Cinco
Ela tinha que se afastar, mas pelo amor de Deus, como ela podia se afastar daquele homem enquanto beijava sua boca? Ele apertou sua bunda girando ela no lugar e levantou jogando a mulher em cima da mesa, praticamente subiu ali jogando tudo no chão somente para ter mais lugar para ficar com Aline. Ela tocava na sua nuca e descia pelas costas nuas, ainda não entendia o motivo de ele ter tirado a roupa pra se limpar, mas não iria pensar naquilo agora, apenas sentir aquela boca na sua. As mãos dele subiu um pouco da saia dela e foi chegando a calcinha. Aline abriu os olhos depois do beijo avassalador e viu que ele falava sério quando disse que foderia ela. Mas ele pensava o que? Que seria em cima de uma mesa qualquer?
— Espera – ela pediu, ele nem ligou, apenas deixou ela mais a vontade em cima da mesa enquanto passeava suas mãos pela pele sedosa e branqueada que ela exibia com muito gosto. Nem mesmo se pudesse ela teria força para dizer não para Peter Johnson. — Senhor Johnson.
Era só o que ele queria a ouvir chamá-lo de “senhor Johnson” pra sua mente viajar por todos os lugares. Descendo da mesa em que estavam, ele se acomodou entre as pernas dela, ela sentou rápido, não entendo o que ele queria fazer.
— Isso está errado, você sabe – ela disse, e levantou a cabeça pra olhar pra ele. Peter só riu, voltando a atacar os lábios dela com voracidade, nem ligava para o que pensava. As pernas dela o deixavam louco, e era uma sexta-feira, porque não aproveitava aquele fogo entre suas pernas.
— Não está errado quando você deseja mais que qualquer coisa.
Devolve deitando ela na mesa de novo, e dessa vez, levantou as pernas grossas dela para cima da mesa também às abrindo. Eles não iam transar naquele lugar, mas ele marcaria um bom lugar para isso. E não queria gracinhas de Aline, por isso, a deixaria louca, só pra quando eles forem sair, não ter surpresas como no dia anterior, simples assim.
Quando as pernas dela estavam em cima da mesa também, ele as abriu, voltou pra boca dela atacando com tudo, sugando e mordendo os lábios com vontade, seus dedos foram de encontro a vagina pulsante da mulher que deu um pulinho de surpresa, mas gemeu na boca dele quando ele apertou por cima do pano úmido, completamente úmido pela excitação que sentia. Ela agarrou os braços dele para se manterem a mente no lugar, mas não podia. Ele deixou a boca dela e vou descendo pro pescoço enquanto sua mão afastava só para um lado a calcinha de seda vermelha, muito bonita ele concordaria com qualquer mulher. Quando ele tocou em sua fenda molhada completamente necessitada de atenção, ela gemeu alto se agarrando completamente, suspirou e foi mais para frente, no impulso de sentir mais os toques dele.
Mas pra sua sorte, ele sabia o que tinha que fazer, tanto que assim que as mãos dela folgaram, ele se abaixou. Olhou por todo lugar da boceta molhada, e passou a língua por cima, ela gemeu cravando as unhas na mesa de madeira, ele riu malicioso e fechou os olhos passando sua língua por todo lugar, explorando os cantos, sentindo o gosto dela, doce e amargo, com uma pitada de pecado e perigo. Rolou sua língua sugando tudo, esperando algo a mais sair indiretamente, os gemidos dela estavam enlouquecendo ele, mas ele não se importava com aquilo agora, queria somente mostrar que saindo com ele, de verdade, ela tinha o que ganhar, e faria isso, só pra mostrar que tudo que ela precisava ter na noite anterior era sua língua naquele lugar quente para trazer prazer. E foi exatamente o que ele fez, mas sugadas poderosas dentre sucções prazerosas trouxeram um orgasmo para Aline, ela gemeu alto e agarrou Peter quando ele ficou de pé normalmente.
Nem mesmo recuperada do orgasmo ela deixou de pensar em algo mais, puxou ele pela gravata, e sua mão livre desceu para tocar no volume entre as pernas dele. Peter gemeu na boca dela e se afastou pra gemer mais alto quando as mãos dela ultrapassaram a barreira que a cueca dava. O toque dela no seu pau só aumentou a vontade de ter aquele corpo, e ele nem se lembrava da maldita tatuagem.
— Espera agora, Aline – ele disse, e ela parou, olhando pra ele, não queria saber de nada, apenas de sentar naquele homem. Ou não.
— Espera o que?
— O que acha? – ele se afastou de vez, e ela ficou sem entender — acha que eu vou te comer aqui? Nessa mesa? Com pressa? – riu indo pro banheiro. Ela desceu na mesa arrumando a saia, se apoiou com firmeza no chão e respirou fundo, virou pra mesa dele e se firmou ali de novo, suas pernas estavam bambas ela queria que isso fosse mais além, mas Peter tinha outro plano? Porque ele a atiçou se não iriam transar? — veja bem – ele apareceu, arrumando a camisa para dentro da calça.
— Ver bem o que?
— Acha que é qualquer uma? – Aline ficou calada, queria ver até onde aquele papo iria — Eu quero comer você. Quero foder você e muito, mas não aqui, com pressa ou correndo o risco de alguém aparecer – chegou perto dela, segurando o queixo com cuidado, mordendo seus próprios lábios — acho que você merece coisa melhor, não é?
— Você tem razão – jogou o cabelo pra trás e olhou com mais atenção pra ele. — Talvez mais tarde. – riu de lado abrindo a porta — Talvez.
Saiu andando pra fora da sala. Peter só prestou atenção, respirou fundo porque se não, nem ele cumpriria o que tinha dito, comeria ela ali naquele escritório, mas não correria o risco de alguém atrapalhar no que ele queria fazer. Sentou na mesa e viu que ela não estava na sua. Respirou fundo, tinha que buscar o ar que ela tirou e logo, porque tinha muito o que fazer.
— Peter – ele olhou pra cima. Sabia, sabia que alguém atrapalha se continuassem — cara, eu tenho que falar contigo.
— Entra o que foi? – Kevin fechou a porta, estava com um sorriso no rosto — como foi lá com a Aline?
— Esse é o problema – disse para o amigo que levantou uma sobrancelha — ela disse que a gente transou, mas eu não me lembro, o que eu faço?
— Porque não lembra? – como alguém se esqueceria daquela mulher na cama? Kevin era mesmo um idiota.
— Eu não sei. Fomos beber primeiro antes do apartamento dela, e me lembro de ter chegado e tirar toda a sua roupa, e depois a gente tava se beijando e não me lembro de mais nada.
Peter ficou olhando pra Kevin por breves segundos... Será que...?
Gargalhou o amigo, quase caindo da cadeira levantou terminando de arrumar o cabelo e se jogou no sofá. Ele não podia ter essa postura, mas com aquela “piada” ninguém ficava sério, como devia ser.
— O que foi?
— Nada Kevin – riu mais — nada.
Depois que Kevin saiu da sua sala, Peter ainda ficou sentado no sofá, querendo mesmo acreditar que Kevin tinha passado a noite dormindo ao invés de ter trepado com Aline, aquilo também podia ser considerado uma notícia boa, assim Aline seria sua, somente sua, até que ele diga o contrário. Levantou do sofá arrumando a gravata e olhou para a porta, Aline estava sentada e fazia seu trabalho como das outras vezes. Seus olhares se cruzaram por alguns segundos antes de voltar a olhar pro computador que trabalhava, Peter só riu com aquela atitude feminina, forte e determinada, ele a teria naquela noite, em cima da mesa só pra terminar o que tinha começado.
Na verdade, queria levar pra outro lugar, trepar em cima daquela mesa era sexy, mas não era o que ele queria de verdade. Ter Aline não seria apenas pra poder saber a porra da quarta cor da tatuagem, e sim porque ela era sexy e gostosa, qualquer homem poderia desejar ela, e ele estava desejando. Aquela sexta-feira podia ter duas escolhas diferentes para fazer, levar Aline pra sair, ou voltar pra casa e sair com Dafne. Aline parecia uma opção muito, muito, muito melhor. Fechou a porta e virou pra sua mesa, sentou e começou a trabalhar.
Naquela sexta, o trabalho estava pouco, antes das seis da tarde, recebeu um telefonema de Dafne dizendo que sairia com duas amigas para uma festa de mulheres. Ele nem se importou, disse que também sairia e ela mandou ele lhe avisar quando chegasse em casa. Apesar de tudo que passavam e de sua beleza exuberante, Dafne sabia que se deixasse aquele homem sobre os olhares femininos, ela teria um bom par de chifres. Mal sabia ela que o maior dos seus problemas entrava na sala dele com um sorriso lindo no rosto, o tablet na mão, desfilando com o vestido alinhando no corpo perfeitamente. Peter assistiu tudo com aquele riso safado, vendo seu amigo começar a latejar.
— Senhor Johnson – “senhor Johnson” — podemos fazer a agenda de segunda-feira? – perguntou, parando na frente da mesa, tão linda quanto qualquer outra mulher, mas determinada e corajosa como nenhuma outra.
— Tem certeza que precisa disso? – perguntou levantando da cadeira, ajeitou a camisa branca nas mangas e olhou pra ela de novo — podemos fazer outra coisa – Aline ficou olhando pra ele, séria. Ele ficou confuso, de manhã, tudo o que ele viu foi um sorriso gostoso nos lábios dela, tinha certeza que ela queria ele mais do que ele a queria.
— Me desculpe, senhor Johnson, mas isso não vai acontecer – disse séria, olhando nos olhos dele — se não precisar de mim mais, eu já vou embora. – virou as costas para sair, mas ele a pegou pelo braço antes de chegar na porta.
— Não vai não. Não lembra o que vamos fazer? Você falou.
— Eu disse talvez, e eu não quero. Não quero!