Capítulo 7

Geralmente ele passava mais dias aqui, porém dessa vez ficaria apenas 2 dias. Não quis insistir para que ele permanecesse, apesar de estar triste, já que amanhã seria meu aniversário e ele sempre ficava aqui. Nesse dia, entendi quando ele explicou que a alcateia lua negra tinha sido atacada. Seu filho pediu ajuda e ele precisava partir para ajudá-lo. Dayton achou melhor. Partimos para a Floresta após o almoço, já que eu gastaria muita energia no treinamento, não questionei, até porque ele sabia muito bem o que estava fazendo.

Após o almoço Dayton chama Mara, que se apressa em pegar tudo o que precisaria para o seu feitiço. Caminhamos em meio à Floresta densa. Não fazia ideia do que dá, então planejava fazer para que ninguém da minha alcateia nos vê se ali. Mara me seguia em silêncio. Enquanto Folheava seu Gimoro de forma bruta. Hoje ela está com humor do cão, diga-se de Passagem, pois esse sempre é seu humor habitual, acabo rindo com meus próprios pensamentos. Dayton para de caminhar subitamente, me fazendo trombar contra as suas costas, já que estava distraída outra vez.

- Já vejo que está no Mundo da Lua, não é mesmo Lua- Dayton para um gargalhar de sua própria piada sem graça o encaro como se acabara de nascer, um chifre em meio à sua testa. Às vezes me pergunto como ele conseguia comandar centenas de alcateia, sendo um palhaço piadista de primeira mão.

- Devo admitir que você se superou dessa vez Dayton- digo rindo por fim de sua cara de magoado, dá, então coloca uma mão sobre seu peito e fim de chorar. Às vezes me pergunto se meu companheiro também era assim.

- Vai me fazer chorar assim, lua- ele finge estar chorando, nego com a cabeça em tão noto que Mara deixou suas tralhas espalhadas pelo chão. Ela usava um tronco caído Como uma mesa. Abraço velho supremo que retribui sorrindo. Na velhinha na velhinha- Mara, crie um escudo ao redor do perímetro da Floresta, assim ninguém poderá nos ver- abrir chama o muro. Alguns xingamentos baixos, se esquecendo de nossa audição aguçada. Dá, então, começa a rir quando escuta ela o chamar de cachorro velho. A Bruxa Por sua vez, parece ter se dado conta de seu desligue, pois se apressem, se desculpar com o velho supremo.

– Mil perdões   supremo alfa não foi minha intenção, Dayton solta uma gargalha alta, negando com a cabeça A Bruxa se espanta com a reação de Dayton. Sorri, pois os 2 viviam em guerra, viviam se alfinetando, sempre que possível. Se não fosse pelo laço de companheiro. Poderia jurar que eles tinham alguma relação. Porém, o supremo alfa tinha uma companheira. Cheguei a conhecê-la quando criança, porém Luiza foi morta em um ataque a Alcateia Lua negra Dayton não deixa ninguém se aproximar de seu coração, pois ele já estava ocupado por sua companheira. E não havia mais espaço vago para a outra pessoa, e isso me deixava triste por ele, mas sei que o laço de companheirismo não pode ser quebrado mesmo após a A morte, o laço só é quebrado caso um dos companheiros rejeite o outro. A dor da rejeição é insuportável e, após a rejeição, o casal é fadado a uma vida solitária sem a sua outra metade. Pois só se reproduzem juntos. Quando penso sobre o laço, tenho medo de não ser aceita pelo meu companheiro. O medo da rejeição bate forte em meu peito, pois quem ia querer ser companheiro de uma única Dayton disse que Só poderia retirar o colar que faz com que todos pensem que sou uma Ômega. Depois da reunião com seu filho. Depois, só então estarei segura.