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7- Felipe

— Eu passei o inferno essa madrugada sem poder tocar você como eu queria... Não pude fazê-la minha, nunca mais vou deixar você beber tanto, não quero correr o risco de enfartar no meio da noite por te desejar demais. — Admiro o seu corpo atento e volto a beijá-la esfregando na sua intimidade.

Ela geme na minha boca me deixando ainda mais excitado e louco para entrar nela, mas me controlo para aproveitar ao máximo esse momento. Desço a minha boca pelo seu pescoço chupando a sua pele macia e mais uma vez ela geme, até o seu gemido parece diferente, ela parece desesperada para sentir os meus toques e eu desesperado para tocá-la inteirinha.

Desço a minha boca entre os seus seios e prendo o seu mamilo entre os meus dedos, ela geme enquanto sugo o seu biquinho durinho me deliciando deles.

— Felipe... Ohhh eu quero sentir você, eu preciso sentir você... Ohhh gostoso... — Geme descontrolada rebolando esfregando a sua intimidade em mim, me deixando louco.

— Você vai me sentir inteirinho dentro de você, morena, mas antes eu preciso sentir você na minha boca... Preciso sentir o seu sabor. — Encaro os seus olhos dilatados e continuo descendo a minha boca pelo seu corpo, até tocar a sua intimidade.

— Felipeeee... Ohh meu Deus... Oh meu Deus... — Ela se contorce rebolando na minha boca me fazendo chupá-la com mais vontade.

Porra essa mulher é perfeita, gostosa como jamais vi igual. Devoro a sua intimidade como devoro a sua boca brincando com a minha no seu ponto sensível e ela quase grita, Paloma tenta fechar as pernas procurando por alívio, mas abro-as novamente agarrando as suas coxas, forçando ela a ficar na minha boca e chupo-a com fome de sentir o seu mel.

Na nossa primeira noite juntos eu não conseguir esperar para sentir o seu sabor na minha boca, a minha ansiedade de estar dentro dela era muito grande e a minha ansiedade agora parece ainda maior, mas dessa vez eu vou aguentar, eu preciso sentir o seu mel, preciso saber se é tão delicioso o quanto estou imaginando.

— Porra Felipe...! Eu vou gozar... Hummm eu vou gozar... — Duas mãos agarram os meus cabelos pressionando mais o meu rosto na sua intimidade, então ela goza me permitindo sentir o seu gosto maravilhoso.

— Caralho... Que delícia... Porra você é uma delícia... — Devoro a sua intimidade sugando o seu mel sem abandonar o seu pontinho sensível.

Ela rebola na minha boca e sinto o seu corpo tremer, estou perplexo com o seu sabor inebriante, quanto mais chupo a sua intimidade mais eu quero chupar, mas já sinto o meu pau babando e sei que posso gozar a qualquer momento apenas com essa bocetinha deliciosa na minha boca.

Depois de sugar todo o seu mel eu me apresso para pegar uma camisinha na gaveta de cabeceira da cama, arranco a minha bermuda junto com a cueca e vejo o meu pau latejar, sem perder tempo eu já coloco a camisinha em mim admirando a mulher na minha cama, vejo o seu corpo mole quase sem forças após o orgasmo, mas eu preciso senti-la.

Subo na cama me pondo sobre ela já me encaixando na sua intimidade, me instalando todo dentro dela e a mesma se arqueia ao me receber, gemi ao sentir a sua temperatura quente envolver o meu pau, beijo-a com calma enquanto começo a me movimentar, um ritmo mais lento mas consigo entrar fundo nela sentindo uma das melhores sensações do mundo, sentindo uma euforia, um desejo inexplicável.

Sinto suas mãos nos meus cabelos em uma massagem suave, um carinho tão gostoso que me deixa ainda mais envolvido na nossa transa, mesmo entre gemidos em momento algum consigo deixar os seus lábios, percorro as minhas mãos pelo seu corpo e paro nos seus seios, brincando com os seus mamilos. Ela é perfeita, gostosa demais e eu beijo-a mais intensamente entrando mais fundo e mais forte na sua carne.

Geme ofegante de olhos fechados, prendendo a minha atenção no seu rosto, seus gemidos são sensuais e delicados, seus sussurros me chamando de gostoso, pedindo mais, é enlouquecer. Ela está corada, está linda e ouvi-la me chamar de meu gostoso me agradou bastante.

Apoio as minhas mãos na cama e entro nela mais rápido admirando as suas expressões, ela envolve a minha cintura com as suas pernas e eu aumento mais as minhas estocadas, nós dois gememos descontrolados e logo o nosso orgasmo vem com força, e aquele tesão avassalador vai se dissipando aos poucos nos trazendo uma sensação imensa de alívio.

Desabo sobre ela afundando o meu rosto no seu pescoço, beijo e chupo a sua pele ainda sentindo o seu corpo tremer, assim como o meu, eu não acredito que em dois dias eu pude me viciar nessa mulher, mesmo exausto e completamente sem forças eu ainda a quero, ainda desejo-a como nunca fui capaz de desejar uma mulher.

Encaro o seu rosto vermelho pelo após sexo e eu toco a sua face, tomando a sua boca em um beijo calmo, um beijo com desejo, um beijo estranhamente diferente.

— Passa o dia comigo hoje...? Hoje é o primeiro dia das minhas férias, pensei em curtir uma praia... Dar umas voltas de iate, almoçar fora... Está afim? — Pergunto ainda ofegante e ela me dá um breve sorriso.

— Eu adoraria, mas não posso... Preciso voltar para boate, eu ainda trabalho lá se esqueceu...? Não vou fazer programa mas ainda tem a dança, preciso ensaiar com as meninas. — Se justifica mexendo no meu cabelo e me beija ferozmente antes de me empurrar sutilmente para sair de cima dela, mas eu não saio.

— Você não tem que dançar para ninguém se você não quiser, Paloma, eu já conversei com Paulo, já acertei com ele para você não precisar trabalhar por um mês até você sair de lá... A propósito, eu preciso que você me dê o seu currículo, vou entregá-lo em alguns lugares onde tenho conhecidos, acho que pode surgir algo pra você logo. — Comento ainda dentro dela vendo-a mais uma vez ficar tensa.

— Tudo bem, eu trago o meu currículo pra você amanhã ou depois, mas hoje não vai dar... Eu preciso ir ver o meu irmão na saída da escola, mandar o dinheiro pra minha mãe e... Quero aproveitar para descansar um pouco. — Insiste mais uma vez tentando me tirar de cima dela, então eu finalmente saio, tiro a camisinha e amarro para jogar fora.

— Tudo bem, não vou insistir... Mas antes de eu te levar quero que responda a minha pergunta, a pergunta que eu te fiz ontem pela manhã na boate. — Me levanto da cama e ela faz o mesmo, e encarando confusa.

— Não me lembro, qual foi a sua pergunta? — Pergunta amarrando os cabelos e eu vou na sua direção.

— Você geme assim com essa voz excitante com todos os seus clientes Paloma...? Todos eles te deixam mole assim como eu te deixo? Completamente rendida como você fica comigo? Ou eu sou um privilegiado...? Os meus toques te deixam sensíveis, morena? Ou é algo comum para você? — Pergunto encarando-a atento e ela me encara com os olhos levemente arregalados, engolindo a seco.

— O quê...? Eu não sei do que você está falando, Felipe... Meus gemidos são normais... Eu não fico comparando gemidos entre um cliente e outro. — Desconversa ofegante e nervosa, ela se vira evitando me encarar indo para o banheiro, mas eu vou atrás. Hoje ela não vai escapar de mim!

— Você sabe do que eu estou falando, Paloma, é disso que eu estou falando! Dessa sua reação quando eu te toco... Quando te beijo, quando estamos transando você se entrega de uma maneira que nunca vi uma garota de programa fazer... Você é sensível a mim, disso eu já sei, mas você é assim com todos os seus clientes? É pelo sexo que você se entrega ou é pela pessoa? — Insisto colocando ela contra a parede e a vejo ficar mole em meus braços.

— Eu não sei... Te responder essa pergunta... — Ela engole a seco se soltando de mim e entra no box, mas entro atrás puxando novamente ela para mim.

— Não sabe me responder porquê? Qual é a sua dificuldade em responder essa pergunta? — Encaro fixamente os seus olhos mas ela desvia, ergo o seu queixo fazendo ela me encarar e vejo pânico nos seus olhos. Porque ela está com medo?

— É uma pergunta muito difícil, não sei como responder. — Diz com a voz trêmula se soltando de mim mas posso ver que está sendo sincera.

Ela termina de tirar o roupão ligando a ducha em seguida, fico ali parado encarando-a sem saber o que dizer ou fazer. O que está acontecendo aqui? Porque estou cobrando isso dela?

— O café da manhã já está pronto, então vou te esperar na mesa... Se depois você ainda quiser ir embora eu te levo, mas eu gostaria muito que passasse o dia comigo. — Sugiro meio sem jeito por deixá-la tão constrangida com as minhas perguntas.

Ela não diz nada apenas balança a cabeça concordando, então saio do box e jogo a camisinha na privada dando descarga, volto para o quarto e visto novamente a minha cueca e minha bermuda, saio do quarto ainda pensativo e vou para sala tentando entender o que deu em mim para questioná-la daquele jeito.

Depois de alguns minutos ali na sala pensativo a vejo entrar na sala me encarando sem graça.

— E então? Vamos tomar o café...? Estou faminta. — Ela abre aquele sorriso lindo me desarmando completamente.

Sorrio me levantando do sofá indo com ela até a mesa do café, a mesa está farta como não vejo a tempos, já que raramente trago alguém aqui.

— Nossa, essa mesa está linda... Nem sei por onde começar. — Comenta se sentando tentando escolher o que comer.

— Comece por essa fatia de bolo, você vai adorar... A Sra. Letícia tem mãos de fada... A propósito, Letícia! Essa é Paloma, e Paloma, essa é a Sra. Letícia, ela está trabalhando comigo já alguns anos mas ela não vem todos os dias, moro sozinho então não tem muito o que fazer aqui. — Apresento-as enquanto sirvo a Paloma um pedaço do bolo que eu tanto amo.

— É um prazer conhecê-la, Sra. Letícia... A mesa está linda e tenho certeza de que está tudo uma delícia. — Ela cumprimenta Letícia que abre um largo sorriso.

— O prazer é todo meu, querida, é muito bom ter mais alguém para servir nessa casa, já que o menino Felipe quase não para em casa e sempre come na rua ao invés de comer em casa. — Ela abraça Paloma de um jeito carinho mas logo está servindo o suco de laranja a ela.

Sorrimos e começamos a comer, não consigo tirar os olhos de Paloma e ela parece sem graça com isso. Começamos a conversar sobre as minhas férias e graças a Deus ela reconsiderou o meu convite, vamos passar o dia juntos mas ela sugeriu que deixássemos a praia para outro dia, mas do passeio de iate ela não abriu mão e isso me agradou.

Conversei com John quando liguei para dar notícias de Paloma a uma semana atrás, comentei com ele sobre as minhas férias e falei das minhas ideias de passar uns dias no mar longe de tudo e de todos, e logo o meu amigo ofereceu o seu iate para eu usar se quisesse, e é claro que eu aceitei. John me conhece bem e sabe o quanto eu gostei daquela máquina, então nem precisei pedir para passar uns dias no iate, como ele sabe que hoje eu estaria de férias, sei que o iate deve estar preparado para me receber.

— Eu te devo um pedido de desculpas, não queria te deixar mal com aquelas perguntas, mas... É que o sexo com você é tão diferente, tão bom que eu pensei que... Bom... Só me desculpa, está bem? — Me desculpo meio sem jeito é ela sorrir enquanto come um morango.

— Não precisa se desculpar... Eu só me assustei um pouco porque não estou acostumada a sentir, a estar com homens como você... Você é muito gentil quando tem que ser, mas também consegue ser bruto nos momentos certos, você tem uma pegada forte nesses dois momentos e isso me surpreende... Isso me faz te querer mais do que eu deveria... É isso... Então respondendo a sua pergunta de antes... Não! Eu não sou daquele jeito com todos os meus clientes, até porque eu não te vejo como um cliente, você é diferente e faz eu me sentir diferente, você faz eu me sentir como uma mulher normal como todas as outras, eu não me vejo e não me sinto como uma garota de programa quando estou com você e... Bom, eu já respondi a sua pergunta, nós já tomamos café da manhã e agora eu preciso mesmo ir até a boate, eu preciso me trocar para o nosso passeio. — Ela diz com os olhos presos nos meus, mas muda de assunto quando percebe que está falando mais do que pretendia, a sua resposta me deixa satisfeito além de surpreso.

— Ok! Eu te levo na boate e depois passo para te buscar, eu vou me vestir e já saímos... Não vou demorar. — Me levanto da mesa e pisco para ela saindo em seguida, deixando-a terminar o seu café.

Vou para o meu quarto e me arrumo colocando uma roupa mais casual e confortável, pego a minha carteira e óculos de sol, minha arma e distintivo e uma mochila com algumas trocas de roupas, caso eu resolva ficar mais tempo no iate, depois de tudo pronto volto até sala e Paloma já está me esperando, aviso a Letícia que não voltarei para casa hoje e ela está dispensada assim que terminar.

Saio do apartamento e sigo com Paloma para boate, em poucos minutos já estou deixando ela na mesma e sigo para marina, quero me certificar de que esteja tudo em ordem para o nosso passeio, e se precisar comprar alguma coisa eu já resolvo quando for buscar Paloma, mas como eu já imaginava, nesse iate tem de tudo, não falta nada, esse lugar é perfeito.

— Sr. Watson! Estaremos prontos para zarpar quando o senhor quiser, já tem um itinerário programado ou está aberto a sugestões? — Pergunta o comandante gentil como sempre, John escolhe muito bem os seus funcionários.

— Obrigado Matheus, mas eu ainda vou buscar uma amiga para me acompanhar nesse passeio... Eu quero levá-la para um lugar calmo onde possamos curtir e dar um mergulho, o que você me sugere? — Pergunto enquanto andamos pelo iate.

— Tem lugares ótimos para irmos aqui mesmo em São Paulo, temos a ilha Anchieta, Ilhabela entre outras, são ótimos lugares para passar um dia de diversão, é só o senhor decidir. — Explica animado me deixando ainda mais empolgado.

— Perfeito Matheus! Então vamos começar pela ilha Anchieta, depois veremos para onde vamos, está bem...? Eu vou buscar Paloma então podemos partir. — Me despeço dele para sair e saio do iate ansioso para buscar aquela morena gostosa.

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