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Capítulo 10 Ameaças

Acalme-se, acalme-se!

Estefânia já sentia que a família Cabral queria matá-la, e caso entrasse agora, com certeza se rromparia com eles de vez, e eles quereriam mais matá-la em breve.

Mesmo que a família Cabral não seja tão poderosa quanto a família Vargas, ainda tinha a capacidade de sumir com uma Estefânia facilmente.

Os seus pais adotivos ainda estão vivos, como eles ficam se ela se iria antes deles?

As almas delas eram venenosas demais!

Estefânia controlou a respiração para conter a raiva dentro de si, segurando as mãos em punho e descendo de volta para a sala.

Depois de ficar sentada por um tempo, Mariana e Iara desceram.

- Estefânia, querer dois milhões é impossível, mas eu conversei com meus pais e decidimos te dar esse número. Porém, você precisa passar sua conta de delivery para mim e sair de Rio de Siena com seus pais adotivos. - disse Iara toda orgulhosa ao colocar um cheque na frente de Estefânia.

Levantando os olhos furiosos para Iara, ela sorriu friamente e virou-se para Mariana.

- Duzentos mil em troca do lugar de Sra. Vargas? São comerciantes mesmo, fazendo as contas sempre ao seu favor.

- Não fique insatisfeita com isso, duzentos mil devem ser uma quantia que seus pais juntos jamais ganhariam mesmo trabalhando por a vida toda - disse Iara.

- O que meus pais ganham ou não, não é da sua conta. Mas uma coisa eu sei, eu posso fazer você nunca conseguir ser Sra. Vargas! - respondeu Estefânia friamente.

- Você é mesmo uma abusada! - Mariana balançou a cabeça com desdém -, como eu poderia ter uma filha como você, que vergonha!

- Estefânia, minha mãe pode te dar no máximo quatrocentos mil.

- Quatrocentos mil também podem ser, mas só terá em troca da minha conta de delivery.

- Não, vocês devem sair de Rio de Siena!

- Já que é assim, então não temos mais o que negociar aqui. - Estefânia não quis mais falar, se virando para ir embora.

Vendo que ela realmente estava indo embora, Iara se desesperou, então concordou:

- Ok, eu aceito suas condições.

Conseguindo os objetivos, Estefânia não teve nenhuma reação de alegre:

- Eu não quero cheque, quero que vocês façam uma transferência para minha conta bancária, e escrevam uma declaração assinada dizendo que isso foi uma compensação pela doação de medula óssea.

Como Estefânia poderia não saber os truques que eles pretendiam usar?

Depois que o dinheiro fosse transferido para sua conta, Iara pegaria sua conta de delivery e mudaria os dados pessoais. No dia seguinte, eles chamariam a polícia, dizendo que fizeram uma transferência por engano.

E a polícia viria a procurar para pegar de volta quatrocentos mil.

Ela teria perdido tudo.

- Está pedindo demais, você! - Mariana bufou.

- Não te forçarei se não quiser - disse Estefânia sorrindo.

- Deixa quieto, mamãe, que seja assim! - pela felicidade do resto de sua vida, Iara teve que aguentar.

Logo, Estefânia ficou na mansão deles esperando a transferência enquanto assinavam um contrato de compensação.

Depois de concluírem tudo, ela passou a conta de delivery do Marmita Nizhny para Iara, e ela mudou as informações pessoais assim que pegou a conta.

O pedido daquele dia não havia sido entregue nas mãos do cliente, então pelos dados da central de delivery, não eram provas de que Estefânia tinha salvado Aurélio.

Até porque, o nome que ela usou no hospital foi de Iara, os registros de segurança foram deletados, e o anel foi devolvido ao Aurélio pela Iara.

Pelo contrário, se os dados do app de delivery estiverem nas mãos de Iara, constituiriam ainda mais provas de que foi Iara quem o salvou naquela noite.

- Depois que seu pai adotivo ficar bem, acho melhor saírem o mais rápido possível de Rio de Siena - Iara disse com um ar superior depois de mudar os dados pessoais do Marmita Nizhny. - Aqui, não te pertence.

Ela disse isso como se Rio de Siena fosse território de Cabral.

Estefânia olhou para as duas com frieza e foi embora sem dizer mais nada.

Depois de sair do Sotto Latritto, ela não foi ver os pais adotivos, mas sim, voltou para a cidade onde morava antes.

Na delegacia dessa cidade, ela procurou saber sobre o acidente de carro, e a polícia disse que o motorista responsável não foi apreendido ainda.

Estefânia teve suspeitas dentro da cabeça, e continuou perguntando por detalhes, a placa do carro que causou o acidente, enquanto gravava tudo com o celular.

No mesmo dia, ela voltou para Rio de Siena e procurou por uma agência confiável de detetives particulares. Deu quatro mil de pagamento prévio e deixou os detalhes do motorista fugitivo com eles para que investigassem a respeito do acidente de seus pais adotivos.

A família Cabral era cruel, então ela precisava saber da verdade e fazer o verdadeiro culpado receber o que deve.

Ao mesmo tempo, ela também despertou a raiva de Aurélio, então ela tinha de ter dinheiro para emergências.

Por isso ela concordou em trocar da sua conta de delivery por quatrocentos mil.

Estefânia sabia, se ela pedisse dinheiro demais, as famílias de Cabral ficariam nervosas, e seu resultado seria: morrer!

Depois de resolver tudo, ela voltou exausta para o apartamento alugado. Mas encontrou na porta Renato, assistente pessoal de Aurélio.

- Srta. Estefânia, Sr. Aurélio está te esperando.

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