Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

3

Giovana narrando

— Olha Só se não é a professora de dança mais gata do México – Kevin fala quando entro no apartamento

— Olha que sua namorada vai ficar com ciúmes e não quero ser expulsa do apartamento – Taisa começa rir.

— Até parece – ela fala – expulso o Kevin e não você.

— Será que estou ficando de escanteio? – Kevin pergunta

— Nem pensar, eu vou deixar vocês aproveitando a noite e vou dormir.

— Fica aí – Taisa fala

— Você não atrapalha não – Kevin fala rindo

— Ela vai chorar pelo Ricardo no quarto – Taisa fala

— Taisa , para de besteira – eu falo

— Já disse te apresento vários amigos – Kevin fala

— Não preciso de homem, estou bem com minha vida assim, aproveitem a noite. – eu sorrio

— Vamos jantar – Taisa fala

— Eu comi algo na escola com as meninas da aula da noite – eu olho – boa noite pombinhos.

— Boa noite – Taisa fala.

Eu entro no quarto, tomo um banho e caio na cama e pego no sono, eu amava dançar mas era muito cansativo, eu ocupava o meu tempo todo dando aula durante a semana.

(...)

— O que está fazendo? – Dona safira pergunta.

— Estava vendo as fotos da Dona Mariluce Cortez, uma bailarina incrível, ela é uma inspiração.

— Realmente ela é mesmo – ela fala – é por ela que ainda existe essa escola, porque pela família.

— Eles não querem manter? Uma escola tão tradicional, com tanta história.

— O filho dela até quer, mas os netos , principalmente o neto que assumiu.

— Não tem nada deles por aqui né? – eu pergunto

— Eles são super reservados – ela fala

— Safira, preciso de você na diretoria – uma funcionaria chama.

— Eu vou lá – ela fala

— Vou ficar aqui admirando ela mais um pouco - eu falo sorrindo, fico mais um tempo e depois vou para o studio de dança.

Eu estava dando aula para as alunas e estava muito feliz com o desenvolvimento delas, a gente faz duas apresentações por ano e várias competições também.

— Levantem os pés lentamente – eu falo – na ponta do pé Ana – eu falo observando uma das alunas.

— Dói muito professora – Ana resmunga e eu me aproximo dela .

— Respira fundo , abaixa as pernas – eu me aproximo dela – eu vou te ajudar a subir lentamente, tudo bem?

— Ok – ela fala suspirando.

— Isso, bem devagar – eu sorrio para ela – muito bem, viu como é fácil?

— Não é não – ela fala e eu sorrio

— Pratica , vocês estão precisando praticar um pouco mais em casa – eu olho para elas – não é apenas na aula, bailarina tem que ter disciplina, em alguns meses é a nossa apresentação.

— Quando vai ser? – Laura uma menina dos cabelos cacheados pergunta.

— Em 5 meses, ainda falta um tempo e vai dar para praticar bastante – eu falo e elas comemoram.

— E o nosso figurino? – Sandrinha pergunta

— Calma gente – eu sorrio – vamos treinar bastante e depois pensamos no figurino, mais um pouco treinando na barra – elas soltam um aaa desanimado – e depois dança livres e elas comemoram.

— Essas meninas – Beatriz fala rindo

— Vamos lá – eu falo – preparando – elas colocam as mãos sobre as cinturas – posição um – elas levantam as mãos na altura do umbigo – posição b – elas levantam uma das mãos – preparatória para girar – e elas começam os passos.

Eu olho para fora enquanto as minhas alunas estão fazendo o passo a passo, estamos quase finalizando mais um dia de aula da turma da faixa etária de 4,5 anos.

É quando eu observo pela janela da sala um homem de terno preto, óculos escuros , muito bem vestido e parecia um pouco com pressa, eu acho estranho porque eu nunca tinha visto esse homem aqui.

Ele estava agoniado e aparentemente bem nervoso e agitado, eu acho aquilo estranho, porque os pais sempre esperam na parte de baixo e eu levo as alunas lá.

Até mesmo porque era regra na escola que os pais não subisse até aqui.

— Você já viu ele por aqui? – Pergunto para Beatriz que era a minha ajudante a poucas semanas aqui na escola de dança.

— Não, eu nunca vi ele por aqui – ela responde.

— Estranho – eu falo observando aquele homem agoniado no lado de fora. – estou achando estranho.

Eu continuo dando o passo a passo para as alunas e vejo que ainda faltava uns vinte minutos e não tinha nenhum pai lá fora.

— Beatriz finaliza aqui, por favor – eu falo

— Onde você vai? – ela questiona

— Ver o que aquele homem quer tanto olhando para as meninas e ver quem ele é – eu falo. – não sei não, estou achando ele muito suspeito, avise a diretora – eu olho para ela

— Irei avisar a diretora – ela fala

Eu vou até a porta, eu abro ela e fecho, ficando na frente dele.

— Bom dia, posso ajudar o senhor? – ele que está mexendo em seu celular levanta o olhar para mim – os pais e responsáveis devem esperar lá embaixo.

— Eu preciso pegar uma aluna – ele fala – estou com pouco de pressa. – o seu tom de voz sai ríspido.

Eu o encaro estreitando os olhos.

Salvatore narrando

— Cadê esse filho da puta? – eu escuto gritos lá fora e saio.

— O que está acontecendo?

— Você mandou matar Nicolau – eu olho para minha frente vendo Jovi.

— Olha , quem veio até o México.

— Seu filho da puta – ele fala

— Chame os seguranças – eu falo para secretária.

— Não é homem para me enfrentar?

— Não aqui – eu respondo – até porque aqui não é lugar de eu resolver esses certos assuntos.

— E onde você resolve?

— No porão da minha sede, onde eu matei o seu amigo vendo o ácido corroer ele inteiro – ele me encara com raiva.

— Eu vou te matar Salvadore, eu vou acabar com tudo que você tem – eu abro um sorriso para ele.

— Vai embora, vai enquanto eu ainda deixo você ir vivo – eu olho para ele

— A morte de Nicolau não vai ficar por isso mesmo.

— Não se preocupa ele não abriu a boca para falar nada.

— Diferente de você, quem está comigo eu trato como família e a morte dele é importante.

— Por isso você é um merda Jovi – eu encaro ele – e cada vez mais eu estou chegando perto de você para destruir você e a máfia Francesa – ele começa a rir.

— A sua arrogância vai fazer você acabar com você mesmo – ele se vira – é um recado que eu te dou, sai do meu caminho.

— Quem entrou no meu foi você, agora aguenta – eu falo

Os seguranças sai do elevador, ele me olha e abre um sorriso debochado e entra no elevador, eu encaro ele e ele me encara até que a porta se feche

— Como ele entrou aqui Carlos? – eu pergunto

— Eu não sei senhor.

— Ele deveria ter sido morto – eu falo – mande todos os meus homens seguir o rastro desse filho da puta e me leve ele para o porão, que eu quero matar ele da mesma forma que eu matei aquele vermes do Nicolau – eu dou um soco na mesa assustando a secretária.

— Sim, senhor – ele fala

Eu estava entrando dentro do escritório quando a secretasria me chama.

— Senhor Salvatore – ela me chama em um tom baixo.

— O que ouve? – eu me viro

— O senhor precisa buscar sua filha no balé, Jamily acabou de ligar.

— Mande Carlos – eu respondo

— Ele acabou de sair por ordens do senhor – ela fala e eu a encaro

— Inferno – eu dou um soco na porta – bendita hora que virei pai.

Eu entro dentro do meu escritório pegando as chaves do meu carro, eu aproveito e pego a arma e carrego ela e desço para o estacionamento do prédio e vou em direção a escola de Balé de Laura.

Eu estava indignado que ele tinha entrado e saído vivo sem que ninguém o pegasse e que audácia daquele filho da puta vir até a minha empresa me desafiar.

— Boa tarde, os pais precisam esperar aqui embaixo – a recepcionista da escola tenta me parar

— Só que eu não sou apenas pai, eu sou dono disso aqui – eu falo – e vou pegar minha filha lá em cima – ela assente apenas com a cabeça e os outros pais me encaram.

Eu paro na frente da sala e antes de chamar na porta por Laura, eu recebo uma mensagem de Carlos.

‘’ Perdemos ele, não sabemos para onde ele foi ‘’

Inferno!!!

Quando eu ia digitar a porta da sala é aberta e uma moça para na minha frente e eu a encaro.

— Bom dia, posso ajudar o senhor? os pais e responsáveis devem esperar lá embaixo.

— Eu preciso pegar uma aluna – eu respondo – estou com pouco de pressa.

— Estamos ainda finalizando a aula.

— Eu preciso levar ela agora. – eu falo com o tom de voz ríspido.

— Eu nunca vi você por aqui, quem é aluna? – ela pergunta com os braços cruzados.

— Laura – eu respondo

— Você é o que dela? – ela fala olhando para Laura lá dentro.

— Pai – eu respondo e ela me encara com um olhar curioso.

— Eu vou verificar no livro de responsáveis pela aluna , como é seu nome?

— Meu nome? – eu questiono já de saco cheio dessa professora – por favor, chame a minha filha, não precisa verificar nada.

— Desculpa senhor, mas se você não falar seu nome, não tenho como te entregar a criança.

— Eu não tenho tempo a perder, traga ela. – eu ordeno,.

— Por favor, me diga seu nome.

— Eu já disse para chamar Laura – eu afirmo.

— Desculpa, sem saber quem é o senhor, eu não posso fazer isso.

— O que está acontecendo aqui? – A diretora da escola pergunta se aproximando de nós – Giovana?

— Esse senhor quer levar uma aluna sem se identificar e eu não posso entregar aluna nenhuma dessa forma. – ela fala para Diretora Safira apontando para mim.

— Esse é Salvatore Cortez o dono da escola – ela fala e eu a encaro agora e ela em olha toda perdida.

— Será que agora você pode chamar a minha filha? – eu pergunto a encarando firme com o meu olhar e já sem paciência com essa professora.

— É claro, me perdoe mas pela segurança das crianças não poderia entregar nenhuma criança sem ter a mínima identificação.

— Você como professora dessa escola deveria saber quem era o dono ,você não acha? Trabalhar em uma instituição como essa deveria saber o mínimo pesquisar.

— Eu sou paga para dar aula somente – ela fala e eu não acredito no que escuto – não para ter uma ficha completa de quem são os donos.

— Papai – Laura fala até os meus braços e eu a pego no colo.

— Por favor Dona Safira, a demita – eu falo.

— Como? – a professora pergunta.

— Salvatore, ela é a nossa melhor professora – Safira fala.

— Se ela não sabe sobre a instituição que ela trabalha, não quer pesquisar sobre, é porque não tem tanto interesse de trabalhar aqui, da próxima vez não quero ver ela aqui dando aula para minha filha – eu falo e saio andando.

— Papai, você a demitiu o que é isso? – Laura pergunta enquanto desço as escadas.

— Que ela nunca mais vai trabalhar nessa escola – Laura me olha

Eu saio no estacionamento e coloco ela no carro, arrumando a cadeirinha.

Salvatore narrando

— Chega Laura – eu falo firme assim que entramos dentro de casa.

— Papai – ela fala – eu gosto dela papai.

— Ela foi demitida e ponto – eu olho para ela – agora pode parar de choro.

— O que está acontecendo? – Jamily fala aparecendo.

— Mamãe – ela fala correndo e abraça Jamily – papai mandou embora minha professora Giovana.

— Por que você fez isso? – ela pergunta

— Porque ela é uma mal educada e não deve dar aula para minha filha – Jamily começa a rir

— Agora você se preocupa com a sua filha? – ela pergunta – a única vez que você vai buscar ela na escola, você faz isso?

— Não era para buscar, então – eu falo – aqui eu estou Jamily, busquei, sai do meio do meu serviço, abandonei tudo, busquei ela e trouxe para casa.

— Era melhor você nunca ter me buscado – Laura fala chorando – eu odeio você – ela diz e sai correndo pelas escadas.

— Essa garota merece uma boa lição – Jamily se coloca na minha frente.

— Você não encosta em minha filha.

— Laura também é minha filha – eu olho para ela – e ela está mal educada dessa forma porque você a ensina dessa forma.

— Não, ela não é mal educada, é você que nunca dar atenção para ela e quando você fica perto dela, você só a magoa – ela me olha – ela pode ter 5 anos mas ela entende tudo que acontece e principalmente que você não se importa com ela e se você for encostar um dedo nela, terá que passar por cima de mim.

— Eu estou cansado de vocês duas – ela me olha

— Eu entendo que você tenha raiva de mim, mas não deveria ter de Laura – ela fala

— Eu te dei tudo, tudo no começo do nosso casamento, e você fez a maior cagada, eu tinha prometido que tentaria ter uma relação com você.

— Eu errei com você e você está errando com a Laura – ela me olha – ela não tem culpa de nada – ela se vira e sobe as escadas. – O dia que você precisar da sua filha, que você se ver sozinho, você vai ver que está errando com a única poderia errar.

Eu vou para o escritório e acendo um charuto pego uma bebida do bar e começo a tomar.

Meu celular toca e era Carlos.

— Fala.

— Peguei quem deixou Jovi entrar na empresa.

— Quem é?

— Um faxineiro – ele fala

— Leva para o porão.

— É um faxineiro.

— Um traidor – eu falo – leva para o porão que eu estou indo.

Eu saio de casa escutando o choro de Laura lá em cima, confesso que paro na porta e penso em voltar para tentar acalmar ela, mas reluto contra esse sentimento e vou em direção ao carro.

Quando chego na sede, eu desço direto para o porão.

— Ele me ofereceu dinheiro para entrar pelas portas dos fundos, senhor Salvatore eu não fiz por mal, eu nunca vi tanto dinheiro na minha vida – ele fala – por favor me deixe ir embora.

— Você traiu a empresa onde trabalha.

— Eu não sei quem ele é, ele falou que queria fazer uma surpresa, me deu uma mala de dinheiro – ele fala e eu tiro a arma da cintura – por favor, eu tenho netos que depende de mim, sou eu que sustento a minha família.

— É aquele dinheiro que você achou que iria arrumar a vida da sua família? – eu pergunto

— É sim – ele responde

— Deixa a maleta na porta da casa da mulher dele – eu respondo

— E eu? – ele pergunta

— Você vai conhecer Jesus antes do tempo – eu falo apontando a arma para ele e atirando na cabeça dele.

O sangue escorre para tudo que era lado.

— O que eu faço com o corpo? – Carlos pergunta

— Queima – eu respondo – queima no forno.

— Ok.

Eu saio do porão e subo para sede , entro no escritório, e pego um charuto acendo e vou até a janela sentindo o cheiro da fumaça e observando ela sair da chaminé.

— O senhor me chamou – Carlos fala

— Eles fedem ainda mais quando são queimados esses traidores. – eu me viro para ele – eu chamei sim, eu quero a segurança redobrada na empresa e na minha casa também, a partir de agora quero um segurança com Laura também, além de você.

— Sim, senhor. Você acha que Jovi vai tentar algo?

— Duvido, mas vamos nos prevenir – eu respondo

— O senhor vai dormir aqui?

— Não – eu falo vendo o dia amanhecendo – vou passar na empresa assinar uns papeis e ai vou para casa.

— Ok – ele fala

Eu saio da sede e entro dentro do carro, vou até a empresa e deixo o carro no estacionamento, era umas 8h da manhã.

— Senhor, essa moça está aqui para falar com você – a secretaria fala e eu me viro vendo quem era – foi seu primo Kevin que a trouxe.

— Você? – eu pergunto balançando a cabeça – ótimo, mais problemas.

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.