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Capítulo 6

Capítulo 6

As caixas em que Faruk e Dr Marcos se encontram se abrem:

— Nossa, já estava na hora. Tenho claustrofobia, misericórdia.

Dr Marcos, está suando e pálido, Faruk ri da cara dele.

— É mole demais. — Fala Faruk

Ali o homem que abriu as caixas também ri, e os tira do bagageiro do avião.

— No que se meteu meu amigo? — Pergunta Ali.

— É uma longa história. — Faruk responde.

— Temos horas de viagem. Sou todo ouvidos.

— E o carcereiro?

Ali pede para um funcionário tirar o outro homem de uma caixa.

— Venham, devem estar famintos. Tenho uma excelente bebida para a ocasião, RS.

*No centro de São Paulo*

Hassan chega no apartamento já bem tarde da noite.

Luana o cumprimenta tentando seguir seus próprios planos para uma possível fuga.

— Boa noite. Podíamos sair e comer fora.

Ele já tem uma ideia do que ela quer e não vai cair nesse jogo.

— Sairemos quando estivermos em minha terra.

— Mais...

— Sem mais...

Ela lhe dá as costas e vai para o quarto.

— Luana? — Ela não responde, entra no quarto e fecha a porta, ele vai atrás dela.

— Abra a porta. — Ele tenta entrar e não consegue.

— Vá embora!

— Venha jantar.

— Não estou com fome.

— Está bem, se mudar de ideia estarei te esperando.

Ela o deixa esperando e acaba adormecendo com o estômago roncando.

— Nana, faça ela se alimentar bem no café da manhã. — Fala Hassan antes de recolher.

— Vou tentar, senhor.

— Me avise se não conseguir.

*Fazenda Lírio do Vale...*

Benê procura Samanta para fazer amor, ela finge estar dormindo, mesmo assim, carinhoso a beija no ombro várias vezes.

— Não quero Benê, estou com dor de cabeça.  — Ela fala devido a insistência dele nos carinhos.

Ela nunca tinha negado seus carinhos, mais como disse estar com dor, a abraça gostoso e dorme.

Antes de conseguir dormir, Samanta derrama várias lágrimas em silêncio.

*Centro de São Paulo*

No dia seguinte Luana também não toma café e passa o dia no quarto.

— Cadê a garota? - Pergunta Omar.

— Não quis sair do quarto, está fazendo greve de fome.

— Droga! O Sr. Hassan se preocupa com a saúde da garota.

— Já liguei para ele e contei.

— Talvez ele até chegue mais cedo hoje por causa disso.

*Fazenda Lírio do Vale...*

Benê acorda e Samanta não está em seus braços, acredita que está ajudando Lucinda a preparar o café da manhã.

Hoje está meio frio de manhã, então coloca algo um pouco mais quente, na área gourmet só vê Lucinda e Érica.

— Lucinda, você viu a Samanta?

— Hoje não, querido.

— Certo, talvez ela tenha ido até a cidade. Benê vai até a garagem e seu carro não está. É, ela saiu.

*Fazenda Rio das Pedras...*

— Bom dia dona Jéssy. Desculpa não avisar antes de vim. Estou procurando emprego. — Fala Samanta.

— E o que sabe fazer?

— O que tiver. Cozinho muito bem ou posso ser empregada doméstica. Só não tenho onde morar.

— Você foi mandada por Deus, RS. Eu ia ter todo o trabalho de procurar alguém até você aparecer. Está contratada, começa amanhã. Pode trazer suas coisas e morar aqui.

— Ah, muito obrigada.

— Eu que agradeço. Mais me responde uma coisa. Você não namora o fortão do Lírio do Vale?

— Não deu certo. Por isso preciso ir embora.

Jéssy olha a mão dela onde está o anel.

— Ainda usa o anel.

— Meu amor por ele foi muito forte é difícil desapegar tão rápido. Até amanhã então, muito obrigada.

Samanta volta dirigindo, já deu o passo que precisava, hoje será sua despedida.

Chega na fazenda e guarda o carro, vai até a área gourmet.

— Oi Sa, seu namorado te procurou. - Avisa Lucinda.

— Obrigada Luci.

Samanta vai até a estalagem e começa a guardar suas coisas, em duas sacolas de viagem grande, no almoço Benê a procura novamente.

— Alguém viu a Samanta?

— Querido ela está na estalagem a um tempo. - Fala Lucinda. — Não vai almoçar?

— Vou chamar ela.

Ele entra na estalagem e o cheiro de óleo de amêndoas está no ar, ela abre a porta do banheiro e sai de toalha, Benê não perde um detalhe de seu corpo.

— Vim te buscar para o almoço.

— Vou me trocar e já vou.

— Depois a gente vai.

Ele puxa a mão dela e vão até o quarto, lhe arranca a toalha, a tatuagem dela sempre o deixou maluco.

— Vai fazer amor comigo. Dormi duro ontem.

— Faço... Benê, eu quero você dentro de mim agora.

— É pra já!

Ele arranca as próprias roupas e a deita na cama, Samanta aceita todos os carinhos com amor, terá uma linda lembrança de sua despedida, hoje é seu último dia com ele.

— Ahn...

— Ahn, delícia de mulher!

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