chapter 3
8 meses depois
Reino Bolonia
Nos olhos do rei Marles, que via o seu povo com um olhar triste, estava claro que o seu reino acabara de sofrer um ataque e de uma certa forma o culpava por não ter protegido o seu povo. Depois de ter feito ultima visita pelo seu reino, não havia duvidas que ele tinha que tomar alguma providencia ou o seu reino acabria desmonorando-se. Rei Marles era um homem de orgulhoso, que não aditmia afronta e não se considerava derrotado nem que tivesse que ganhar a forma mais suja. Chegando ao castelo, ordenou que os seus conselheiros se unissem.
– Como isso aconteceu?– Marles parece fora de si, um homem completamente temperamental.
– Soldados do Reino Garbylonia, Majestade… Sabe que o filho do falecido rei desse reino não é um homem honrado, ordenou que os seus homens nos atacassem mesmo depois de termos tido um acordo de paz. – Disse o seu guerreiro mais confiavel o Kristov. Ele era o guarda real de muitos anos, apesar de ser um homem dos cinquenta, tinha um bom porte fisico e com a alma de um jovem.
– Como sabe que são eles?
– Um dos nossos homens reconheceu o seu rosto.
– E agora! Nossos soldados estão fracos, precisamos de ajuda.
– O reino Karnnack! Podemos pedir ajuda ao rei Rustler...– Disse um dos conselheiros
– Sabe muito bem que o rei só vai aceitar nos ajudar, quando o deformado do seu filho e minha belíssima filha se casarem! – Rei Marles gritou batendo a mesa.– E é urgente, reino Karnnack, está muito distante! o exercito levariam dias a chegarem aqui... O meu caso é urgente e é uma guerra civil, posso muito bem gerir sozinho!
O Kristov acenou positivamente a cabeça.
– Os deuses não têm nos favorcido, o casamento só pode ocorrer depois da primeira chuva e estamos a quase um ano sem chuva.... – Rei Marles afimrou. Reino Bolonia, o casamento real devia se realizar depois da primeira chuva do ano, pois era considerava as primeiras lagrimas da deusa Nhadira. A deusa que morreu chorando, pela perda do seu esposo. Os reis idolatravam os deuses e acima tudo faziam tudo para agradá-los.
– Espero que este ano haja chuva e o casamento se realize! Desejo mais ainda que os meus netos puxem a mãe! Não sei onde o Rustler estava com a cabeça quando achou podia criar aquela besta como filho. – Rei Marles passou a mão na cabeça.
– Rei Rustler tendo apenas o Hareed como um filho homem, estamos em vantagem pois ao menos uma das suas filhas será rainha do reino Karnnack.– Afirmou outro conselheiro seu.
– Pensando assim, está mais do que certo! – Marles ficou pensativo. – Mas enquanto eles não se casam, eu não terei apoio do Rustler.
Kristov suspirou, pensando em como sugerir, pois sabia que o rei Marles era temperamental.
– Majestade, temos o guerreiro Lian… Ele
– Ele é um homem que não serve ninguém para além dos seus interesses!
– Mas ele tem um exercecito, não são muitos como o de um rei, mas são demasiado fortes! Eles nos podem nos ajudar.... Eles são como animais.
– O Clã dos caçadores...
Rei Marles suspirou, pois sabia que no fundo ele tinha razão. Ele tinha de dar um basta nesses ataques e precisa de ajuda.
– Chamem o Lian…Não posso crer que mais uma vez eu terei que aturar aquele arrogante!
Assim o seu conselheiro o fez, ordenou que chamassem o homem sem rei.
(…)
No meio da noite, um homem cortava a uma gazela que acabava de caçar. Cortava com bravura e sem receio de sentir o sangue do animal no seu corpo. Suas mãos eram fortes, seus braço eram tonificados, ombros largos, com um olhar obscuro. Ele pegava o machado cortando o animal ao pedaços.
– Lian…
O homem continuou cortando, esperando os homens dizerem o que queriam, ele sabia que eram soldados do castelo do reino Bolonia.
– Lian.
O homem olhou para os soldados de mau humor por estar a interromper a sua tarefa.
– O rei Males convoca-o para o castelo, ele quer um trato com o clã dos caçadores.
– Diga que irei depois de terminar o que estou fazendo e além do mais, eu não sou alfa Clã dos caçadores. – Lian continuou cortando a gazela.
– Encontramos você primeiro e é urgente, tem que ser agora, o seu rei...
– Ele não é meu rei, eu não estou no reino Bolonia e não recebo ordens!– Lian encarou-os
– Mas o rei exige que compareça e – O soldado parou quando vê o Lian pressionando a mão no machado e apoiando no ombro, fazendo-o engolir a seco. – Quer dizer…
Lian levantou uma sobrancelha. Os soldados reais sabiam o quao ele era bom na sua pontaria e não temia a morte.
– Povo Bolonia, está sofrendo, precisamos da sua ajuda e dos seus homens. – O soldado falou apelando mas sem perder a sua compostura.
– Pois bem… – Lian pousou o machado e passou pano no seu rosto, e nos braços que estavam sujos de sangue.
Lian chamou o seu criado da casa que logo veio. Um homem exageradamente alto, acima do peso, pelo seu andar e jeito de ser, dava para perceber que era dificiente mental. Seu nome era Rony. Lian o encontrou sendo apredejado por um grupo de homens e o defendeu. Como forma de coupá-lo e ajudá-lo, deu-lhe tarefas de casa em troca de teto e comida. Rony não conseguia falar frases compeltas, mas entendia quando lhe ordenasse algo para fazer.
– Voltarei em breve! – Afirmou o Lian.
Rony acenou positivamente a cabeça e curvou-se para os soldados. Lian montou o seu cavalo, cor preto e partiu com eles até o reino Bolonia, que não ficava muito distante, era apenas uma hora. Chegado lá, ele passava pelos corredores onde se deparava com várias criadas do castelo. Lian conseguia ter atenção de muitas garotas, o que despertava a tentação da carne de querê-las todas para si. Dando alguns passos, ele depara-se com a princesa Rayana, que usava um vestido cor de vinho. Ela encarava-o com um olhar sedutor, tinha os seus cabelos pretos soltos que destacavam mais a sua beleza. Lian olhou para ela com um sorriso de lado e assim como ela, os dois cruzaram-se pelo caminho mas sem cumprimentarem-se.
– Princesa Rayana, a cada dia fica mais bela... – Lian comentou. Não era a primeira vez que via a Rayana, apesar de nunca ter lhe derigido a palavra.
– Ela não é para os seus olhos bastardo. – O soldado respondeu rispidamente. Lian riu-se achando engraçado, sempre gostou de provocar e não se intimidava por ninguém.
Ele foi levado até a sala de conferência, onde se deparou com o Kristov e alguns soldados do castelo.
– Lian...
Lian encarou o Kristov que estava na sala, vendo-lhe levantou uma sobrancelha. Eles ja se conheciam alguns anos, apesar de terem objectivos diferentes, tinham simpatia um pelo outro. Os dois se aproximaram e se curvaram saudando um ao outro.
– O que o seu princeso deseja Kristov? – Lian provocou
– Demonstre mais respeito, garoto! – Afirmou o Kristov.
– Lian, finalmente. – Rei Marles cumprimentou-o, vendo o homem entrando na sala com cara de poucos amigos.
– Majestade…
Marles encarou-o, estando mais indignado com a arrogância do garoto por não se curvar perante a ele.
– Preciso do seu exército, meu reino tem sofrido ataques ultimamente…. Meus homens estão enfraquecendo, preciso de uma estratégia! Uma boa estratégia.
–Ao seu dispor…– Lian encarou-o. – Quatro mil moedas de prata.
– Absurdo!– Marles reclamou.
– Cada homem meu que vai lutar por mim, está arriscando a sua vida…. Somos um número revelvante…
– Tres mil moedas bronze
Lian riu-se e deu meia volta
– Espere! Dois Mil moedas prata
– Não insulte a minha inteligência, Majestade! Nem eu e nem os meus homens somos baratos
– Três mil moedas de prata. – Marles propôs.
Lian voltou a encará-lo.
– Para quando precisa?
– Dentro de sete dias! Eu propus uma disputa com rei do reino Garbylonia! Escolheremos o melhor lutador! Não preciso dizer que eu conto com você… Por isso chamei a si e não o alfa do Clã.
– Então sendo assim eu tenho que ter mais 500 moedas de prata.
– Ora mas você é … – Marles se aproximou do Lian ficando frente a frente, olho no olho. Ia comentar, mas parou, olhando para os olhos verdes do garoto que pareciam-lhe famíliar. A postura digna de um rei permancia no Lian. – Se não fizesse parte daquele Clã maldito, eu diria que és filho de um rei… O seu ego é exageramente uma ofensa!
Lian permaneceu quieto e continuou o encarando.
– Sorte a sua ter bons homens e meus conselheiros serem loucos de terem simpatia por você.
Lian sorriu de lado, achando o rei Marles engraçado.
– Irei-lhe adiantar a metade do valor como combinado.
– Com certeza Majestade! – Lian se retirou e foi acompanhado pelos guardas reais, que levaram até a outro compartimento do castelo. Lian ficou na sala em frente a janela, olhando para um reino distante: Reino Karnnack. Apesar de ter que se atravessar o mar para se chegar ao reino, ainda assim ele conseguia ver, de tão gigantesco o castelo Karnnack ser. Era um dos maiores castelo que alguma vez existiu. Sempre que ele olhava para o castelo lhe dava uma angustia como se algo o chamasse. Lembrava-se das noites que sonhava com mulher cantando para si, uma voz meiga e que fazia dormir quando criança.