Capítulo 3
No dia seguinte, Ana se arrasta para sair da cama e veste um conjunto de moletom.
— Cadê o Luizinho? Estranho ele é pontual em tudo. — Fala sozinha.
Manda mensagem no celular dele dizendo que vai à frente e o espera no lago.
— Bom melhor começar logo.
Ana começa uma caminhada vigorosa, logo sente o suor brotando por todos os poros, está com uma garrafinha de água na mão.
Uma hora depois nada de Luizinho e escuta passos de alguém vindo correndo atrás dela.
"Deve ser o Luizinho." — Ela pensa e olha para trás.
— Óh Deus! — Fala de boca aberta.
Enzo se aproxima correndo, usa apenas uma calça colada e uma regata. Nem parece um Cowboy vestido todo esportivo, Enzo para ao vê-la.
— Oi linda.
— Oi!
— Quer juntar-se a mim?
— É que eu, só estou na caminhada por enquanto.
— Posso caminhar com você. Se importa?
— Não, vai ser bom. — Ele segura a mão dela e a puxa devagar a deixando surpresa e arrepiada.
— Vamos...
A mão dele cobre a de Ana de tão grande. Ela imagina se as mãos dele são ágeis...
— Chega, Ana. — Murmura.
— Disse alguma coisa?
— Nada de mais, RS.
Após quase uma hora com ele, Ana diz que precisa ir trabalhar.
— Que pena, mais eu também tenho que ir. Onde você trabalha linda?
— Sou policial.
Ele levanta a sobrancelha:
— Hum, mulher fardada.
Ela fica um pouco envergonhada, Enzo gosta cada vez mais desse jeitinho dela.
— Vou indo... — Ela fala sem conseguir sair do lugar.
— Amanhã estarei aqui no mesmo horário.
— RS, também. Então, nos vemos amanhã.
— Certo.
Na fazenda Pedra de Fogo...
— Está contratada. Período de experiência são quarenta dias.
— Obrigada Sr. Jorge. O senhor não vai se arrepender. Vou precisar de pelos menos três pessoas para me ajudar. — Fala Lara.
— Claro e o maquinário, comprarei essa semana. Se quiser pode ficar na estalagem com os funcionários.
— Obrigada Sr. Tenho uma casa na cidade, vou comprar um terreno por perto já com uma casa pronta se achar.
— Tem uma senhora bem idosa que está vendendo a chácara a três quilômetros daqui do outro lado da pista.
— Vou passar lá para ver. Obrigada Sr.
— Disponha. Então te ligo quando instalar o maquinário.
— Sim, senhor.
Na fazenda Rio das Pedras...
Tony pressiona Jéssy nas prateleiras do escritório.
— Ahnn, amor! Tony! — Jéssy geme estasiada com o marido.
— Isso, grita meu nome sua safada sem vergonha. Ahnnn, me deixa louco! Ahnnn...
— Ahnnn... Tony...
Os livros começam a cair, Tony não liga, vai mais fundo e forte, Jéssy choraminga de prazer.
— Gostoso...
Tony sente o orgasmo chegando. Segura os cabelos dela e puxa o quadril para gozar bem no fundo.
— Ahnn...
— Ahnn... Muito bom, querida.
— Humm...
Se beijam com carinho.
— Amor eu tenho que ir, vou chegar atrasada no serviço.
— Tá bom. — Beija ela de novo saindo de dentro dela, Jéssy vê o marido ainda pronto para ela.
— Você é insaciável. — Ela comenta.
— Você não é diferente.
— Verdade, RS.
Tony guarda a ereção e senta para começar a trabalhar, Jéssy se ajeita e dá, um beijinho no marido antes de sair, encontra a sogra na garagem.
— Bom dia, sogrinha.
— Bom dia, querida.
— Vai sair?
— Sim, vou ver meu amor.
— RS, vou lá depois do almoço ver os cavalos.
— Tá bom. Tchau querida.
— Tchau. Jéssy entra em sua camionete e vai sentido a cidade.
Arthur sai da pousada e vai direto para o Rio das Pedras e no caminho vê a camionete da Jéssy e buzina.
Arthur chega na fazenda e vai se encontrar com Tony.
— Bom dia, é um prazer delegado.
— Bom dia! Como o senhor está?
— Quase 100%. O que o traz aqui?
— Na verdade, vim ver se está tudo bem na sua fazenda e vou passar na do senhor Jorge.
— Nada fora do normal por aqui.
— Ótimo. Se algo de estranho acontecer não exite em me chamar.
— Sim, claro.
Arthur sabe que primeiro Tony mataria e depois ia perguntar o nome do cadáver.
Então desde a última vez que invadiram a fazenda dele o visita com frequência, conhece a história dele, que foi um assassino de aluguel, o cara mudou por amor a mãe e também a Jéssy. Mais é bom prevenir.
— Bom, vou indo. Hoje o dia será puxado. Tenho policial novo que a Karen já tinha contratado.
— Certo, tenha um bom dia.
Arthur vai até o senhor Jorge, tudo está bem. Beto e Laura estão felizes que finalmente Leonardo está preso.
Na delegacia...
— Bom dia galera... bom dia, bom dia, bom diaaa. — Luizinho entra todo feliz.
Ana chega e o extermina com o olhar.
— Tem alguma coisa para me dizer? — Ana pergunta.
— Ai gata, desculpa. Eu coloquei o celular para despertar, não sei o que aconteceu, até eu fiquei sem me exercitar hoje. Tenho que manter meus músculos definidos.
— Sei. E quem te disse que não me exercitei? Ai ai viu.
— Sério? Desculpa por ter feito tudo sozinha. Acredito que se deu muito bem.
Eles vão se servir de café na cozinha da delegacia.
— Bom, no começo eu estava sozinha. Depois aiiiiinnn...
— Vai me dizer que apareceu um deus grego maravilhoso e terminou de fazer os exercícios com você?
— Sim. — Responde sonhadora.
— Menina me conta, quem é?
— Ãh... é o cara da agropecuária.
— Misericórdia. Tá querendo sofrer? Olha, você que sabe, depois não vem me falar que não te avisei.
— Não se preocupe. Não percebi interesse da parte dele.
— É, mais se você demonstrou interesse, com certeza o cara vai querer tirar uma casquinha.
— Sei lá, mais acho que não, RS... Bom vamos logo trabalhar. Não quero ficar o tempo todo pensando no bonitão.