CAP-03
Leonardo achava que ele iria ditar as regras. Ele se afastou lentamente, deixando uma distância confortável entre os dois, como se estivesse aproveitando o jogo. A confiança em seus olhos não era apenas sobre poder; ele acreditava verdadeiramente que nada poderia sair de seu controle. Ele tinha o domínio em sua vida, em seus negócios, nas ruas e até nas mulheres. Mas havia algo naquelas horas compartilhadas com Samara que começava a balançar suas certezas.
Ela o observava com um olhar que queimava de intensidade, mas não estava disposta a ser apenas mais uma peça no tabuleiro de Leonardo.
Samara não era submissa. Ela sabia que ele podia ser o tipo de homem que tomava tudo o que quisesse, mas ela não seria uma presa fácil. Pelo contrário, o jogo estava apenas começando. Ela o queria, mas não do jeito que ele esperava.
— Você acha mesmo que vai controlar tudo, Leonardo? — ela disse, a voz baixa, mas cheia de uma provocação irresistível.
Aquele tom desafiador fez o coração dele acelerar. Ele gostava de mulheres que jogavam duro, mas esse tipo de desafio era algo que ele não estava esperando. Ele sabia que ela era diferente, mas não imaginava que ela fosse tão… decidida.
— Eu gosto de ter o controle, piccola, mas a questão é: você vai me deixar controlar você ou vai tentar virar o jogo? — Leonardo sorriu, convencido de que, mais cedo ou mais tarde, ela cederia.
Samara deu um passo à frente, sem medo, e com um sorriso de canto, disse:
— Você ainda não entendeu, né? Eu também sei brincar de controlar, Leonardo.
A tensão entre os dois estava agora mais palpável do que nunca. O jogo estava prestes a mudar. Samara avançou, seus lábios tocando os de Leonardo com suavidade, mas logo se intensificando, tornando-se mais urgentes. O toque de suas mãos nos corpos um do outro não era mais de simples curiosidade, mas um jogo explícito de testar limites, de explorar o poder do desejo e da resistência. Os dedos de Samara corriam pela pele dele, como se quisessem marcar território, e ele, por sua vez, agarrou sua cintura com mais firmeza, tentando recuperar o controle, mas percebendo que ela não iria ceder tão facilmente.
Na cama, o jogo estava apenas começando. Ambos estavam prontos para descobrir quem cederia primeiro, quem se entregaria ao prazer da maneira mais intensa. Samara, com seu espírito rebelde, estava decidida a mostrar a Leonardo que, no fundo, ela também tinha o poder de controlar a situação. Ela sabia que ele gostava de sentir que estava no comando, mas ela queria ver até onde ele iria quando a dominância fosse equilibrada. __ Vamos sair desse lugar samara ,onde eu quero jogar com você e em você não pode ser aqui por que agora nesse momento quero matar cada descaçado que esta olhando pra você e desejando o que é meu e esta faltando muito pouco pra isso ocorrer, Fellipo faz a segurança da amiga dela e não estou no rada. __ Leonardo gostoso sim possessivo sim mais Shrek não. o amigo dele ficou rindo e ele apertou a mandíbula
Ao amanhecer, Samara despertou lentamente, seus olhos se ajustando à luz suave que entrava pela janela. O quarto estava quieto, o silêncio apenas interrompido pelo som suave da respiração de Leonardo, ainda profundamente adormecido ao seu lado.
Ela piscou, sentindo o calor de seu corpo próximo, e então percebeu que a cabeça estava repousando sobre o peito musculoso dele, a respiração firme e ritmada. O cheiro do seu corpo e do sexo intenso que fizeram , o calor da pele dele, ainda estavam vivos em sua memória e no meio de suas pernas que por sinal estavam doloridas, mas naquele momento, havia algo de diferente. A tensão da noite passada parecia ter desaparecido, mas foi substituída por algo novo: uma sensação de proximidade, de vulnerabilidade.
Samara não gostava de se sentir vulnerável. Era algo que ela sempre evitava, mantendo-se firme, impenetrável. Mas, naquela manhã, ao ouvir o batimento cardíaco de Leonardo, algo nela a fez hesitar. O corpo dele era tão grande, tão seguro, tão imponente, e ela, embora nunca admitisse, sentia uma pequena faísca de necessidade de se deixar cuidar, mesmo que por um momento.
Ela se levantou um pouco, seus olhos se fixando no rosto dele. Ele parecia tão tranquilo, tão distante de todo o poder e intensidade que carregava. Era como se, ao dormir, Leonardo fosse apenas um homem comum, e não o governante de um império secreto, o mestre de um submundo que todos temiam.
Samara sentiu uma pontada de curiosidade. Quem ele era de verdade? O que ele faria quando despertasse? Será que, assim como ela, ele poderia ser vulnerável em algum momento? claro que não ele emanava poder e autoridade.
Mas ela sabia que não deveria se apegar a essas perguntas. Ela se afastou um pouco, tentando não fazer barulho. A última coisa que queria era parecer fraca ou desorientada ou pior emocionada.
No entanto, antes que ela pudesse se afastar completamente, Leonardo mexeu ligeiramente, sentindo a ausência dela. Seus olhos se abriram lentamente, e ele a observou com um sorriso preguiçoso, mas também cheio de uma intensidade silenciosa.
— Não pense que vai me escapar tão facilmente, piccola. — Ele murmurou, a voz rouca de sono, mas ainda cheia daquele poder inegável.
Samara se virou para ele, sua expressão desafiadora como sempre.
— Escapar? Eu só estava te observando. — Respondeu, mas havia algo na sua voz que traía um pouco da tensão interna que ela estava tentando esconder.
Leonardo se levantou devagar, a mão alcançando a dela, puxando-a de volta para ele, mais uma vez sem pedir permissão. O jogo não havia acabado.
— Você vai aprender que comigo, piccola, as regras nunca se aplicam como você espera. — Ele disse, agora mais próximo, com a voz baixa e quente, o olhar intenso.
Samara não disse nada, mas o que quer que estivesse acontecendo entre os dois, ela sabia que não seria mais fácil do que antes. Ela sentiu a conexão entre eles de uma forma que não queria admitir, mas também sabia que não podia se entregar a ele tão facilmente.
