Capítulo 6
–tenho que terminá-lo – respondo o que ele toma como uma resposta positiva para a oferta de compra.
- Perfeito, quanto quer por ele e fim Bufo quando vejo retirar um talão de cheques de sua carteira.
- Assim que finalizá-lo, falamos sobre isso- Dayton assente, voltando a guardar a carteira em seu bolso. Limpo minhas mãos em uma toalha velha. Dá então volta a encarar o quadro com admiração. Na velhinha, na velhinha. – Me conte mais sobre isso- Dayton aponta para o quadro leva alguns segundos para compreender que ele se referia aos sonhos. Suspiro voltando a pegar o pincel que usava Momentos atrás, me aproxima do quadro disposta a terminá-lo, enquanto Conto mais sobre os sonhos para Dayton, que era um grande amigo para mim.
- Alguns dias atrás, este lobo negro vem assombrando meus sonhos a cerca de uma semana. Só em com o lobo negro. – Respondo. Depois de alguns minutos em silêncio, escuta a risada de Dayton e quando volto minha atenção, ele se cale, tenta disfarçar o Sorriso em seus lábios tão era bem-humorado, estava sempre sorrindo e fazendo brincadeiras sem graças. Termina e volta a me afastar. Satisfeita com o resultado, finalmente. E orgulhosa de mim mesma por fazer um lindo quadro como aquele. Na velhinha
– Perfeito, leve-o. Não irei cobrar nada de você- finalizo limpando minhas mãos. Dayton agarra o quadro e deixa meu quarto. Imagino que foi guardar o quadro em seu quarto. Tomo um banho demorado para retirar toda a tinta espalhada pelo meu corpo, me vesti e desço para a cozinha. Onde uma mãe terminava de colocar ajuda a preparar a mesa e trazendo os pratos de panquecas e bacon com ovos mexidos, dona Liana era uma cozinheira de mão cheia. Eu costumo dizer que ela tem mão das mãos de fada depois de alguns minutos, Dayton sai do escritório acompanhado de papai, que sorria alegre, fecha os olhos ao notar o quadro nas mãos de Dayton, merda. Às vezes ele me irritava com a mania de não guardar meus segredos, correndo sempre para contar para os meus pais.
- Liane Veja o que sua filha andou aprontando- Papai diz, uma mãe. Gira instantaneamente em minha direção com um olhar mortal, trago no formou em minha garganta.
- Se acalme, Liana- Dayton, diz, apontando para o quadro. Respiro aliviada ao ver os ombros de minha mãe relaxarem. Ufa, foi por pouco.
- Oh minha deusa, que lindo- uma mãe cobre a boca com uma mão e me abraça meu corpo, relaxa e retribuo o abraço. – Porque escondeu esse talento, querida- o suspiro quando ela me libera, às vezes mamãe acaba esquecendo a força que tem e quase minhas Maga em meio aos seus braços.
-, não esconde mamãe, é só que pintar é algo meu, não gosto que vejam minhas obras. – Confesso, fuzilando Dayton que sorri, fingindo que não era com ele.
- Entendo, querida- papai responde me abraçando- sempre foi assim, gosta de se fechar para o mundo e eu entendo perfeitamente seus motivos- papai me conhece como ninguém, nunca fui de me enturmar e prefiro me manter em casa fechada nunca tive amigos, porém é melhor assim. Assente com a cabeça em resposta. Depois disso, tomamos café dando risadas dos relatos de Dayton que nos contava sobre os últimos acontecimentos da sua alcateia. Dayton partiria de volta para a alcateia da lua negra no dia seguinte, O que me deixava triste por sua partida.