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Capítulo 5

Capítulo 5

*No dia seguinte, no Centro de São Paulo*

Hassan sai cedo e Luana fica dormindo, na cozinha Omar toma café com a empregada.

— Tudo bem com a garota? — Omar pergunta.

— Sim, ela está bem. Eu tinha entendido que você falou que a garota é do Sr. Hassan.

— Mais é.

— Então porque não ficaram juntos noite passada?

— É uma conquista nova digamos assim.

— Essa conquista tá com cara de osso duro de roer.

— Ela é um pouco difícil, mais Hassan a conquistará fácil.

Luana se mexe na cama até acordar, na cozinha Omar termina seu café, ia saindo e a empregada o chama.

— Omar. Eu não gosto dessa garota aqui. Eu acho que ela vai magoar meu menino Hassan.

— Hassan é um homem feito. Não é mais um garoto que você o protegia até dos próprios pais.

— E se ele gostar dela? E se ela o magoar?

— Você deve estar assistindo ou assistindo muito romance. Hassan pode até a ter como predileta, mais não passará disso. Ele não é homem de se apaixonar.

— Espero que não mesmo.

Luana se levanta, coloca a mesma roupa e vai até a cozinha.

— Olá. Bom dia. — Fala a empregada.

— Bom dia. — Ela responde a contragosto

— Aqui está seu café. Logo chegará a costureira e terá mais roupas para vestir.

— Tenho minha roupas em casa, era só ele me deixar ir.

— Creio que não será possível. Só o príncipe pode te liberar.

Luana se cala, é inútil falar, na sala tem um telefone fixo, irá tentar descobrir se ele funciona e ver se consegue sair com esse príncipe para descobrir algum nome de rua.

Ela come mesmo sem fome, e durante o dia aparece a costureira, massagista, cabeleireiro, quando vê já anoiteceu.

Mudou levemente a cor dos cabelos, as unhas estão impecáveis, com as massagens as tensões melhoraram e a pele ficou mais macia.

No início da noite está no quarto pensando:

"Esse príncipe com certeza vai tentar alguma coisa hoje, essas coisas não são de graça, deixa ele, não sabe com quem está mexendo."

Cruzas os braços e olha para o lado:

— Droga! — Franze a testa. — E se... não, não posso ser tão fraca. Não e não!

*Fazenda Lírio do Vale...*

Na estalagem Daniel e Benê estão assistindo a um filme. Mais Benê não está prestando muita atenção.

— O que foi cabra? — Daniel pergunta. — Ainda essa história de casar ou não? Casa logo e pronto. Presta atenção no filme.

— Ainda não me sinto pronto para casar.

Samanta chega e escuta a última frase de Benê, para e escuta mais um pouco a conversa, de onde está eles não consegue vê-la.

— Se você não quer casar, então deixa a moça livre para ser feliz.

— Não sei como chegar nela. Toda vez que vou conversar ela não me deixa falar.

"Ele não me quer mais" - Samanta pensa.

— Cara resolve logo isso, coitada da moça, você é um idiota.

— É mesmo? E você também não está muito atrás.

— Amo minha namorada eu já a pedi em casamento.

— Sério?

— Claro. Não sou louco em dar vaga a concorrência. Ela é muito gata os caras pira.

Samanta sai da sala e vai chorar bem longe deles.

— Samanta também é belíssima. O corpinho dela me deixa louco.

— Tá vendo aí?! A prova que você está pronto para casar, que só quer ela.

— Não vejo assim, com o seu ponto de vista fica mais fácil.

— Então continua sem enxergar o que está socado na sua cara.

Benê fica calado e volta a assistir o filme.

*Na cabana...*

Faruk e o Dr Marcos entram no carro e seguem por uma estrada mais deserta.

— Não é mais longe por aqui? — Marcos pergunta.

— É um pouco, mais se a gente pegar a rodovia principal vamos ser pegos no pedágio. Por aqui passamos por dentro das cidades pequenas sem alarmar ninguém.

— Para onde estamos indo?

— Para o aeroporto de Viracopos.

— Como vamos entrar no avião?

— Já disse, um vôo clandestino. Tenho um amigo que me deve um grande favor. Nos encontraremos com o carcereiro.

Às 21:00 eles entram junto com a bagagem no avião.

— Vamos presos nessa caixa?

— Só até levantar vôo.

O jatinho é revistado e nada de anormal encontrado. Sendo assim é liberado para decolar, Faruk sente a velocidade da nave e logo estão voando.

— Já virão nos liberar. — Fala Faruk.

— Ótimo, pois não suporto essa escuridão.

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