interior o acomodou perfeitamente.
Sentei devagar até estar todo dentro, Alan afundou os dedos no meu quadril me puxando para ir mais rápido, seu pau pulsava e ele mantinha todo seu corpo tenso. Eu adorava o ver assim.
- Olha pra mim - segurei seu queixo e me afastei um pouco, a visão do seu rosto contorcido de prazer, os lábios virados para dentro e apertados um contra o outro, a testa franzida e as sobrancelhas baixas era tudo o que meu corpo precisava para chegar ao ápice.
Contrai mais, o apertando dentro de mim, sua expressão de urgência se intensificou e ele me apertou mais me fazendo ficar no lugar enquanto seu corpo todo estremecia.
- Gostosa - sua voz estava rouca, ele me beijou com intensidade e sentimos um tranco antes da roda gigante começar a se mover - depressa, se arruma.
Alan me jogou para o lado, eu só precisava colocar a calcinha no lugar mas ele só terminou de fechar a calça quando chegamos embaixo.
- Desculpe, pessoal. Problemas técnicos - disse o operador.
- É melhor ver isso, alguém pode se machucar - Alan respondeu com a maior cara de cínico enquanto nos afastávamos - o que acha do túnel do amor, agora?
- Tem a montanha russa.
- Achei que queria algo menos emocionante.
- Montanha russa nem se compara às suas surpresas - eu ri.
Alan entrelaçou nossos dedos e me puxou mais para perto dele.
Nossa noite começou bem e terminou ainda melhor, com ele sendo engraçado e fofo. Claro que eu sabia que suas loucuras continuavam, mas agora ele teria o cuidado de planejar coisas mais leves vez ou outra.