Capítulo 3
- meu nome é Celin, trabalhei para o Sr. Giovannini, ele me pediu para ir entregar os livros encomendados e me deu o endereço de entrega. -
- Juro senhor que não tive nada a ver com isso, só fiz o que o senhor Giovannini me ordenou, juro. -
- Então por que ele queria você morta, hein? -
- Não sei, apenas me disseram que eu atraí ou liguei para alguém que não deveria, senhor. -
- Por favor, posso ir, por favor? -
- Comer. A bandeja está lá. – indicando a bandeja repleta de delícias previamente preparadas pela mãe.
- Obrigado. – Abaixando seu escudo criado com o cobertor, agradecendo quase em um sussurro por não ter tido um ataque de choro.
Enquanto isso, Alex estava sentado no sofá em frente a ela, observando cada movimento dela. Para Celin, aquele silêncio foi bastante constrangedor. Ela tinha um grande apetite e gostava da boa comida que estava presente na bandeja colocada entre suas pernas. Ela estava tão concentrada na comida que nem percebeu que o homem à sua frente a olhava como se ela estivesse uma pessoa de 'outro mundo'.
Alex a observou enquanto ela comia com muito apetite, ele a viu sorrir enquanto comia as almôndegas. Eu estava acostumada a ir com mulheres de famílias sustentáveis.
Mas ele nunca conheceu uma garota sozinha no mundo, notou em sua agenda que ela não tinha nenhum número de seus pais ou parentes ou nenhuma foto. Ela era órfã.
Ela foi a primeira mulher a permanecer na cama sem ter tido relações sexuais.
- Obrigado, estava tudo uma delícia, muito obrigado senhor. - Limpe a boca colocando a bandeja ao seu lado.
- Com licença, por acaso você é policial?... -
Ele ergueu uma sobrancelha com a pergunta feita e entreabriu os lábios para evitar rir. Essa garota tinha o dom de ser tão ingênua e estúpida ao mesmo tempo para fazer essa pergunta a ele.
Isso é bom.
Ele era tudo menos um homem que lutou contra o crime e a injustiça.
- Então você não trabalha na polícia? - Celin perguntou novamente curioso, sem entender o motivo de sua reação.
-Não.- Ele disse secamente e ficando sério novamente. Lilia sem saber o que fazer, e quebra aquele silêncio gelado na sala. Ele sabia como emanar no ar uma energia negativa que era quase sinistra.
- Erm- Então, qual é o seu nome? - Ela perguntou olhando para o rosto dele, parecia que ele estava com um bloqueio facial de permanecer sério principalmente por causa de sua mandíbula ruim que muitas vezes o contrai.
- Alexandre. - Atalho. Todas essas perguntas o deixaram nervoso, para dizer o mínimo.
Celin percebeu que sua mochila estava aberta e seus pertences pessoais espalhados sobre a mesa na frente de Alex.
“Essas são minhas coisas”, disse ele, apontando para as coisas sobre a mesa.
- Devemos esclarecer algumas questões, você e eu. Não ? Você não acredita, senhorita Celin? - ele se apoiou com os cotovelos nos joelhos, ela não sabia qual era o nível de seriedade dele, ela sempre o via como sério, uma coisa que ela tinha em mente era não irritá-lo mais do que o necessário.
- Qual é?... -
- Você não deveria falar sobre o que aconteceu esta manhã com ninguém. Você não precisará denunciar à polícia ou... - ele não terminou a frase quando ela o viu engolir em seco.
- Vamos ver o que posso fazer por um pequeno espião como você. O grande Celin. - Disse ele ficando atrás de sua figura que tremia de medo, as lágrimas salgadas haviam retornado, e desta vez ele estava caindo sem parar.
Ele a estava intimidando e o que Alex realmente gostava era o que esperava dela: ele a tinha nas mãos e ela tinha um sorriso sinistro e maligno.
- Não direi nada do que prometo. - Baixando a cabeça, molhei o lençol com todas as forças, pela frustração de ter me encontrado em uma situação terrível.
- Não tive dúvidas. -
Ele sentou na frente dela, sentindo o colchão afundar devido ao seu peso, dava para sentir seu coração batendo acelerado, ele respirava sem parar, suas lágrimas molhavam suas mãos, soluçando, Alex se aproximou dela e gentilmente agarrou seu rosto, evitando o corte. . na maçã do rosto, perdeu o fôlego com o contato com a surpresa de encontrá-lo a poucos centímetros de seu rosto.
Celin estava vermelha de lágrimas, mas ainda mais pela proximidade e contato com ele, mas agora ela estava vermelha como um tomate.
Ela não se atreveu a olhar para ele por vergonha.
- M_mas quem é ela realmente? -
- Você me surpreende, sabe? Você é o único que não sabe quem eu sou. Você deve se educar mais sobre as coisas importantes. -
Eu estava com medo de ter caído em problemas maiores.
- Digamos que sou uma figura muito importante na sociedade.
Agora de volta para nós. Além de não contar aos agentes, você e eu podemos fazer um acordo, ok? - Nessas conversas ela sabia que não voltaria tranquilamente para casa ou pelo menos esperava voltar.
- S-sim, ok – disse ele, resignando-se com seu destino. Isso se repetiu quanto melhor nos saímos e melhor voltamos para casa.
- Você sabe que seu chefe fugiu com o dinheiro que os desgraçados lhe deram, e eles me traíram e perdi alguns bens caros. Uma grande percentagem do dinheiro desaparecido desapareceu. Você vai entregá-los para mim de alguma forma. -Ele sentiu o mundo desabar sob seus pés.
- Não tenho nada a ver com seus negócios obscuros. Não vou te dar nem um euro para ser exato. Sr. Alexandre. - Eu tive que sair antes que esse homem inventasse o seu próprio. Isso é loucura, não tenho mais emprego por causa dessas pessoas e tenho que arcar com as consequências?!!! Agora, isso é uma grande injustiça. !
-Então não nos entendíamos bem... -
Nesse momento ele se aproximou e com a mão afastou alguns fios de cabelo que estavam entre seu rosto e passou o dedo pelo rosto até a bochecha que parou no pescoço de Celin que o pegou com facilidade, conseguindo cobrir e apertar com uma mão. mão única Ele ouviu seus gemidos e súplicas e tremeu sob seu pescoço, que aos poucos ela apertou até não conseguir mais respirar. Com medo, Celin tentou tirá-lo e coçou a mão no pescoço. Ele implorou de todas as maneiras possíveis, estava sem fôlego e seu rosto ficou vermelho e roxo e seus olhos estavam vermelhos, ele tentou de todas as maneiras resistir. Ele sentiu os olhos pesados e lutando para não fechá-los. Celin deixou suas mãos caírem das de Alex, pois ele não tinha mais forças.
- Você vai me dar o dinheiro ou a sua vida inútil, menina boba que não é mais nada. Você foi contra o homem errado. - Ele sussurrou em seu ouvido direito, liberando definitivamente seu pescoço, deixando a marca de sua mão. Ele tossiu e prendeu a respiração. Sua cabeça girava - Pena que não posso te chantagear com aquela morte de um familiar. -
- Eles te deixaram sozinho, ninguém te amou e ninguém vai te amar. - Ele falou com ela, enxugando algumas lágrimas com o polegar...
Ela sentiu a raiva crescendo em seu corpo e possuindo-a. Enxugando as lágrimas com as costas da camisa, segurando o lençol por baixo dele.
Alex começou a acariciar seus longos cabelos, achando-os sedosos sob seu toque, exalando um cheiro de lavanda que, para sua surpresa, era agradável, afrodisíaco.
Ela se afastou dele, segurando-se na cabeceira da cama, levando os joelhos até o peito, baixando a cabeça, tentando afugentar as lágrimas.
Ela não se importava mais com as dores nas costas, era criança novamente quando via seus colegas correndo alegremente até os pais ou avós para conversar sobre seus dias na escola, ela queria saber como era receber um beijo de boa noite. dos pais de seus pais. Quando criança, ela muitas vezes fantasiava sobre como eram sua mãe e seu pai, mas nem sua mãe nem seu pai estavam lá para protegê-la do mundo e de sua vida difícil. Mas em vez disso ele tinha o carinho e o amor das freiras e elas eram a sua família.
- V-você tem razão... eu te dou o dinheiro... quanto eu te devo? Alex... - levantando o rosto ele disse com a voz em meio às lágrimas.