Resumo
Finalmente, o corpo de Ronaldo foi liberado daquela última peça de roupa e Ember não perdeu tempo em deslizar para baixo. Ele deixou a língua descansar na ponta mais rosada, brilhando com o fluido pré-ejaculatório. Ele saboreou a excitação dela, mantendo os olhos fixos nos dela e observando o modo como ela franziu a testa quando um suspiro profundo escapou de seus lábios finos. Sem dar tempo para que ele percebesse, ela colocou toda a ereção dele na boca, começando a se mover para cima e para baixo, quase insuportavelmente devagar para ele. E quando ela começou a usar a língua também, fazendo-a subir e descer por toda a extensão do pênis, exatamente como havia feito com o dedo, Ronaldo não pôde mais resistir. Dessa vez, ele era o impaciente. Ele queria ouvir e toda aquela procrastinação o estava deixando louco. “Cristo, Ember”, disse ele enquanto ela apertava suas bochechas.
Capítulo 1
- Achei que você gostasse dos meus modos de cavalheiro inglês", comentou ele, mordendo a parte interna da bochecha. Aquela frase simplesmente saiu dos lábios dela, sem que ela sequer pensasse a respeito. Ela sempre o provocava, nunca perdia uma chance de fazê-lo, mas, desta vez, ela queria experimentar também.
- Tudo bem, Sr. Inglês. Um a um, bola no meio", admitiu ele, levantando as mãos. - Agora venha comigo", disse ela, acenando para ele.
- Para onde estamos indo? perguntou ela, mas suas pernas já haviam começado a se mover.
- Ele disse que estou chateada e que não devo ficar sozinha", repetiu ela, lembrando-o de suas próprias palavras. - Tenho toda a intenção de ir a um bar para beber e realmente acho que preciso da supervisão de um adulto", acrescentou ela, deixando-o com uma expressão de surpresa no rosto.
Poucos minutos depois, dentro do Shay, o mesmo bar onde Carter o levara na primeira noite e que ele agora entendia ser o local habitual onde os rapazes se encontravam, Ronaldo e Ember estavam sentados em uma das mesas.
O lugar estava quase vazio, exceto por três clientes que bebiam cerveja no balcão.
As telas da TV exibiam algumas partidas de tênis, algo que parecia interessar bastante à garota.
Na verdade, seus olhos estavam focados naquela partida, mas sua mente estava em outro lugar completamente diferente. Perdida em seus pensamentos, ela nem se deu conta de que já havia terminado seu copo de Jack Daniel's. Ela continuou a girá-lo, pensando consigo mesma que já havia terminado seu copo. Ela continuou girando o copo, pensando que iria agitar o líquido dentro dele. E então o levou à boca, convencida de que tomaria mais alguns goles.
Ela franziu a testa e revirou os olhos quando percebeu que nada estava chegando aos seus lábios. Ela colocou o copo com força sobre a superfície da mesa. - Você o terminou há dez minutos", apontou Ronaldo, desviando o olhar da partida de tênis por um momento.
- Ah", disse ela, balançando a cabeça. - Mark, você pode me fazer outro? - exclamou ela, voltando-se para o homem atrás do balcão. O professor agarrou o braço dela, puxou-o para baixo e depois balançou a cabeça, imitando um ( não ) dirigido ao barman.
- Chega", disse ele, olhando-a diretamente nos olhos com um olhar sério.
- Mas e se eu beber apenas um copo? reclamou ela, fazendo um beicinho falso.
- São quatro horas da tarde", ele apontou. -E o que aconteceu antes não dá a você luz verde para ficar bêbada. Na verdade, você deveria conversar sobre isso, em vez de beber álcool", acrescentou ele.
- Falar sobre isso? E com quem? Com ela? - perguntou ela, sorrindo divertida.
Damien deu de ombros. - Sou um excelente ouvinte e alguns dizem que também dou bons conselhos", respondeu ele, olhando para ela com curiosidade.
A garota assentiu e soltou o copo. - Não duvido disso", comentou ela. - Mas eu resolvo os problemas de forma um pouco diferente. Um pouco menos... sentimental", ela se levantou, convidando-o a fazer o mesmo. Ronaldo a olhou interrogativamente enquanto ela pegava sua mão e o arrastava atrás de si para uma das mesas de bilhar.
- Vamos jogar uma partida", disse ela. - Se eu ganhar, vamos nos embebedar. Se você ganhar, nós nos sentaremos naquela mesa novamente e eu falarei com você sobre o quanto os problemas com meus pais afetaram meu caráter", ela propôs, em tom de provocação.
Damien demorou alguns segundos antes de responder, refletindo sobre o quão sábio teria sido aceitar o desafio que ela havia lhe dado. No fim das contas, embebedar-se à tarde com uma de suas alunas - com quem ele também havia feito sexo - foi definitivamente uma má decisão.
- Não. Agora vamos sair daqui, você volta para o seu quarto e eu vou para casa. -
Era assim que eu deveria ter respondido.
- Qual é o problema? Você está com medo, professor? Você não sabe jogar bilhar? -
Mas depois dessas perguntas provocativas, ele pegou um taco de madeira e a olhou diretamente nos olhos. - Vamos jogar", ele proclamou.
Ember não perdeu tempo, pegou o triângulo e colocou todas as bolas coloridas dentro dele. Durante aqueles três anos de universidade, a garota havia passado muitas tardes naquele bar jogando bilhar, por isso tinha certeza de que poderia ganhar. O que ela não sabia era que o professor também estava se saindo muito bem.
- Vá em frente", disse ela, apontando para ele com o queixo. Damien passou o giz azul na ponta e, em seguida, direcionou o sinal para a bola branca, colocada a alguns centímetros do resto das bolas, ainda perfeitamente alinhadas em um triângulo.
Com um movimento único e decisivo, ele a atingiu. Ela rompeu as linhas, causando um ruído agudo. Três bolas, duas listradas e uma de cor lisa, entraram no buraco, fazendo com que ele parecesse satisfeito.
- Muito bem", elogiou Ember, também espalhando giz na ponta de seu taco brilhante. - Qual tipo você escolheu? - ela perguntou a ele, referindo-se às características de suas bolas.
- Floods", respondeu ele, querendo jogar sem tirar vantagem e já lhe dando dois pontos.
- Um gesto de galanteria ou bravata? - ele perguntou retoricamente, enquanto seu olhar estudava a posição daquelas esferas. Ela se inclinou do outro lado da mesa, no lado oposto ao dele, lançando-lhe um olhar malicioso, antes de acertar a bola branca na que tinha o número nove e duas linhas amarelas, mandando-a direto para o buraco. Ele repetiu os mesmos movimentos, acertando outra bola e movendo-a alguns centímetros.
- É a sua vez", disse ele. Ele não prestou atenção ao que o professor estava fazendo, enquanto olhava para o homem atrás do balcão do bar, fazendo os sinais com os dois dedos. Nesse ínterim, Ronaldo havia encaçapado outra bola, tentando uma segunda, que, no entanto, acertou uma das bolas de Ember, que decretou sua vez novamente.
Fizeram mais algumas jogadas, antes que o barman se aproximasse da mesa e colocasse duas garrafas de cerveja nas bordas.
- A aposta não envolvia ficar bêbada caso você ganhasse", ele a lembrou, interrompendo-a enquanto ela tomava o primeiro gole do gargalo da garrafa de vidro.
- É verdade, mas isso é cerveja, então não vale a pena", ele apontou. - Você nunca recusa algo que é oferecido aqui, senão ficamos ofendidos", revelou ela, referindo-se à segunda garrafa que ainda estava abandonada na borda da mesa de madeira. Ronaldo balançou a cabeça, agora resignado com o silêncio da moça.
Ele também bebeu um pouco do líquido de baixo teor alcoólico e depois voltaram a jogar. Alguns minutos depois, eles ainda estavam jogando, as cervejas já tinham acabado e havia poucas bolas na mesa. Ember tinha duas, enquanto Ronaldo tinha zero. Mas a número oito, aquela que poderia ter decidido o vencedor, ainda estava intacta no baralho verde brilhante.
Era a vez da garota e ela estava começando a ficar um pouco tensa. Ela estava acostumada a ganhar, não importava o que acontecesse. Isso não seria exceção. Sua competitividade não permitiria que ela se comportasse de outra forma, que não encarasse tudo como um desafio do qual ela sairia vencedora a qualquer custo.
Enquanto crescia, seus pais lhe disseram que não havia outro caminho a não ser a vitória. Que ela não poderia se contentar com nenhum outro lugar que não fosse o primeiro. E, pouco a pouco, esses mantras se tornaram reais para ela.
Ela se aproximou de Damien, chegando mais perto dele e tocando a perna dele com a sua. O professor evitou dar importância a esse gesto, fingindo não tê-lo notado, mas o calor que havia sido liberado em seu corpo contrastava completamente com sua aparência.
- Com licença", disse ele, puxando-o um pouco para trás e se colocando entre ele e a mesa. Ember seguiu o exemplo e, em seguida, inclinou-se sobre aquela superfície plana, dando a ele uma visão perfeita de seu corpo de cima.
Ronaldo não pôde deixar de olhar para as curvas dela, exatamente como na primeira noite em que a viu. Ele os percorreu pelas pernas dela, cobertas por aquela calça de moletom, parando na bunda tão exposta naquela posição e depois continuando pelas costas, naquele momento cobertas por uma camiseta curta e justa.
E quando ele começou a deslizar o taco entre o polegar e o indicador, inclinando-se ainda mais sobre a mesa, as pélvis dela estavam, na verdade, a apenas alguns centímetros de distância. O menor movimento de uma delas teria feito com que colidissem.
O professor usou todo o seu autocontrole, porque tudo o que ele queria fazer naquele momento era colocar as mãos naqueles quadris e afundar nela a partir daquela posição indecente. A garota sabia como despertar seus instintos animais, inflamando-o com um desejo pecaminoso que ele nem imaginava que pudesse sentir.
Ember acertou a bola branca e encaçapou uma de suas próprias bolas. Ela se levantou da mesa, colocou o taco na vertical ao seu lado e se virou para encará-lo. - É a minha vez novamente", sussurrou ela, a centímetros do corpo dele.