Capítulo 8
Seus gemidos ecoaram pela sala enquanto ela cavalgava e rolava em cima de mim, nos movíamos cada vez mais rápido.
Sua bunda esmagava minhas bolas toda vez que ela caía e eu me aproximava a cada segundo. A minha pila latejava e já conseguia sentir a rata dela a apertar-me. Soltei uma mão de seu quadril e puxei-a para baixo, sua boca encontrou a minha e nos beijamos loucamente.
Levei uma mão ao clitóris dela e pressionei, ela gritou em minha boca e eu engoli seu grito enquanto seu corpo tremia no meu. Seu sexo pulsou e molhou meu pau com seu esperma. Aí vim encher a camisinha com meu prazer.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, o corpo dela deitou em cima do meu e eu a abracei, gostaria de ficar aqui com ela para sempre, tirei seus cabelos suados da testa e beijei sua pele quente. Ela ronronou acima de mim, fazendo-me sentir mais do que nunca que eu não tive um passado tão fodido.
Quando minha respiração voltou ao normal, ela saiu e deitou na cama, eu levantei e fui ao banheiro, tirei a camisinha e coloquei um pouco de água no rosto. Voltei para o quarto e ela estava deitada de lado olhando para mim e mordendo o lábio, um pequeno sorriso brincando em sua boca.
- Que?
- Qualquer coisa. Você é absurdamente lindo Ricardo.
—Você também, senhorita. Qualquer. —Ela riu e engatinhou e saiu da cama, andando até mim e me puxando para a cama, me sentando e subindo no meu colo.
— Você é realmente muito linda Carla. - Meu rei.
— Você não precisa continuar flertando com Homer, você já me levou para a cama. —Ela piscou para ele e riu.
—Sempre tão direto. — Ela deu de ombros e brincou com meu cabelo, mordeu o lábio nervosamente e eu segurei seu queixo para que ela pudesse me olhar.
- O que está mal? - Eu perguntei a ela
- Não é nada. —Ela disse tentando ser sincera, mas não estava me enganando.
- Você pode me dizer.
—Quando você saiu ontem Sina me contou uma coisa.
- O que ela disse?
—Ela disse que eu deveria ficar longe de você.
—Ah.— O nervosismo começou a se espalhar por mim e eu limpei a garganta tentando me livrar desse sentimento. —Você disse por quê?
— Sim. Isso foi um pouco estranho. Eu disse a ela que não iria embora e ela disse: “se você quiser ser a próxima vítima”. - Tirei minhas mãos do corpo dele e imediatamente as deixei cair ao meu lado, meus punhos fechados e minha respiração presa.
-Ela está certa. — Murmurei com voz rouca e Carla me olhou confusa.
- Como assim?
—Se você for inteligente, é melhor ficar longe de mim.
Resmunguei, tirando-a do meu colo e procurando minhas roupas no quarto.
Foi o melhor, para mim e para a Carla.
Ricardo Homero
Saí do quarto e joguei minhas roupas no sofá, comecei a me vestir apressadamente, coloquei a calça e fui procurar minha camisa mas ela não estava lá, suspirei e vi Carlaa vestindo ela.
- Tenho que ir.
- Não vá.
—Qualquer um, preciso de um tempo.
-Jose...
Meu telefone a interrompeu.
DE CHAMADA
- Olá..
—Ricardo ONDE VOCÊ ESTÁ? Estou preocupado, liguei para a empresa e Jéssica disse que você saiu mais cedo.
—Quem é Jéssica?
—Sua secretária.
-
EM. Stanley?
— Sim, você não sabe o nome dele, Ricardo?
- Por que eu deveria? Ela é apenas a secretária.
— Ah, então por que você saiu mais cedo?
- Tive uma reunião.
— Ah, então você vem jantar?
- Sim adeus! — Desliguei o telefone e Carla me olhou com tristeza.
- Desculpe por isso. Agora eu tenho que ir. —Ele disse com um suspiro. Ela fez beicinho.
—Ricardo, você promete que não vai me abandonar por causa disso?
— Qualquer um, eu... — Eu ia falar mas ela me interrompeu.
— Ricardo, não vai acontecer nada, me dê uma chance.
—Se eu disser sim, você me deixa ir? - perguntei sorrindo.
— Sim. — Ela disse animadamente.
—Então sim, vou nos dar uma chance! - falei e ela veio correndo em minha direção, beijando meu rosto e me aproximando para me beijar.
Cheguei em casa me sentindo extremamente feliz. Faz um tempo que não me sinto assim. Na verdade, não me sinto assim desde...
—Ricardo Kyle Homer. — Fiz uma careta ao ver a cara zangada da mamãe.
- Mamãe...
—Não fale comigo sobre a mãe, Sr. Homer. Ele chega uma hora atrasado.
- Oh sinto muito. Mmmm, havia trânsito. — Ela estreitou os olhos e eu tentei evitar mostrar minha cara de culpa, ela suspirou e veio me abraçar.
- Está dispensado. Mas só desta vez.
- Sinto muito, mãe.
- Está tudo bem, querido. Eu simplesmente odeio comer sozinho.
- Eu sei. Eu vou recompensá-lo.
- Mesmo? —Ela ficou muito animada e sorriu.
— Sim, amanhã almoçaremos onde você quiser.
- Como foi o jantar?
- Melhor ainda. — Ela aplaudiu animadamente e me deu um longo beijo na bochecha, me afastei dela sorrindo.
- Quer jantar? Já comi, mas posso esquentar alguma coisa para você...
— Não, você vai descansar. Como um sanduíche, também estou cansado.
—Ok, amanhã vou escolher um lugar especial para nós.
- Isso mesmo. Boa noite mamãe.
— Boa noite meu lindo Ricardo. — Sorri, já fazia um tempo que ele não me chamava assim. Úrsula sempre foi muito carinhosa comigo, ainda mais que com meu pai.
Talvez por isso eles tivessem problemas, às vezes ele parecia com ciúmes de mim. Úrsula sempre me tratou como se eu fosse tudo para ela. Ela era para mim também. Mas eu me preocupei com ela.
Ele se esqueceu dela e só se importava comigo.
- Te amo mãe.
- Eu também querida. Agora vá comer e dormir.
- Claro. — Dei um beijo na bochecha dele e fui para a cozinha.
Eu não estava com fome, eu e Carla havíamos comido à tarde no hotel. Então tomei um copo de suco e fui para o meu quarto. Tirei a roupa e fui direto para a cama, deitei no colchão sorrindo feito uma idiota.
Ficar com Carla me fez sentir eu mesmo novamente, como era antes de minha vida virar de cabeça para baixo. Antes de todas essas coisas acontecerem, antes de meu pai nos deixar e eu ter que assumir a empresa. A vida era menos complicada, mais alegre. Eu me senti assim quando estava com Carla. Despreocupado.
Pensando nela adormeci rapidamente, lembrando-me de seus beijos e carícias. Da minha louca Carla.
Me movi desconfortavelmente pela manhã, com uma sensação estranha me virei na cama e abri os olhos e me assustei ao ver Úrsula olhando para mim.
- Mãe! — gritei ao lembrar que estava nua e rapidamente me cobri, ela riu.
—Ricardo não tem nada aí que eu já não tenha visto. — Senti meu rosto esquentar.
- Eu sei. Mas o que foi?
—Nada, você só vai perder seu tempo. — Olhei para o relógio ao lado da cama e xinguei, correndo para o banheiro.
Ouvi minha mãe rir e revirei os olhos. Tomei um banho rápido e me enrolei na toalha voltando para o quarto, Úrsula estava no meu armário escolhendo uma roupa para mim.
- Obrigado.
—Então, como foi a reunião de ontem? - Ele perguntou enquanto eu colocava minha calcinha com a toalha ainda na cintura.
- Muito bem. — Evitei seu olhar e peguei a camisa branca que estava em cima da cama e vesti rapidamente. - Agora eu tenho que ir. Obrigado por me acordar. Venho buscá-lo às seis.
— Ok. — Beijei sua bochecha e saí correndo, nem passei pela cozinha e fui até a garagem atrás do meu carro.
(...)
Cheguei na empresa no horário habitual e fui para o meu escritório, assim que me sentei liguei para a senhora. Stanley.
— Bem, Sr. Homer?
- EM. Stanley, ligue para minha mãe e descubra onde ela quer jantar, e faça reservas para as seis e meia desta noite.
- Sim senhor.
— Ah, traga-me as reportagens sobre o shopping Aro Volturi.
— Imediatamente, senhor. —Ela já estava saindo quando liguei novamente.
- EM. Stanley, ligue para uma imobiliária e me mande fotos de apartamentos próximos à empresa, espaçosos, no mínimo duas suítes, cerca de cinco quartos e de preferência mobiliados. Se eu encontrar um, quero visitá-lo na hora do almoço.