⋘ CAPÍTULO SETE ⋙ Ciúmes?
THOMAS COOPER.
Após todos nós se arrumamos, descemos para sala de estar. Observo os dois conversando, porque eles tem que ser tão lindos? Mais a beleza não é tudo né, podem ser lindos, só que são maus.
— Estar pronto, Tom? — Lúcifer pergunta ao desviar os olhos do seu irmão e me encarar.
— Ah. Sim, estou pronto. — Digo e me aproximo dos dois.
— Então vamos, quanto mais rápido formos, mais rápido terminamos. — Damon diz.
Lúcifer revira os olhos pelo o que o Damon falou.
— Eu esqueci de comentar, Tom. Nós também temos empresas, alguns capangas nosso que são capazes de liderar, estão trabalhando lá. — Olho para ele.
— Então vamos visitar suas empresas também? — Questiono.
O mesmo solta um suspiro.
— Infelizmente, tudo bem para você?
— Sim, tudo bem. Sem problema nenhum. — O mesmo beija a minha testa.
— Então vamos.
Saímos da mansão e sigo os dois, vejo o Michael.
— Bom dia, meus senhores. — Ele nos cumprimenta.
— Bom dia. — O cumprimento também, já os dois, ignoraram o mesmo.
Quanta falta de educação.
Entramos no carro, eu como sempre, fique no meio dos dois.
— Para onde, meus senhores?
— Para empresa D'Angelo. — Lúcifer fala e logo cruza as pernas, fazendo ele ficar mais ainda sexy.
— Quase me esqueci. — Olho pro Damon e o mesmo puxa algo do seu paletó. — Aqui.
Vejo que é um celular, olho para ele sem entender.
— É seu. Tem o meu número e do Lúcifer ai, as configuração já foram organizada.
Olho para o celular, eu nunca tive oportunidade de ter um. Me sinto feliz com isso. Olho pro Damon e me inclino, dando um beijo em sua bochecha, demoro alguns segundos e logo me afasto.
— Obrigado. Realmente muito obrigado. — Observo que o mesmo ficou surpreso com o beijo.
Escuto a risada do Lúcifer do meu lado, olho para o mesmo sem entender.
— Você quebrou ele, lyubov', ( amor).— Olho para ele sem entender a ultima frase, mais resolvo ignorar.
Volto a olhar pro Damon e toco seu rosto.
— Damon? — Chamo sua atenção e logo o mesmo pisca.
O mesmo inclina-se para frente e me dá um selinho.
— Você me pegou de surpresa com esse beijo. — Coro um pouco.
Dou um pequeno sorriso e volto a olhar para frente, não perdi o olhar surpreso do Michael pelo retrovisor.
****
— Chegamos, meus senhores. — Michael anuncia, chamando a minha atenção.
Olho pro lado do Lúcifer, vendo um enorme prédio.
— Uau!
— Vamos.
Descemos do carro e acompanho os dois para dentro do prédio. Observo que tinha muitas pessoas no saguão. Lúcifer passa o braço minha cintura e o Damon, entrelaça nossos dedos, fico muito constrangido com isso. Porque todos que se encontravam no saguão, agora estão nos encarando.— Entramos no elevador, o Damon aperta o botão vinte.
Uau, tem vinte andar esse prédio.
O elevador é transparente, dá para ver a cidade daqui. Eles realmente são muitos ricos, o elevador para e logo a porta de ferro se abre. Sou guiado pelos dois até uma porta.
— Vejo que a secretaria dele não estar na mesa. — Damon comenta.
Ele solta minha mão com cuidado e abre a porta em nossa frente, rapidamente enterro meu rosto no peito do Lúcifer, quando vi dois casais transando em cima da mesa.
— Chto za khren', Karlos!!!!? Vy tak rabotayete!!!!? (Que porra é essa, Carlos!!!!? É assim que você trabalha!!!!?) — Damon diz falando ríspido.
— M-m-moy gospodin... YA-mne ochen' zhal'. (M-M-Meu senhor... E-E-Eu sinto muito.) — Escuto uma voz diferente, deve ser o homem que pegamos transando com a mulher.
— Tebe luchshe uyti otsyuda, devochka, poka ya ne vymestil na tebe svoyu zlost'. ( É melhor você sair daqui garota, antes que desconte a minha raiva em você.) — Damon continua falando em russo, e logo vejo a garota passando por nós correndo.
O que ele falou para ela?
— Pode se virar, querido. Ele já estar vestido. — Lúcifer diz no meu ouvido.
Retiro o meu rosto do peito dele e viro para frente, vendo Damon reclamar com o homem, que se encontra de cabeça baixa.
— Mne ochen' zhal', ser. Eto byl promakh, takogo bol'she ne povtoritsya. YA obeshchayu vam, ser. (Eu realmente sinto muito, senhor. Foi um deslize, não vai mias acontecer. Eu prometo ao senhor.)
— Karlos, nam vse ravno, s kem ty spish' ili net. Yedinstvennoye, chego my khotim, eto chtoby eto ne meshalo rabote. My khotim znat', kak zdes' obstoyat dela. (Carlos, nós não se importamos com quem você dorme ou não. A única coisa que queremos é que isso, não atrapalhe o trabalho. Queremos saber como anda as coisas por aqui. ) — Lúcifer diz algo e me guia até o sofá que tem no escritório.
— E fale inglês, nosso garoto não entende a nossa língua ainda. — Damon fala e também vem se senta conosco.
— Sim, senhor. Os lucros estão indo muito bem, não tem nada acontecendo de ruim na empresa. Os funcionários fazem seus trabalhos, não houve brigas. No começo, teve um cara que começou assedia uma funcionária, mais já me livrei dele.
Espero que o me livrei seja demiti-lo.
— Porque não nos falou sobre isso? — Lúcifer questiona sério
— Eu não achei que séria necessário, meu senhor. Não queria incomoda-lo com algo assim, eu já resolvi.
— Nadeyus', ty izbavilsya ot tela. (Eu espero que tenha se livrado do corpo. ) — Damon fala algo, deve ter sido sério, já que ele não falou inglês.
— Da ser. Yego nikto ne naydet. (Sim, senhor. Ninguém vai encontra-lo. ) — Damon dá um sorriso macabro.
Engulo seco com isso.
Eu acho que alguém morreu.
— Muito bem, Carlos. Vejo que a situação estar bem. — Lúcifer fala cruzando as pernas.
— Sim, meu senhor.
O Carlos mexe em alguns papeis e logo se levanta do seu lugar e vem em nossa direção, entregando os papeis para o Damon e o Lúcifer.
— Isso são os lucros do mês passado e de hoje.
Os dois começam a observar os papeis, dou uma espiadinha e logo bufo ao ver que é em russo.
Eu realmente preciso aprender russo.
— Muito bem, Carlos. Isso aqui estar excelente. — Lúcifer comenta e entrega de volta os papeis para ele, assim como o Damon.
— Obrigado, meu senhor. — Ele se curva com respeito.
— Continuem assim. — Damon diz e logo se levanta, e o Lúcifer também. — Como estar tudo bem aqui, iremos seguir em frente, temos outras empresas para verificar.
Levanto também.
— Sim, meu senhor. Tenham um bom dia.
Saímos da sala do Carlos e seguimos para o elevador, Damon solta um suspiro.
— Já quero ir embora. — Resmunga, me fazendo rir baixo. — Tá rindo de mim, gatinho? — Nego rapidamente. — Eu não acredito nisso.
O mesmo me prende na parede do elevador e me beija, ele pede passagem com a língua e cedo, um pouco envergonhado. Ele suga a minha língua tão gostoso, que deixou as minhas pernas bambas.
— Você é lindo quando fica vermelho. — Diz sorrindo maliciosamente.
Lúcifer só estava se divertindo com a minha cara. Damon se afasta quando a porta é aberta, seguimos para fora do elevador. Meus lábios estão formigando, olho para as costas dos dois. — Saímos do prédio e seguimos para o carro, adentramos e logo o Michael dá a partida.
— Estar com fome? — Lúcifer pergunta.
— Não. — Ele beija meus lábios em um selinho demorado.
— Se estiver com fom, basta só falar, tudo bem? — Aceno. — Responda, eu gosto de ouvir a sua voz.
— C-Certo. Eu aviso.
— Boa. — Ele beija a minha testa.
Pego o celular que o Damon me deu e começo a mexer nele, tentando aprender como se mexe. Já que eu nunca tive um celular.
****
Descemos do carro e observo o outro prédio, esse é menor, o outro é maior.
— Vamos.
Lúcifer passa novamente o braço pela minha cintura e o Damon segura a minha mão. Entramos no prédio e os mesmo como sempre, ignora todos os que se encontram no saguão. — Adentramos o elevador e fico no meio deles dois, não falamos nada. Esse prédio tem só dez andares, mais não muda o fato que é lindo. O elevador também é transparente como o outro.
Espera ai. O elevador é transparente, isso significa que quando o Damon me beijou, todos viram.
Cubro o meu rosto, morrendo de vergonha com isso. Eu nunca vou parar de se envergonhar com eles? Eu nunca fui beijado, nunca fui tão desejado, como eles me desejam. Acho que é isso que faz eu ficar assim, porque eu nunca me vi sendo desejado por alguém, ainda por cima por dois homens lindos. — Saio dos meus pensamentos com a porta do elevador se abrindo, sigo os dois pelo corredor enorme, passamos por várias pessoas. Logo chegarmos em nosso destino, Damon sem se importar, abre a porta e adentra o local.
Entramos também e vejo uma mulher muito linda.
— Bossy? Kakoye bol'shoye udovol'stviye ikh videt'
— Bossy? Kakoye bol'shoye udovol'stviye ikh videt'. Chto vy prinosite syuda? ( Chefes? Que prazer imenso de vê-los. O que trazem aqui?) — Ela dá um sorriso e diz algo, eu odeio ficar sem entender nada.
— Viemos ver como anda as coisas aqui, Maria. — Lúcifer fala sério.
A mesma abre um enorme sorriso, não sei o porque disso, só que... Elevo a minha mão até o meu peito e aperto.
O que é esse sentimento?
— Estar tudo no seu devido lugar, chefe. — Ela se levanta.
Que roupa..
A mesma mexe em alguns papeis e logo vem em nossa direção, entregando a eles dois
A mesma mexe em alguns papeis e logo vem em nossa direção, entregando a eles dois.
— Isso são os lucros que tivemos esse ano e no ano passado.
Eles pegam os papeis e começam a ler, olho para ele discretamente e vejo a mesma olhando para o corpo deles. — A pontada no meu coração só aumentou.
— Bom, vejo que os lucros só aumentam, isso é bom. — Eles entregam os papeis para ela novamente.
— Sim, senhor. Irei me esforça para não lhes decepcionar, meus senhores. — Reparo que o seu tom mudou para algo.. Sexy?
Eles dois só acenam.
— Teve algum problema com os funcionários? — Damon questiona.
— Nenhum, meu senhor.
— Tudo bem, qualquer coisa nos avise. — Ela acena.
— Vamos, querido. — Lúcifer diz, me puxando para perto dele.
Antes da porta se fechar atrás de nós, eu vi o olhar surpreso dela.
— Bom, vamos seguir agora para casa de prostituição. — Lúcifer diz e aperta o botão para o saguão.
— Tudo bem. — Digo sem olha-lo.
Não sei o porque , mais ainda sinto a pontada no meu peito.
— Tom? — Ele me chama.
— Sim? — Respondo sem olhar para ele.
— Olhe para mim. — Ordena, percebi que sua voz não é mais calma.
Pisco algumas vezes e ergo meu olhar para ele.
— O-O que? — O nervosismo estar me matando.
Ele segura meu queixo.
— Sempre olhe para mim, quando eu tiver falando com você, entendeu? — Engulo seco e aceno, ele aperta um pouco forte o meu queixo, mais não ao ponto de machucar. — Responda.
— S-S-Sim.
— Muito bem. — Ele solta o meu queixo. — Vamos.
Saímos do elevador e seguimos para fora do prédio, entramos no carro e olho para as minhas mãos. O caminho todo foi um longo silêncio, eu deixei esse sentimento estragar tudo.
Só... Que sentimento foi aquele? Ainda sinto no meu peito.
Solto um suspiro e presto atenção na estrada.
****
Olho o lugar impressionado.
— Vamos entrar. — Damon diz sem ao menos me olhar.
Respiro fundo.
Seguimos para dentro do estabelecimento, o lugar é realmente muito lindo e bem organizado. As mulheres no local quando ver eles dois, rapidamente vem correndo até eles.
— Gospoda.(Meus senhores.)
— Vse v poryadke s vami?(Tudo bem com vocês?)
— Chto ty zdes' delayesh'?(O que fazem aqui?)
— Vy prishli k nam?(Vieram nos ver?)
Todas saíram falando tudo de uma vez.
— Uspokoysya, my prishli syuda po rabote. My zdes' ne dlya razvlecheniya. Itak, gde Emma? (Se acalmem, viemos aqui para trabalho. Não estamos aqui para se divertir. Agora, cadê a Emma?) — Lúcifer fala algo e as mesmas se acalmara.
— YA zdes', boss. (Estou aqui, chefe. ) — Olho para o lado e vejo uma mulher, também muito linda.
A mesma se aproxima deles, muito mesmo
A mesma se aproxima deles, muito mesmo.
— My prishli posmotret', kak dela. (Viemos ver como as coisas estão.)
Ela dá um sorriso e passa a mão no peitoral do Damon.
— U nikh vse khorosho, ser. Tol'ko bylo by gorazdo luchshe, yesli by ty chashche prikhodil ko mne. (Andam muito bem, senhor. Só que séria muito melhor se você viesse me ver mais.) — Ela diz com a voz manhosa.
A pontada no meu peito só aumentou mais ainda, sentia vontade de chorar e não sábia o porque disso. Ele segura o pulso dela.
— YA zdes' ne dlya etogo, Emma. (Não estou aqui para isso, Emma.)
A mesma faz bico e logo vai em direção ao Lúcifer.
— Boss, ya yemu ne nuzhen, a vy?(Chefinho, ele não me quer, mas e o senhor?)— Passa a mão no peitoral dele.
Aperto meus punhos e não sei o que deu em mim, mais acabei agindo tudo por impulso. Empurro ela para longe do Lúcifer e puxo sua nuca o beijando, enfio a minha língua em sua boca e sugo seus lábios. — Separo o beijo e olho para ela.
— Ele é meu!! — Rosno irritado e vou na direção do Damon e faço a mesma coisa, o beijo.
Passo o braço pelo seu pescoço e enfio a minha língua na boca dele, desço meus braços pelo seu peitoral e me afasto do mesmo e olho para ela.
— E ele também é meu!! Fique longe deles!! — Digo muito irritado.
Ela me olhava surpresa, assim com todos. Escuto risadas e fico surpresa ao ver que os dois estavam rindo.
— Você ouviu, Emma. Somos dele, então, não queremos deitar com você. — Lúcifer diz com um sorriso malicioso.
Damon me abraça e apoia seu queixo no meu ombro.
— Nosso napitok(bebê) ficou com ciúmes? — Diz sussurrando em meu ouvido.
Coro fortemente ao perceber o que eu fiz.
Meu Deus!!!
Viro meu rosto para o seu peito, escondendo o meu rosto vermelho. Ele dá uma risada e beija meus cabelos.
Que vergonha.
— Vamos embora, Luc. Depois resolvemos isso, nosso gatinho estar com vergonha. — Ele rir me abraçando.
— Tudo bem, também já estou cansado. Depois conversamos, Emma.
Sou guiado pelo Damon para fora do local, entramos no carro; Cubro o meu rosto.
— Não falem nada. — Os dois rir com isso.
— Então na empresa, quando você viu a Maria. Você ficou com ciúmes? Foi por isso que não quis olhar para mim?
Olho para a minha mão.
— Eu não sei. Eu nunca tive nenhum relacionamento, vocês são os primeiro. Quando vi ela e o jeito dela com vocês, aquilo me incomodou muito e continuou incomodando. Mas, quando vi essa mulher, o jeito que ela passava a mão no corpo de vocês, isso me deixou muito chateado.
Como eu estava de cabeça baixa, perdi o sorriso que os dois tinham no rosto.
Eles beijam a minha bochecha.
— Você estava com ciúmes, querido. — Damon fala suavemente.
— Estamos feliz com isso.
Olho para Lúcifer que sorriu.
— Isso significa que nos aceitou como seus. — Coro.
Os dois entrelaçam nossos dedos.
— Você também é nosso, Thomas. Somente nosso. — Falam uníssono.
E beijam a minha bochecha, sorrio com isso.
Sinto os polegares deles fazendo carinho na minha mão, isso acalmou meu coração.
Eu realmente estou começando a gostar deles.
VOTEM.
COMENTEM.
SE INSCREVAM.