A PERDA
Por medo ela jurava que não era dele, mas já tinha certeza que sim! Já que antes de ter sua primeira relação sexual com ele, estava sem ir pra cama com outro a bastante tempo, pois seu trabalho estava lhe exigindo muito, e assim estava sem tempo pra sair e se divertir.
— Adriel, quando sua mãe e todas as pessoas ao seu redor ficarem sabendo que eu engravidei de você na nossa primeira vez, vão falar que fiz de caso pensado, eu não quero ser tachada de interesseira. Então por favor, digo eu, me esquece, ou melhor esquece que nós tivemos um relacionamento.
Não precisa me levar eu posso pegar um táxi, já que Manuela, já foi com meu carro!
Ao ouvi-la falar mais uma vez que ele não precisava levá-la, furioso, deu um passo a frente ficando na frente dela, olhando-a bem sério nos olhos, falou:
—Amanda, eu vou falar mais uma vez, eu vou te levar, e te peço, para de agir como se você fosse uma adolescente, coisa que já deixamos de ser a muito tempo! Seja mais responsável — dito isso ele abaixou-se laçando-a pelas costas e pernas, pegando-a nos seus braços fortes, e carregou-a em direção ao carro.
Enquanto caminhava, ela se debate dizendo:
—Me coloque no chão, eu sei andar sozinha!
—Sim, mas como uma criança, você está fazendo birra, eu posso até lhe colocar no chão, mas com uma condição: que você me aceite na sua vida de uma vez por todas, pois não estou disposto a perdê-la novamente. Amanda, eu sempre fui apaixonado por você! E mesmo esses anos todos sem lhe ver, eu nunca a tirei da minha cabeça, eu nunca imaginei que morávamos aqui na mesma cidade! E que você trabalhava pro meu concorrente, então agora eu te peço que venha trabalhar conosco, eu preciso dos seus talentos! Em todos os sentidos —ele fala piscando pra ela.
Depois que o ouvi-lo falar que sempre foi apaixonado por ela, o olhou, e seus olhos se encontraram, mas com vergonha ela abaixou os olhos.
Já sentada no carro onde ele a colocou com todo carinho, colocando o cinto de segurança nela falou:
—Vamos ao hospital fazer ultrassom, por favor, só pra acabar com essa nossa dúvida!
—Não, eu não vou com você, eu peço que Manuela me acompanhe outro dia!
—O que! Nunca, eu tenho que estar presente, quem me garante que você não vai me enganar!
Quando, o ouviu, o olhou com os olhos cerrados dizendo:
—Quem você pensa que eu sou?
—Bom, Amanda, julgando o seu comportamento em relação ao bebê, me diga você, o que você quer que eu pense depois de ouvir tudo que ouvi de você.
Ela desviou o olhar para as mãos, que não parava de entrelaçar os dedos no colo.
—Adriel, eu não posso ter esse bebê eu sou uma doida varrida, como minha mãe e Manuela falam! Eu sei que dei mole, mas pro bem desse bebê, eu não posso tê-lo, eu sempre fui uma irresponsável comigo mesmo, eu não sou nem mulher pra você! Me esqueça por favor, eu dormir com todos rapazes do último ano! Você estava lá, você sabe do que estou falando!
—Bom, eu discordo que você se deitou com todos os rapazes, já que comigo e alguns dos meus amigos, você não dormiu! — Ele fala olhando-a e rindo de canto de boca.
—Amanda, eu sei quem você! E sei também o quanto já mudou! E se isso aconteceu é porque você quer mudar de verdade! E isso é bom, eu cheguei na sua vida na hora certa, pois se eu tivesse corrido atrás de você naquele tempo, eu ia ser mais um a passar pela sua lista.
Agora não, você agora está mais sossegada, já fala do seu passado com vergonha, eu vejo isso nos seus olhos, então vamos experimentar um relacionamento, se não der certo, ok, eu deixarei você ir.
—Não, não mesmo, tá maluco, nada do que te falo pra você, o faz desistir?
Eu já falei que me envolver com você naqueles dias, foi um erro, então jamais vou iniciar um relacionamento sério com você!
—Não, claro que não vou te esquecer, ainda mais você com meu filho no ventre, mesmo que você não estivesse grávida, eu não iria deixá-la ir sem lutar por você, não agora que te encontrei depois de tanto tempo você atormentando minha mente.
Então, agora me ouve, vamos ao hospital?
— Não, não e não, me leva pra casa! —Ela fala apavorada só em pensar que ele pode descobrir que realmente o bebê é seu filho!
Não querendo mais falar no assunto, ele ligou o carro e seguiram, ao chegarem ela entrou, mas na hora que ele ia entrar, ela virou-se o impediu, levou a mão nos peitos dele o empurrou e fechou a porta dizendo:
—Chega por hoje, eu não aguento mais lhe ver, me deixe em paz.
Depois que trancou a porta, ela caiu no choro, a amiga que já tinha chegado a tempo, se aproximou abraçando-a, pois ela mais que ninguém sabe o que a amiga está passando já que cerca de dois anos atrás, ela estava na mesma situação.
—Ó amiga, o que você fez consigo mesma! Não fique assim, pelo menos ele quer ficar com você e o bebê!
—Não Manu, isso não pode acontecer, eu não posso fazer isso com ele, ele sempre foi um bom rapaz, a mãe dele tem muito orgulho dele, ela sabe como eu sou! Ela jamais vai deixar seu único filho ficar com uma mulher como eu!
—Amanda, você é uma mulher responsável em tudo, só sempre gostou de se divertir, e como solteira nós gostamos de pegar e não nos apegar.
Decidimos não levá-los a sério porque não queremos sofrer, assim como as nossas mães, que foram abandonadas pelos homens que amaram.
Nós juramos não passarmos o que elas passaram! Então minha querida, não fique assim, porque ele sabe quem você é, e mesmo assim está disposto a ficar com vocês, Amanda se de uma chance, ou pelo menos pense no que você realmente quer, mas com calma, não tome nenhuma decisão precipitada.
No dia seguinte Adriel logo cedo tocou a campainha do apartamento de Amanda, pois não conseguia ter paz com esse assunto martelando na sua cabeça, já que temia que ela fizesse o que pensou.
Manuela, que já estava de pé, atendeu a porta e o deixou entrar mostrando-o à porta do quarto de Amanda.
Ele seguiu pelo corredor e ao abrir a porta devagar, se deparou com ela dormindo só de calcinha de renda preta, imediatamente, seu pau se mexeu dentro da calça, se aproximou devagar, não resistindo-a tirou suas roupas deitando-se ao seu lado, beijando seu pescoço que ao sentir acordou e ao vê-lo ali ao seu lado e ainda por cima nuzinho do jeito que gosta de vê-lo, sorriu deixando-o feliz, pois nos dias que passaram juntos, ele adorava acordá-la com beijos e vê-la sorrir daquele jeito.
Satisfeito selou seus lábios os dois iniciaram um beijo quente, que logo ele já estava levando sua mão ao seu clitóris dando início a uma masturbação, fazendo-a se mexer e o olhando com os olhos entreabertos.
Ele não tirava os olhos dela pois gostava de vê-los como ficavam ao prazer.
Depois que sentiu ela lubrificada, se posicionou e a penetrou iniciando leves estocadas que logo acelerou. Mas de repente sentiu uma pressão e uma umidade, estranhando, olhou, espantado ao ver o que estava acontecendo, saltou de cima dela com os olhos arregalados olhando-a, ao ver seu movimento brusco, ela o olhou se surpreendendo com sua cara de espanto.
Nesse momento ela sente uma pontada no abdômen e a umidade, ao levar a mão ver que está sangrando. O olha espantada e o pergunta:
—Adriel, o que está acontecendo?
—Eu que te pergunto? Amanda, o que você fez?
—Eu! Eu não fiz nada!
—Como nada Amanda você!
—Ai, ai tá doendo muito Adriel, me ajude! Ou chame Manu.
Vendo como ela está ficando pálida ele veste a calça e a blusa rápido, a pega nos braços, e sai do quarto já gritando Manuela pelo corredor, quando a amiga os vê entra em pânico gritando:
—Ó meu Deus, o que está acontecendo? Amanda, o que você fez?