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A entregadora se encontra com CEO

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Resumo

No caminho de entregar o delivery, Estefânia salvou uma pessoa casualmente, não espera que ele é Aurélio, o homem mais rico em Rio de Siena. Ele é uma existência no mundo de negócio como um imperador. Diz-se que ele é cruel e faz sem escrúpulos, com apenas interesses e nenhum afeto em seus olhos. Ele fez uma promessa que daria vinte milhões a Estefânia como remuneração quando Estefânia tinha o salvado. Mas sendo um presente para se casar com ela estes vinte milhões, Estefânia percebeu finalmente: - Apenas quero vinte milhões em vez de você. - Você não se importava sua vida para me salvar, somente posso retribuir meu favor com a promessa do meu corpo. - Porquê? Tem minha opinião para se casar comigo? - Então quer se casar comigo? - Não concordo. - Também posso entrar na sua família. - Aurélio, sem vergonha! - Não é nada comparado com minha esposa. - Então... Não quero esse dinheiro. - O dinheiro já foi chegado à sua conta, caso você se arrependa agora...

amorromanceCEO

Capítulo 1 Salvou Um Bilionário sem Querer

Cidade Rio de Siena.

02:00 da madrugada.

Estefânia Vidal, que estava esperando o sinal verde no cruzamento para entregar o pedido de delivery, assistiu um carro atravessar o sinal vermelho e ser atropelado com força por um caminhão, voando uns dez metros antes de parar com as rodas para o céu.

O carro estava completamente deformado e com os vidros estilhaçados. Dava para sentir um leve cheiro de gasolina, parecia que ia explodir a qualquer momento.

A Estefânia mal acalmou-se do susto, não se atreveu a ficar enrolando, deixou a moto de lado e correu para socorrer quem quer que seja.

Debruçada no chão, ela deu tapinhas na cara ensanguentada do homem que estava na direção do carro acidentado, e chamou:

- Ei! Acorda, o carro vai explodir, saia logo!

Vendo que o homem não tinha reações, Estefânia enfiou-se para dentro da janela e tirou o cinto de segurança do cara. Mas ao tentar arrastá-lo para fora, percebeu que suas pernas estavam presas.

O homem despertou com as chacoalhadas dela e murmurou com dificuldade:

- Por favor, me salva.

- Eu não consigo te tirar de dentro.

Estefânia o puxava com força, mas as pernas estavam presas firmemente, e não adiantou nada.

Sentindo o cheiro de gasolina ficar cada vez mais forte, o perigo ficava cada vez maior, Estefânia o soltou com medo, e procurou uma desculpa:

- Perdão, eu ainda tenho um pedido de delivery para entregar, e vou ser multada se eu me atrasar, você sabe...

Estefânia queria sinceramente poder salvá-lo, mas também tinha medo de não conseguir salvá-lo e acabar ela mesma morrendo junto nessa.

- Eu te dou vinte milhões de dólares se você me salvar.

Mesmo estando em meio à tontura, ele estava desesperado para permanecer vivo.

- Vinte milhões? - ouvindo-o falar de dinheiro, os olhos de Estefânia brilharam. Deu um olhar de relance no logo do carro, era um Ferrari.

Ele, realmente era um rico.

A promessa não deve ser falsa.

- Tem um macaco lá trás. - o homem todo ensanguentado disse enquanto tentava abrir os olhos, querendo gravar a aparência da mulher em sua memória, mas o sangue escorreu para dentro de seus olhos, embaraçando a sua visão.

- Ok. - Estefânia correu para procurar o macaco na mala do carro sem demoras.

Ela colocou o macaco entre a direção e a cadeira do homem, e finalmente arrastou o homem para fora.

Eles se afastaram apenas uns três metros do carro quando ouviram um som de explosão vindo do carro, e a onda de ar os derrubou no chão. O homem desmaiou novamente.

Estefânia ficou pálida de susto, e deu palminhas no peito.

- Ufa, foi quase...

Ela se acalmou por uns instantes antes de arrastar o homem para cima de seu moto e amarrá-lo no corpo dela com a corda da caixa térmica de delivery, e então foram oscilantes em direção ao hospital.

Na janela de pagamentos, a mulher perguntou:

- Qual é o seu nome?

- Sou Est...

Ela estava dizendo o nome quando foi interrompida pelo atendente:

- Ah, você é a filha do dono do hospital, seu nome é Iara Cabral, certo?

Iara Cabral, sua irmã gêmea mais velha.

As duas eram como cópias idênticas na aparência.

Mas... Tinham vidas completamente diferentes.

Porque ela foi levada embora assim que nasceu e vendida para os pais atuais.

Mas seus pais adotivos sofreram um acidente de carro algumas semanas atrás e estavam internados, precisando de tratamentos de alto custo.

E nessa hora, os pais legítimos apareceram, dizendo que podiam arcar com os custos de tratamento de seus pais adotivos, mas tinha uma condição: Estefânia teria que fazer transfusão de medula óssea para o pequeno filho anêmico da família Cabral, e não poderia mostrar por aí a sua cara idêntica à de Iara.

A mãe de sangue delas, Mariana Serrano, tinha avisado ela:

- A nossa Iara é cheia de talentos, e ainda é a mais bela em Rio de Siena. Uma garota do campo como você não dá nem para olhar, não posso permitir que sua existência estrague a boa imagem de minha Iara.

Para que os pais possam ser tratados com sucesso, ela engoliu a humilhação e aceitou.

Mas hoje, por estar entregando os pedidos de madrugada, ficou com preguiça de se maquiar, e não esperava que fosse reconhecida.

E por mera coincidência, entrou no hospital do pai de sangue. Ela teve que se aceitar como "Iara Cabral" e usou seu nome para abastecer um mil para pagar pela cirurgia do homem.

Depois que terminou de resolver tudo, ela voltou para casa exausta e tomou um banho. Mas ao colocar a mão no bolso, seus dedos encontraram um anel de pedra preta quadrada.

Estefânia não pensou muito sobre isso, apenas colocou sobre a cabeceira e subiu na cama para dormir um pouco.

Não se sabe quanto tempo depois, uma batida na porta a acordou.

- Quem é? - Estefânia enfiou o pé nos chinelos e foi abrir a porta, mas se deparou com Iara entrando pela porta como um vento. - O que você está fazendo aq...

Sem deixar ela terminar de falar, Iara já tinha a interrompido com um tapa no seu rosto.

- Estefânia, sua vagabunda, se esqueceu das coisas que eu te disse?

Iara era alta, seus cabelos negros e compridos desciam seguindo pelas suas curvas. Seu rosto levemente maquiado era delicado e perfeito. Ela tinha um ar nobre e requintada, sua beleza natural era de se admirar.

Comparada à Estefânia que estava de pijama barata e chinelos de nove e noventa, elas eram como céu e o inferno.

Estefânia ficou furiosa, e deu um tapa de volta em Iara.

Para salvar os pais adotivos, tinha que suportar todas as humilhações vindas dos pais legítimos. Mas ela não era uma covarde que deixaria os outros fazerem o que quiser com ela.

Com o som do tapa, Iara gritou estridentemente e perguntou, sem acreditar:

- Estefânia, você tem a coragem de bater em mim?

A força de Estefânia era bem maior do que a dela, um tapa já tinha deixado a cara dela um pouco inchada.

Estefânia balançou a mão dolorida e respondeu franzindo o cenho:

- Que aguente! Eu não sou sua mãe pra ficar aguentando esse seu jeito impulsivo.

- Você levou um homem aleatório de madrugada para o hospital do meu pai, como ficará meu nome se isso se espalhar por aí? Ainda se acha cheia de razão! - Iara apontava para a cara de Estefânia e gritava com fúria, suas bochechas vermelhas de raiva. - Já avisei quando veio para Rio de Siena, não pode sair com a "minha cara" por aí. Você não quer mais a vida de seus pais adotivos?

Se o seu pai não tivesse sido avisado mais cedo, ela nem saberia dessas coisas.

- Sua cara... - Estefânia sorriu amargamente, seus olhos se enchendo se tristeza.

Olhava para essa injustiça do destino, ela não podia se mostrar ao mundo com a aparência verdadeira que tem por nascença.

Nessa hora, o celular de Iara tocou.

Ela andou até o lado, atendendo o telefone, e seu olhar captou um anel de pedra negra quadrada sobre a mesinha.

Esse anel, parecia familiar...

- O que foi, mamãe? - perguntou Iara pelo telefone.

- Meu Deus, minha filha, quando você salvou Sr. Aurélio? Uma coisa importante dessas e você não contou para sua mãe. Agora a pouco a família Vargas mandou um servente nos dizer que ele marcou um encontro contigo para a semana que vem.