Capítulo 5
POV DE Martinez:
DEZEMBRO.
- Feliz aniversário para você, feliz aniversário para você, feliz aniversário para você, feliz aniversário para Martinez, feliz aniversário para você - grita minha família cantando.
Olho para cada uma delas e, em seguida, apago as velas e expresso meu desejo habitual: mais um ano com minha família, meu bem mais precioso.
Vivi e Eleonora tiram fotos minhas de todas as perspectivas possíveis enquanto eu termino de apagar as velas e bato palmas alegremente.
Ammi vem me abraçar, me dá um beijo no rosto e depois, mais tímido e rígido, se aproxima de mim sorrindo.
- Vamos lá, agora vamos comer nosso bolo, porque amanhã de manhã você tem que ir para a escola - disse ele.
- Mas ammi... já é meia-noite, não podemos ir para a escola de manhã? - Vivi tenta ficar de mau humor.
- Corra e pegue os pires - diz Ammi severamente, ocupada cortando o bolo.
- Beni, alguém está lhe chamando de... "urso"? - pergunta Eleonora, segurando meu celular para tirar fotos.
- Aldo, vou atender rápido e me juntar a vocês - eu digo, arrancando o celular das mãos de Ele e correndo em direção ao quarto dos meus pais, no final do corredor.
- Pronto? - murmuro, fechando a porta, tomando cuidado para que ninguém tenha me seguido.
- Eu estou irritado? - pergunta Bilel, por sua vez.
Eu me sento na cama e digo a ele, feliz por ouvi-lo - Não, diga-me. Eu me afasto.
- Talvez eu não devesse ter ligado a essa hora... -
- Não se preocupe, o que está acontecendo? -
-Eu queria lhe desejar um feliz aniversário.
Então ele se lembrou... Achei que poderia esquecer.
Olho para o espelho que reflete meu rosto vermelho e digo sorrindo - Obrigado, Urso -.
- O que está fazendo? -
- Acabei de soprar as velas com a minha família, você ligou quando Eleonora estava com meu celular nas mãos e leu a chamada - Urso - - dou risada cruzando as pernas.
- Porra... E o que você disse? -
- Que foi o Aldo -
- Eu entendo.
Conhecendo-o pelo menos um pouco agora, ele deve estar mexendo no cabelo em sinal de irritação - Felizmente, era você ao telefone - digo, na esperança de deixá-lo feliz.
Eu o ouço rir e depois dizer: "Eu queria lhe perguntar uma coisa? -
- Diga-me -
- Amanhã, quero dizer hoje, no seu aniversário, então hoje... -
Eu caio na gargalhada... é muito tenso.
- Sim, hoje então? - Eu o incito divertido.
- Eu queria lhe perguntar... se você quiser passar o dia comigo depois da escola, eu organizei uma coisinha e gostaria de lhe mostrar...
Meus olhos brilham de felicidade no reflexo do espelho e, impaciente, eu digo - Claro, vou dizer aos meus pais que vou sair com meus amigos - vou sair com meus amigos - vou sair com eles.
- Certo! - Eu ouço gritos, merda.
-Tenho que ir, amor.
- Tudo bem, vejo você na escola então.
- Boa noite - eu digo novamente com o sorriso idiota.
- Você é atrevido? - ele pergunta antes de me deixar desligar.
- Sim? -
- Por que você me ligou mais cedo? -
Começo a pensar sobre isso e dou um tapa na testa.
Mordo o lábio e murmuro: "Ocorreu-me naturalmente chamá-lo assim, desculpe-me. Eu estava errado, eu... -
- Erre mais vezes, está bem? - ele me interrompe, fazendo com que eu morra por dentro. - Ok, vou me lembrar disso - sussurro, sentindo meu coração acelerar.
- O bolo está servido! - Ouço Ammi gritar, o que me faz pular da cama.
- Eu realmente tenho que ir agora", murmuro, abrindo a porta.
- Espere...
- O quê? -
- Eu amo você", ela diz de repente, me paralisando.
Eu me encosto na porta com um ar sonhador e murmuro com um sorriso tão grande que minhas bochechas doem - Eu também, então... noite -
Meu rosto está em chamas.
Desligo e suspiro feliz, fechando o celular.
Esta noite não vou conseguir dormir por causa da excitação.
- Depressa! Não podemos comer sem você! - Eleonora grita da sala de jantar.
- Já estou indo! -
Como esperado, não consegui dormir nem um pouco e, quando Ammi me chamou pela manhã, pulei da cama como um coelho e corri para me lavar e me vestir. No café da manhã, comi kiri bath, pudim de arroz com coco e pó de coco caramelizado.
Nesta manhã, o ônibus também foi surpreendentemente pontual.... Cheguei cedo, mas passei o tempo conversando com Mati e Angi no bar da esquina.
- Eu vou te cobrir, não se preocupe", diz Mati piscando para mim enquanto passa pelos portões da escola.
- Beni sortudo, passar seu aniversário com sua professora sexy... quem não gostaria disso? - pergunta Angi, mastigando um pedaço de doce.
- Er... eu não", diz Mati, fazendo uma careta.
Mati saiu do guarda-roupa no ano passado e nos revelou que se sentia atraída por garotas... foi difícil para ela, percebi que havia algo errado quando ela saía com garotos e logo os deixava porque eram muito chatos.
Estamos felizes por ela ter reencontrado seu verdadeiro eu, agora ela está muito mais confiante e vivaz... efeitos amorosos.
- Preciso lembrá-la de que é proibido ter um relacionamento com seu professor? -
- Não há ninguém por perto, todos entraram e somente Mati e eu sabemos disso, não se preocupe! -
- A propósito... vamos andando, estamos cinco minutos atrasados, você sabe como é essa inglesa maluca -
Bufamos e corremos para a sala de aula para encontrar a professora em sua roupa de palhaço habitual com um olhar de reprovação no rosto.
- Bom dia, professora - murmuramos ao entrar na sala de aula.
Corro para o meu lugar quando noto um enorme buquê de rosas vermelhas na minha mesa.
Sorrio de surpresa e pego o cartão e leio: - Mal posso esperar para ver você, boneca. -Bear (o verdadeiro)
- Podemos começar com a lição? - murmura o inglês, enquanto eu coloco o buquê de flores em um banco vazio e me sento.
Eu também não posso esperar.
- Duas horas de inglês e uma de grego, meus ouvidos estão sangrando", diz Angi a caminho do banheiro.
Eu me encosto na pia e murmuro - Minha mão ficou louca com a velocidade com que eu estava fazendo as anotações - Mal posso esperar.
- Essa vadia gosta de infernizar nossas vidas, não só porque temos muitas coisas clássicas para fazer, mas também porque ela nos deixou uma versão listrada! Eu a odeio! - Angi exclama do banheiro.
Eu roo minhas unhas e pergunto - Quando vamos ter isso de novo? Não me diga que é amanhã.
- Há uma assembleia amanhã, você não sabia? Vamos fazer a primeira hora com o Bilel.
-Angi! - exclamo olhando em volta, felizmente não há ninguém no banheiro.
- Professor Robis, me desculpe! Você me fala dele pelo nome, mas acontece que ele me escapa.
- Você precisa ser mais cuidadoso, por favor! -
Eu ouço o escapamento e Angi sai - Sim, sim, a propósito... você fez os exercícios físicos? -
- Sim, eu não entendi a última parte, mas Bilel me explicou o processo - Eu imediatamente cubro minha boca e Angi diz rindo - Está vendo? Ele também foge.
- Deveríamos lhe dar um codinome... - proponho enquanto Angi lava as mãos.
- Que medo? -
- Eu não me expresso.
Ela ri e diz: - Os inomináveis, o que você acha? -
- Não é um nome, mas pode funcionar... -
- Meninas que passam três horas aqui! - exclama Mati entrando na sala de aula e fazendo um sinal estranho para Angi.
- Por que, o que está acontecendo? A inominável já está na sala de aula? -
- O inominável? - pergunta Mati, perplexo.
- Bilel - sussurra Angi.
e acrescenta -Professor Robis-.
Ponho a mão na testa e Mati diz divertida - Não, o recreio acaba em minutos. Vamos voltar para a aula.
- Na verdade, eu queria tomar um pouco de ar fresco e esticar as pernas nas quadras - proponho, colocando as mãos na calça jeans.
- Mas que quadras! Não temos tempo, vamos para a aula porque você tem que explicar o último exercício de física para mim, como prometeu ontem - Mati resmunga, agarrando meu braço e me arrastando para fora.
- Mas você, sua mão está fria! - Eu reclamo, seguindo-a com força.
Ela me ignora e me arrasta para a sala de aula, mas, assim que entramos, encontro todos os meus colegas ao redor da mesa do professor, onde há um bolo e algumas velas acesas.
- Feliz aniversário para você, feliz aniversário para você, feliz aniversário para você, feliz aniversário para Martinez, feliz aniversário para você! - todos os meus colegas cantam em coro.
Angi me empurra em direção à mesa, Mati me abraça e diz: - Faça um pedido! -
Eu sorrio para as meninas e me inclino, fecho os olhos e faço um pedido - Mais um ano com meus amigos, minha felicidade absoluta -
Todos aplaudem alegremente e eu lhes agradeço de coração enquanto Angi e Mati cortam o bolo e o servem a todos os colegas de classe.
- Você gostou? É de chocolate, do jeito que você gosta", pergunta Angi, abraçando-me por trás.
- Eu adoro isso! A escrita do meu nome também é muito bonita, obrigado novamente - digo, dando um beijo na bochecha de Angi.
Guglielmo começa a limpar a escrivaninha enquanto Bilel entra na sala de aula e pergunta - O que está acontecendo? -
- Professor, é o aniversário do Martinez. Também deixamos um pedaço de bolo para ele - diz Giorgia correndo para lhe dar o pedaço de bolo, eu nem percebi que ela o havia deixado de lado. É incrível como ela consegue ser inteligente, mesmo em momentos como esse.
- Não, obrigado, não como doces", diz Bilel, passando por ela, levantando-se da mesa e tirando o paletó.
Todos voltamos aos nossos lugares e, quando me sento, Bilel pergunta: "Senhorita Fernando? -
Eu me viro e pergunto, tentando conter um sorriso - Sim? -
Olho para o suéter azul sobre a camisa que lhe serve perfeitamente e destaca seus ombros e braços musculosos... o Rolex em seu pulso é um toque de classe e imediatamente chama minha atenção quando ela levanta a mão para arrumar o cabelo.
- Meus mais sinceros votos - diz ele em uma voz quente e rouca... Sinto arrepios percorrerem meus braços até incharem meu peito e bochechas.
- Obrigada, professor", eu digo, sorrindo levemente para ele, sem tirar os olhos dele.
Bilel engole meu olhar ardente e suspira profundamente, interrompe a conexão de nossos olhares e diz: "Vamos fazer a chamada e começar a corrigir o dever de casa que deixei para vocês em casa -".
- Herman - ele chama o Aldo.
- O professor está ausente, ele está com febre - informo prontamente.
Bilel faz uma careta, talvez pelo fato de saber muito sobre Aldo, acena com a cabeça e continua... quando ouve meu nome, ele nem levanta a cabeça, acho que é difícil para ele olhar para mim novamente.
Ele se levanta no final da chamada e, chegando à lousa, chama Guglielmo para corrigir o primeiro exercício, pois precisa compensar a nota do exame que foi muito ruim.
Eles começam a fazer o exercício e Guglielmo começa mal.
Sempre acho difícil acompanhar a matéria com Bilel, meu olhar recai sobre seus ombros imponentes, seus braços, suas costas, suas pernas, seu traseiro... às vezes sorrio ao pensar que tive a honra de vê-lo de boxer. Giorgia daria um rim só para vê-lo de peito nu.
Então, quando ele fala, eu me perco em seu rosto, sua barba, seus lábios que sempre quero beijar com ardor, seu nariz linear, sua mandíbula artisticamente esculpida, seus grandes olhos cor de chocolate e seus cachos castanhos que adoro acariciar quando ele se inclina sobre meu colo.
De repente, batem à porta e o Cavaliere entra na sala com uma rosa branca e uma caixa de chocolates na mão e diz: - Desculpe, professor, temos uma entrega para a Srta.
Bilel olha para o Cavaliere que me dá a rosa e diz: - De Aldo -
Olho para Bilel, que está mordendo a parte interna da bochecha e se segurando na lousa, como se quisesse evitar bater na parede.
- Obrigada", murmuro enquanto Cavi sai da sala de aula e eu me levanto para colocar a rosa ao lado do buquê de Bilel.
- Nossa, Srta. Fernando, não lhe faltam pretendentes", diz Bilel, referindo-se ao buquê dela.
Eu me recosto em meu assento com vergonha e murmuro - Meu namorado realmente me enviou o baralho de cartas - não sei o que fazer com ele.
- Seu namorado sabe que tem concorrência? -
- Não há concorrência, eu simplesmente o amo. Aldo é um amigo querido que eu também amo muito.
Angi me dá uma cutucada divertida e Bilel percebe... quem sabe o que ele está pensando.
- Sobre Domenico, hein? Será que ele vai conseguir fazer isso ou não? - Bilel o repreende, voltando ao exercício.
- Ele está com ciúmes - Angi canta em meu ouvido.
Eu lhe dou uma cotovelada nas costas e sibilo: Um dia desses eu vou costurar sua boca! -
Angi ri e volta a se concentrar no exercício, enquanto eu mordo o lábio e, distraidamente, desenho um coraçãozinho no canto da página.
Guglielmo pega outro e Bilel, depois de me explicar uma nova lição de física, sai sem sequer olhar para mim... Sei que ele não faz isso de propósito, mas sempre fico desapontado.
O professor de filosofia e história entra e inesperadamente questiona a mim e a outros dois colegas. Recebo uma resposta e volto para o meu lugar. Eu estava convencido de que estava dando explicações hoje, então não me importei em inventar uma história.
- Vamos nos atualizar, não se preocupe - Mati me conforta ao sair da escola.
- Então pense que é seu aniversário e que você terá um dia maravilhoso com... -
Abro bem os olhos, temendo que ela diga o nome dele, mas no final ela diz - O inominável -, o que me faz suspirar de alívio.
- Não entendo por que você me questiona, eu tinha um antes", murmuro, descendo as escadas.
- Ele escreveu a lápis para você também, não se preocupe", diz Mati, acariciando minhas costas.
- Está tudo bem... Vamos, já estou indo. Mais uma vez, obrigada pelo bolo e pelos presentes, vocês são um tesouro - digo, abraçando-as um pouco sem jeito com as flores na mão.
- Mas e quanto a, nos avise! - exclama ela, dando-me um tapa.
Eu dou uma piscadela para ela e saio correndo do portão.... Vou até o bar na esquina onde ela está me esperando no carro e, entrando na frente dele, coloco as flores sobre os joelhos e coloco minha mochila entre as pernas.
Bilel imediatamente solta o cinto de segurança e, pegando a rosa branca de minhas mãos, ela a joga nos bancos traseiros e, em seguida, pega meu queixo e me dá um beijo suave.
Eu rio contra seus lábios quando ele pergunta: "Você gostou das flores? -
- Das suas ou das do Aldo? - pergunto para provocá-lo.
Ele me olha fixamente e eu pego seu rosto e lhe dou outro beijo doce - eu as amo, elas são lindas - eu as amo, elas são lindas - eu as amo, elas são lindas - eu as amo.
Bilel não tira os olhos de mim e murmura - O que está acontecendo? Você parece um pouco chateado.
- Mas nada... o rapaz de história me questionou inesperadamente e eu não estudei, fiz a prova, mas... -
- Você vai se recuperar - ele completa a frase me fazendo sorrir.
Eu aceno com a cabeça e pergunto - Então... onde você quer me levar, professor? -
Ele me beija no rosto e, voltando ao seu lugar, afivela o cinto de segurança e diz, ligando o carro - É uma surpresa, temos que ir -
- Me dê uma dica, pelo menos.
- Coloque o cinto de segurança, seu desgraçado - ele não se mexe, me fazendo bufar.
Eu bocejo um pouco sonolenta depois de meia hora na estrada e ele acaricia minha bochecha e diz - Durma um pouco, assim que chegarmos lá eu a acordo -.
- Você vai? -
- Claro", ele diz, aumentando o aquecimento e diminuindo a música da minha lista de reprodução.
Encosto-me na janela e, fechando os olhos, sigo seu conselho... um cochilo não fará mal.
- Ei, acorde... - ouço alguém sussurrar em meu ouvido.
Resmungo de aborrecimento, mas pisco os olhos e me concentro em Bilel com o tronco nu, que diabos?
- O que está acontecendo? - pergunto sem entender.
- Está quente aqui, não está? - ele pergunta, encostando-se em mim.
- O quê? - murmuro, colando-me ao assento.
Ele aproxima seu rosto do meu e, pegando minhas mãos, coloca-as em seu peito e murmura - Estou encharcado de suor... está tão quente - eu engulo e pergunto - Por que você não liga o ar?
Eu engulo e pergunto - Por que você não liga o ar? -
- Shhh - ele sussurra me beijando.
Eu gemo de prazer com o gosto de seus lábios e, envolvendo meus braços em seu pescoço, me aproximo de seus lábios famintos.
De repente, sinto suas mãos entrarem em meus jeans e sussurro - Bilel.... -
- Não se preocupe... as janelas estão embaçadas, ninguém pode nos ver -
- Mas Bilel... ohhh - murmuro ao sentir seus dedos puxarem minha calcinha para o lado e me tocarem.
- Deixe-me ir", ele sussurra em meu ouvido.
Eu jogo minha cabeça para trás, respirando pesadamente enquanto ele esfrega meu centro pulsante e me faz gozar tanto...
- Assim... assim", ele murmura.
Fecho os olhos, sentindo calafrios percorrerem minha espinha enquanto ele sussurra em meu ouvido, lambendo-o: "Imagine que estamos na escola, na sala de aula... é recreio, mas não há ninguém lá dentro, e eu quero muito você.
Ele esfrega mais rápido e continua sussurrando com hálito quente - Você está tão molhada e eu só quero pegá-la na mesa, você me implora para fazer isso.... você também não consegue resistir e mal pode esperar para me sentir dentro de você -
Eu gemo de prazer ao sentir uma onda de excitação surgindo dentro de mim e sussurro - Bilel... oh Urso... -
- Picante -
Abro mais as pernas para dar espaço a ele... - Baby doll? -
Eu gemo mais alto, implorando a ele - Bilel... oh sim, Bilel -
- Spitfire? -
Abro bem os olhos e me endireito imediatamente... - Boneca? - pergunta Bilel ao meu lado, já vestido.
- Você estava murmurando meu nome... você também está suando, está bem? - diz ele, intrigado.