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04

Guerreiro

Levei minhas mãos atrás da cabeça me relaxando com a brisa da maconha, parceiro, pior coisa pra mente de um homem é imaginar uma mulher de várias posições, ainda mais bandido que tem atitude.

Comigo é chegar e logo dar o papo, mas pela primeira vez fiquei sem jeito nenhum, rapá.

Fiquei no ódio por arrastar esses papo mó sem ideias na parada, apenas pensar na garota lá já sinto meu pau duro, tio.

Patatá: Colfoi, tá pensando em que?- abri os olhos encarando ele.

– Em nada!

Patatá: Tá duro em.- revirei os olhos.- Olha o volume aê.

– Devo está pensando na tua mãe, tio.- murmurei - Se liga, tá olhando pra que? Vai olhar a buceta da tua mina.

Patatá: Alá, fica quieto aí, rapá.

– Pesa na minha mente não, rum.- bufei.

Patatá: Tá estressado?- gastou.- Vai transar que passa isso aí. - deu as costa saindo.

Levei a mão sobre minha bermuda leve e logo puxando a camiseta pra fechar, ajeitei meu boné ficando direito na cadeira.

Ratinho: Tá duro é?- me encarou passando o fuzil, nem falei nada. - Patatá acabou de gastar tú...

– Se fuder, mané - murmurei.- Duro o caralho.- levantei logo arrastando pra baixo.

Piei pra perto da minha moto, tirei a chave do bolso levando pra ligar. Sai mesmo sem da papo nenhum, se fuder.

Ódio por quem fica me gastando dessa maneira, gosto não, parceiro.

Subi na moto dando partida pra minha goma, fui o caminho todo pensativo! Deu dez e estacionei a moto na caragem de canto.

Subi direto para o banheiro, bati um mijão na mó dificuldade e passei uma água no corpo pra tirar um pouco da brisa.

Passei a toalha na cintura caminhando em direção ao meu guarda- roupa, vesti uma boxer e uma bermuda da tactel, joguei a camiseta no ombro. Calor pra caralho, mané.

Desci pra sala abrindo a geladeira e virando a jarra de água na boca.

Por mais que não admito eu sinto mó falta de quando minha família era reunida, por mais que passávamos dificuldades, sempre era eu, minha mãe e minha irmã, parceiro.

Lidar com as coisas sozinho dessa maneira é foda!

Abri as mensagens no meu celular, era várias mensagens das piranhas, porém, fui na primeira.

Jéssica: Pra?

Digitei várias mensagens e no final não mandei porra nenhuma, mané, joguei o celular em cima da mesa suspirando.

(...)

21:00

Virei a garrafa de bebida no meu copo a fitando, mostrei a garrafa pra ela arqueando a sobrancelha.

Jéssica: Não... obrigada.- dei de ombros guardando novamente.- É... Tú mora aqui?

– Não.- respondi seco.

Jéssica: Ah... É típico aqueles bandidos que negam levar mulheres pra casa.- riu debochada.- Ou tem mulher em casa?

– Coé, nada disso não.- sentei na cadeira a medindo, passei a língua nos lábios mordendo por último.- Senta aqui, garota.- ela me olhou assustada quando apontei.

Jéssica: É... É... Como assim?- revirei os olhos.

– Porra, senta no meu colo.- ela veio toda envergonhada, olhando baixo. 

Sentou com receio colocando sua perna em cima da minha, abaixei meu olhar levando minha bebida em cima da mesa ao lado, depois de um tempo voltei minha mão apertando sua coxa, fui levando um pouco até o começo da sua saia.

Admito que nunca fiz isso, nunca foi meu forte pegar mulher assim, gosto das piranhas, aquelas que sabem fazer tudinho em trabalho!

Desviei meu olhar pra cara dela que olhava tudo, os olhos dela é foda demais, parceiro.

Suas duas mãos veio até meu rosto segurando firme, sua respiração aproximou aos poucos, porém, quando ela ia colar seus lábios no meus desviei no mesmo momento fazendo sua boca pegar no meu rosto.

– Sem essas paradas.- murmurei.

Jéssica: Desculpa...

Passei meu braço direito na sua cintura colando mais nossos corpos de lado, fechei os olhos por alguns segundos sentindo sua respiração no meu rosto.

Abri os olhos e fui levantando sua saia com dificuldades, fitei sua calcinha vermelha.

– Porra...- joguei a calcinha pro lado abrindo um pouco sua perna gesticulando meu dedo na bct.

Molhadinha, imagina quando ela saber a potência, mané.

Ela levou seu braço no meu pescoço fazendo eu subir meu olhar por todo seu corpo e por fim admirando seu rosto, fechou os olhos enquanto eu movimentava devagar.

Jéssica: Eu quero sentir você...- sussurrou.

– Manda outro papo...-abri um sorrisinho pequeno de lado, mas desfiz no mesmo momento que ela abriu os olhos novamente me encarando.

Jéssica: Me fode!

Jéssica

Mordi os lábios levantando meu quadril aos poucos sentindo seu membro me preencher devagar, seu gemido saiu baixo de prazer e satisfação.

Fechei os olhos aos poucos sentindo uma dorzinha bem no fundo quando ele começou a se movimentar.

Era por conta de fazer bastante tempo da minha última relação que não deu nada certo, não foi da maneira que eu "sonhava" .

Guerreiro começou a se movimentar devagar, lacei minhas pernas a segurando pra encaixar direito ao seu corpo.

- Mais rápido...- sussurrei sentindo suas estocadas aumentar os movimentos.- Isso...- gemi baixo.

Levei minha mão apertando o lençol com força me sentindo ao prazer depois de muito tempo.

Me senti um pouco envergonhada, então nem consegui abrir meus olhos novamente, apenas fiquei daquela maneira enquanto nossos corpos se batia.

Eu sentia vergonha demais quando se trata nessa parte de relação sexual, o melhor que faço é ficar de olhos fechados, sentindo somente aquele momento dos nossos corpos.

Guerreiro: Abre os olhos, pô.- suas mãos passaram pela minha cintura apertando com força.

Depois de alguns segundos abri meus olhos encarando o seu, ele não desviou o olhar, sustentou a olhada nos meus.

Deixei minha boca entre-aberta com suas estocadas que aumentaram aos poucos. Ele sabia fazer direito e dando prazer a cada toque dele no meu corpo, eu sentia a vontade de cada vez querer bem mais.

Trocamos a posição e fiquei por cima dele posicionando seu membro na minha entrada.

Guerreiro: Senta com força, caralho.- levou a mão na minha cintura me forçando.

Sentei com força jogando minha cabeça pra trás e soltando um gemido alto.

Guerreiro: Caralho...- subiu a mão na minha cintura apertando meus seios com força.

Comecei a quicar dando prazer, ali me vi uma outra mulher da Jéssica que estou acostumada, senti vontade de fazer tudo que já imaginei em um sexo.

Depois de vários minutos eu me senti ao limete e gozei, masturbei seu membro levando minha língua nos lábios e umedecendo.

Guerreiro: Coé, vai cair de boca mermo é?- lançou meu cabelo com força e forçando até seu membro.

Ele parecia suspreendido com isso, não imaginava assim.

Passei a língua devagar, e logo cai de boca levando até minha garganta, comecei a chupar com uma má experiência, mas ele apenas forçava com vontade.

Masturbei o resto do seu membro que sobrou e logo ele chegou a sua vontade gozando.

(...)

Deixei o copo d'água em cima da mesa e caminhei em direção a sala, encarei minha mãe sentada no sofá. Era exatamente cinco horas da tarde e sabia que ela estava com vontade de falar algo, até mesmo sermão.

- O que a senhora...- ela me cortou no mesmo momento.

Joana: Jéssica, onde estava que chegou de madrugada?- engoli em seco.

- Eu estava na casa da minha irmã, mãe.- dei de ombros sentando ao seu lado.

Joana: Não vem com essa desculpa.- suspirei fundo.

- É a verdade!

Joana: Deixa eu com o seu pai descobrir alguma burrada tua, vai apanhar.- apenas levei meu olhar pra TV.

No mesmo momento Guerreiro veio na minha cabeça, não me arrependo nem um pouco de ter sentindo aquele prazer todo, porém, já imaginei meu pai sabendo disso tudo.

Eu conheço meu pai perfeitamente e ele ia me odiar pelo resto da minha vida, sempre fui a princesa dele que nunca fazia nada de errado.

Joana: Vai tomar banho que tú vai no culto comigo hoje.- apenas confirmei.

Me levantei do sofá caminhando até o banheiro, passei uma água no meu corpo. Depois de um tempo me enxuguei e vesti minha saia enfiando a blusa.

Sai de casa junto com ela caminhando até a igreja pra assistir o culto todo, fomos o caminho todo em silêncio, até mesmo me senti desconfortável.

Joana: Porque aquele rapaz está olhando pra cá?- sussurrou fazendo eu desviar meu olhar.

Na ladeira estava um bonde todo armado, fazendo ostentação de armas e um deles é Guerreiro, sustentei seu olhar por um tempo e logo desviei.

Fiquei com receio logo de primeira, pior de tudo é que eu não preciso negar que ele é bem lindo apesar de ser todo bruto, ele conseguia ficar bonito de qualquer maneira e fazer qualquer mulher sentir vontade...

- Não sei, mãe.

Jaoana: Tá repreendido em nome de Jesus.- neguei entrando na igreja.

Se meus pais descobrirem dessas coisas todas eles irão me matar...

Guerreiro

Tem momentos que viajo em umas fitas, fica rolando o dia inteiro na mente, fiquei ali no meu canto da contenção viajando foi logo naquela garota. Santa? De santa não tem nada não, parcero, a saia só serve pra enganar aparência dela e a igreja pra esconder o fogo, rum.

Maioria das filhas de crente hoje em dia é assim mermo, mas a parada vem de cada um, pô.

Joguei o fuzil de canto e logo passei para o outro lado, hoje é sábado e de lei o favelão já estava no pipoco, vários baixando de cada canto pra favela, baile a disposição, quase ninguém nega.

M. Fuzil: Manda, mano.- me olhou de canto.- Tá secando a crente?

- Coé? Rende papo não, mané.- olhei serinho pra cara dela.

M. Fuzil: Não me fala que está afim daquilo.- sorriu debochada, arquiei a sobrancelha ainda sério.

Nem rendi papo na parada, colfoi? Não do satisfação de nada não, pô, toma no cú nessa porra, e não estou afim de ninguém nessa parada não, a garota foi apenas uma foda pra dar prazer.

Subi na minha xre e logo meti partida pra minha goma, não estava afim de desenrolar mais papo com ninguém, cansadão pra caralho! Quem fala que crime é apenas lazer, tá enganado, as paradas é quente. Nós rala pra caralho também.

Não deu dois e fui logo para o banheiro tomar aquele banho pra relaxar e pensar...

Sai do banheiro com a toalha na cintura e subi uma cueca com a bermuda leve, dei uma palmeada, bolei um e em dois fui pra laje botando a fumaça pro alto.

Tem momentos que o sufoco bate na porta e é as drogas criadas dentro da goma, sempre é foda! Por isso pra ser bandido tem que ser inteligente na parada, mané, papo reto.

É mó vacilação essas paradas, só manda o que vai consumir no bagulho, tá ligado?

(...)

Baile fervendo com as piranhas se jogando pra geral, eu fiquei de canto enquanto os menor arrastava várias, de olho e de atenção a cada um.

Patatá: A vida é curta, arrasta alguma aí.- desviei meu olhar pra ele.

- Coé, tua mina sabe que tú tá aí dando uma de fodão? Já vi tú com umas.- perguntei serinho pra cara dele.

Patatá: Ela deve estar dormindo.- sorriu debochado, revirei os olhos.

- Bota então pra fuder e depois se fode, mete o pé de perto.- bebi da minha bebida sem da mais papo.

Eu que não costumo beber, hoje até subi pra dar uns gole, mané, tem momentos que é sempre bom!

Meu olhar caiu pra Marcela, filha da puta rendeu pra todos e ainda veio me olhar com cara de safada, deixa na onda dessa aí, só deixa.

Ratinho: Será que temos algo? Olha pra lá.- cutucou de canto pra eu olhar na direção que ele mostrou.

Meu olhar bateu na minha mãe, filha da puta não me viu não, parcero, rendeu pra vários que chegava e ainda abria sorrisinho pra qualquer um.

- Segura esse copo.- levei o meu copo pra ele segurar e me sai na direção dela.- Coé?- puxei o braço da mesma que me encarou assustada.

Cíntia: Me deixa...- falou olhando pra minha cara.

- Tá fazendo o que aqui?

Cíntia: Orando.- debochou.

- Se liga nessas paradas, eu tô mandando pra tú.- mandei nervoso.

Cíntia: Eu criei você, relaxa que eu sei me cuidar.- bufei.

Tem momentos que eu fico dessa maneira com ela e fico sem mente mermo, parcero, ela nem se liga nas paradas que tá fazendo não, sustentou meu pai durante esse tempo todo dentro de casa e não espero nada dessa aí não.

- Tô de olho em tu, pô.- mandei e logo me sai voltando pra perto dos menores.

Rstinho: Deixa tua mãe, ela que ser as novinhas.- gastou, tomei o copo da mão dele.

- Coé, meu pai não é brincadeira não, deixa ele saber dessas paradas aí, rapá.- murmurei.- Mesmo dentro das grades ele arma algo pra cima dela, eu conheço!

Falei tudo o quanto mais sério possível. A parada que mandei é o certo, tudo prevalece pra cima dele e com minha mãe, os dois ainda são casados, rapá.

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