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8- Anthony

— Isso é para você parar de me chamar de criança porque eu não sou mais uma, e você precisa parar de ficar me beijando a hora que quer.. você está me confundindo droga! — Diz irritada e mesmo sentindo dor eu não pude deixar de sorrir ao saber que ela está confusa, isso significa que estou no caminho certo, em breve terei Emanuelly na minha cama para usar e abusar desse corpinho perfeito que ela tem.

— Você é muito violenta sabia? Parece uma fera selvagem que precisa ser domada. — Me levanto ainda sentindo uma dor dos infernos entre as pernas e ela se afasta de mim. — Eu terei o maior prazer em domar você criança. — Sorrio de lado e ela parte para cima de mim novamente.

— Eu já disse para não me chamar de criança seu cretino! — Esbraveja socando o meu peito e eu aproveito e puxo-a pela cintura, colando o seu corpo ao meu.

— Você tem razão, você não é mais uma criança... Uma criança não beija tão bem assim. — Devoro a sua boca com um beijo feroz, ela tenta resistir me empurrando e me batendo mas logo se entrega ao beijo, me deixando duro só de sentir o sabor dos seus lábios.

— Me solta! Sai do meu quarto! AGORA! — Grita ofegante me empurrando para longe e se afasta.

Sorrio por vê-la corada pelo beijo, sei que ela gostou mas está se fazendo de difícil.

— Eu vou, mas você pode ter certeza de que eu volto. — Sorrio satisfeito pelo meu progresso com ela então saio do quarto.

Fico parado por alguns minutos na frente do seu quarto, e pude ouvi-la esbravejar alguns palavrões irritada, sorri com isso e entro no meu quarto, vou ao banheiro e ajeito a minha roupa voltando para o quarto em seguida, pego a minha maleta e saio de casa para voltar a empresa, apesar da dor desconfortável que estou sentindo por causa daquela gostosa atrevida, eu preciso trabalhar.

O meu dia não foi muito produtivo pois passei boa parte do tempo sem conseguir me concentrar no trabalho, me lembrando daquela boquinha gostosa e só de pensar nela eu perco o foco, fico duro feito uma rocha, eu quero essa mulher de qualquer jeito, essa filha da mãe está me enlouquecendo. Só tem cinco dias que eu vi aquela bendita foto e logo de cara eu já sabia que essa mulher seria minha, mas nunca tão trabalhoso conseguir uma mulher como está sendo com essa garota. Será que ela está mesmo se fazendo de difícil ou ela realmente não se interessa por mim? Mas ela disse que está confusa, será que ela está indecisa sobre ficar ou não comigo? Será que ela não me quer porque sou bem mais velho que ela? Mas eu sei que ela me deseja ou então ela não ficaria tão nervosa e ofegante toda vez que eu à toco, eu à beijei três vezes hoje e nas três vezes eu senti a mesma coisa, muito desejo e excitação de ambas as partes, ela tenta resistir mas sempre cede aos meus beijos, se ela não gostasse ou não quisesse ela me rejeitaria até o final mas ela não faz isso.

Quando entrei em seu quarto e a vi saindo do banheiro com aquele Hobby colado em seu corpo molhado, mostrando suas curvas maravilhosas eu fiquei louco de tesão, se eu fico assim só de pensar nela imagina quando eu senti-la por inteira em meus braços? Quando sentir seu corpo quente no meu? Eu não posso ficar pensando tanto assim nela, essa garota está me tirando do sério, eu já estou ficando obcecado por ela, eu estou de pau duro só de lembrar dos seus beijos e daquele corpo perfeito e provocante, mas também me lembro da sua joelhada toda vez que o meu pau lateja de desejo por ela, eu não acredito que aquela pirralha fez isso comigo, usar de golpe baixo para me afastar dela? Essa criança está precisando de umas palmadas na bunda para aprender uma lição, e eu iria adorar tocar naquela bundinha redondinha.

A tarde passou arrastando, mas passou e finalmente a noite chegou, estou a caminho de casa e estou ansioso para ver aquela loirinha atrevida novamente. Em poucos minutos já estou entrando na mansão ansioso para vê-la mas só encontro a Rosa na sala.

— Boa noite Sr. Anthony! O senhor vai jantar agora? — Pergunta ela se aproximando.

— Não Rosa, eu vou tomar um banho primeiro, estou suado e cansado mas avise a Srta. Emanuelly sobre o jantar está bem? — Digo já me virando para subir.

— A Srta. Emanuelly não vem jantar senhor, ela estava com fome e preferiu jantar mais cedo. — Diz meio sem jeito e eu respiro frustrado.

— Tudo bem Rosa sem problemas, prepara o meu prato e leve para mim no quarto está bem? — Vou em direção a escada e ela apenas concorda.

Subo para o meu quarto e por um instante paro em frente ao quarto dela, toco a maçaneta e giro mas está trancada, então vou para o meu quarto frustrado por não ter visto-a como eu queria, sei que está me evitando pelo que aconteceu mais cedo.

UMA SEMANA DEPOIS...

Estou ficando louco com essa situação, já faz uma semana que Emanuelly está me evitando, não almoça e nem janta mais comigo, a porta do seu quarto está sempre trancada e eu quase não a vejo, ela sempre inventa alguma desculpa quando chamo por ela e isso já está me incomodando, ela é minha mulher e eu não posso fazer nada, estou desejando ardentemente os seus beijos e seu corpo mas não posso ter, que ódio por isso! Nunca fiquei tanto tempo sem ter uma mulher e desde que vi a foto da Emanuelly, não tive interesse em mais ninguém, estou ficando obcecado em ter essa garota e isso está destruindo o meu cérebro, eu não consigo mais raciocinar sem pensar nela, até meu irmão já percebeu que não estou bem, estou mais agitado e sem paciência para nada, e tudo por culpa dela, eu até comentei sobre ela com Max mas não falei totalmente a verdade sobre o que eu fiz, pois sei que ele não aprovaria, falei apenas que ela é uma amiga que está passando uns tempos lá em casa, mas falei sobre o meu interesse por ela e ele ficou em choque por ela ser tão nova, mas a idade dela não me interessa, o que interessa é que eu quero ela é pronto!

Hoje vai ter um jantar na casa do Max e ele nos convidou, essa vai ser a minha chance de tirá-la de casa um pouco, afinal ela quase não sai a não ser com sua amiga Kate mas Marcelo sempre está junto com ela, kate já esteve lá em casa umas duas vezes e eu percebi o interesse dela pelo Marcelo e vice versa, se ele não deixar isso interferir no seu trabalho por mim não tem problema eles se envolverem.

Está no meu horário de almoço e eu resolvo almoçar em casa mesmo que seja sozinho, mas eu preciso falar com Emanuelly sobre o jantar de hoje a noite porque eu quero que ela vá comigo. Chego em casa e para a minha surpresa ela está na sala conversando empolgada com a Rosa, me aproximo delas e Emanuelly me encara surpresa.

— Anthony... — Sussurra baixinho mas eu consigo ouvir.

Ela está com uma blusinha que monstra a sua barriga e um shortinho curto que dá para ver com perfeição as suas lindas pernas, ela fica vermelha ao me ver admirando o seu corpo descaradamente sem nenhum pudor.

— Boa tarde! — Cumprimento parando próximo a elas.

— Boa tarde Sr. Anthony! Que milagre o senhor veio almoçar em casa hoje, já faz dias que almoça na rua e sempre chega tarde e acaba não jantando. — Diz Rosa toda sorridente.

— Pois é Rosa, eu vim almoçar em casa porque precisava falar com a Emanuelly. — Me sento de frente para ela que me encara sem graça.

— Não precisava ter vindo só para falar comigo, existe telefone para isso. — Diz me encarando séria.

— Eu poderia ter ligado mas eu preferi falar com você pessoalmente... A dias não nos vemos direito então... Eu só queria saber se você está bem, se está precisando de alguma coisa. — Percorro os meus olhos pelo seu corpo e a vejo ficar tensa.

— Eu estou bem e não preciso de nada... Mas obrigada por perguntar. — Diz ainda sem graça evitando me encarar.

— Bom, o almoço já está pronto para ser servido assim que vocês quiserem. — Rosa se levanta e eu faço o mesmo.

— Então já pode mandar servir Rosa, nós já vamos pra mesa. — Digo indo até a Manu lhe estendendo a mão. — Vamos? — Pergunto esperando uma reação grosseira mas ela me surpreende ao pega a minha mão.

Fomos para mesa e nos sentamos frente a frente, eu não consigo disfarçar os meus olhares para ela, que por sua vez fica tensa e tenta não olhar muito pra mim.

— E então? O que você tem para me falar de tão importante? — Pergunta ainda sem me encarar.

— Temos um jantar para ir hoje na casa do meu irmão, e a sua presença foi requisitada. — Digo já esperando o seu ataque porque sei que ela não vai querer ir.

— Obrigada pelo convite mas eu prefiro ficar em casa. — Diz tranquilamente enquanto o nosso almoço é servido.

— Você não intendeu, isso não foi um convite, eu estou dizendo que a gente vai nesse jantar e ponto final. — Digo em um tom rude e ela se encolhe na cadeira. — Eu não aguento mais ouvir você dizer não para tudo que eu peço, eu estou cansado de ser bonzinho com você então a partir de hoje eu não vou mais te pedir nada, eu vou ordena e você vai me obedecer, estamos entendido? — Me altero jogando o guardanapo no prato e saio da mesa irritado.

Subo para o meu quarto e vou direto para o banheiro, eu preciso tomar um banho para esfriar a cabeça, essa indiferença dela já está me irritando, eu preciso me controlar pra não fazer uma besteira, essa garota me faz perder o juízo quando estou perto dela. Depois de alguns minutos eu saio do banheiro enrolado em uma toalha e me seco, pego a cueca em cima da cama e me visto mas nesse momento Emanuelly entra no meu quarto feito um furacão humano.

— Olha aqui seu... Seu... Òh meu Deus... Me desculpe, eu não sabia que você estava assim. — Ela tampa o rosto com as mãos totalmente envergonhada.

— Está envergonhada porque? Parece até que você nunca viu um homem assim, seminu. — Digo sorrindo de lado enquanto me aproximo dela, seguro as suas mãos as tirando de seu rosto fazendo-a olhar para mim. — Olha para mim Emanuelly! Isso tudo aqui é seu, basta você querer usufruir de tudo isso. — Coloco as suas mãos em meu peito e ela engole a seco ofegante me encarando intensamente.

— Para o seu governo... Eu já vi sim um homem seminu, e ele era o meu namorado... E não um estranho qualquer feito você... Você está redondamente enganado se acha que eu quero você. — Cospe as palavras para mim e se vira para sair, mas puxo-a pela cintura colando o seu corpo ao meu.

— Eu tenho certeza de que você me quer... Porque a minha intuição me diz que você nunca teve um homem de verdade na sua cama e sim uma criança como você. — Enquanto eu sussurro em seu ouvido ela se amolece em meus braços e isso me deixa satisfeito, mas quando chamo-a de criança ela se enfurece.

— Seu cretino desgraçado! — Diz irritada se virando para mim tentando me bater, mas seguro firme as suas mãos puxando-a de volta para mim.

— Olha nos meus olhos e diz que você não me quer, Emanuelly? Diz que não me deseja? — Peço me aproximando da sua boca mas ela me empurrou para longe.

— Eu odeio você, Anthony Schneider. — Esbraveja antes de sair apressada do meu quarto, eu adoro vê-la irritada porque ela fica ainda mais linda.

Eu sei que ela me quer, ou então teria dito não ao invés de dizer que me odeia, mas eu vou conseguir dobrar essa mulher, há se vou. Termino de me arrumar e desço para falar com a Rosa, peço a ele que vá ao orfanato levar a minha contribuição do mês e também que peça desculpas por eu não ter ido pessoalmente. Volto para empresa e assim que chego peço a minha secretária para comprar um lanche pra mim pois eu estou faminto, fui em casa almoçar mas com aquela discussão eu não almocei.

A tarde passou lentamente mas eu tive duas reuniões bem produtivas por sinal, e isso me distraiu por um tempo me deixou satisfeito com alguns investimentos. No final do expediente eu arrumo as minha coisas e passo na sala do Max, converso brevemente com ele sobre algumas das questões que foram ditas na reunião mas logo nos despedimos. Vou para casa desanimado para ir nesse jantar, mas como se trata do meu irmão não posso deixar de ir. Assim que chego em casa vou direto para cozinha falar com Rosa, mas não a encontro.

— Boa noite Sabrina, onde está Rosa? — Pergunto entrando na cozinha.

— Boa noite Sr. Schneider, a Rosa está com a Srta. Emanuelly. — Diz Sabrina uma das cozinheira.

— Tudo bem, peça para que ela vá ao meu quarto assim que ela se desocupar, está bem? Com licença. — Digo já saindo da cozinha.

Subo para o meu quarto e vou preparar a minha roupa, em seguida já estou me despindo para ir tomar o meu banho, estou muito cansado mas não tenho muito tempo para relaxar. Depois do banho eu me arrumo calmamente e quando estou terminando de me vestir alguém bate na porta.

— Entre.

— Com licença Sr. Anthony, o senhor mandou me chamar? — Pergunta Rosa entrando no quarto.

— Sim Rosa, eu só queria saber se você fez o que te pedi mais cedo? — Questiono terminando de por o meu blazer.

— Sim senhor, fiz exatamente como o senhor pediu, e a Madre superior lhe mandou lembranças e disse que as crianças estão com saudades. — Diz toda amorosa ao falar das crianças.

— Obrigado Rosa, eu também estou com saudades daquelas crianças, já tem duas semanas que eu não apareço por lá, mas na próxima semana eu vou sem falta. — Me lembro pensativo.

— Precisa de mais alguma coisa senhor? — Pergunta atenta.

— A Srta. Emanuelly já está pronta? — Pergunto curioso.

— Está terminando de se aprontar senhor... Se me permite dizer, ela é uma menina encantadora, o senhor fez uma ótima escolha... Com licença. — Diz toda sorridente e em seguida se retira sem esperar eu dizer nada.

Eu sei muito bem o quanto ela é encantadora, e acho que ela só me trata com indiferença por eu ter negociado ela com o seu pai, eu pensei que seria fácil fazê-la minha, mas acho que me enganei, pensando no que fiz talvez ela realmente me odeia de verdade, mas vou dar tempo ao tempo, quem sabe assim as coisas mude? Termino o que estou fazendo e desço, me acomodo no sofá e espero que Manu desça. Dez minutos depois ela surge no alto da escada deslumbrante, me deixando boquiaberta com tanta beleza.

Caminho até o Hall da escada e espero por ela que desce gloriosamente, meus olhos não piscam para não perder nenhum dos seus movimentos, quando ela se aproxima de mim eu estou literalmente babando por ela "como essa mulher consegue ficar ainda mais linda?"

— Você está... Maravilhosa. — Encaro seus lábios rosados que me chamam para beija-los.

— Obrigada! Você também não está mal. — Ela esboça um lindo sorriso que me desarma na mesma hora.

— Vamos? — Pergunto lhe estendendo o braço e no mesmo instante ela pega.

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