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Capítulo 3 A luta pela verdade

O objetivo era de estar neste palco celebrando o meu futuro, cheia de esperanças. Mas, ao em vez disso, estava caída no chão, seminua, com as minhas roupas rasgadas e machucada. Meu projeto premiado, que eu havia trabalhado tanto, também foi jogado ao chão junto comigo.

Vanessa segurava o celular em sua mão, transmitindo tudo ao vivo.

— Pessoal, venham ver! Eu finalmente peguei a amante vagabunda! Aqui estão as provas! Hoje, vou destruir essa sem-vergonha de uma vez por todas! — Ela virou a câmera para o meu rosto sujo e machucado, enquanto gritava. — Olhem! Olhem o que as pessoas estão dizendo sobre você online, sua vadia atrevida! Você teve coragem de tocar no meu homem? Hoje, eu vou te ensinar uma lição que você nunca vai esquecer ou eu não me chamo Vanessa!

As pessoas no campo começaram a se aproximar rapidamente. Alguns alunos já estavam com seus celulares levantados, gravando toda a confusão. Eu mal consegui levantar, o meu corpo inteiro doía.

— Olhem só a aluna exemplar que essa universidade está educando! Interesseira, aprendeu a seduzir homens casados para ganhar dinheiro! Quero uma explicação dos dirigentes da escola! — Vanessa estava gritando com o microfone nas mãos.

Ela me deu um chute no corpo enquanto eu tentava me levantar, me fazendo cair novamente. Sentia uma dor terrível, mas era incapaz de me defender.

— Agora você está com medo? Já é tarde demais, todos já sabem quem você é! Vejam o que acontece com quem destrói relacionamentos alheios! Hoje vou ensinar uma lição para todos vocês, estudantes, não há final feliz para quem engana os outros. — O som das suas palavras ecoava pelos alto-falantes da escola.

Vanessa continuava berrando, e a multidão de alunos ao redor só aumentava. O número de espectadores na transmissão ao vivo também aumentava rapidamente, a situação já estava nos tópicos mais comentados do twitter.

Os líderes da universidade tentaram intervir e impedir que ela continuasse com aquele comportamento, mas seus esforços foram em vão.

Alguns seguranças da universidade tentaram me ajudar a levantar, mas os parentes de Vanessa, igualmente agressivos, os afastaram.

— Você não tem medo de arruinar seu próprio casamento com tudo isso? — Eu disse, com a voz fraca, olhando para Vanessa.

— O meu casamento não é da sua conta! Você que deveria estar mais preocupada com a sua própria vida! — Ela riu com desdém.

O olhar dela era como o de uma cobra, com veneno escorrendo pela boca, pronta para atacar. Senti um calafrio.

Enquanto falávamos, um dos seguranças conseguiu tirar o microfone dela. Ela ainda segurava o celular com a transmissão ao vivo, mas tropeçou em seus próprios saltos e caiu ao meu lado.

Nos encaramos com ódio. Ela estava completamente tomada pela raiva, se jogou em cima de mim, montando em meu corpo com os olhos brilhando de insanidade.

— Tragam o presente que preparei para essa vagabunda! — Seu rosto estava a poucos centímetros do meu quando ela gritou para alguém na multidão.

Um frasco de vidro foi passado entre a multidão até chegar em suas mãos. Seus olhos estavam fixos em mim, como se eu fosse a sua presa, e já estivesse condenada à morte.

De repente, vi uma fumaça branca subir da minha perna. A minha beca de formatura estava sendo corroída, e um buraco estava se formando no tecido.

— Ácido sulfúrico! Vanessa, você está louca?! Pare com isso! — Gritei com toda a força que tinha.

Ao ouvirem sobre ácido sulfúrico, todas as pessoas ao redor recuaram imediatamente, tomadas pelo medo e pânico. Até mesmo os seguranças hesitaram, sem saber como agir diante uma situação tão perigosa.

Eu já conseguia sentir a queimadura na pele quando o ácido corroía o tecido da beca, e começava a atingir minha carne. A dor era insuportável, e eu já não me importava com o que era verdade ou mentira, naquele momento percebi a realidade de que Vanessa era uma verdadeira lunática disposta a qualquer coisa para me destruir.

— Hahaha! Agora você está assustada? É só um pouquinho de ácido sulfúrico, e você está com medo? Como teve a audácia de mexer com o meu marido? — Vanessa estava completamente fora de si.

— Pare, por favor! Eu peço desculpas! Nunca mais vou falar com seu marido! — Eu, sentindo o desespero aumentar, tentei apelar.

— Agora você se arrepende, sua vadia? Já é tarde demais! — Ela olhou para mim com desprezo.

Mesmo enquanto falava, a loucura e o ódio em seus olhos não diminuiu nem por um segundo.

Aproveitando um momento de distração enquanto ela falava, eu usei todas as minhas forças para desviar sua mão. O frasco de vidro foi jogado para o lado, e parte do ácido caiu no chão. Dava para ver o rastro de destruição quando o ácido começou a corroer o vestido de casamento dela, deixando buracos pretos em toda a cauda do tecido.

— Sua vadia! — Vanessa gritou com fúria.

Ela, completamente tomada pelo ódio, jogou o resto do ácido na minha direção.

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