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Aluna infernal

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Sra.Kaya
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Resumo

Ivy Brown é uma linda garota negra, de corpo perfeito, rica e muito mimada, que aos 18 anos já é herdeira e dona do colégio particular onde começa a estudar logo após trocar de escola pela décima vez no mesmo ano. Acostumada a ter tudo o que deseja, ela fica obcecada por sua professora Amy Jones, de 35 anos, uma pobre e tímida loirinha de olhos azuis que chama sua atenção logo no primeiro dia de aula. Amy jamais comete erros, porém Ivy é uma aluna infernal que a quer a qualquer preço. Por isso Ivy a faz cair em uma armadilha e a ameaça, e se Amy não ceder: ela perderá tudo! Atenção, esse dark romance contém: Sadomasoquismo, palavrões, cenas explicítas de sexo e violência.

romanceRomance doce / Amor fofo

CAPÍTULO 1

Capítulo 1

AMY

Eu sou Amy Jones, uma mulher de trinta e cinco anos de idade que trabalha na melhor academia de educação do país, o Colégio Particular Brown. Meu trabalho não é estar em sala de aula, eu trabalho a partir de um escritório chique e longe de alunos, preparando e avaliando os conteúdos programáticos da instituição, o que era um lugar perfeito para trabalhar até que um dia tive que fazer uma substituição para uma professora doente, e acabei em sala de aula uma única vez.

E foi nessa única vez que ela surgiu: minha chefe, a patroa, a cachorra, a dona do colégio, dona da empresa Brown e dona de tudo, afinal de contas a instituição de ensino mais cara do país, funciona e é gerenciada como uma grande empresa em um prédio diferente do colégio onde os alunos estudam diariamente. Mas bastou aquela vez para os olhos escuros dela baterem em mim com muita intensidade e uma ameaça velada de que algo ruim estava prestes a acontecer.

Agora, todo dia eu vivia cheia de pavor e me preocupava se e quando aquela maluca ligaria para o meu escritório, pois a herdeira mimadinha havia resolvido começar a trabalhar no prédio da empresa, a qual era dela. Samara uma funcionária antiga já recebeu a ligação na semana anterior e Angela na semana passada. Cada uma deixou o escritório chorando e com uma caixa de papelão velha nas mãos. Era a caixa da demissão. A caixa na qual elas empacotaram seus pertences pessoais e foram embora.

Então, eu também acabei de receber a ligação alguns momentos antes. A ligação para me dirigir ao escritório de Ivy Brown, minha nova chefe direta. Eu limpei minhas mãos suadas na minha saia para secá-las e bati na porta dela, olhando pela fresta para ver se estava tudo bem para eu entrar. Ela colocou a mão sobre a boca do telefone e respondeu.

-Você não vê que estou ocupada? Eu ligo quando estiver a fim de falar com você.

Oras, eu bem disse que ela era uma maluca atrás de problemas. Ela foi contratada há alguns dias, após pedir aos seus pais, os donos da empresa, para trabalhar aqui nesse prédio, e minha vida tem sido um inferno desde então. E para piorar as coisas, ela era apenas uma jovem garota de 18 anos, muito mais nova que eu e muita gente que trabalha aqui. Ela obviamente queria me demitir para poder contratar outra amiga sua do colégio. E eu já tinha pedido licença por motivo de saúde duas vezes esta semana, então, mais uma falta e eu estava demitida com certeza. E eu já disse que morava em uma cidade muito restrita, que é quase impossível de arrumar emprego? Fiz o meu melhor para chegar até aqui, e esse emprego me serviu bem. Eu estava ganhando bastante e muito feliz, isto é, até que ela apareceu. Eu até tentei me dar bem com seu jeito arrojado e diferente, mas você tem que entender, eu sou da geração mais velha, de trinta e cinco anos de idade e um estilo de vida mais conservador e reservado.

A pior parte era que ela era boa, incrivelmente brilhante e com fome de tudo, dinheiro, poder, e fazer as coisas fluírem como deveriam. Meu único pensamento era manter meu emprego bem remunerado desde que meu marido foi demitido, e minha futura aposentadoria. Com o desemprego no alto, o pagamento da casa e o pagamento do carro, apenas manter meu emprego eram minha principal prioridade.

-Estou pronta para falar com você agora, Amy.

Ivy disse atrás da porta.

-Sente-se

Ela mandou apontando para frente dela enquanto se inclinava para trás imperiosamente, com os pés cruzados em cima da mesa. Ela obviamente estava se divertindo com seu poder recém-adquirido. Sentei-me e engoli em seco. Eu me senti vazia por dentro. A temida cor em forma de reprimenda estava em cima de sua mesa, ao lado dela havia uma caixa. A caixa que meus pertences seriam embalados. A caixa que eu teria que explicar para meu marido quando voltasse para casa mais cedo hoje.

-Amy, você se lembra quando te pedi para elaborar um relatório sobre a taxa média da empresa?

-Sim, senhora.

Era assim que ela exigia que fosse chamada agora, de senhora.

-Bem, felizmente, verifiquei os números à mão, porque os números que você me deu foram uma merda total.

Oh Deus, era isso: eu seria demitida. Todo mundo comete erros, mas ultimamente eu estava cometendo mais do que poderia fazer por causa do estresse de saber que ela estava olhando por cima do meu ombro, observando cada movimento meu, esperando e esperando pacientemente que eu falhasse.

-Por favor, Senhorita. Brown!

Eu implorei com lágrimas nos meus olhos.

-Eu preciso urgentemente desse emprego!

Ela cruzou os braços atrás da cabeça, as bordas da boca levantadas em um sorriso orgulhoso. A garotinha filha da puta obviamente gostava de colocar pressão em mim.

-Você não é assim.

Disse ela.

-Eu sei.

Eu disse com lágrimas agora escorrendo pelo meu rosto, provavelmente arruinando meu rímel.

-Mas por favor, deixe-me provar. Vou trabalhar mais horas. Eu farei qualquer coisa. Juro! Não vou decepcioná-lo novamente.

-Bem...

Ela disse começou com um tom de voz diferente enquanto me olhava de um jeito superior com seus olhos negros.

-Pode haver algo que você poderia fazer mesmo, loirinha.

-O que?

Eu disse enxugando as lágrimas dos meus olhos. Eu não gostei do jeito que ela disse alguma coisa, parecia estranho, suspeito, mas alguma coisa era muito melhor do que nada.

-Tome.

Ela me entregou um lenço de papel para secar minhas lágrimas.

-Limpe-se.

-Muito obrigada!

Eu disse secando minhas lágrimas com receio e apreensão.

-Olha só Amy, esse trabalho é muito exigente. Fazer o meu próprio trabalho e ainda ter que verificar o seu e o de todo mundo acabou me deixando com pouco tempo para mim mesma. Sem algum tipo de alívio. Eu continuo ficando mais tensa a cada hora que passa, e um pouca mais chata todos os dias. Isso não faz bem a alguém, faz?

Eu balancei minha cabeça rapidamente, com medo de que isso fosse algum tipo de truque. Talvez se soubesse que ela estava tramando, talvez pudesse pará-la, mas não sabia.

-Bom, estamos de acordo então?

Eu assenti humildemente em concordância.

-Ótimo. Então a partir de agora você é oficialmente a minha garota de alívio.

-Alívio?

Eu perguntei inocentemente sem entender. Com o que ela precisava de ajuda? Ivy olhou para a própria virilha como resposta para minha pergunta implícita. Não havia um toque de sorriso em seu rosto, apenas fome.

-Isso mesmo: Alívio!

Ela disse pondo força na palavra alívio para fora de seus lábios grandes e rosados quando repete. Jesus, isso foi assédio, mas ninguém iria acreditar em mim. Se eu tentasse contar par alguém, eu seria tida apenas como uma mulher branca, racista e preconceituosa contra minha nova chefe nova e negra, filha dos donos da empresa.

-Eu... eu não sou tão...

Gaguejei nervosa.

-Eu também não!

Disse ela como se estivesse ofendida com a minha sugestão.

-Mas eu preciso de algo para aliviar o meu probleminha e eu o aceitarei da maneira que puder.

-Faça você mesma!

Respondi indignada.

-Você quer dizer me masturbar?

-Sim, é claro.

Eu estava corando furiosamente. Este não era o tipo de conversa que eu queria ter com ninguém, muito menos com minha chefe de 18 anos. Uma menina rica e extremamente mimada!

-Eu tentei, mas não funciona para mim.

Disse ela.

-Tem que ser com outra pessoa. E então, você vai fazer isso ou não, loira?

-Mas eu sou casada e nunca fiz sexo com uma mulher antes!

Rebato nervosa.

-Não é sexo.

Disse ela como seu eu fosse uma burra.

-Escute, você já teve uma funcionária um dia, certo?

Eu balancei a cabeça em afirmação, ouvindo aonde ela queria chegar, mas não gostei de onde isso estava indo. Não gostei nada, mas novamente assenti. Não consegui fixar os olhos nos dela.