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Saimon narrando
- Me perdoa por ter falhado na missão que você me deu – ela fala – é que, eu não imaginei que ele iria morrer na minha frente.
- Você precisa se acostumar – ele fala – ele não será o primeiro e nem o último em suas missões.
- Então, você não vai me descartar? – ela pergunta.
- Mesmo que todos queira que sim, eu não irei fazer isso, porque eu acredito em você, eu só perdi a cabeça por você ter falhado – eu pego em sua mão e ela a encolhe e eu pego novamente – você é uma boa menina Sophia, não precisa ter medo de matar ninguém.
- Matar alguém me lembra de quando meus pais morreram, ninguém os salvou – ela fala me olhando com os olhos cheios de lagrimas.
- Sabe o homem que você envenenou na noite passada? - eu pergunto para ela – na época em que os barcos traziam imigrantes para cá, se eles não morriam, viravam escravos dele. Se teus pais não tivesse morrido nos barcos, até você estaria vivendo uma escravidão nas mãos dele – ela arregala os olhos – por algum motivo, você foi para um orfanato e se salvou da desgraça que seria a sua vida. Eu não quero teu mal, meu pai nunca quis o seu mal. Você é a minha princesa, você sabe disso – eu acaricio o seu rosto – Eu não sou uma pessoa ruim Sophia, eu quero melhorar esse mundo acabando com esses imundos.
- Eu sei que você quer o meu bem – ela fala e eu sorrio de leve para ela – eu confio em você Saimon.
- Vem – eu falo – você não precisa ficar aqui.
- Você vai me tirar daqui? – ela pergunta
- Sim – eu respondo para ela – você vai ficar comigo em meu quarto – ela me encara – aqui dentro seremos eu e você sem que o mundo precise saber de nós dois, eu vou cuidar de você e você será a minha mulher – eu beijo a sua boca.
Doutor Vinicius tem razão, ela precisa ter confiança em mim e não medo, Sophia tinha muitos traumas principalmente por causa da morte dos seus pais, os treinamentos durante todos esses anos fizeram ela forte fisicamente, ela atira como ninguém, ela luta como ninguém, ela se transformou com George o único erro foi quando ele começou a morrer, que ela percebeu que ele iria morrer e entrou em um desespero sem fim.
- Você a levou para o seu quarto? – Samuel pergunta enquanto eu encho um copo de bebida – achei que iria descartar ela depois de você ver que ela não serve para o seu plano.
- Ela serve sim – eu falo.
- Frederico está atrás dela – ele fala
- Ele não vai a encontrar – eu falo – Antonio não vai deixar ser descoberto dessa forma.
- Você confia nesse Antonio? – ele pergunta
- Na posição que eu tenho e na posição que ele está, somos muito mais poderosos que ele – eu falo
- Você sabe que o dinheiro que o papai deixou não é muito e precisamos de dinheiro – ele fala.
- Por isso mantenho Sophia comigo – eu falo.
- Vai fazê-la fazer programas milionários? – ele pergunta.
- Ela é nossa galinha de ouro, com ela vamos rodar o mundo dando golpes, em um ano estamos ricos – eu falo.
- Você está louco? – ele pergunta.
- Eu nunca tive tão sã em minha vida – ele fala – dinheiro e investimento – eu sorrio – seremos os homens mais ricos da Australia.
Samuel parecia não acreditar no que estava falando, só que eu sempre acreditei que ela tinha um potencial enorme.
5 meses depois....
Estamos em Las Vegas quando vejo de longe Sophia se envolver com o dono do cassino, ela senta em seu colo e começa a dançar para ele na parte em que ficava uma balada privativa para convidados, estou sentado em uma mesa admirando a mulher que ela tinha se tornado.
- Está comendo-a com os olhos – Aluízio fala do meu lado. – realmente, ela é muito bonita.
- Deixa qualquer homem maluco por ela – eu falo para ele.
- Até mesmo você – ele fala rindo – que não tira o olho dela.
- Ela é minha todas as noites – eu falo – essa come na minha mão, faz tudo que eu mando, submissa.
- Como você conseguiu isso? – Aluízio pergunta.
- Muito tempo, anos – eu falo – até que eu conseguisse polir esse diamante como eu realmente queria.
Ela vai por trás do dono do cassino que se chama Arthur Benicio, e coloca as suas mãos sobre o seu ombro e fala algo em seu ouvido e me encara piscando os olhos, era o sinal que eu precisava.
- Vamos – eu falo para ele.
Eu e Aluízio nos levantamos e subimos para o hotel que fica na parte de cima do cassino, entramos dentro do quarto aonde ela iria com ele e se escondemos no banheiro.
- Vai aguentar ver ela se sentando para outro? – ele pergunta debochado e eu o encaro.
- Quero o dinheiro dele – eu respondo.
Eles entram dentro do quarto e ficamos em silêncio, Sophia joga todo o seu charme para ele e começa a tirar a roupa dele, ela beija a boca dele e eu encaro toda aquela cena, ela sorri para ele e joga ele na cama, ela tira a sua roupa ficando apenas com a bota em seus pés, ela vai para cima dele e começa a sentar nele, ela fecha os olhos dele e tira a faca da sua bota, acertando várias facadas no pescoço dele e saindo de cima dele.
Ele morre rapidamente.
- Veste – eu falo entregando para ela a minha camiseta e ela tira a peruca ruiva de seus cabelos.
- Cadê o celular? – Aluizio pergunta.
- Aqui – ela estende pegando no paletó dele.
- Você consegue? – eu pergunto.
- Em minutos – Aluizio fala.
Eu me aproximo dela e a gente se beija
- Você foi muito bem – eu falo
- Contas registradas no celular dele todas esvaziadas – Aluizio fala. – o dinheiro está de volta na sua conta e o cassino é seu Saimon.
Eu tinha comprado o cassino por dois bilhões de reais e agora tinha pegado o dinheiro todo de volta, um dos faxineiros do hotel coloca o corpo dele dentro do carrinho de lixo e leva para baixo, as câmeras voltam a funcionar quando saímos do hotel e entramos dentro do carro.
Sophia está servido para descartar todos que barra o meu sucesso.
Frederico narrando
- Você não pode parar com todos esses projetos – Antonio fala.
- É perca de dinheiro e não podemos perder dinheiro dessa forma – eu falo.
- Vai cancelar todos os projetos com Saimon? – ele pergunta – ele é nosso amigo de infância.
- Ele pode ser o nosso amigo de infância, mas eu não vou admitir uma coisa dessa – eu respondo – não com o nosso dinheiro, se ele quer fazer uma quadrilha de mulheres, ele que faça sozinho.
- Você não aceita nada que eu estou impondo – Ele fala me olhando – eu também sou herdeiro.
- Quem é o chef aqui sou eu Antonio, você é totalmente irracional e não entende nada de negócios – ele me encara – nesses cinco meses que o papai morreu, eu só vejo dinheiro sem transbordado. Precisamos de armas de verdades, de munição, de homens treinados.
- Faça como quiser, você é o chef – ele fala chutando tudo e saindo do escritório com raiva.
Eu encaro pela janela a sede da máfia e vejo o movimento lá fora dos homens sendo treinados, eu fiquei anos fora estudando e meu pai pecou de mais nos treinamentos dos nossos homens e dos nossos negócios, retomar tudo e colocar a gente sobre o controle de tudo estava sendo muito dificil.
Por isso mataram o meu pai tão fácil, ele não tinha a proteção que um chef de máfia precisava e muito menos um pulso firme, um chef de uma máfia não tem piedade de ninguém como ele tinha e não se envolvia com ninguém da forma que ele fez com aquela garota naquela noite. A gente tinha inimigos, negócios milionários, armas poderosas e muito dinheiro em jogo e ao mesmo tempo muitas mortes para colecionar em nossas costas.
Tudo tinha que ter o seu devido controle, coisa que Antonio não iria conseguir fazer jamais.
Saimon narrando
Antonio entra dentro do escritório e parecia muito nervoso.
- Você foi atrás das novas garotas para ser treinadas? – ele pergunta.
- Não – eu respondo.
- Frederico cortou a verba – ele fala
- Como é? – eu pergunto
- A verba de todos os projetos que a gente tinha junto com meu pai – ele fala – aquele filho da puta está me dando muito trabalho, eu preciso dar um fim nele.
- Estou vendo que Frederico será uma pedra no nosso sapato – eu falo – as garotas treinadas iriam agir junto com a máfia Australiana, você acha que foi certo matar seu pai? Estou vendo que isso me trouxe ainda mais problemas, pelo menos ele nos apoiava.
- Eu preciso entrar no poder – ele fala.
- Se Frederico morrer agora, todos vão se virar contra você, alguém mais esperto existe nesse mundo, precisa dar um tempo – eu falo.
- Eu preciso enfraquecer ele – ele fala – Frederico está agindo pelas minhas costas, ele e aquele Kaio , acredita que ele colocou ele dentro da empresa?
- Precisamos achar um plano – eu falo – para fazer Frederico dependente de nós.
- Podemos usar Sophia – ele fala.
- Não – eu falo – ela já falhou uma vez, irá falhar de novo.
- Você disse que não descartaria ela e eu também coloquei dinheiro em cima dela – Antonio fala – ela é uma sociedade nossa.
- Você já a usou para matar o seu pai – eu falo.
- E você está usando para ganhar dinheiro e muito dinheiro – ele fala – comprou cassino, apartamentos, restaurantes de luxos, empresas de tecnologia. Tudo com o dinheiro que ela consegue nos golpes que você está fazendo ela fazer. Eu sei que ela está matando sem piedade. Agora é a minha vez de usar ela.
- Eu não acho certo – eu falo.
- Então me pague 780mil dolares pela sociedade – ele fala.
- Como é? – eu pergunto
- 780 mil dolares e a garota é toda sua – ele fala.
- Você está de brincadeira comigo, isso é muito dinheiro – eu falo dando um soco na mesa.
- Então, faça ela se envolver com Frederico, começamos um plano, enfraquecemos ele e tiramos ele do poder – Antonio fala – depois disso, Sophia é toda sua.
Eu fecho os olhos e respiro fundo.
- Eu não irei perder ela – eu falo.
- Você não vai perder ela, um envolvimento de alguns meses é tudo que a gente precisa – Antonio fala – se ela conseguir tirar ele do poder e me colocar lá dentro, além de te deixar Sophia para você, eu te transfiro 1 milhão de dolares e fechamos todas as parcerias no futuro.
- Você disse um milhão de dolares? – eu pergunto
- E a máfia australiana irá pegar apenas de você todas as produções de armas e arsenal – ele fala – sua empresa produz e irá produzir mais ainda para nós. Você só precisa colocar ela no meu plano.
Eu respiro fundo e o encaro.
- Qual é o seu plano? – eu pergunto para ele e ele começa a me explicar todo ele.
Antonio sai e eu começo a bater a caneta na mesa, eu entro dentro do quarto e encontro Sophia penteando os cabelos.
- Frederico – Eu falo jogando a foto dele em cima da mesinha que ela tinha suas coisas – É a sua nova vitima.
- Frederico, não é filho de George? – eu assinto – eu não corro risco dele me descobrir?
- Não – eu falo. – fica tranquila, só que o plano com ele é um pouco mais intenso.
- Como assim? – ela pergunta
- Senta, que eu te explico – eu falo e ela me encara.
Sophia narrando
Saimon tinha me passado um plano muito bem elaborado e parece que ele não tinha sido planejado de uma hora para outra, demorou muito tempo para ele ser desenvolvido.
- Você acha que consegue? – ele pergunta.
- Sim – eu respondo a ele – eu prometo que irei te fazer feliz.
- ótimo minha menina – ele responde.
Eu fui adotada pelo seu pai quando eu tinha 12 anos de idade, eu fui treinada para atirar, lutar, matar, ser forte e não sentir dor nenhuma. Eles colocaram na minha cabeça que eu teria um destino muito ruim se tivesse ficado naquele orfanato e que até o pior poderia ter acontecido, Saimon me dava uma vida boa, dinheiro, carro, cartões, eu tinha tudo que eu queria.
Eu me deito na cama sobre o peito de Saimon, e ele passa as mãos pelas minhas costas, ele nunca mais tinha encostado um dedo em mim, eu tinha feito uma nova cirurgia para esconder as cicatrizes.
Eu fico deitada sobre o seu peito pensando nos dois risquinhos de positivo que tinha dado naquele teste de farmácia, ele era o pai, eu nunca chegava a me envolver com outros homens até o fim, faz algumas semanas que eu fiz o teste de farmácia e fiquei em silêncio sem contar nada e ele, porque eu não sabia como contar, eu não sabia se ele ia surtar ou aceitar, mas eu não conseguia esconder mais nada dele.
- Você já pensou em ser pai Saimon? – eu pergunto e ele quase se engasga com nada.
- O que você está perguntando? – ele questiona.
- Sobre filhos – eu pergunto e ele parece me olhar pensativo.
- Você pensa em ter filhos Sophia? – ele pergunta se sentando na cama e agora me encarando sério.
Eu não iria conseguir esconder nada dele, eu nunca conseguia não dizer a verdade a ele.
- É que – eu começo a gaguejar.
- Você vai mentir para mim agora Sophia? – ele pergunta
- Eu estou grávida Saimon – eu falo e ele me olha com os olhos arregalados.
- O que você disse? – ele pergunta.
- Que eu estou grávida – eu falo – estou esperando um filho seu.
- Isso só pode ser mentira – ele fala passando a mão pelo rosto e se levantando e pega o seu celular – você está mentindo, não está? Quando você descobriu?
- Hoje à tarde – eu respondo.
Ele caminha de um lado para o outro mexendo em seu celular e eu começo a ficar nervosa.
- Saimon, me responde algo – eu falo.
- Essa gravidez não vai ir para frente – ele fala – se arruma Sophia, agora.
- Para onde vamos? – eu pergunto.
- Se arruma – ele fala.
- Pensa melhor Saimon, é uma vida – eu falo.
- Sophia eu não passei todos esses anos, 6 anos te treinando para você engravidar, para você virar mãe. Essa criança não vai existir – ele fala.
- Ela está aqui Saimon, você é o pai – eu falo.
- Essa criança não vai existir! – ele grita – você me entendeu? Você não foi treinada para ser mãe, você foi treinada para ser uma assassina – ele fala dando um soco na mesa – se arruma Sophia, agora. Se não eu vou te levar a força para o hospital.
Eu apenas assinto com a cabeça e ando até o closet trocando a minha roupa, eu volto e ele já está vestido e parece muito nevoso, eu me aproximo dele e ele apenas sai do quarto e eu ando atrás dele.
- Vocês vão sair? – Samuel pergunta e eu seguro as minhas lagrimas.
Entramos dentro do carro e eu deixo as lagrimas saírem pelo meu rosto.
- Por que está chorando? – ele pergunta – você não pode chorar – ele liga o carro.
- Você me disse que com você eu poderia me dar o privilégio de ser fraca e é isso que estou fazendo – eu falo.
- Você queria essa criança? – ele pergunta.
- Podemos conciliar tudo – eu falo e ele nega rindo.
- Conciliar com o que? Com o crime? Com golpes? – ele pergunta – com choro, noites sem dormir? Com você nove meses enjoando e engordando Sophia? Isso está fora de cogitação. Nove meses da sua gravidez pode ser nove meses que algum inimigo nosso, nos mate.
- Saimon – eu falo para ele – por favor, me escuta.
- Esquece essa criança – Ele fala – você nunca será mãe – eu o encaro – isso está fora de cogitação. Vinicius vai tirar de dentro de você tudo que possa te fazer gerar um filho – eu arregalo os olhos para ele e depois olho para frente.
Eu começo a ficar desesperada com o que ele me disse e eu nem sei por que fiquei tão nervosa com toda essa situação, com a possibilidade de não poder ter mais filhos.
- Tira essa criança dela – Saimon fala para doutor Vinicius quando chegamos em uma clinica que eu nunca tinha entrado.
- Precisamos ver de quanto tempo ela está – ele fala.
- Isso realmente é necessário? – eu pergunto e Saimon me encara estranho.
- Sim, precisamos ver de quanto tempo você está – Vinicius fala – para saber qual procedimentos vamos tomar.
Eu engulo seco.
- Porque está com medo de algo? – Saimon pergunta desconfiado e eu nego com a cabeça.
- Deita – Vinicius fala.
Eu me deito na maca e eu levanto a minha blusa, ele encosta em mim pedindo permissão e coloca o gel sobre a minha barriga, ele coloca um aparelho em minha barriga e começa aparecer algumas manchas brancas e pretas em um telão, ele liga o som de um coração batendo.
- O que isso significa? – Saimon pergunta.
- A estatura de Sophia é pequena – ele fala – então provavelmente demoraria para aparecer barriga, talvez lá pelos seis, sete, oito meses de gestação. Você descobriu quando?
- Hoje a tarde – eu respondo.
- Você está gravida de 21 semanas – ele fala
- O que isso significa? – Saimon pergunta.
- O bebê está com 26cm e 400g , já não é mais um feto – ele fala.
- Você vai tirar isso de dentro dela – ele fala e ele me encara.
- Ela terá que passar por um parto – Vinicius fala – uma cirurgia cesariana com duas cirurgias plásticas pesadas em tão pouco tempo, pode levar ela a morte.
- Você sabia disso não é mesmo? – ele pergunta me olhando – a quanto tempo você descobriu essa gravidez?
- Eu juro que foi hoje – eu falo olhando em seus olhos.
- Você está mentindo, eu te conheço tão bem Sophia – ele fala – eu vejo nos seus olhos quando você está mentindo. A quanto tempo você descobriu a porcaria dessa gravidez? – ele pergunta se aproximando de mim e me encarando com os seus olhos.
- Acho que um a dois meses – eu respondo nervosa e Vinicius me encara com um olhar de pena.
- Tira dela – ele fala.
- Apenas por um parto normal induzido – Vinicius fala – e ela vai sofrer muito, a indução é horrível, ainda mais que será colocado um liquido para matar a criança e depois ela dará luz a um bebe morto.
Eu fecho os meus olhos.
- Ela foi treinada para não sentir dor – ele responde a Vinicius – faça isso nesse exato momento – eu o encaro e ele me encara – eu não consigo acreditar que você me escondeu algo.
- Eu não fiz por mal – eu falo.
- Você nunca faz por mal, cada vez que você me esconde algo eu perco a confiança em você e se eu perco a confiança em você, eu perco a vontade de te ter ao meu lado Sophia – ele fala e eu começo entrar em pânico.
- Por favor – eu falo – me perdoa – eu falo chorando e Vinicius encara a cena em choque parece.
- Saimon - Vinicius fala – será muito dolorido a ela, precisamos ir para um hospital, não tenho nem analgesia aqui para aliviar a dor de um parto normal.
- Ela não sente dor – ele fala – eu a trenei para não sentir dor – eu engulo seco. – Siga o procedimento agora! – ele se exalta e Vinicius apenas assente.
- Você pode levantar, ir até o banheiro Sophia, colocar a camisola que está lá aberta para trás – eu assinto com a cabeça.