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CAP-02

O ar dentro da boate estava denso, carregado de desejo, poder e um perigo silencioso. Samara sentia o olhar de Leonardo sobre ela como um toque invisível, queimando cada pedaço de sua pele exposta pelo vestido vermelho curto. Ele não piscava, não recuava, apenas observava, como um predador avaliando sua presa antes de agir.

Quando ele estendeu a mão, o convite não foi dito em palavras — estava no olhar, na presença, no domínio absoluto que ele tinha sobre qualquer situação. Samara sabia que deveria recusar. Algo dentro dela gritava que Leonardo não era um homem qualquer, que se aproximar dele era um jogo perigoso. Mas outra parte, aquela que amava desafios, aquela que nunca se deixava intimidar, queria ver até onde aquilo poderia ir.

Ela pegou sua mão.

Os dedos dele eram quentes, firmes, seguros. Era como tocar algo proibido e viciante ao mesmo tempo. Leonardo a puxou suavemente para a pista de dança, e o espaço ao redor pareceu se dissolver. O mundo continuava girando, mas para os dois, só existia aquele momento.

A batida sensual da música ditava o ritmo. Ele guiava, mas ela não se deixava dominar completamente. Samara movimentava o corpo com uma leveza que o fazia apertar o maxilar. Ela não era uma mulher submissa, não seria facilmente dobrada. E isso o fascinava.

As mãos dele desceram para a cintura dela, puxando-a um pouco mais perto. Samara sentiu o calor do corpo dele contra o seu, o cheiro amadeirado misturado com algo puramente masculino. Seu coração bateu mais forte, mas ela se recusou a demonstrar qualquer fraqueza.

— Você sempre entra nos lugares assim? Escolhe alguém e simplesmente toma para si? — A voz dela saiu firme, mas baixa o suficiente para que só ele ouvisse.

Leonardo sorriu de canto, seu polegar roçando de leve na lateral da cintura dela.

— Só quando vejo algo que vale a pena como você, por que ta com medo.

O tom dele era grave, carregado de algo indefinível. Samara sentiu um arrepio subir por sua espinha. Era perigoso brincar com ele, mas, por algum motivo, ela queria continuar dançando esse jogo.

A música continuava, e o espaço entre eles foi diminuindo. Os corpos se encaixavam, os movimentos sincronizados como se tivessem feito isso a vida toda. Samara sentia cada músculo do corpo dele sob o tecido fino da camisa social. Ele era sólido, forte, gostoso — e ela odiava o fato de gostar tanto da sensação de estar ali nos braços dele.

Mas havia algo mais. Hesitação.

Era sutil, mas estava ali. Nos olhares prolongados, nos toques que duravam um segundo a mais do que deveriam, no jeito como ambos pareciam estar lutando contra algo invisível. Uma atração inevitável. Uma conexão que nenhum dos dois queria admitir no tesão que os corpo emanava .

A dança chegou ao fim, mas os dois continuaram parados ali, os corpos ainda próximos, respirando no mesmo ritmo. Samara deveria dar um passo para trás. Leonardo deveria soltá-la. Mas nenhum dos dois se moveu.

Até que ele quebrou o silêncio:

— Ainda não decidiu se quer fugir ou ficar, não é?

Ela ergueu o olhar, desafiadora.

— E você? Está acostumado a sempre ter o que quer?

Leonardo sorriu lentamente. Dessa vez, ele não tinha certeza da resposta. no lugar de falar ele se aproximou de mim como um predador com sua caça na mira puxo meu corpo e sugou minha lingua como se a vida dele nesse cita-se da quele beijo que mais parecia uma sucção de alma , na quele momento eu ja estava derretida e chorava muito pela creusa ,kkk gente me entreguei e o mundo sumiu

Leonardo sorriu lentamente. Aquele sorriso, ligeiramente sarcástico, escondia uma surpresa. Pela primeira vez, ele não tinha certeza do que fazer. Ele estava acostumado a controlar tudo, a ter o poder absoluto sobre qualquer situação, mas Samara estava testando seus limites, desafiando suas certezas. Ela era diferente das outras, mais imprevisível, mais intensa. Ele não tem o costume de beijar na boca nem chup@ ninguém mas com ela com ela ele quer tudo.

Os olhos dela estavam desafiadores, mas também havia algo mais — uma curiosidade, uma entrega silenciosa. Ele podia sentir, mesmo sem ela dizer uma palavra, que ela não era uma mulher que se entregaria facilmente, mas também não era do tipo que recuava sem mais nem menos.

Samara estava a um passo de se afastar, a mente acelerada tentando entender o que estava acontecendo, mas Leonardo não a deixou ir. Sem aviso, ele puxou-a para mais perto, a mão firme na nuca dela, puxando o corpo dela contra o seu. Ele não perguntou, não pediu permissão. Ele queria saber o que aconteceria se os dois se entregassem a esse momento, sem mais nenhuma barreira.

A respiração dela ficou presa, a surpresa tomando conta dela, mas o corpo não mentiu. Ela não se afastou. Pelo contrário. O instinto falou mais alto, e ela se entregou ao momento, se deixando envolver pela intensidade dele. A boca de Leonardo desceu até seus lábios com uma urgência silenciosa, e, quando ele a beijou, o mundo ao redor desapareceu.

Foi um beijo firme, profundo, carregado de tudo o que havia entre eles: desejo, desafios, medo e algo mais, algo que nenhum dos dois entendia ainda. Ele a beijou como se fosse a última coisa que faria, mas também como se fosse a primeira. Um toque de domínio, mas também de insegurança. Eles estavam em um jogo, mas o que ambos não sabiam era que já estavam mais envolvidos do que imaginavam.

O beijo durou um segundo a mais do que deveria. Samara, mesmo surpreendida, se deixou levar, seus braços se envolvendo em torno do pescoço dele, o corpo cedendo à pressão suave de suas mãos. Quando se separaram, o olhar de Leonardo estava mais intenso, mais predatório. Ele havia ganhado esse round, mas sabia que ela não se entregaria tão fácil.

— Agora você tem certeza, piccola? — ele sussurrou, quase desafiando-a novamente.

Samara não respondeu de imediato. Ela apenas olhou para ele, respirando fundo, ainda tentando entender o que acabara de acontecer. Havia algo ali, entre os dois, que não podia ser ignorado. Mas o que exatamente era, ela ainda não sabia.

Leonardo sorriu, satisfeito, e se afastou ligeiramente, mas apenas o suficiente para que ela soubesse que o jogo ainda não havia acabado. Agora, as regras seriam feitas por ele, mas ela ainda tinha o poder de mudar tudo.

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