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CAPÍTULO 2

Capítulo 2

AMY

-Então ela teve que fazer as coisas para você que não queria, e por uma mixaria de dinheiro, que é muito menos do que você está fazendo agora correto?

Mais uma vez eu assenti. Esse aceno de cabeça parecia estar me deixando cada vez mais fundo na merda.

-Bem, eu não quero ter que me masturbar e sujar as mãos, por assim dizer. Também estou disposta a percorrer o escritório e demitir muita gente até encontrar alguém que faça isso, ou então conseguir algumas pessoas que trabalharão de verdade, diferente de você, para que eu então possa fazer isso sozinha. Então me diga, você vai fazer isso ou não?

Eu balancei a cabeça espantada. Samara e Angela poderiam se dar ao luxo de saírem. Samara tinha uma família com quem poderia morar e Angela tinha um marido com um emprego para sustentá-la, mas eu não. Eu estava sozinha e carregava o mundo nas costas.

-Eu não ouvi você.

Ela cantarola maldosa quando eu resmungo uma resposta.

-Sim...

Eu sussurrei novamente, me sentindo horrível.

-Eu-eu vou fazer isso.

-Decisão sábia!

Disse ela acenando afirmativamente para mim.

-Seja uma boa garota e tranque a porta!

De alguma forma, consegui andar com as pernas fracas até a porta e trancá-la.

-Agora...

Ela começou.

-Tire suas roupas e coloque-as na beira da minha mesa.

-Por quê?

Eu gaguejei nervosa. Isso estava indo além do que eu pensava e muito mais rapidamente do que eu imaginava.

-Eu não quero que haja qualquer dúvida de quem tem o poder aqui. Se você vê meu corpo, eu vejo o seu.

-Eu não vou olhar!

Ela pegou e imediatamente assinou o papel que estava em sua mesa e jogou em minha cara.

-Então vá pegar seu último salário e saia daqui. E não se esqueça de limpar sua mesa.

Lágrimas correram pelas minhas bochechas quando meus dedos se atrapalharam com os botões da minha blusa. Eu estava fazendo isso. Eu estava me despindo na frente dela, me despindo na frente de uma garota dezessete anos mais nova do que eu. Uma aluna infernal. Logo, eu estava na frente dela, somente de calcinha e sutiã.

-Isso aí também tem que tirar, loira lerda.

Então eu me virei e terminei de me despir por completo diante dela.

-Tudo bem.

Disse ela levantando-se e sentando-se na mesa de costas para mim.

-Venha aqui!

Fui até ela e, mesmo estando de pé enquanto ela estava sentada, ela brilhava com seu grande poder. Suas pernas estavam ligeiramente abertas e eu pude ver a imagem de sua calcinha. Mudei-me para sentar em seu assento vago, mas ela chutou rapidamente a cadeira para trás de mim.

-Ajoelhe-se e tire minha calcinha!

Fui até um joelho e olhei para o rosto sorridente dela. Não se tratava apenas de sexo. Era óbvio que ela estava se divertindo com minha humilhação. Então decidi naquele momento: eu não poderia continuar com isso. Eu teria que ajustar meu padrão de vida, mas prefiro lidar com isso do que ser humilhada por isso.

-Eu não posso fazer isso!

Eu disse voltando a ficar de pé com rapidez e rosto queimando.

-Vou pegar meu salário e sair, senhorita Brown.

Então ela agarrou meus pulsos e brigou comigo.

-Me solte, você está me machucando, sua velha louca!

Ela gritou mais alto enquanto se sacudia, ainda segurando meus pulsos com muita força. Fiquei intrigada no começo. O que ela estava fazendo agora? Foi ela quem me segurou, me forçando a dar prazer a ela! Então a realidade caiu como um soco no meu rosto: para quem entrasse a veria lutando, se defendendo de um ataque sexual de uma mulher branca, nua e muito mais velha do que uma jovem “garotinha indefesa de 18 anos”. Eles certamente pensariam que era eu quem estava tentando fazer algo com ela. Tentando violentar a filha única dos patrões por raiva, inveja e descontrole.

-Por favor, não! Por favor, fique quieta!

Eu implorei, voltando a ficar de joelhos na mesma hora. Eu não queria além de ser demitida, também passar 20 anos da minha vida presa na cadeia.

-Não me obrigue fazer isso!

Eu supliquei chorosa, mas minhas mãos já estavam se movendo imediatamente para debaixo sua saia como ela queria. Peguei sua calcinha e a puxei para baixo. Então pela primeira vez me deparei com eles: seus lábios íntimos que eram pequenos, magros e sedosos. A virilha dela estava completamente úmida. E eu podia sentir o cheiro do almíscar vindo da pele dela. Ivy Brown se recostou nos braços e abriu as pernas em cada canto da mesa, escancarada de um jeito bem depravado e expositivo.

Tenho que admitir que ela era uma garota muito linda, com a pele escura brilhante, sedosa, sem uma ruga ou cicatriz aparente, e sem nenhum centímetro de gordura no corpo esbelto, perfeito e cheio de curvas, as quais eu não tinha em meu corpo franzino. Fiquei instantaneamente cheia de inveja, não apenas do seu corpo, mas também da sua falta de inibição e força de conseguir tomar aquilo que queria.

-Comece trabalhar, vadia branca!

Disse ela, sorrindo com um sorriso superior no rosto esculpido e seus olhos brilhando para mim dizendo que o poder era somente dela ali. Dizendo que quem mandava naquele escritório era a aluna e não a professora contratada que corria o risco de ser demitida a qualquer minuto.

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