Capítulo 03
Bruna Reis
Quando finalmente cheguei à mansão da família Scheineid logo fomos recebidos pela mãe de Theodore, minha mãe como sempre a comprimentou de maneira educada, meu pai fez a mesma coisa. A senhora então me observando e comentou sorrindo!
— Ah! Você deve ser a menina Bruna, finalmente!
— Como vai, dona Cecília? É um prazer conhecê-la também … — a senhora me olhava sorrindo e respondeu novamente.
— Estou bem! Nossa meu filho, tirou a sorte grande, você é muito bonita… me dê licença um minutinho, irei chamar Theodore.
Meus pais continuaram ali conversando com alguns conhecidos que encontravam na festa, observei que havia um homem me olhando de maneira intensa no canto da casa, no entanto disfarcei para que ele não percebesse que eu tinha notado que ele estava me observando a mãe de Theodore havia retornado e a apresentava o seu filho ao meus pais os dois o comprimentaram de maneira formal e depois a senhora me puxou para que ele me viesse e me conhecesse. Theodore me olhou bem surpreso e de maneira sedutora e sorriu pegando minha mão e se apresentando, enquanto apenas o cumprimentei de maneira educada.
Constatei que ele não parava de me olhar de cima para baixo, parecia que estava me despindo tentando imaginar como era meu corpo debaixo daquela roupa. Aquilo já estava me deixando desconfortável, Theodore tinha os olhos amarelos como de um gato e um sorriso de molhar qualquer calsinha fora o rostinho de bebê e um cabelo lindo e negros em um corte social, e também tem um corpo bem definido os músculos chegam a marca seu paletó.Dona Cecília, então comenta olhando para nós dois.
— Theodore, meu filho? Leve Bruna para conhecer o jardim... — olhei meio receosa e comentei recusando.
— Não precisa, senhora! Outro dia eu vejo…
— Que isso deixe de besteira! Assim você é Theodore se conhece melhor, o jantar vai demorar ainda... — sem responder mais nada Theodore comenta me dando um sorriso malicioso.
— Então, vamos Bruna! Por favor, me siga…
Engoli em seco e caminhei para fora entrando em um imenso jardim, a noite estava quente e aqui fora frio pelo menos isso ajudava a manter a temperatura do meu corpo. Observei Theodore sentar em um dos bancos me olhando novamente e dessa vez, não segurei a língua o encarei o questionando levantando uma de minhas sobrancelhas.
— Algum problema, com a minha roupa? Ou estou com a maquiagem borrada? — ele sorriu se levantando e colocando as mãos no bolso e respondeu maliciosamente.
— Nenhum! Apenas estou admirando sua beleza Bruna, mais pelo o que vejo parece bem incomodada…
— Não é isso, é que você me olha de uma maneira intimidadora! Como se estivesse me despindo com os olhos. — Theodore soltou uma risada baixa ainda me observando e respondeu mordendo os lábios.
— Você é bem observadora, hein? Mas não vou mentir... Só estou impressionado, meus pais haviam me dito que você foi criada em um convento e eu te imaginava de outro jeito…
— Pensava que eu fosse uma mulher que andasse com alguma bata e isso? Na verdade é bem assim no convento, porém não se engane se pensa que eu sou tão inocente, Theodore Scheineid, conheço sua fama e não é das melhores…
— Você não deveria acreditar em tudo que a mídia posta Bruna! A maioria é mentira.
— Eu não sei, porém você tem uma cara que mente e ilude!
Theodore me olhou sério e com o semblante fechado e se aproximou mais e me puxou para si e levantou o meu queixo para encará-lo. Sentir meu coração disparar dentro do meu peito, então ele comentou enquanto mordia seus lábios de maneira sedutora.
— Você é bem petulante,hein? Mais mudarei isso depois que nos casamos futura querida esposa, agora deixe de cerimônia e timidez e me beije... — ele me segurou pela nuca me fazendo o beijar tento me afastar, mas ele me segura aprofundando o beijo, então não penso duas vezes e lhe dou um chute no meio de suas bolas e comento enquanto ele recua de dor.
— Me solta! Seu tarado... Quem você pensa que é para me agarrar assim?
— Aí você é louca? Me deu um chute nessa região! E respondendo sua pergunta eu sou seu futuro esposo, e vou te avisar Bruna, e bom me respeita ou não serei um bom marido para você. — ele afirma de maneira ameaçadora.
— Eu não tenho medo de você, esse casamento é apenas de fachada e um acordo entre as famílias nada mais que isso!
Theodore se recompõe com as mãos no bolso e confessa dando uma gargalhada maliciosamente.
— As coisas não são assim Bruna, como você pensa? Julgar mesmo que vamos casar apenas por aparência? Se teus pais não te disseram o acordo inclui você ser minha mulher em todos os sentidos até mesmo na cama…
— Seu nojento! Não vou me deitar com você, e muito menos ser obrigada a isso. — Theodore me olhou desafiadoramente e comentou.
— Eu não, vou precisar de muito! Futura querida esposa, assim que eu estiver nuo duvido que você resista!
— Seu nojento! E mesmo um tarado sem vergonha nenhuma, nem disfarçar que e um galinha, eu vou entrar…
Quando faço menção de sair ele me segura pelo braço para encará-lo e me puxar para si novamente, tenho que admitir que ele sabe ser bem insistente, novamente me beija contra a minha vontade, tento me solta, porém não funciona, pois o mesmo tem mais força do que eu, depois disso ele me soltar e confessa de maneira séria.
— Terei uma conversa bem séria! Com o seu pai, agora vamos entrar, o jantar está para ser servido…
Ele passar calmamente por mim como se não tivesse acontecido nada e entra me recompôs e peguei o espelho ajeitando o meu batom e depois voltei para perto da minha mãe e dona Cecília, mas percebo que Theodore convida meu pai para ir até o escritório, alguns minutos se passam e vejo meu pai sair de lá me olhando sério e com um semblante nada bom, mais disfarçar e observo Theodore me olhar sorrindo enquanto beberica sua bebida.
Não faço ideia do que esse infeliz disse ao meu pai mais coisa boa não foi, que homem desgraçado, era como eu imaginava Theodore era tão podre como o restante da minha família, me perguntava se estava fardada a viver com esses espíritos de porcos para sempre? Suspirei pesadamente enquanto me sentava na mesa e Theodore sentou ao meu lado me espantei quando senti sua mão em minha coxa mais disfarcei , contudo minha vontade era de meter a mão na cara dele.
Retirei rapidamente sua mão enquanto ele me olhava sério! Virei o rosto para frente e continuei conversando com os demais, me sentia muito desconfortável com toda essa situação.