3 - Poção de Cura
Aviso: Este capítulo contém cena de est** com detalhes.
A coisa POV
“Vamos logo, coisa!” A senhorita Smith falou me puxando pelo braço, me fazendo levantar.
Minha reação é um pouco lenta do que o normal, afinal de contas agora eu sei que as palavras de Alpha Julius são verdade.
Rapidamente fui puxada até um dos quartos mais afastados e ela abriu a porta me empurrando para dentro e vi Bernard ali, ele está com pouca roupa, apenas uma camisa branca e uma bermuda, seu cheiro é mais forte e estremeço ao ver ele se aproximar.
“Meu pai bem que falou que você é linda… Essa poção de cura realmente fez milagre…” A voz dele é cheia de animação. “E o melhor é que ela dura um tempo no corpo… O que significa que vou poder brincar por um bom tempo.”
Estremeci e dei um passo para trás quando Bernand se aproximou, a risada dela penetrou pelos meus ouvidos e fechei os olhos com força.
“Ahaha! Essa expressão! É tão bom ver alguma coisa no seu rosto.” Bernard então segurou meus braços e me jogou na cama.
Ela é bem macia o que fez meu corpo quicar, mas logo ele já estava a minha frente, o som de tecido sendo rasgado foi alto. O toque dele me arrepia e não é de uma forma boa, eu quero me encolher, mas não consigo, sinto ele logo pegar meus seios e apertar com força.
A dor é intensa, é maior do que geralmente, porque normalmente eu já estou com dor, mas desta vez é completamente nova, mas ainda assim segurei para não soltar nenhum grito de dor, mas não consegui ficar completamente parada.
“Macia, seus seios são bem macios quando estão assim.” Ele começou a falar enquanto apertava a girava meus seios.
Virei o rosto assim que senti a boca dele se aproximando, ainda mantendo meus olhos fechados, mas senti meu queixo ser mordido com força e balancei meu rosto, colocando as mãos no peito dele para empurrá-lo.
“Isso! Sabia que você não estava morta!” Bernard falou em tom de vitória.
Logo senti ele colocando uma das pernas no meio da minha, enquanto as mãos dele saiam de meus seios e segurava meus pulsos, tentei me esquivar, mas ele é muito mais forte que eu,
Minhas mãos foram colocadas para cima e segurava com uma mão só, enquanto a outra foi até as minhas pernas e me forçou a me abrir, para em seguida os dedos dele me penetrarem. Tive que usar minha força de vontade para não gemer e gritar e implorar para que ele parasse.
“Apertada… Ainda não sei como você continua assim… Acho que é o efeito da poção.” Bernard então começou a girar os dedos dentro de mim e me encolhi, tentando fechar as pernas.
Sò que ele as mantinha aberta, apenas tirou os dedos de dentro e escutei o som do tecido dele rasgando e abri os olhos, sem querer… Bernard tinha começado uma transformação, não completa, mas ainda assim seu corpo estava ainda maior e posso ver os pelos mais grossos e de um tom mais escuro.
Acho que ele estava esperando por isso, porque então senti ele me penetrar de uma vez e arqueei as costas sentindo uma dor bem parecida com a primeira vez que eles tinham feito isso.
Não sei como eu consigo aguentar, minha mente quer apagar, estou implorando para que eu desmaie, mas a poção não me deixa, porque o cheiro de sangue invade o quarto por completo, o meu sangue, eu sinto meus músculos internos sendo rasgados e depois se regenerando.
Pelo sorriso maléfico de Bernard era isso que ele quer, então o corpo masculino começa a se mexer e eu consigo sentir tudo. O desespero começa a aumentar e sinto um nó na garganta se forma.
Eu quero chorar, eu quero implorar, quero falar, quero gritar… Volto a fechar os olhos.
“Abra os olhos!” Escutei a ordem dita no tom de Comando e meu corpo reagiu sem que eu quisesse.
Voltei a olhar para o rosto daquele homem e a única coisa que consigo sentir é nojo e desespero. O prazer dele vai aumentando e se espalhando em seu rosto e conforme isso acontece o meu enjoo aumenta.
Se não fosse pela minha força de vontade, com certeza já teria gritado, mas sei que se eu fizer isso só vou dar mais prazer para esse monstro… Respirei fundo várias vezes, para tentar acalmar meu coração, tentar me desligar.
Não sei quanto tempo ele continuou fazendo isso, mas depois de alguns minutos meu corpo foi virado, meu rosto colocado contra o colchão e novamente ele me penetrou, segurando minha bunda e até mesmo dando vários tapas.
Apertei com força os lençóis e até mesmo mordi um pouco, para evitar que eu fizesse barulho, mas desta forma a dor foi maior e algumas lágrimas chegaram a escorrer, mas pelo menos ele não ia vê-las.
Finalmente a dor começou a fazer sentido e simplesmente a abracei e me deixei levar por ela, porque isso eu conhecia, isso eu podia lidar. Bernard me trocou de posição mais algumas vezes antes de finalmente sentir aquele liquido quente me invadir e neste momento eu quase vomitei.
Ele saiu de cima de mim e só fiquei deitada, sentindo o cheiro do suor dele misturado ao meu sangue e ao de seu gozo. Minha vontade é sair correndo e me lavar novamente, mas sei que é isso que ele vai ordenar, então só fiquei esperando.
“Até que deu pro gasto…” Bernard então cuspiu na minha cara. “É uma coisa mesmo, só um objeto para ser usado.”
Ele se afastou e deve ter pego alguma roupa ali.
“Vai tomar outro banho! Mas faça isso rápido, meu pai quer você o mais rápido possível lá na sala dele.”
Rapidamente me levantei e ele saiu do quarto, coloquei um lençol ao redor do meu corpo e fui em direção ao banheiro. Desta vez não vou ter tanto tempo quanto eu gostaria para me lavar, mas fiz o meu melhor para tirar o cheiro e tudo o mais de Bernard de dentro de mim e de minha pele.
Quando sai do banheiro tinha um outro vestido ali, ele é verdade também, mas não fica tão justo em mim, a saia é mais rodada, com mangas que descem até meu cotovelo, além disso também tem algumas fitas verdes de um tecido bem delicado.
Respirei fundo, sabendo que é para eu me arrumar e ficar bem bonita. O verde foi escolhido justamente pela cor dos meus olhos. Olhei bem para o espelho e novamente a ideia de quebrar ele e cortar minha garganta me passou pela mente…
Acho que teria funcionado, se eu não tivesse bebido a poção de cura, porque eu posso sentir que todos os machucados que Bernard me fez foram curados. O rosto que me olha é um rosto que eu não reconheço…
“Anda logo!” Escuto a voz da senhora Smith gritar do lado de fora do banheiro.
Começo a me vestir e arrumar meu cabelo, fazendo algumas tranças junto com as fitas verdes, assim que sai a mulher me olhou de cima a baixo.
“Desta forma até parece que é alguém.” A senhora Smith debochou. “Vamos.”
Ela deu as costas e comecei a seguir.
Escutei alguns comentários sobre minha aparência e tentei não dar atenção, mas é dificil, ainda mais porque os homens que passam perto me dão tapa na bunda ou chegam até mesmo a apertar meus seios, mas eu tento não reagir.
A senhora Smith não se importa com nada disso, não até a gente chegar na casa principal, onde posso sentir as energias bem mais pesadas e abaixei a cabeça ainda mais, com certeza tem pessoas muito poderosas aqui.
Os comentários a respeito de minha aparência desapareceram enquanto entro na casa principal, mas consigo sentir o peso do olhar das pessoas e tem tanta gente, são cheiros bem diferentes do que estou acostumada. Provavelmente pessoas de outras matilhas estão ali.
Conforme andamos mais para dentro da casa principal, mais meu coração começa a bater mais rápido, não sei dizer se é por saber que meu futuro já não vai ser mais aqui ou se é por alguma outra coisa.
Posso sentir minhas mãos começarem a ficar suadas, enquanto fico abrindo e fechando elas. O peso das auras das pessoas aumenta mais e mordo meu lábio inferior para não soltar um gemido, estou indo encontrar seres muito poderosos, muito mais do que o meu Alpha, ou não, talvez seja porque não estou acostumada com essas energias ao meu redor.
A senhorita Smith para em frente a uma porta pesada e meu coração se acelera ainda mais e dou um passo para trás, estou com muito medo do que vai estar atrás desta porta.