Capítulo 3
TOMÁS
Me chamo Tomás Albuquerque, tenho 29 anos e sou advogado, não gosto de ser convencido mais sou um dos melhores mesmo sendo tão jovem.
Venho de uma família de advogados, minha mãe e meu pai exercem o cargo e eu me apaixonei ainda na adolescência pela profissão. Fiz 5 anos de faculdade com matérias bem puxadas e comecei a exercer a profissão com exatos 23 anos.
Comecei no escritório de advocacia dos meus pais e com 25 anos já estava abrindo o meu próprio escritório. Meus pais sempre me incentivaram e isso me ajudou muito.
Moro no bairro Ibirapuera, em São Paulo.
No escritório atendemos todas as áreas do Direito, apostamos na sua capacidade de realizar decisões estratégicas, com questões legais sofisticadas, complexas e desafiadoras.
Tenho um relacionamento sério e bem construído com a advogada Victoria Galli, ela também trabalha no meu escritório e nesse momento está voltando de suas férias. Victoria tirou alguns dias para estar com sua família que mora no Rio de Janeiro e eu estou indo buscar ela no aeroporto.
Nosso relacionamento é tranquilo, ela é uma mulher linda e bem sucedida.
Esqueci de mencionar que não sou filho único, tenho um irmão e ele se chama Juliano Albuquerque, totalmente ao contrário de mim, formado também em direito mais creio que foi mais para tentar impressionar ou agradar nossos pais do que por amor, até hoje ele não atua na sua área.
Na verdade a área que ele atua é a da vagabundagem, gosta mesmo é de estar de segunda a segunda nas baladas da vida, não se firma com ninguém e adora pegar uma mulher diferente a cada dia.
Seu maior prazer é o desespero dos meus pais, bebidas, baladas, mulheres e sexo.
De vez em quando eu até caiu na bobeira de acompanhar ele nas noitadas mas só passo raiva, essa vida não é pra mim, sempre volto pra casa sendo seu apoio já que ele não tem limites e se embriaga até não saber mais o rumo de casa.
Agradeço por ter uma noiva como Victoria, uma mulher centrada, focada e com objetivos na vida assim como eu. Victoria detesta bagunça e lugar cheio, nossas diversões são os jantares e almoços calmos e tranquilos que fazemos nos melhores restaurantes de São Paulo ou as festas com nossos clientes e amigos de profissão.
Não sei o que seria de mim se tivesse uma mulher baladeira, com certeza não iria durar um mês comigo.
Antes de ir buscar minha noiva no aeroporto chamei minha nova secretária até minha sala para saber se ela estava gostando de trabalhar no escritório, não sei o porque ainda mantenho aquela garota trabalhando comigo mas não consigo fazer diferente, não consigo mandar ela embora.
Ela é dedicada e faz sua função muito bem, mas é um pouco desastrada e me deixa sem saber direito como lidar com ela.
Já tive funcionárias tão boas quanto ela mais no primeiro vacilo as dispensava sem remorso, já com essa é diferente, eu gosto da energia da doidinha.
Hoje quando eu disse que a vaga era dela a doida pulou nos meus braços e eu fiquei sem reação, nem minha noiva me abraça daquele jeito.
E pra acabar com meu juízo a diaaba é linda e tem um cheiro que me deixa exciitado.
A garota me faz rir mesmo sem saber e nos dias mais difíceis me lembro dela e acabo por rir sozinho. Hoje ela quase cai e manda a fuça na porta, a garota é mesmo doida. E pra me deixar mais desconcertado e terminar de tirar meu juízo quando eu estava saindo da minha sala, me distraí com meu celular na mão e dei de cara com ela abaixada e a bunda virada pra cima.
Engoli seco com aquela cena, a menina tem uma bunda maravilhosa. Desfiz minha gravata ao ver ela daquele jeito e me arrependi no mesmo momento de ter dado a vaga pra ela, onde já se viu ficar naquela posição no meio da recepção.
Minha vontade era de levar ela até minha sala e assinar sua demissão no mesmo instante, mas aquela diaba me deixou desorientado.
Quando ela se virou e me olhou com aqueles olhos comecei a suar frio, respirei fundo para não levar ela até minha sala, porque acabei de mudar meus planos e se eu fizesse isso com certeza não seria para assinar sua demissão, saí dali às pressas porque ver ela daquele jeito me fez pensar nela em cima da minha mesa.
Agora estou eu aqui, indo buscar minha noiva com aquela diaba na cabeça.