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02 - Gustavo Lira

Gustavo Lira

Me despeço de minha família e vou até a recepção.

— Gostaria de uma suíte por favor e algumas garrafas de uísque por favor e não quero ninguém no meu quarto, exceto caso seja meu irmão Eduardo Lira ou meu pai Afonso Lira. — Ela anota minha solicitação e me entrega o cartão da suíte, olho em direção àquela colombiana malvada que está me torturando e nossos olhares se encontram, caminho em direção o elevador ainda com o olhar nela, perco o contato visual apenas quando vejo meu próprio reflexo na porta do elevador.

Vou em direção ao quarto e o tranco, a suíte tem uma piscina privativa e pego uma garrafa no bar, me sento em uma das espreguiçadeiras, virei dois copos do uísque e nada de me sentir melhor, ao contrário aquele nó começa a se formar na garganta, estava me sufocando queria apenas gritar, me levanto e já sinto uma tontura, vou para o banheiro me curvo na privada e ponho para fora tudo o que já tomei, quando meu estômago já estava vazio, encho outro copo e viro de uma vez, entro no chuveiro.

Já tinha um tempo que estava no box com a testa colada no azulejo, a porra de uma ereção surgiu e estava grande, sentia falta da minha colombiana percebo agora que a amo.

— Maldita… — Grito e sou surpreendido quando sinto as mãos dela no meu peito, sinto que ela estava nua no box.

— Posso ir embora se for demais para você Gusta. — Enxugo minhas lágrimas e seguro suas mãos no meu peito, a mantenho ali comigo.

— Está doendo Vanessa e não sei lidar com isso, por favor não me deixe… — Imploro para ela sem nenhuma vergonha.

— Sei disso meu amor, mas eu também não consigo, não saberia viver nesse meio, prometo para você que melhorará, esse buraco vai se fechar um dia quando encontrar alguém, para voltar a amar. — Me viro de frente para ela e seguro em seu rosto.

— O que veio fazer aqui, me torturar mais um pouco? — Falo com raiva e com lágrimas que não paravam de escorrer, ela pegou no meu rosto e secou meu choro.

— Vim me despedir meu amor, aproveitar que ganhei algumas fichas e vou embora, sair de sua vida e deixar que me supere, agora me ame como nunca amou. — Não a espero nem terminar de falar.

A pego em meu colo e levo para a cama, nossos beijos são desesperados, tento memorizar cada pedacinho dela, seu sabor, os lugares onde sei que ela se arrepia, ou onde sente cócegas, sugo seus seios e os deixo marcados, foda-se ela está partindo meu coração, vai sair da minha cama toda chupada e marcada também, faço uma trilha de chupões por toda a sua barriga.

— Gustavo, isso vai ficar horrível… — A ouço ofegar quando passo a linga por seu clitóris e só faço rir.

— Se não quisesse isso, é só ficar aqui e se casar comigo querida. — Ela começa a rir.

— Me faça gozar… — Entro no meio de suas pernas e ela já estava úmida e brilhava com excitação, passo a língua por sua fenda e começo a sugar com vontade.

— Tão gostosa, sentirei saudades de me enterrar dentro de você… — Continuava passar a língua por toda a sua buceta e suas mãos agarravam os lençóis.

— Amanhã terá outra na sua cama, não se preocupe. — A repreendo com uma tapa mais forte em sua coxa, ela se assusta e beijo logo em cima.

— Pode até ser verdade, mas ninguém nunca assumirá o seu lugar em minha vida. — Um sorriso satisfeito aparece em seu rosto, quero beijar aquela boca carnuda.

— Sinto muito querida, mas preciso entrar em você agora e dessa vez não serei gentil com você. — Ela concorda.

— Então me fode de uma vez Gusta. — Enquanto a colocava de lado entro nela com força, ouço e seu gemido sofrido, estocava dentro dela sem pena alguma, as paredes da sua buceta estavam me apertando.

— Safada, você vai me deixar, mas me tortura me apertando assim, gostosa do caralho. — Ela ria por que sabia que era a minha perdição.

A aprisionei seu corpo em meu abraço enquanto entrava e sai, a coloquei de quatro e continuamos a nos mexer, ela tem uma bunda grande, a segurava para que não saísse de dentro dela, hora ou outra eu dava um tapa lhe deixando marcada com meus dedos, seus gemidos passaram a ser quase um choro, conseguíamos sentir a nossa despedida.

— Amor, vou gozar… — Fiz um nó em seu cabelo e puxei para um beijo, minha língua brigava com a sua por cada pedacinho de espaço.

— Quero gozar olhando para você amor vem. — A virei na cama e entrei dessa vez devagar e ela passou as pernas pela minha cintura, olhava em seus olhos azuis, passei meus braços por baixo de seus ombros e abracei seu corpo com carinho, naquele momento fizemos amor lento e muito prazeroso. — Vem amor, vem comigo…

Gozei chamando por seu nome, dei um último beijo na sua boca e outro na sua testa.

— Eu te amo Vanessa, um dia vou te encontrar novame… — Escuridão me puxou

— Eu te amo muito mais, amor, adeus…

Acordo no final da tarde com uma puta ressaca e com a lembrança do que aconteceu na noite anterior, estou pelado na cama e ela está vazia.

Me viro de lado, tem um papel, o pego e leio.

“Amar você foi a coisa mais fácil que fiz Gusta, mas deixar você é a coisa mais difícil que estou fazendo nesse momento.

Tenho medo de toda essa agitação que você é envolvido, mas não quero estar no meio dessa vida que você tem, mesmo te amando como eu te amo.

Para falar a verdade é que para você o nosso amor é o suficiente, mas não é, e não tem como manter a minha segurança no meio de tudo isso.

Me perdoe se estou fazendo você ficar com seu coração partido o meu também está, prometo que não facilitarei que me encontre, te amo, da sua eterna colombiana”

Assim ela se foi, deixando apenas um homem quebrado para trás.

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