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Missão bem sucedida?

Ele me deixa sem nenhuma alternativa, assim só posso tirar a máscara. Isso significa me entregar. Cada passo que ele dá em minha direção é uma pressão que não consigo descrever.

Derrotada, tiro a minha máscara assim revelando o meu rosto.

– Uau, que linda mulher. Linda da forma como imaginei. Agora tira roupa. – ele diz logo fico com os meus olhos arregalados, pois não estava a espera que me ordenasse a fazer tal coisa.

– Mas... Como assim? – pergunto e ele chega bem perto de mim e encosta o cano da arma de fogo na minha testa, pressionando.

A ameaça dele é seguida de uma voz bem firme.

– Eu disse tira roupa, já!!!

Com a arma na minha testa começo a tirar a minha roupa, peça por peça, sem outra opção e de repente alguém bate na porta com uma pressa absurda. O homem mete a mão no bolso, tira uma espécie de controle remoto e clica em direção à porta com a outra mão livre da arma de fogo.

– Entra! – ele diz e a porta é aberta por alguém que entra, armado apontando logo para mim, da forma como se apresenta dá para afirmar que ele é um guarda costas, neste caso só pode ser guarda costas do homem que agora estou na mira dele.

– O que está acontecendo senhor?

– Nada demais, apenas estou acertando uma situação com esta jovem mulher, aguarde lá fora e em breve, depois de terminar o assunto com ela vou descer. – o homem diz como se de algo normal se tratasse.

O guarda costas obedece a ordem do seu superior e sai do quarto assim a gente ficando junto para a continuação da miséria em que estou. No fracasso do meu erro agora eu sou refém daquele que seria mais uma vítima minha para alcançar o meu objetivo.

O que me resta agora no meu corpo é o meu sutiã vermelho e minha calcinha também vermelha. Sobre os meus saltos sinto o cano da arma do homem pressionando contra a minha testa com grande força.

– Tira, continua a tirar... Acho que tu não percebeste o que eu disse, ou tu queres que eu tire por conta própria?

Nada digo e apenas olho para ele nos olhos com uma grande fúria que só me faz pensar na pior forma de acabar com a sua porcaria de vida num golpe lento e letal.

– Mostre as mãos. – ele diz como se fosse policial e organiza as algemas que não imgino de onde vêm.

Obedeço a ordem dele. O nosso contrato foi bem simples, o plano é apenas a gente fazer sexo e depois disso cada um volta para a sua vida. Sendo que eu volto à casa das bonecas e ele volta para sua vida de político de fachada.

Estendo as mãos para frente, neste instante em punho escondo a minha pequena arma que é uma opção de grande significado.

Ele pega nos meus braços e me coloca as algemas, me prendendo com as mãos para trás como se de uma criminosa se tratasse.

Nada digo apenas calculando cada possibilidade de eu escapar das suas mãos e tendo certeza que depois disso acontecer a sua morte é certa.

As suas mãos geladas descem a minha calcinha, assim me despindo em seguida tirando o meu sutiã, me deixando completamente nua, que desgraçado, de certeza que não me conhece.

Cada detalhe do momento gravo com toda calma que anula por algum tempo a raiva que circula dentro de mim. O valor de 50.000 mambas não representa nada para eu sofrer uma situação humilhante como esta, pois eu ganho mais que isso por hora.

Tenho que sair disso e acabar com este inútil, depois vou recolher todos os seus dados que lhe liguem ao meu alvo principal que é o CEO da DREAMY. Resolvendo esta situação ganho a minha liberdade e volto a saber o que é respirar um ar puro.

Ainda me ameaçando com a sua arma de fogo, porém agora sem estar encostada na minha testa vejo o homem organizando o seu pênis com a intenção de mergulhar na minha vagina.

As minhas mãos estão algemadas e estou sem a minha máscara, simplesmente uma batalha perdida, para alguém que não conhece a minha teimosia que chamo de determinação.

– Eu não faço pactos com espiãs. O que quero fazer agora é comer-te da pior forma e por fim acabar contigo. – ele diz no meu ouvido.

Essa é a pior burrice e em simultâneo ofensa que uma mulher como eu pode ouvir nesta vida, então aproveito o momento para morder-lhe a orelha sem pensar duas vezes até que eu consiga arrancar a mesma com os dentes.

O homem grita com toda força dos pulmões e quando tenta usar a sua arma para atirar contra mim, num tapa mergulho a minha arma em forma de semente no lugar onde arranquei a orelha dele, assim, pela dor ele acaba deixando a sua arma cair no chão ao meus pés.

– Ainda bem que a sua dedução é interessante. Talvez eu seja uma espiã de fato. – eu digo depois de ter cuspido a sua orelha.

Ele cai no chão e fica imóvel em pouco tempo, os seus gritos cessam e um barulho é substituído pelos grunhidos do homem que sente a intensa dor e também os efeitos da droga que pôs no lugar por onde o sangue escorre.

– Grande homem, grande homem. Eu não podia deixar com que eu perdesse esta missão. – digo caminhando lentamente para perto do seu corpo imóvel. – Esses são os efeitos da droga que está se espalhando em seu corpo numa velocidade da luz. Agora você vai me dar toda a informação que eu preciso, mas antes diga-me onde é que está a chave destas merdas? – os seus olhos viram para uma parte do seu corpo então logo concluo que a chave das algemas está num dos bolsos das suas calças.

Vasculho nas suas calças até que num dos bolsos encontro a chave e consigo virar os braços para frente e abro a merda das algemas.

Rapidamente visto a minha roupa com a excepção da minha calcinha. Apanho a arma de fogo do homem que deixou cair e pergunto apontando para ele:

– Quem é o CEO da DREAMY? – ele luta com as palavras para poderem sair da sua boca. – Fala já ou eu atiro agora!!!

Novamente alguém bate na porta com uma urgência absurda. Porcaria, só pode ser um dos guarda costas do maldito.

Continua...

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