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Capítulo 3 Gerar Uma Criança para A Família Vargas

- Sabe o que eu, Aurélio Vargas, mais odeio? - disse o homem num tom furioso, seus olhos repletos de veia saltada.

Estefânia tossia com a garganta dolorida, e não conseguia falar.

- Já que quer tanto morrer, eu realizo seu desejo.

Dizendo isso, Aurélio a pegou pelo braço e a puxou até o quarto, jogando-a como uma boneca sobre a cama.

- Ei, o que... O que você está fazendo?

Estefânia ficou com medo, diante de Aurélio realmente não tinha como não se amedrontar.

Só viu o homem diante de si arrancar a gravata, pegou um controle e clicou. As cortinas do quarto se fecharam automaticamente, ficando na escuridão total.

Em meio à escuridão, ouviu-se o som de tecido se rasgando, e Estefânia sentiu que a roupa dela já tinha destruído por Aurélio.

- Filho duma mãe, me solta! - Estefânia lutava com ele, mas mesmo sua faixa preta em Tae-kwon-do era inútil diante de Aurélio.

- Tem até a coragem de botar remédio na minha bebida, agora fica se fazendo de difícil...

- Que merda você está falando? Eu vim apenas... Por dinheiro.

Estefânia tentava impedir, mas quando seus dedos tocaram na pele desse homem, percebeu que ele queimava.

Remédio?

A ficha dela caiu com muita lerdeza, mas agora já era tarde demais.

O homem a achava barulhenta demais, então acabou enfiando a gravata dentro da sua boca.

- Que saco.

Nessa noite, o homem a abusou loucamente e repetidamente. Estefânia desmaiava de cansaço e acordava com a dor repetida.

Puta que o pariu.

Era porque a força física de Aurélio era boa demais, ou os efeitos do remédio eram fortes demais?

Estefânia xingou toda a sua linhagem familiar na cabeça.

...

No dia seguinte.

Estefânia dormiu até meio-dia.

Deitada dentro das cobertas, ela se mexer e percebeu que seu corpo todo doía, como se tivesse levado uma bela surra, além de estar toda grudenta de suor.

Ela se sentou e deu uma olhada ao redor. Já não tinham sinais de Aurélio, e há um conjunto limpo de roupa sobre a cabeceira.

Ela foi tomar um banho rápido e se vestiu rapidamente. Sem ter tempo de limpar a maquiagem, ela saiu logo do quarto à procura de Aurélio, querendo obter uma explicação.

Saindo do quarto, ela viu um homem desconhecido sentado no sofá.

- Eu sou Renato, sou o assistente pessoal de Sr. Aurélio. - ele falou sem esperar que Estefânia perguntasse.

- Cadê o filho da mãe do Aurélio? Abusou de mim e agora quer levantar as calças e não me reconhecer mais? - ela xingou segurando toda a raiva.

Filho da mãe?

Renato ficou pasmo.

Quem não sabe, não teme.

Ele não discutiu com ela, apenas apontou para o remédio sobre a mesa e disse:

- O chefão deixou ordens. Ou você toma a pílula anticoncepcional e saia de Rio de Siena, ou morra! À sua escolha, Srta. Vidal.

Já que ele sabia seu nome, então já deveria ter investigado.

Sentindo a crueldade de Aurélio na pele, Estefânia sentiu o coração dar um pulo forte de medo.

E toda a sua raiva e coragem foram sumidas instantaneamente.

Ela apertou os lábios e disse:

- Mas... Eu... Eu quero ver o senhor Aurélio, eu salvei a vida dele, como ele pode ser tão ingrato?

Ouvindo isso, Renato riu.

- Esse tipo de mentira absurda, eu já me enjoei de ouvir, você acha que Sr. Aurélio vai acreditar?

- É sério, aquele dia...

- Srta. Vidal! - a paciência de Renato se esgotou. - Se você não ouvir por bem, então não me culpe por mal.

Mas nessa hora, a porta do elevador se abriu.

Estefânia esperava que fosse Aurélio, mas a pessoa que saiu do elevador era uma senhora de cabelos brancos. Ela tinha um ar nobre, e tinha duas serventes atrás dela.

Renato se curvou para cumprimenta-la.

- Sra. Paloma.

Paloma entrou e olhou para Renato, perguntando com rispidez:

- O que está fazendo?

- Respondendo à pergunta da senhora, estou resolvendo umas coisas particulares pelo Sr. Aurélio. - disse Renato, todo sincero.

Paloma apontou para as pílulas sobre a mesa e perguntou:

- Resolver umas coisas particulares como eliminar o bisneto da nossa família Vargas?

Estefânia ficou sem entender, que bisneto?

Seguindo na direção em que Sra. Paloma apontava, ela viu as pílulas, e então pensou: o bisneto ao qual Sra. Paloma estava se referindo seria o que estava dentro de sua barriga...?

Não, deveria dizer, os espermas que Aurélio deixou dentro do seu corpo?

- Foram ordens do Sr. Aurélio.

- Então mande aquele pirralho vir me procurar.

Paloma se virou na direção de Estefânia, sua expressão ríspida se transformando em carinho e amabilidade.

- Então você é Estefânia Vidal?

Estefânia não gostava de Aurélio, então não tinha sentimentos pela Paloma, mas disse por educação:

- O que a vovó precisa?

- Apesar de ter uma aparência não muito boa, sua boca é bem doce. - a palavra "vovó" a fez sorrir toda feliz.

A aparência natural de Estefânia era linda e branca, por isso ela usou a maquiagem para escurecer a pele propositalmente, além de ter engrossado as sobrancelhas e desenhado sardas na cara, deixando realmente um pouco... Feia.

Paloma pegou a sua mão e afagou com carinho ao dizer:

- Querida, eu estou velha, e apenas queria poder abraçar um bisnetinho. Pelas investigações, eu sei que seus pais estão internados, e ainda faz bicos depois do trabalho para manter a família toda, é mesmo uma boa menina. Se você concordar em gerar um neto para a família Vargas, eu aceito qualquer condição que você der.

Os olhos de Estefânia se esbugalharam, e recolheu a mão como se tivesse levado um choque.

- Na-na-não, vovó, eu sei que você quer um bisnetinho, mas isso é coisa da sua família, não tem nada a ver comigo.

Estão de brincadeira? Só por ter ido para cama com Aurélio e já tinha que gerar uma criança para a família Vargas?

Quem achavam que ela era?

Isso era palhaçada!

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