Resumo
Deprimida por ter sido demitida do meu emprego, decidi passar uns dias na casa da minha mãe na cidade onde nasci e cresci. Até que um dia me deparei com tudo aquilo na minha frente, pensei, por que não aproveita tudo isso? Não tenho nada a perder mesmo! Então por diversão me joguei nos braços fortes, e bota, fortes nisso! Do pobretão que desprezei minha adolescência toda só porque era o filho da costureira da minha mãe, mas nunca poderia imaginar que além de ser tão gostoso! Era também um homem muito…
Ó gostoso que tirou meu estresse!
Aqui começa a história de Amanda Alencar e o filho da costureira “ ó bem dotado”
Para o desespero de Amanda, ela não teve mais notícias do seu bem dotado, pois nem o nome dele ela sabia, já que ele não falou achando que ela se lembrasse, e ela não perguntou, por não querer saber pois era mais um que ela só usava pra trepar. Mas não imaginou que iria ter bons momentos, e passar esse tempo justo com o filho da costureira.
Um mês se passou, e nada do bem dotado aparece no seu quarto ou dá notícias.
Ao ouvir o toque de mensagem chegando ela correu achando que fosse dele, apesar deles nem número terem sido trocados. Mas mesmo assim achou que ele poderia ter dado um jeito, feliz pegou o aparelho, mas ao olhar, viu que era mensagem da amiga de apartamento, que lhe enviou mensagem, dizendo que chegou uma carta pra ela de uma empresa muito famosa. Ela então deu permissão para a amiga abrir e ler a carta em voz alta, e no momento que ouviu que era uma carta de contratação e era para ela se apresentar no dia seguinte. Amanda soltou um grito de alegria, pois estaria de volta ao seu mundo. E dessa vez não iria dar mole de perder seu emprego de novo e também não vai gastar tudo que ganha com coisas fúteis, pois esses meses de dureza foi um aprendizado pra ela que só não piorou porque encontrou um bem dotado na sua vida.
Depois de sair do vídeo chamada com a amiga, arrumou suas coisas e desceu as escadas chamando a mãe que ao aparecer na sua frente, ficou surpresa em ver a filha com sua mala.
—Mamãe eu recebi uma proposta de emprego, mas preciso me apresentar na empresa amanhã, então, estou indo! Obrigada mamãe, por me hospedar e me aguentar com esse meu mau humor!
As duas se abraçaram e depois de se despedirem Amanda saiu pela porta dando tchau pra mãe, entrou no seu carro e seguiu para a cidade vizinha.
Ao chegar no seu antigo apartamento onde morava com uma amiga a anos, foi uma farra, as duas eram só alegria.
Beberam vinho, pediram pizza e falaram muito do bem dotado, onde a amiga lhe perguntou:
—Esse bem dotado não tem nome?
—Claro que tem, mas eu não sei, ou não me lembro — ela falou dando gargalhada, mas agora isso não importa, espero não o vê-lo mais. Apesar de ter gostado muito dele. Acho que se continuasse eu iria me apaixonar, ainda bem que ele sumiu, por conta própria — fala rindo se divertindo.
Na manhã seguinte Amanda se levantou bem cedo fez sua higiene se depilou pois desde que o bem dotado sumiu ela relaxou com si mesmo.
Já na empresa ao se apresentar, foi lhe dito que começaria imediatamente e que logo de cara iria participar de uma reunião, pois seu currículo era bom, e ela era qualificada justamente no cargo que a empresa estava precisava,
Na sala de reunião, sentou-se junto com os demais, à espera do dono da empresa, que foi dito, que ele já se encontrava na empresa e que logo estaria na sala de reuniões, todo o esperavam ansiosos, pois iriam discutindo sobre mais um projeto que iria se iniciar naquela mesma semana.
A porta se abriu e todos ficaram de pé, Amanda estava distraída escrevendo algo no seu bloco, ao levantar a cabeça e ver todos se levantados, se levantou às pressas, contudo, ao olhar na direção do homem que havia terminado de entrar, não acreditou no que estava à sua frente.
— Como pode, é, o bem dotado? O filho da costureira e o dono da empresa?
Ao terminar de falar, que pra ela estava sussurrando, muito acabaram ouvindo, mas antes de pedir desculpas sua visão ficou escura onde caiu desmaiada, todos tentaram socorrê-la, mas o chefe em passos largos logo chegou perto, pedindo para todos se afastarem, abaixou pegando-a nos seus braços fortes, e a carregou para sua sala. Depois de deitar-lá, pegou álcool e a fez cheirar. Assim que ela despertou vendo-o na sua frente, olhou ao redor e viu que estava em uma sala ampla com janelas de vidro do chão ao teto. A decoração era luxuosa para um filho de uma pobre costureira.
Sem dizer nada, tentou sentar-se, mas não conseguiu pois sua cabeça ainda estava zonza!
—Não faça esforço Você está com a pressão baixa!
— Você é médico por acaso? — Disse ela com hostilidade.
—Sim, quero dizer quase!
—Como assim quase, um médico e médico e pronto!
—Eu digo quase porque não peguei meu diploma de doutor, já que desisti e comecei a me dedicar a essa empresa. Que é a paixão da minha vida!
—Eu não quero saber da sua vida, eu vou embora, não quero trabalhar pro filho da costureira da minha mãe!
—Ah então, você é preconceituosa!
Não mais eu…ela tentou se levantar mais uma vez, mas assim que ficou de pé cambaleou, onde ele correu e a segurou, falando:
—É, acho que é melhor levá-la ao hospital!
— Me solte, não, toque em mim!
—Calma Amanda!
—Calma, como calma! Como você pode sumir daquele jeito sem me avisar — falou sentando-se e colocando a mão na cabeça
—Você é um desgraçado gostoso! Mas ainda é um desgraçado, por que você sumiu daquele jeito?
—Amanda eu não tinha intenção de sumir, mas tivemos um problema aqui na empresa, então… naquele nosso último encontro, ao chegar em casa de manhã, eu recebi a notícia e vim imediatamente não deu pra te avisar, mas eu dei um jeito de trazê-la pra perto de mim, então você vai trabalhar conosco?
—Não, claro que não! Eu não posso, já pensou depois que todos souberem que eu me deitei com você, acho melhor você contratar outra pessoa, eu não vou trabalhar aqui pra você, isso não vai dar certo! —Eu vou querer te agarrar em qualquer lugar dessa empresa e me fartar nesse seu…O que você está falando aí baixinho, Amanda?
—Hã, nada, não estou falando nada…meu Deus, o que faço nem consigo ver esse heme na minha frente, que mesmo estando vestido, eu o vejo nú! — Ela fica sussurrando essas coisas baixinho, achando que ele não está ouvindo.
—Onde já se viu você meu chefe, eu não sei nem seu nome! Qual é seu nome mesmo?
—O que você não…como assim? Você costuma transar com caras sem nem saber o nome deles?
—Sim, porque assim fica mais fácil quando eles sumirem sem falar ou se despedir.
— Por que você não quer trabalhar na empresa? Não vai me dizer que é só porque eu viajei sem falar com você? Porque isso eu já esclareci!
—Não, claro que não, mas eu fiquei te esperando voltar, burra, como eu fui burra, aliás ainda estou sendo, já que estou aqui te dando satisfação da minha vida.
Depois de falar isso ela saiu o deixando desesperado pensando que a perdeu pra sempre.