Capítulo 7
— Sr. Homer, sua mãe está esperando por você na sala. — Fiz um gesto para a empregada e lhe entreguei minha mala.
Tive que trazer documentos para ler em casa. Qualquer um tinha me feito perder boa parte do dia e quando cheguei na empresa tive que ver os documentos que o Gabriel tinha que me enviar mas não enviou.
É claro que tive outra discussão com ele. E seu filho inútil estava com ele, o que só piorou meu humor.
— Deixe na biblioteca, por favor.
—Sim, Sr. Homer. — A menina se afastou e eu fui em direção a sala, minha mãe estava sentada folheando uma revista e assim que me viu sorriu. Sorri de volta, feliz por ela ter saído da sala.
—Querida, eu estava te esperando para jantar.
— Ah, bem, estou com fome. —Ela sorriu, mas seu sorriso desapareceu.
—Você parece muito cansado, querido.
— Impressão da sua mãe.
— Não minta para mim, venha aqui. — Me aproximei da cadeira onde ela estava.
Mamãe se levantou e eu sentei no lugar dela, suas mãos foram para meus ombros, ela começou a massagear meu pescoço e sorriu.
- Obrigado Mãe.
—Diga-me querido, como foi seu dia?
- Estressante.
-Gabriel?
- Entre outras coisas.
Eu não falaria com ele sobre Carla, não era importante. Sim, isso é o que ele me dizia o tempo todo. Qualquer um não era importante. Talvez se eu continuasse repetindo, eu acreditaria. Mas devo prosseguir dizendo que a última coisa que queria era uma repetição do passado.
—O que foi, querido?
- Que?
—Você parecia distante.
—Nada mãe. Apenas os problemas habituais.
—Você não deveria deixar a infantilidade do seu tio e do seu primo te incomodar, querido.
— Eu sei mãe, mas eles te incomodam.
- Você sabe do que precisa? — Ela disse animada, parando a massagem e eu levantei a cabeça para olhar para ela.
- De que?
- De férias. - Sorriso.
—E então a empresa vai à falência.
— Não seja dramático, querido. Pense nisso, só nós dois, longe de tudo e de todos. Longe dos problemas. —Seus olhos brilharam.
Seria muito bom.
Viaje e esqueça. Fuja da idiotice de Gabriel, da irresponsabilidade de Noah, da loucura de Sina.
- Não posso mãe. - eu disse me levantando e ela deu um suspiro triste.
— Ah, o que te mantém aqui, querido?
—Nada mãe. Gabriel afundaria a empresa se eu deixasse as coisas nas mãos dele por uma semana... — comecei a murmurar desculpas. Eu sabia muito bem por que não queria ir, mas não tive coragem de dizer por quê.
—Essa é aquela garota? — Mamãe falou de repente e eu olhei para ela com a testa franzida.
- Garota? Que garota?
—Que saiu do escritório há alguns dias.
- Ah, qualquer um. — Sussurrei o nome dela e minha mãe me olhou desconfiada.
- Quem é ela?
- Ninguém importante. —Murmurei, saindo do lado dele e me aproximando do aparador para pegar alguma coisa.
—Você estava procurando trabalho? — Pude ouvir a desconfiança em sua voz e murmurei uma mentira.
—É para a secretária. — Franzi a testa, odiava mentir para ela, mas Carla não deveria ser assunto da minha mãe.
—Foi um pouco vulgar. — ouvi ela murmurar e olhei para ela.
-Qualquer? Claro que não, mãe.
Por alguma razão, tive vontade de gritar com minha mãe. Qualquer um não era vulgar. Ela estava com raiva e excitada, sensual e travessa, mas não vulgar. Carla era uma mulher sexy e raivosa.
- Você é um homem Ricardo. Você não pode ver uma mulher pensando com a metade inferior.
- Mãe! — Olhei para ela horrorizado e ela bufou.
- Não me olhe Assim. Você sabe que é verdade. Só espero que você não faça tudo de novo.
- Não sei o que você está falando. — Servi-me de uma dose de uísque e bebi tudo de um só gole.
—Não aja como se não entendesse Ricardo. Já passamos por isso duas vezes. E nas duas vezes você foi terrível.
—Você fala como se a culpa fosse minha. Eu não queria que isso acontecesse. —Murmurei tristemente e ela suspirou.
- Claro que não. Mas...
- Mas o que? Devo passar o resto da minha vida sozinho, só porque tenho azar no amor.
— Você não está sozinho meu amor, eu nunca vou te abandonar. Eu te amo. — Balancei a cabeça e me aproximei dela abraçando-a.
- Eu sei mãe. Você é a única mulher que nunca machucarei.
— Você não os machucou, querido.
—Eu me sinto responsável.
- Mas não é.
— Talvez eu esteja amaldiçoado. — brinquei, mas no fundo era isso que eu sentia.
— Não fale besteira, Ricardo. Eles foram embora porque...
- Não quero falar disso. —Ela assentiu e eu a soltei. —Então não íamos jantar? — Mudei de assunto, forçando um sorriso e ela se animou.
- Sim vamos la. Fiz o jantar hoje.
- Mesmo?
— Sim, queria fazer algo especial para você.
- Obrigado Mãe.
Ela sorriu animada e eu estendi meu braço para ela, sorrindo ela pegou e fomos para a sala de jantar.
Empurrei as malditas memórias de volta para onde elas pertenciam e tentei me concentrar no que era importante para mim. Minha família, ou o que restou dela, porque era a única coisa que eu tinha.
...
— Sr. Homer, você está pronto? — Ainda não eram duas horas, mas eu precisava sair dali, a conversa com minha mãe só me trouxe lembranças sombrias que eu preferiria esquecer.
O trabalho que sempre foi minha distração não me fez esquecer o que havia acontecido. O que aconteceu foi minha culpa. Sempre seria meu, se eles não estivessem comigo nada aconteceria.
- Senhor? — A secretária ligou novamente e eu pisquei.
— Sim. Se você tiver uma reunião, agende para amanhã e apenas ligações importantes deverão ser enviadas para o meu celular.
- Sim senhor.
Acenei para ela e saí para o estacionamento, já estava na garagem ao lado do meu carro quando meu celular tocou, olhei para a tela e sorri ao ver a foto dela e seu nome piscando.
APELO
- Olá.
— Olá Sr. Insociável.
"Olá", eu sussurrei.
- O que aconteceu?
- Qualquer coisa.
- Você vê triste.
—Como você pode saber se estou no celular?
—Sua voz talvez o denuncie. - Ele zombou.
- Ok, exaltado.
- Você vem? - Ela perguntou.
- Pode ser.
—Poderíamos ir para um hotel. - Ela disse.
— Sim, para onde você pretende ir?
- Vejo você no Surrey.
- OK tchau! - Eu desliguei.
— Adeus, Sr. Insaciável.
CANCELAR
Voltei para o carro e fui para o hotel. Não demorei muito para chegar lá, entreguei o carro ao manobrista e peguei as chaves na recepção e avisei que estaria no bar quando Carla chegasse.
Eu odiava não saber o sobrenome dele. Mas estava tudo bem, ou ele acabaria chamando-a pelo sobrenome. Provavelmente foi por isso que ele não me contou o dele. Entrei no bar do hotel e naquele momento estava praticamente vazio, pedi uma taça de vinho e sentei nos bancos do bar.
—Olá, olá lindo. — Eu mal tinha terminado meu copo e ela estava ao meu lado, encostada no balcão e usando um vestido preto curto extremamente sexy.
- Olá senhorita.
—Você me paga uma bebida? —Ela moveu as sobrancelhas.
- Oque Quer?
—Que tal você me levar para o seu quarto e me fazer essa pergunta de novo? — Ela piscou para mim, deixando o copo em cima do balcão e se levantando, beijei sua bochecha e coloquei a mão em sua cintura.
— Então venha, senhorita. —Ela riu e fomos para o elevador.
Permanecemos em silêncio até chegarmos à sala, e o silêncio continuou quando entramos. Carla olhou ao redor da suíte luxuosa.
Primeiro havia uma sala grande e espaçosa decorada em estilo clássico e charmoso, e havia três portas que davam para uma pequena cozinha e para o quarto, e a outra deveria ser um banheiro. Livrei-me do paletó, afrouxei a gravata e sentei-me em um dos sofás confortáveis.
Carla sorriu e veio até mim, tirou os sapatos e sentou no meu colo, uma perna de cada lado, os braços em volta do meu pescoço e me olhou através de umas prateleiras.
- Eu preciso de você, qualquer um.
Confessei-lhe o que me atormentava desde que Úrsula e eu conversamos ontem à noite. Eu precisava dela, mas ela me deixaria. Eu só não queria que ela me deixasse como os outros. Ele não podia deixar isso acontecer com ela. Não a minha Carla.
Ela segurou meu rosto e beijou meus lábios, sua boca macia moldando-se contra a minha, sua língua se enroscando na minha.
Gemi contra sua boca e agarrei seus quadris, minhas mãos subiram pelo vestido, minhas mãos foram para sua bunda e ela estava sem calcinha. Gemi ao sentir sua pele nua, ela se esfregou no meu colo e me beijou com mais força.
Eu a beijei de volta, devorando seus lábios com a mesma fome que ela beijou os meus, e comecei a levantar seu vestido, ela gemia em minha boca a cada pedaço de pele nua que eu tocava. Sua boca se afastou da minha quando terminei de tirar seu vestido e jogá-lo no chão, ela estava completamente nua em meu colo e perfeita.
— Venha Carla, faça amor comigo. - Eu pedi.
- Amor? — Ela me olhou intensamente e saiu do meu colo pegando minha mão.
— Vamos, Sr. Insociável. — Levantei e segui ela e fomos até o centro do quarto onde estava a cama, ela me sentou na beirada da cama, logo depois ela começou a tirar minha roupa, levantei meu quadril quando ela foi abaixar minhas calças e calcinha, me deixando nua. .
Meu pau saltou, já ereto e pingando para ela, ela me empurrou para trás me fazendo deitar, sorriu maliciosamente e pegou uma camisinha que tinha na mesa de cabeceira e embalou meu pau. Fechei os olhos, deixando escapar um gemido enquanto ela massageava meu comprimento, sua mão movendo-se para cima e para baixo ao longo dele.
— Qualquer... — gemi alto e sua boca quente tocou a ponta.
— Pronto para mim Ricardo? —Ele perguntou e rastejou em cima de mim.
“Sim.” Sussurrei com voz rouca e sua língua invadiu meus lábios.
Ela agarrou meu pau e o guiou em sua boceta, eu engasguei ao sentir o calor saindo dela, sua umidade pingando.
E então ela me levou para dentro dela, tão quente, apertado e molhado. Meu pau afundou em seu calor e gememos de prazer.
Ela afastou a boca da minha, levantando-se e começando a me montar. Deus era a visão mais linda do mundo. Com os seus seios a saltar, pude ver a minha pila a entrar e a sair da sua rata. Sem me segurar mais, agarrei sua cintura e a movimentei mais rápido em cima de mim, ela gritou e estendeu as mãos sobre meu peito.