Capítulo 9
MARIA
Sinto uma forte sensação de bem-estar. Me sinto bem...
Abro meus olhos lentamente, deixando-os se ajustarem à luz do quarto.
- Santo Cristo!!! - grito colocando a mão no peito.
Shane sentado na cadeira me olha atentamente.
- O que diabos você está fazendo aí, feito um abutre? Você quase me deu um derrame!! -
Ele ri, ele sorri.
Ele é estúpido ou louco.
Mas então um pensamento passa pela minha cabeça. Se estiver aqui, significa que já passou do meu horário de trabalho.
Mas quanto tempo eu dormi?
- Se você está se perguntando que horas são, pequeno, já é tarde. -
Oh meu Deus, este é o momento certo para dizer adeus. E o idiota teria todos os motivos para fazer isso.
- Hum... eu... me desculpe... -
-Maggie me disse que você estava doente? Como você se sente agora? -
A pergunta também me pega completamente desprevenido porque não sei bem como responder.
Como estou?
- Contudo... -
- Hum.. -
Ele continua olhando para mim, eu continuo olhando para ele.
Estou na casa dele, em um dos quartos de hóspedes, em uma cama... Será que a cena pode ser mais constrangedora que essa? Certamente.
Começo a me mover, mas a próxima pergunta me deixa paralisado.
- Que você tinha? -
Engulo saliva após saliva, que entretanto aumenta drasticamente.
- Uma doença? -
- Você não deve dizer!! Você também é perspicaz... -
Olhou para ele.
- Me senti fraco, talvez com pressão baixa. -
Não tenho intenção de dizer mais nada. Não tenho intenção de lhe contar a verdade. Isso é algo que minha família e eu sabemos. Ver.
- Você sofre de pressão arterial? Na sua idade? -
- Talvez uma gota de açúcar... -
- Ou talvez me pareça mais bobagem... ou talvez seja como você diz... -
Nossos olhos se encontram novamente no momento em que saio da cama e estou pronto para ir para casa.
- Quer que eu ligue para o meu médico e venha aqui? -
- Está doente? - Eu estou brincando.
Desta vez ele olha para mim atentamente.
- Crianças? Deus, que desastre... sinto muito... eu... -
- Maggie cuidou das crianças. -
- De acordo.. -
Eu pego a bolsa de volta.
- Então, obrigado... Erm... Talvez seja melhor eu ir... -
- Ou talvez fosse melhor se você ficasse. -
Levantei meu rosto para ele.
- Como? -
- Você entende... acho que falamos a mesma língua... - ele responde, levantando-se e se aproximando de mim.
Dois dedos levantam meu queixo.
- Você esteve doente e já é tarde. Fique aqui esta noite, Maggie preparou o jantar e arrumou a mesa para você também... -
Não consigo tirar os olhos dele. Assim parece...
Droga, o que há de errado comigo?
- Te espero lá embaixo... -
SHANE
Sento-me à mesa esperando a garota tatuada se sentar também.
Quando Maggie me contou o que tinha acontecido, fiquei inexplicavelmente preocupado. Quero dizer... Ela é a babá dos meus filhos... É normal.
Observá-la dormir me deu uma sensação de paz por alguns minutos. Ela é linda quando dorme, ela está sempre linda. E eu realmente deveria parar de ter esses pensamentos.
- OLÁ... -
Sua voz chama minha atenção.
- Olá Maria, como você está? - Clara pergunta a ele.
- Bem, sério... eu só precisava descansar um pouco... -
Vejo meus filhos acenarem com a cabeça.
-Maggie? -
- Ele saiu há meia hora... Se despedindo... -
Depois do jantar, Mary coloca a máquina de lavar louça e coloca tudo no lugar.
E isso teve um efeito estranho em mim. Quase como se fosse algo normal e bonito...
Oh meu Deus, preciso fazer um check-out.
Acordo assustado no meio da noite. Minha boca está seca, decido me levantar e beber.
Quando estou no fim da escada, uma pequena luz acesa na cozinha chama minha atenção.
Aparentemente alguém teve a mesma ideia que eu. Maria.
Olho para ela furtivamente, já que ela ainda não percebeu minha presença.
Ela tem um perfil delicado, perfeito... Seu corpo pequeno, ela sendo tão pequena comparada a mim, grande demais para ela. E talvez o sejam também em todos os outros sentidos.
Eu sou um homem, mas ela é uma menina.
Tenho uma família, um negócio para administrar, enquanto ela... não sei o que ela faz da vida, mas não acho que ela seja ambiciosa ou competitiva.
- Então você vê que você é um abutre? -
Eu pulo por um segundo ao som de sua voz.
Eu olho para ela. E lá permanecem, incapazes de procurar outro lugar.
Decido entrar, só para não parecer uma idiota.
- Você não pode dormir? - te pergunto.
- E você? -
Dou de ombros.
- Eu estava com sede. -
Aproximo-me do armário para pegar um copo e despejar água nele.
Sinto seu olhar em mim e imediatamente sinto um calor estranho tomar conta de mim.
Eu me viro ao mesmo tempo que ela se aproxima.
Ele tem uma aparência estranha.
Nenhum deles fala. Mas há atrito no ar.
Talvez demais.
Mas a minha racionalidade vai para o inferno ao mesmo tempo que salta aos meus lábios.
Não há nada de doce nesse beijo.
Após um momento inicial de surpresa, reajo imediatamente. Meu corpo faz isso.
De repente, pego-o e coloco-o na bancada da cozinha. Minha língua está sempre presa em sua boca.
Parece que enlouquecemos, apanhados num ataque. Eu a amo até a morte e ela me ama.
Eu não posso mais parar.
- Você vai me deixar louco... -
Ele sorri contra meus lábios e depois segura o de baixo entre os dentes.
Coloquei minhas mãos em sua pélvis, puxando-a para mim. Ela geme ao sentir minha ereção despertando para ela.
-Eu te amo Shane... -
E esse é o fim.
SHANE
- Me desculpe, linda, por mais que eu queira muito pegar você e te fazer minha aqui mesmo nessa porra de balcão... eu não gostaria de correr o risco dos meus filhos acordarem no meio dos seus gritos . .. - digo levantando-a no ombro e dando tapinhas em sua bunda.
- Embora eu não descarte a possibilidade de amordaçar você no futuro, para poder te fazer minha quando e onde eu quiser... -
Chego no meu quarto e jogo lá, no lugar onde mais quero ver: no centro da minha cama.
Droga, ela é incrivelmente linda. Como isso me faz sentir assim permanece um mistério para mim.
Me sinto animado, sobrecarregado...
Eu a vejo fazer tudo sozinha, se despir e ficar de calcinha na minha frente.
É uma maldita visão.
Eu engulo em voz alta.
- O Sr. Golem permaneceu em silêncio? -
- Acho que palavras são desnecessárias neste momento, senhorita Whiskeys... -
Prendo meu corpo ao dela, ansioso para senti-la, tocá-la, beijá-la até não conseguir respirar.
E eu faço isso muito bem.
Eu me aproximo dela como nunca fiz antes. Eu nunca quis uma mulher assim... Dessa maldita forma.
E ela nem é uma mulher, ela é uma menina... comparada a mim. E no entanto... No entanto, neste momento, e talvez não apenas neste momento, eu sempre e apenas a escolheria...
Meu corpo parece querer apenas ela.
Beijo seu pescoço, tão sujo por causa das tatuagens, mas tão sensual que faz sua cabeça girar.
E ela não é diferente. María é ativa, participa de tudo... desde a primeira vez. E isso me deixa louco. Porque ela não apenas aproveita, ela pega o que estou disposto a dar a ela... não... ela vem até mim. Sempre. E ele tem força e capacidade para pegar o que quiser.
É um pouco como uma luta contra o tempo.
Uma luta contra o tempo. Você pode dizer que ele não é alguém que gosta de rodeios. Ela só dá porque quer.
Ela também chupa e morde cada parte da minha pele.
E tenho toda a intenção de levar tudo. Tudo sobre ela.
É um segundo que eu coloco o rosto dela para cima. Agora tenho uma bela visão de sua bunda. E é magnífico.
Vou imediatamente com os dedos acariciar ali mesmo, o seu sexo, a sua intimidade, o seu tesouro escondido... que agora é meu.
- Adoro como seu corpo se molda a cada carícia minha... Droga, eu gosto... -
Não espero resposta, seus gemidos abafados de medo de que alguém nos ouça, já são minha resposta.
Entro nela com uma forte estocada, e já posso dizer que poderia gozar assim... pela pura sensação de nossos corpos se fundindo.
-Cristo Shane!!! -
- Eu passava horas te fodendo Mary... E fazia isso repetidamente... até te ver exausta por mais um orgasmo... -