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05 - Amélie Petit

Amélie Petit

Suas mãos encontram o meu tornozelo e o ajudo alcançar o meu corpo rindo sempre que ele tocava em pontos do meu corpo que me deixavam com cócegas, seguro algumas vezes as gargalhadas, ou ele achará que sou desequilibrada.

Descanso minhas mãos por seus ombros largos, aproveitando cada parte daquela musculatura que deve ter conquistados nas muitas horas de academia, deixando o seu corpo lindo, como vejo nas revistas. Queria poder vê-lo com mais clareza e sei que se aumentar a luz ele vai querer tirar a venda e isso não deixarei.

Sua ereção entra em minha abertura deslizando sem nenhum esforço ou barreira, tirando suspiros e gemidos de cada um. Tommáz tem um arsenal que me deixou a beira de outro orgasmo quando me penetrou. Fecho os olhos e deixo que as sensações tomem conta de cada parte do meu corpo.

— Porra de mulher gostosa… — Ouço-o xingando no seu idioma.

Respiro fundo em cada estocada que chega alcançar o colo do meu útero, uma dor prazerosa que me surpreende. Ele segura em meus pulsos e eleva acima da minha cabeça me deixando indefesa, o que me deixa ainda mais excitada.

Ele brinca entrando e saindo lentamente, me fazendo enlouquecer querendo um sexo mais bruto, gemo frustrada quando ele retira o seu pau da minha buceta.

— Vira mademoiselle. — Suas mãos me viram de uma vez, arrancando de mim uma exclamação pelo que ele vai fazer.

Empino a minha bunda ficando de quatro para que ele entre novamente, desejo tudo o que o Walker pode me dar. Sou uma mulher, obrigada a dar todo o seu dinheiro mensal para um agiota, hoje pelo menos teria o prazer de deitar na mesma cama e receber prazer com o homem mais cobiçado.

Relaxo quando ele começa a entrar lentamente e passa os dedos por cima da tatuagem que tenho na minha bunda, algo que fiz quando era inconsequente na minha juventude. Sinto um novo orgasmo se aproximando e me rendo as investidas que o meu parceiro de uma noite me dá.

Contraio a musculatura da minha buceta quando, o ouço dizer que estava próximo de gozar, inicio a brincadeira que todo homem gosta que façamos, mas nunca tem coragem de pedir, continuo contraindo e relaxando até ouvir o urro de prazer do Tommáz que me empurra mais duas vezes e desaba com cuidado sob meu corpo.

Ajudo-o se deitar na cama e percebo um sorriso enorme em seu rosto, assim como ele, estava satisfeita com o que acabamos fazer, mas agora é hora de acordar para a realidade, tenho que ir para casa.

Amanhã começa a semana de moda e sei que Noely tirará sangue de mim e de cada modelo que vai modelar cada uma de suas criações que modéstia parte estão espetaculares. E para deixar as coisas ainda mais corridas, Elisa resolveu casar no primeiro dia para enlouquecer cada um de nós.

— Monsieur, tenho que ir, essa noite foi uma surpresa, deveria apenas dançar. — Falo com sinceridade.

— Deixe ver o seu rosto, quero te levar até a sua casa ou que durma comigo. — Seu rosto vendado vira em minha direção.

— Nous ne pouvons pas monsieur. — “Não podemos, senhor”.

Respondo no meu idioma, o que faz ele curvar o seu lindo sorriso para baixo, o deixando frustrado.

— Tudo bem, já que você é a única que enxerga aqui, minha carteira está caída aí no chão, pegue-a. — Deixo uma risadinha sair, o que me faz receber uma tapa na bunda.

Tommáz se senta na cama e entrego a carteira assim que a pego, deixo na sua coxa para que ele possa fazer o que ele deseja. Suas mãos procuram o meu queixo e beijo novamente seus lábios, com certa delicadeza e nos afasto porque preciso ir.

— Não faço ideia do valor que tem em mente para a nossa aventura, mas adoraria muito que me permita ter você novamente. — Ele insiste.

— Não podemos Monsieur. — Repito.

Mas meu corpo desejoso por mais prazer quase cede para que ele me deite novamente nessa cama, mas não posso como olharei para ele durante a semana inteira se ele souber que sou a mulher da máscara. Olho para ele novamente e beijo os seus lábios antes de recolocar a minha máscara.

Levanto da cama e recolho a minha calcinha, já que no desespero ele nem chegou a retirar a peça de cima.

— É tudo seu, mademoiselle malvada, deixará meu amigo aqui triste. — Ele faz um bico com seus lábios que quase me faz rir, mas preciso ir embora.

— Obrigada pelo prazer Monsieur, estou saindo do quarto. — Pego o valor que ele deixou em cima da sua perna e segura o meu pulso.

— Me diga o seu nome, por favor. — Resolvo dizer o nome da minha personagem preferida.

— Ella, adeus Monsieur Walker! — Saio do quarto deixando ele sozinho.

Não sou louca em dizer o meu nome verdadeiro para o homem que provavelmente passará a semana comendo as modelos que trabalhará para a tia dele. No camarim procuro pela Madame Françoasi e dou a parte que ela disse que seria pelo uso do privativo, ela me paga o valor por dançar e peço que ela avise para a Laura que já fui para casa, preciso me afastar do Tommáz Walker o máximo que puder.

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