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Capítulo 13

As duas acordaram de sobressalto. Quando Willette viu o homem ao seu lado, seus olhos ainda estavam um pouco confusos. Depois de perceber quem ele era, ela estremeceu e seus olhos se aclararam um pouco, mas ela parecia muito nervosa.

O homem que estava ao lado dela parecia calmo, com uma mão ainda segurando o ombro dela, um sorriso no rosto e até lambendo os lábios de satisfação.

Barclay ficou furioso na hora, correu e deu um soco no rosto do homem, o que fez Willette gritar de susto.

Nydia puxou Willette para perto de si.

- Willette, vamos primeiro.

Willette estava obviamente assustada e não pensou muito. Ela foi até mesmo afastada por Nydia antes que pudesse se explicar.

Quando ela saiu, Barclay ficou ainda mais irritado e os dois começaram a brigar.

Mas o homem não era um alvo fácil. No começo, ele foi atingido por Barclay, mas à medida que a luta continuava, Barclay parecia não ser páreo para ele.

- Barclay, enquanto Willette ainda não tiver se casado com você, ainda tenho uma chance. Willette deve gostar de mim, caso contrário, ela não teria me beijado, certo?

Essa declaração enfureceu Barclay mais uma vez e ele queria continuar lutando, mas o homem o afastou.

- Não tenho tempo para brigar com você aqui. Veremos no futuro. Eu definitivamente tirarei Willette de você. - Depois de falar, ele saiu.

Barclay estava tão irritado que deu dois socos na parede e sua mente se encheu de imagens de Willette beijando outro homem e das palavras desse homem.

Enquanto isso, Willette, que estava sendo afastada por Nydia, ainda estava atordoada.

- Willette, beba um pouco de água primeiro.

- Nydia, eu, eu... O que está acontecendo? Como eu pude... Barclay, eu tenho que encontrar o Barclay. - Ela parecia incoerente.

- Vocês dois precisam se acalmar primeiro. Isso é definitivamente um mal-entendido. Apenas explique claramente ao Barclay.

- Sim, sim, é um mal-entendido, um mal-entendido. - A mente de Willette ainda não estava clara.

Os lábios de Nydia se curvaram. Mal-entendido?

Se depender de alguém e não ser capaz de se manter por conta própria pode ser explicado como um mal-estar, então como ela explica o fato de beijar alguém e parecer tão embriagada, quando isso não está sendo forçado?

O homem era originalmente o perseguidor de Willette, e Willette está acostumada a manter opções de reserva e gosta de ser perseguida e adorada. Ela não esperava que isso fosse ser útil hoje.

- Tenho que ir encontrá-lo!

- Se você for encontrá-lo agora, ele não ouvirá sua explicação enquanto estiver com raiva, e todos saberão o que aconteceu quando isso se transformar em uma cena.

Essa declaração conseguiu dissipar os pensamentos de Willette.

Nydia sabia que quanto mais o mal-entendido se arrastava, mais profundo ele se tornava e mais difícil era encontrar provas.

- Vocês podem cuidar da minha irmã por um tempo? Ela parece ter bebido demais. Tenho que voltar. - Nydia chamou as empregadas da família Malones para cuidar de Willette. - Willette, eu vou embora primeiro. Vá para casa e descanse bem. Não fique pensando demais.

Nydia saiu para encontrar Cláudio e as crianças. Encontrou todos eles na porta.

- Vocês estavam esperando por mim? - Nydia perguntou com um sorriso.

- Não! - Cláudio disse com frieza.

Molly revelou a verdade diretamente.

- Mamãe, nós estávamos esperando por você. Esperamos por cinco, seis, sete, oito minutos. - Ela colocou o dedo mindinho enquanto contava, e seu dedo ficou um pouco fora de controle quando ela contou até oito.

- Uau, obrigada, Molly, Rafael e Clau.

Os lábios de Cláudio se curvaram involuntariamente para cima, mas ele imediatamente reprimiu a expressão quando percebeu o que estava fazendo.

Depois de entrarem no carro, os adultos não falaram muito, e as duas crianças ficaram tagarelando. - Rafael, qual é o nome do... Aquele “porco gordo” que nos intimidou hoje? - Perguntou Molly.

Nydia não pôde deixar de sorrir, mas não interrompeu.

- Eu não sei. Vou descobrir da próxima vez e conto para vocês.

Então ela viu Molly tirar um caderno pequeno e uma caneta bonita da bolsa e escrever “porco gordo”.

- Rafael, como se escreve porco? - Perguntou Molly.

Rafael pensou por um momento e respondeu:

- Não sei. Em vez disso, faça um desenho.

No final, o caderno dizia “porco gordo”, bullying comigo e com meu irmão.

Nydia sabia que esse era o caderno de vingança de Molly. Ela anotava as pessoas que haviam feito bullying com ela e Rafael e, de vez em quando, escrevia “Irmão repreendeu Molly, tenho que ignorá-lo por 30 minutos”.

Depois de voltar para casa, todos tiveram que tomar banho.

Molly disse a Nydia:

- Mamãe, você pode me ajudar a tomar banho?

- Claro. - Nydia apertou as bochechas de Molly e não pôde deixar de amá-la. - Rafael, você também precisa da minha ajuda para tomar banho?

Rafael, que parecia desapontado, ficou feliz quando ouviu as palavras de Nydia, mas logo corou e recusou:

- Não, eu sou um menino!

Ele falou isso com seriedade, como um adulto.

Nydia olhou para Cláudio, seus olhos se encontraram, mas Cláudio desviou o olhar. Suas orelhas estavam ligeiramente vermelhas, mas seu rosto continuava frio.

Ela não disse mais nada e levou Molly para o banheiro.

No entanto, Rafael foi até a cadeira de rodas de Cláudio e, nervoso, agarrou os apoios de braço, sussurrando:

- Papai, estou preocupado com a Molly.

O banho parecia ser fácil de acontecer.

Cláudio franziu a testa levemente e não falou imediatamente.

- Como você se sentiu quando a mamãe te ajudou hoje? - Ele perguntou a Rafael.

Rafael ficou um pouco surpreso e pensou no que havia acontecido há pouco tempo. Ele franziu os lábios inconscientemente quando disse:

- Não senti nada. - Ele não olhou para os olhos de Cláudio quando falou.

- Vá chamar Julia para ajudar. - Disse Cláudio sem dizer mais nada.

- Está bem.

Rafael correu para encontrar Julia, a empregada.

Cláudio parecia pensativo enquanto observava a figura correndo. Ele já entendia o que havia acontecido esta noite. Será que Nydia estava apenas protegendo as crianças ou tinha outras intenções?

Depois de ver Rafael cair na água e tomar veneno em seu café, ele não ousava confiar facilmente em Nydia.

- Sr. Louie me ligou várias vezes, mas eu não atendi. - Disse o assistente ao Cláudio.

Louie Wollridge era o marido da aquela mulher que havia acabado de intimidar as duas crianças.

- Se ele ligar novamente amanhã, diga a ele que estou ocupado.

- Está bem.

- Você coleta informações sobre Louie e sua empresa e procura novos parceiros ao mesmo tempo.

- Entendi, farei isso imediatamente.

Embora Louie já tivesse garantido uma parceria com Cláudio e estivesse prestes a assinar um contrato em alguns dias, enquanto o contrato não fosse assinado, a parceria não seria estabelecida.

Muitas pessoas estavam ansiosas para trabalhar com Cláudio, e ele nunca teria falta de parceiros.

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