02- Sequestrando a escritora
Depois que Alícia saiu da reunião com o Sr. Lombardo muito irritada, ela foi para seu apartamento. Ela morava sozinha e de vez em quando conseguia trabalhar em casa, então, quando chegou em casa, estava pronta para começar a digitar o próximo artigo sobre o caso da empresa Macintosh e de seu proprietário.
Ela ficou completamente ofendida por aquele homem a ter convidado e querer humilhá-la com uma "chantagem" disfarçada, ela não conseguia esquecer a maneira como ele a olhava e embora em um momento ou outro tenha se tornado impossível para ela não se sentir nervosa por causa de o ser tremendo, ela foi capaz de se conter. Os olhos azuis dele cobrindo cada traço de sua pele a faziam se sentir minúscula e, acima de tudo, sua maior suspeita era pensar que ele poderia estar imerso no mundo ilícito e que isso poderia a afetar de alguma forma, porém ela se deixou levar pela raiva e pegou seu notebook para começar a escrever.
Mas o aparelho não queria ligar, ela tentou carregá-lo, mas também não funcionou. Preocupada com a possibilidade de não ter tempo de enviá-lo à imprensa para que pudessem publicá-lo na primeira página amanhã, ela ligou para o namorado.
– Sinto muito meu amor mas não estou na cidade. Eu vim com a mamãe visitar a vovó que está com a saúde debilitada nos últimos dias. Esqueci de te contar, mas volto amanhã, compramos outro computador ou te empresto o meu pelo tempo que você quiser minha vida.
Alícia achou que poderia usar o computador do namorado agora para escrever seu artigo.
– Eu preciso disso agora querido, agora mesmo. É algo muito urgente que quero postar amanhã. Não se preocupe, irei à casa da Lia pegar emprestado o dela. Tchau, cuide-se e diga olá para sua mãe e sua avó.
Ela desligou a ligação com o namorado e então se acalmou um pouco e pensou que talvez estivesse exagerando demais, então resolveu tomar um banho e comer alguma coisa. Enquanto comia, ela não pôde deixar de lembrar daqueles olhos azuis, então ela balançou a cabeça considerando que a maneira dele de tratá-la não era a melhor.
Ela discou o número da amiga pensando em falar com ela antes de voltar para casa, ela conseguiu acalmar suas ansiedades.
– Você não acha que está com pressa? É uma matéria que pode colocar em risco a carreira daquele homem. Ele é muito bem sucedido, Alícia. É melhor investigar um pouco mais sobre o caso?
– Ele é muito arrogante, orgulhoso, arrogante, arrogante, pedante... hah! Ele é uma pessoa rude que merece falar apenas sobre sua má gestão e caráter no artigo. É óbvio que não sabia como lidar com a situação!
Gritei ao telefone como se o tivesse na minha frente.
– Você está assim porque ele não soube te tratar bem ou na verdade porque não soube lidar com a situação? Sinto que você está indo para o lado pessoal agora, Alícia. É a imprensa, algo que todo mundo vai ver e você sabe que depois de publicada uma notícia não dá para voltar no tempo.
– Vou publicar, irei à sua casa escrever o artigo e passaremos um tempo juntos.
Se Alícia tinha alguma coisa em comum com Enzo, era que ela era tão determinada quanto ele. E sim, haviam planejado que o sequestro ocorresse no máximo à tarde da noite, mas como ele não brinca em serviço, assim que Darío soube o endereço da escritora, ficou do lado de fora do prédio esperando vê-la sair. E talvez o sequestro tenha sido culpa dela, se ela não estivesse com tanta pressa de escrever aquele artigo e enviá-lo à imprensa no dia seguinte. Ela não teria que sair de seu apartamento por nada. Mas é claro que o computador não o ajudou, nem o cérebro do Lombardo. Já havia
um infiltrado no estacionamento aguardando sinais do alvo.
Assim que Alicia desceu as escadas do edifício, um moribundo impediu-a de continuar em direção ao seu carro, pedindo-lhe algumas esmolas, o que deu a Darío e seus homens tempo para avançar rapidamente.
estacionando o Tahoe preto ao lado do carro do escritor, escondendo a cena de ser testemunhada do outro lado da rua.
Dois homens desceram do Tahoe preto, um descarregando eletricidade no moribundo e o outro cobriu a boca e o nariz de Ariadna com uma droga não maligna, levantando-a, ainda não inconsciente, para dentro do carro. Eles garantiram que ninguém testemunhasse o que aconteceu enquanto Darío decolava a toda velocidade.
Alicia chutou e gritou diante das garras daqueles homens que a obrigaram a respirar aquela droga que em menos de três minutos a deixou inconsciente.