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Capítulo 12

- Molly! - Nydia agiu rápido e imediatamente correu para pegar a garota que havia sido derrubada pela bela mulher, segurando ela em seus braços.

A mulher estava em um estado lamentável no chão, com uma marca vermelha no rosto e uma mancha de sangue que parecia dolorosa.

Ela cobriu o rosto e se esforçou para se levantar, gritando para Nydia:

- Como você ousa me bater? Você está morta!

- Todo mundo viu que você atacou primeiro. Eu só estava agindo em legítima defesa! - Nydia calçou os sapatos de salto alto, arrumou o cabelo e o vestido bagunçados e pegou as mãos das duas crianças. - Vamos embora.

Rafael estava com uma expressão perplexa no rosto, imaginando se aquela era realmente a mamãe que ele conhecia.

Molly, por outro lado, olhava para Nydia com admiração.

- Não vá embora, pare! - A mulher não parecia disposta a desistir e continuava a ser agressiva.

Mas alguém por perto a impediu.

- Sra. Wollridge, esqueça isso. Você quer fazer inimigos com a família Pascalls?

- O que, o que você quer dizer?

- Você não sabe que essa é a esposa e os filhos de Cláudio? - O rosto da mulher mudou de repente, olhando para a pessoa que a estava aconselhando em choque. - O quê? Cláudio?

- Sim, essa é a esposa e os filhos de Cláudio, da família Pascall. Achei que você soubesse.

Suas pernas fraquejaram, e ela quase caiu.

- Qual Cláudio? - Perguntou a mulher. Ela ainda queria resistir.

- Qual Cláudio? O da família Pascall, aquele que se machucou em um acidente de carro antes. Vocês deveriam ir ao hospital primeiro. Vocês estão todos machucados.

- Não é nossa culpa, certo? Não foi o filho dele que bateu primeiro? Você tem que testemunhar por nós. - A mulher entrou em pânico e agarrou as pessoas ao seu redor.

Mas as pessoas ao seu redor se afastaram. Elas estavam felizes em assistir à comoção, mas não queriam se envolver.

Eles não poderiam ofender ninguém, especialmente Cláudio. Isso não era apenas pedir para ter problemas?

A mulher estava em uma confusão, sem saber o que fazer.

- Mãe, você não vai me ajudar a me vingar? Você vai simplesmente deixar eles ir embora? - O menino estava muito infeliz.

- Por que você brigou com eles?

- Porque todo mundo estava brincando com eles, e ninguém estava brincando comigo, então fui xingar ele. O pai dele é aleijado!

A mulher imediatamente cobriu sua boca.

- Shh, cale a boca.

- O que há de errado? O que há de errado com um aleijado... - Sua boca foi novamente coberta com firmeza.

- Cale a boca!

No momento, a mulher estava tentando desesperadamente se acalmar e não se atreveu a ligar para o marido porque sabia que ele estava tentando várias maneiras de trabalhar com Cláudio. Se Cláudio não se importasse com esse incidente, ela poderia ficar quieta por enquanto. E se isso não afetasse seu marido?

Nydia saiu com seus dois filhos e encontrou Cláudio, que veio correndo.

- Papai! - Molly soltou a mão de Nydia e correu até Cláudio. - Papai, o irmão e a mamãe brigaram agora há pouco, e a mamãe era muito poderosa.

- O irmão e a mamãe brigaram? - Cláudio notou que o cabelo de Nydia estava um pouco bagunçado e que havia alguns arranhões vermelhos em seus braços.

Quando ele viu as marcas vermelhas, seus olhos se estreitaram um pouco.

- Não, foi uma briga com outra pessoa. - Explicou Rafael e depois soltou a mão de Nydia.

Nydia ficou desapontada, mas isso não importava. Aos poucos, ela consertaria seu relacionamento com as crianças.

- Por qual motivo? - Cláudio perguntou, seu tom ficando ainda mais frio.

Molly estava prestes a responder, mas Nydia respondeu primeiro:

- Foi apenas uma briga entre crianças. Então, sua mãe se envolveu e eu tive uma troca com ele.

Ela não queria que Cláudio ouvisse alguém chamá-lo de aleijado ou algo do gênero.

As duas crianças olharam para ela e não disseram mais nada. Elas não gostavam de mencionar esses nomes como aleijado novamente.

- Vou deixar as crianças com você primeiro. Tenho que ir ao banheiro para me arrumar. - Ela se virou e foi embora.

Cláudio olhou para trás, perdido em pensamentos, e depois pediu ao seu assistente para descobrir o que havia acontecido.

- Papai, papai, você tem que vingar a mamãe. - Molly puxou a manga de Cláudio e disse. - Aquela pessoa ruim agarrou o cabelo da mamãe, e muito do cabelo da mamãe foi arrancado. Está doendo muito.

Rafael se manifestou.

- Isso é culpa minha e eu vou vingá-la. - Ele não queria ficar devendo um favor a ela!

Cláudio levantou a mão e tocou a cabeça de Rafael. Ele conhecia melhor seu próprio filho. Ele claramente queria muito o amor de sua mãe, mas teimosamente a afastou.

Nydia foi ao banheiro e se viu no espelho. Sentiu-se envergonhada. Seu cabelo estava muito bagunçado. Ela havia enfrentado a multidão com o cabelo tão bagunçado agora mesmo? Ela até apareceu na frente de Cláudio daquele jeito. Foi constrangedor! Ela se arrumou.

Depois de se arrumar, ela saiu do banheiro e pensou que deveria ir ver como estava a Willette. Por coincidência, ela encontrou Barclay, que estava procurando por Willette.

Ao olhar para essa pessoa, Nydia finalmente teve a sensação de voltar para a vida passada. Ela o considerava como seu irmão, mas ele a tratou como seu plano B. Que ridículo!

- Nydia, você viu Willette? Não consigo encontrá-la. - Barclay parecia ansioso. - Ela não atendeu a ligação.

Willette colocou o celular em modo silencioso de propósito, usando isso como desculpa para evitar Nydia, mas acabou causando problemas para si mesma.

- Willette não está aqui? Eu não a vi. Vamos procurá-la juntos. - Nydia e Barclay procuraram por Willette, levando Barclay até onde Willette poderia estar.

Para ser sincera, Nydia não sabia onde Willette estava, provavelmente em algum lugar isolado com poucas pessoas.

- Não há muitas pessoas aqui, Willette provavelmente não está aqui, certo? - Barclay estava cético.

- Você já não procurou onde há pessoas? - Pergunto Nydia.

Essa pergunta retórica deixou Barclay incapaz de responder.

- Vou dar uma olhada ali. - Nydia caminhou sozinha até uma esquina. Ela logo cobriu a boca e saiu correndo. - Barclay, vamos procurar em outro lugar. Não há ninguém aqui. - Disse ela, mas sua expressão facial claramente não combinava com suas palavras.

- O que há de errado? Tem alguém ali? - Disse Barclay enquanto caminhava na direção.

- Ninguém, ninguém! - Nydia o bloqueou.

Isso deixou Barclay muito curioso.

- Nydia, se não há ninguém aqui, por que você está tão nervosa? - Barclay sentiu que algo estava errado.

- Não estou nervosa, vamos procurar em outro lugar. Realmente não há ninguém aqui. - Insistiu Nydia.

Quanto mais ela dizia isso, mais desconfiado Barclay ficava. Ele empurrou Nydia para o lado e caminhou em direção à cena à sua frente.

A cena diante de Barclay o congelou no lugar. Willette estava beijando um homem de olhos fechados, com as mãos em volta do pescoço dele e o corpo ligeiramente inclinado para trás, parecendo estar gostando. O beijo parecia apaixonado, e havia até mesmo algum som.

Naquele momento, Nydia gritou de repente:

- Barclay? Barclay!

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