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Capítulo 5

No dia seguinte, acordo, faço todas as minhas obrigações, estudo, faço as atividades, vou para a escola e não falo nenhum palavrão. Connor me olha satisfeito mas não fala nada.

Tenho que enrolar ele pra poder fugir pra festa, quem sabe lá eu finalmente beije alguém e dê uns amassos. Chamo Sarah e Amanda para virem pra minha casa, elas estudam comigo e são minhas melhores amigas.

Ao chegarem em minha residência, minhas amigas ficam babando em Connor.

- Caralho, esse é aquele cara que vai te buscar na escola? - Sarah pergunta.

- Sim, meu guarda costas. - respondo.

- Menina, eu sentava com gosto nesse homem! - Amanda fala enquanto come ele com os olhos.

Eu reviro os olhos e elas começam a rir.

- Tá com ciúmes, Valentina ? - Sarah me indaga sorrindo.

- Que? Eu com ciúmes! Ah, me poupe vadia. - desconverso.

- kkkkkkkk, tá sim... mas me diz uma coisa, nunca rolou nem um beijinho entre vocês? - Amanda pergunta curiosa.

- Como é? Tá louca? Ele é meu guarda costas! E eu não quero esse bruto. - respondo meio estressada.

- Sei... Ah se fosse eu, já estava dando horrores a esse homem gostoso... Olha o corpo desse macho, e essas veias saltando nesses braços! Porra, Valentina, tu tá cega? - Amanda comenta cheia de saliencia.

- Afff, vocês são umas vadias, vamos pro meu quarto. - digo pra elas.

Connor observa tudo de longe enquanto está no notebook trabalhando. Ao chegarmos no quarto, tranco a porta, me deito na cama com elas e desabafo:

- Meninas, não sei se poderei ir pra festa do Jack.

- Ué, porque vadia? - Amanda pergunta.

- Porque estou de castigo, meu pai contratou esse homem, que é pior que ele e eu não posso sair.

- Porra e agora? - Sarah lamenta.

Amanda fica pensativa e tem uma ideia:

- Já sei, vamos pular a janela, kkkkkk, meu carro tá lá fora. A gente desce pela escadinha e sai de fininho.

- Isso, vamos fingir que vamos dormir e iludimos ele. - Sarah concorda.

- Sei não, esse homem é militar, muito esperto... E papai espalhou câmeras pela casa! - desabafo entristecida.

- Tem nadinha, a gente sai mesmo assim e ele não vai nos encontrar! Hum... eu acho que você quer é ficar a sós com ele, safadinha kkkkk - Amanda fala rindo da minha cara.

- Va a merda! Vou quebrar sua cara, piranha, rsrs. - falo meio impaciente, mas sei que teve um fundo de verdade no que ela disse...

- kkkkkkk, calma Valentina, é brincadeira. - Sarah fala tentando me acalmar.

- Sei... mas eu tô doida pra ir pra essa festa! Meninas, eu preciso tirar esse BV!!!!

- Aiiin tem um monte de gato lá!!!! - Amanda fala toda animada.

- Aiii, eu queria beijar!!!!! - digo muito ansiosa.

- kkkkkkk, então vamos baixar as atrizes e enrolar esse guarda costas. - Sarah diz sorrindo.

Logo depois, eu e as meninas vamos jantar e depois ficamos assistindo filmes. O tempo se passa e começamos a bocejar. Connor observa tudo enquanto janta

- Ain to com sono... - comento, fingindo um bocejo.

- Eu também... - Sarah boceja.

- Vamos dormir... - Amanda nos chama, fingindo sono.

Enquanto subimos as escadas, olho para Connor e despeço-me:

- Boa noite, Connor.

- Boa noite, Valentina. - diz e me olha intensamente mas depois vira a cara.

Permaneço parada alguns segundos, olhando pra Connor e vejo o quanto ele é gostoso e sexy, com aquele jeito durão e profissional, mas tento abstrair isso e pensar em fugir pra festa.

Umas 2 horas depois, começamos a nos arrumar em silêncio e pulamos aa janela com cuidado. Vamos correndo até o carro da minha amiga e partimos em direção a festa.

- Uhuuuuuuuu, é hoje que eu desencalho, suas kengas!!!!! - falo animada.

- ihuuuuuuuuuuu! - Amanda dá um gritinho.

- Suas loucas! - Sarah sorri de nossas loucuras.

Chegamos na festa e vejo que está rolando muita bebida e drogas. Eu já bebia escondido na adega do meu pai com meu irmão Thor, mas nunca usei drogas.

Eu já bebia escondido na adega do meu pai com meu irmão Thor, mas nunca usei drogas

- Vou pegar uns martinis para nós ! - Amanda fala e sai.

Sarah me apresenta uns garotos e eu conheço Jack, o dono da festa.

Ele é quase do tamanho de Connor e é um playboy universitário nato e muito gostoso. O safado me olha me engolindo com os olhos e me chama pra dançar. Eu aceito na hora, porque tô doida pra dar meu primeiro beijo, mas eu mal sonho que o cabaré está prestes a começar.

Nós dançamos um pouco e sinto meu celular tocar,mas não ligo de atender,deve ser meu pai.

- Vamos beber? - pergunto para Jack, que assente com a cabeça e vamos beber todas.

Após alguns minutos ele me puxa para um canto escuro da festa e fala que quer me beijar:

- Gata, quer ir pra minha casa, pra eu te foder gostoso? Porra, que rabo você tem hein...

- Queeeee? Me respeita seu porra! idiota! - o repreendo revoltada.

Ele me agarra pela cintura e tenta subir meu vestido e me beijar, e eu empurro ele enquanto falo alto:

- Me solta, seu nojento!

- Ah, vamos, deixa de se fazer de difícil, vou te comer no banheiro. - Jack insiste.

- Me solta! - continuo gritando e o empurrando.

Nessa hora ele é puxado pela camisa por um homem que lhe da um soco na cara. Ao olhar pro rosto do indivíduo, vejo que é Connor.

CONNOR

Eu estava mexendo no notebook, muito concentrado fazendo alguns trabalhos para o senhor Taylor por lá, quando aparece uma notificação no meu celular do GPS de valentina. Não percebi nas câmeras ela saindo pela janela. Ela fugiu.

O senhor Taylor me deu o celular dela para que eu instalasse um programa invisível de rastreamento militar sem que ela soubesse, pois ele disse que ela gostava de fugir de casa. Valentina achou que ia me enganar. COITADA.

Me levanto furioso e vou até o quarto dela. Abro a porta com uma cópia da chave e vejo que ela realmente fugiu com as amigas.

Vou rapidamente para meu carro e sigo as coordenadas do GPS. Aquela bandida foi para uma festa. Chego lá em tempo recorde e mostro minha credencial de militar para o segurança que me deixa entrar de boa. Olho o GPS e vejo que ela está num canto mais afastado, ligo para ela 2 vezes mas ela não atende.

- Porra, Valentina! - praguejo furioso.

Continuo observando a festa e vejo as amigas dela. Vou até lá furioso e falo com elas de modo intimidador:

- Cadê a Valentina?

Elas se entreolham morrendo de medo e apontam para um local escuro. Ato contínuo vou até lá e escuto a voz dela gritando. Meu coração só falta sair pela boca e corro até lá. Quando eu chego bem perto, vejo um rapaz agarrando ela a força. Eu não penso duas vezes e o puxa pela camisa, dando um soco na cara dele e falo todo bruto:

- Covarde do caralho! Se você tocá-la de novo, te mando pro inferno!!!!

Ela me olha assustada e vejo que está com um vestido preto transparente e por baixo um top e uma espécie de short que parece uma calcinha. Fico louco olhando pra aquelas curvas dela. Porra, ela é igual a mãe, que eu já tinha conhecido. Mas Valentina é um verdadeiro pecado. Esqueço essa loucura que sinto e a puxo pelo braço até fora da boate.

- Connor, eu posso explicar, mas me solte! - Valentina pede gritando.

Não olho para a cara dela e vou até o carro. Em seguida, um idiota tromba em mim e derrama cerveja na minha camisa, fazendo com que eu perca a paciência:

- Olha por onde anda, seu porra! - tiro a camisa enraivecido e puxo Valentina novamente pelo braço.

VALENTINA

Quando vi Connor derrubando o idiota do Jack no chão eu fiquei passada.

Ele é todo macho alfa, bruto e imponente.

Percebo ele furioso comigo, então meu guarda costas me arrasta pelo braço até o lado de fora e tento explicar o que eu fiz mas o homem está impassível e não olha pra mim.

De repente um cara bêbado tromba nele e derruba a cerveja em sua camisa. Connor fica puto e xinga ele.

Quando eu menos imagino, ele tira a camisa todo bruto. Nessa hora eu perco o ar olhando pra aquele corpo totalmente gostoso e cheio de músculos.

Meu Deus, o homem é uma perdição.

Eu fico boquiaberta olhando descaradamente pro seu físico enquanto ele me puxa todo bruto para o carro. Em seguida, Connor abre a porta do carro e manda eu entrar. Estou em tranze olhando pro seu corpo e ele percebe.

Então ele vai no banco de trás e veste uma camisa colada azul marinho.

Depois entra na direção, olha bem sério pra mim e repreende-me todo bruto:

- Eu estava confiando em você, garota... Mas você acabou de perder minha confiança.

Engulo seco e tento me explicar:

- Connor, eu queria me divertir! Eu sou jovem! Estou farta de viver enjaulada como um animal

Ele liga o carro e dirige até minha casa enquanto fala alto, totalmente impaciente:

- Aquele cara poderia ter feito algo ruim com você Valentina, porra!!!! Nem uma merda de um homem você sabe escolher!

- Eu só queria beijar, porraaaa! Eu sou BV!!!!!!!! - desabafo gritando.

- Queeee? Você nunca beijou ninguém? Atrevida desse jeito ? - ele pergunta perplexo enquanto dirige.

- Nãooo! Porque você acha que vivo em pé de guerra com meu pai??? Ele não deixa eu beijar, não deixa eu ter um namorado! Porra, eu sou virgem ainda!!!! Ninguém da minha escola é mais virgem!!!!!!

Connor engole seco e olha sério pra mim ao parar no sinal vermelho, então começa a me dar sermão:

- Seu pai tem toda razão de proibir você de sair e ter um namorado. você é totalmente louca e imatura, ele queria evitar uma desgraça como a que ia ocorrendo hoje, se eu não chegasse! Aquele cara poderia ter te estuprado!!!! Você deveria agradecer a Deus de ter um pai que te ama e se preocupa contigo, garota!

Eu começo a chorar e viro a cara, encostando a cabeça no espelho do carro. Connor fica em silêncio e continua dirigindo até chegar em casa.

Ao chegarmos em casa, ele me arrasta até a sala e eu grito:

- Me solte!!!!!!

- Me dá o seu celular, agora ! - ele exige impaciente.

- Que? Nãoooo! - brado revoltada.

Connor olha para minha bolsinha e a puxa de forma rude da minha mão, tirando meu celular de dentro e continua a gritar:

- Não vai pegar tão cedo nesse celular, está de castigo!

- Queeeeee???? Ahhhhhhhhhhh!!!!! Seu brutoooooooo! Me da meu celular!!!!!!! - avanço pra cima dele e começo a dar bofetadas em seu peito.

- Naooooo! - ele grita, desvencilhando-se dos meus golpes facilmente, pareço uma boneca em suas mãos.

Na sequência, tento dar um tapa em sua cara mas ele me detém, segurando meu pulso com força e encara-me quase encostando o rosto no meu e falando friamente:

- Atrevida do caralho! Bem que seu pai avisou que você era assim! Mas você vai levar um castigo agora!!!!

O brutamontes me pega, fazendo-me sentar numa cadeira e me amarra com uma corda de braços pra trás. Eu tento me soltar, gritando feito louca e ele me amarra calmante ao passo que o xingo:

- Seu cachorro! Me solteeeeee! Socorro!

- As empregadas saíram cedo, ninguém vai te escutar. Cale a boca, garota!

- Ah! Seu filho da puta! Eu vou dizer ao meu pai e ele vai te matar!!!!! Eu te odeio, Connor! -esbravejo, puta da vida.

Connor pega uma fita, cola na minha boca .

- Pronto, agora vai ficar caladinha e me escutar. - em seguida, ele pega uma cadeira e senta-se de frente pra mim, quase encostando o corpo no meu - Você é uma atrevida e mal educada do caralho e o seu pai permitiu que eu fizesse esse castigo com você. Não me tire do sério, Valentina, você não sabe com quem está mexendo. Ou você se comporta ou vai passar a noite toda ai amarrada e amordaçada, entendeu?

- Ummmmmm! - tento gritar mas a fita amordaçando minha boca impede-me.

Começo a chorar com ódio, quero matar esse homem!

Ele é pior que meu pai!

Choro horrores enquanto ele fica mexendo no notebook fingindo que eu não existo. Após algum tempo, eu caio no sono de tão cansada.

CONNOR

Algum tempo se passou e ao olhar para a cadeira, vejo Valentina dormindo. Ela chorou tanto que adormeceu. Decido tirar as cordas dela e a fita mordaça. Pego-a, coloco em meus braços e a levo para a sua cama.

Olho o lindo rosto dela e percebo que não vi mulher mais linda em minha vida. Ela é a mais bela e é virgem, pura, intocada. Isso mexe comigo, me causa sensações tão intensas que me dão medo.

Deito-a delicadamente em sua cama e tiro suas sandálias. Olho para seu corpo cheio de curvas e fico louco, ela é gostosa pra caralho, com um corpo totalmente natural, incrível. Agora entendo completamente a total proteção de Taylor por Valentina. Ela é linda e gostosa e ele como pai se preocupa com o que os homens de hoje em dia possam fazer com ela.

Depois, cubro-a com um lençol e ao ficar cara a cara com seu rosto, ela suspira e murmura meu nome, ainda dormindo:

- Connor...

Meu coração quase para. Ela falou meu nome.

Passo os dedos no seu rosto, fazendo carinho, fecho os olhos com força e penso alto:

- Você está tomando meu coração, Valentina...

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