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Capítulo 3

Eu realmente não precisava de mulher nenhuma... logo me veio à mente a imagem da mulher da biblioteca, a morena que me enlouquecia.

A porta do quarto da minha mãe se abriu e tentei afastar a lembrança dela da minha mente. Eu não precisava de mulheres em minha vida. Eu deveria evitá-los, era melhor.

—Tem alguma coisa errada querido? — Minha mãe me olhou preocupada e sorriu, estendendo o braço.

—Nada, só queria saber para onde eu a levaria.

— Ah, querido, qualquer lugar com você será perfeito. — Beijei sua testa e segui em direção às escadas.

- Vamo-nos divertir.

Esfreguei o pescoço enquanto entregava a chave ao manobrista e entrava no clube privado, onde encontraria Aro Volturi, ainda irritado com a escolha do local.

Aproximei-me do local e dei meu nome ao segurança.

— Por aqui, Sr. Homer. — Um homem de terno preto me guiou por um longo corredor.

Depois entramos em uma sala ampla, onde tocava uma música suave, o ambiente era bem decorado em tons de preto e branco, alguns sofás e pufes e poltronas, nos fundos havia um bar, e alguns garçons circulavam trazendo bebidas para os bem vestidos. homens. e mulheres. Olhei em volta e não demorou muito para ver Aro Volturi, seu longo cabelo preto preso em um rabo de cavalo, vestindo um terno cinza metálico. Aproximei-me dele com um sorriso educado.

- Borda.

—Homero. Estou feliz que tenha chegado. — Apertamos a mão e eu sentei na cadeira ao lado dele, um garçom se aproximou de mim e eu pedi um whisky.

— É um prazer ver você Aro.

- Você também querida. E como vão as coisas no meu shopping?

- Muito bem. Começaremos na hora certa.

- Isso é bom. Achei que você tinha problemas com o prefeito...

- Tudo resolvido...

— Bem, bem, que surpresa. — Uma voz um tanto irritada e sedutora me interrompeu e engoli em seco ao ver olhos chocolate olhando para mim.

- Perder? — Ela estava com um vestido preto tomara que caia, seu vestido era curto então dava para ver suas pernas longas e grossas com salto branco, havia tanto para admirar, seus ombros, seus braços, seu pescoço e aquele pescoço...

—Você conheceu algum? —Aro perguntou e eu levantei uma sobrancelha.

-Qualquer? Qualquer? — Ela ficou séria e estendeu a mão para mim.

- Sim senhor?

—Homero. — Murmurei e peguei sua mão, minha pele formigou e soltei rapidamente.

—Homero?

— Qualquer querido, você conhece Ricardo? — Finalmente ele olhou para Aro e tentou sorrir.

- Por causa da vista. — Aro me olhou com curiosidade e eu balancei a cabeça, olhando para ela novamente.

-Qualquer. — Repeti seu nome.

– Sim, Ricardo Homero. — Nós dois sorrimos, seus olhos chocolate me olhando intensamente, calorosos e cheios de promessas.

—Você conversou com seus amigos, querido? — Aro disse interrompendo nossa troca de olhares e ela sorriu olhando para ele.

— Sim. Quer uma bebida?

— Claro, querido, uma vodca.

- Perfeitamente. — Ela piscou para ela e foi até o bar, eu a segui com um olhar, nossa essa mulher é maravilhosa. A voz de Aro afugentou meus pensamentos pervertidos.

—Onde você conhece Carla? —Aro perguntou e eu olhei para ele com curiosidade.

— Eu a vi em uma festa. Você?

—Eu a contratei como companheira.

— Ela é prostituta? —perguntei um pouco surpreso.

- Não não. —Ele riu negando. — Ele é companheiro de festas e jantares. Ela é modelo.

- Interessante.

— Claro, se você pagar um pouco mais, ela pode dormir com você.

— Uma prostituta de luxo então.

- Basicamente. - Ela riu com bom humor, e senti nojo ao imaginá-la na cama com Aro.

—Então, tudo resolvido?

— Você não quer ficar mais tempo? Isso está ficando interessante. —Ele disse com um sorriso travesso e eu olhei em volta.

Já pude ver alguns casais se esfregando e tinha um homem com a calça aberta e a mulher levando ele na boca. Este definitivamente não é o meu tipo de festa, e eu definitivamente não quero ver Aro com as calças abertas.

- Infelizmente não posso.

- Uma pena.

— Sim. E não se preocupe com o shopping, eles entregam na hora certa. — Levantei-me e caminhei em direção à saída, antes de chegar ela estava na minha frente.

- Já vai?

- Sim.

- Trabalhar?

— Sim. — Ela ficou séria e pegou minha gravata.

—Sempre tão ocupado. Acho que você precisa relaxar, Sr. Insociável. — eu bufei.

- Não me chame assim. —Ele mordeu o lábio carnudo.

—Como você quer que eu te chame de Sr. Gostoso?

- Só José. —murmurei, engolindo em seco.

— Ok Ricardo, quer relaxar?

- Com você?

—Com quem você está falando mais sério?

- Para onde? —Ele olhou em volta e sorriu maliciosamente e pegou minha mão e me puxou pelo corredor e abriu uma porta me empurrando e pressionou seu corpo contra o meu.

Percebi que estávamos no banheiro e levantei uma sobrancelha. Ela riu e me levou até um dos cubículos. Fechando rapidamente a porta e me empurrando contra a parede, sua mão rapidamente alcançou minha calça e apertou meu membro, gemi sentindo minha ereção crescer.

— Humm, Ricardo, Ricardo, você já transou com uma mulher no banheiro? — Ela cantarolou, suas pequenas mãos abrindo minha calça e colocando a mão dentro da minha calcinha.

"Deus..." eu sibilei, sua mão apertou meu pau com um pouco mais de força e ela sorriu para mim.

- Então?

- Não sei, acho que não. — Ela riu e massageou meu pau, joguei a cabeça para trás e ela riu.

- Não sabe?

—Deus, não consigo pensar.

— Que bom, Sr. Insociável. — Ele cantarolou novamente e sua boca alcançou meu seio, sua boquinha lambendo meu mamilo através da camisa.

Sorri e puxei para baixo seu vestido curto, e isso me fez gemer quando alcancei suas coxas e comecei a levantá-las, tirando sua calcinha enquanto ela tirava minha calça e calcinha.

— Venha me foder, Sr. Homer. — Gemendo, massageei meu pau e me preparei para entrar nela, agarrei sua bunda e a levantei e suas pernas entrelaçadas em meus quadris, meu pau tocou sua entrada molhada e nós dois gememos, esfreguei meu membro em seu clitóris, deslizando-o dentro. sua buceta, mas ela me parou.

- Que?

— A camisinha.

- Merda! — Rosnei, fazendo-a rir.

—Acho que você não tem nenhum aí?

— Bom, pode te surpreender um pouco, senhorita, mas não sou daqueles que andam transando com mulheres em banheiros.

— Droga, isso realmente não me surpreendeu nem um pouco. — Ela enfiou a mão no decote e tirou um pacote, levantei uma sobrancelha e ela sorriu. — Sou uma garota cautelosa. —Ele encolheu os ombros e acabou rindo.

—Eu quis dizer pervertido. - Diga a ela.

Peguei o pacote da mão dela e rasguei com os dentes, ela agarrou meu pescoço para eu não cair e deslizou a camisinha no meu pau, gemi enquanto esfregava meu pau no clitóris dela novamente.

— Depressa, Sr. Insociável. — Ela rosnou, empurrando os quadris contra meu pau com força dentro dela. Ele mordeu meu pescoço para não gritar e agarrou meu cabelo.

Gemi sentindo seu calor me envolver, tão quente e úmido. Já fazia tanto tempo... Fiquei imóvel dentro dela, pulsando dentro de sua boceta, sentindo-a pulsar ao meu redor.

— Ricardo... — Ela gemeu meu nome e eu olhei em seus olhos, gemi e esmaguei seus lábios nos meus, sugando meus lábios enquanto me movia dentro dela.

Carla gemeu contra a minha boca, rolando sobre a minha pila, apertei-lhe o rabo e comecei a fodê-la com força, as suas pernas apertaram-me firmemente à minha volta, puxando-me cada vez mais para perto dela.

Fazendo-me enterrar-me profundamente dentro dela. Seus gemidos ecoaram em minha boca e eu rosnei chupando sua língua. Suas mãos alcançaram meu cabelo e puxaram com força me fazendo gemer contra seus lábios.

A minha pila já estava a latejar e não demoraria muito até eu me vir.

Merda, ele estava muito perto.

Ela afastou minha boca da dela e chupou meu pescoço me fazendo gemer alto, seu corpo inteiro tremendo quando ela gozou. Eu grunhi e fui em seguida, enchendo a camisinha e enterrando meu rosto em seu pescoço.

Ela me abraçou forte por alguns minutos e ficamos em silêncio, quando me senti recuperada saí de cima dela e me livrei da camisinha, enquanto ela arrumava o vestido.

—Muito bem José.

— Que bom que gostou, senhor Carla. —Ela ficou séria.

— Que formal — Ela ajeitou minha camisa e gravata, suas mãozinhas passando pelo meu peito, seus olhos chocolate me olhando intensamente, tirei uma mecha de cabelo do rosto dela e ela mordeu meu lábio...

-Qualquer? — Ouvimos alguém chamando ela e reconhecemos a voz de Aro, ela suspirou irritada.

- Preciso ir.

—Para Aro?

- Ciúmes?

- Não, absolutamente não. — Falei sério, me afastando.

— Que pena Sr. Insociável, eu adoraria dar um chute no velho e ir com você.

— Não mude seus planos para mim, senhorita. - Ela revirou os olhos.

— Bem, talvez outro dia. —Ele piscou para mim e saiu pela porta.

Fiquei nos boxes, sem acreditar na loucura que tinha feito.

O que essa mulher estava fazendo comigo?

Ricardo Homero

Entrei na empresa rapidamente. Ele não estava com disposição nem paciência para aturar bajuladores.

Fui direto para o escritório do Gabriel, entrei sem bater, a secretária dele disse que ele estava ocupado.

Gabriel estava muito ocupado, mas tinha uma jovem sentada em seu colo, levantei uma sobrancelha diante da cena e vi Gabriel ficar pálido e a jovem corar.

—Bom dia Gabriel.

—Ricardo… humm. Querida, conversaremos mais tarde. — A garota assentiu e saiu apressada da sala, Gabriel me olhou pelo canto do olho e tentou sorrir.

—Que surpresa José.

— Bem, realmente foi. Quem era a garota?

-Ninguém que você conhece.

— Espero que não seja da empresa. Você sabe o que eu penso sobre isso. —Ele limpou a garganta.

—Então, você veio aqui por algum motivo. — Respirei fundo e joguei o jornal em cima da mesa.

—A situação está começando a me irritar, Gabriel. —Ele olhou para a manchete do jornal e fez uma careta.

—Ricardo não sabia de nada.

— Não me importa o que você sabe ou não sabe, Gabriel. Noah é seu filho, você deve controlá-lo.

- É o jovem Ricardo. Você só quer aproveitar a vida...

— Gabriel, enquanto você vier à base da minha empresa, gostaria que você e seu filho se comportassem com o mínimo de decoro.

— Ricardo, esta empresa é tanto nossa quanto sua. Ron era meu irmão...

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