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5- Paloma

Eu não esperava conversar com Felipe assim tão abertamente, eu abri a minha vida para ele, contei coisas que eu guardo para mim e ninguém além da minha família sabia, mas ele faz eu me sentir segura, ele me faz acreditar que o ser humano ainda pode ter redenção para todas essas maldades que existem no mundo, mesmo sendo algo quase impossível de acontecer, pois infelizmente tem muitas pessoas maldosa dispostas a nos prejudicar.

Eu também perguntei muita coisa sobre Felipe e fiquei impressionada, ele perdeu a mãe muito cedo e nem chegou a conhecer o pai, assim como eu, ele também começou a trabalhar cedo para se manter, mas ao contrário de mim ele construiu uma carreira brilhante, uma carreira que daria orgulho a qualquer pai.

Também descobri que ele nunca teve um relacionamento sério por medo de expôr a pessoa e transformá-la em um alvo fácil, é totalmente compreensivo já que a sua profissão é muito arriscada, mas não estou preocupada com isso já que não pretendemos ter nada sério, estamos nos conhecemos mas o nosso envolvimento não passará de sexo casual.

Eu gosto de um bom sexo e com ele o sexo é perfeito, e é exatamente isso que me preocupa, tenho receios de não me cansar dele, tenho receios de querer mais a cada dia e isso se tornar algo que não queremos, mas enfim, eu não vou pagar para ver, só quero viver a minha vida sem o programa, quero ser feliz e me divertir com um cara bacana como Felipe, na verdade ele é maravilhoso, um príncipe encantado que toda mulher gostaria de ter, mas assim como eu ele também não deve pensar em compromisso, então estamos no caminho certo para uma incrível diversão.

O nosso jantar estava maravilhoso e a sobremesa estava perfeita, o nosso papo estava divertido e descontraído mas reparei o quanto Felipe me encara, seu olhar é intenso e me estremece além de me deixar sem jeito. Tomo mais um gole do vindo tinto maravilhoso mas vou parar por aqui, não sei como vai terminar a nossa noite mas quero estar sóbria para curtir cada momento desse nosso encontro.

— Quer pedir mais alguma coisa? Mais vinho ou mais sobremesa? — Pergunta me lançando aquele sorriso que me faz molhar a calcinha de tão excitada.

Porque esse homem me causa essas sessões? Tem cliente que até me deixa excitada mas o que Felipe faz comigo é inexplicável!

— Eu estou satisfeita, não aguento comer mais nada, mas vou aceitar o vindo... Se você quiser podemos sair para bebe-lo em outro lugar. — Sugiro em um tom sem malícia enquanto bebo o restante do vindo na minha taça.

— Perfeito! Podemos dar uma volta na praia, o que acha...? A noite está quente, podemos sentar na areia e conversar um pouco mais enquanto bebemos. — Ele faz sinal para o garçom e eu sorrio satisfeita com a sua ideia, se fosse outro nem teria me trago para jantar, me levaria direto para um hotel.

— Adorei a ideia... Vai ser perfeito! — Concordo empolgada por estar aproveitando essa noite com ele.

Ele sorrir de volta então o garçom se aproxima o entregando a conta, ele pede para incluir mais uma garrafa de vinho e duas taças na conta, o garçom coloca uma máquina sobre a mesa digitando algo e Felipe apenas aproxima o seu celular da máquina para pagar a conta, é tanta modernidade que eu fico confusa, mas prefiro nem tentar entender por enquanto.

Depois da conta paga o garçom traz uma garrafa de vinho e duas taças como Felipe havia pedido, saímos do restaurante e seu carro já estava estacionado na porta do mesmo e o manobrista o entrega as chaves, Felipe abre a porta do carro para mim como o perfeito cavalheiro que é, e logo dá a volta no mesmo entrando também.

Saímos dali e seguimos para praia enquanto conversamos empolgados, eu estou rindo mais que o normal e Felipe não tira os olhos da minha boca, não resisti e em fazer o mesmo e mordo o lábio inferior já sentindo o meu desejo por ele dominar o meu corpo.

— Caralho... Porra.... Eu passei o jantar inteiro de pau duro louco para sentir você... Então não me provoque desse jeito, Paloma, eu posso perder o controle do carro, morena. — Me alerta em um tom rouco segurando a sua ereção por cima da calça, me fazendo sentir a minha intimidade latejar.

— Você não foi o único a passar o jantar inteiro excitado... Sente como eu estou, Felipe! — Ofego de desejo enquanto pego a sua mão abrindo as minhas pernas, fazendo os seus dedos tocarem a minha intimidade.

— Puta merda... Cacete você está molhadinha, Paloma... Ohhh merda... Assim eu vou bater o carro minha gostosa... — Esbraveja com a voz mais rouca que o normal puxando a minha calcinha para o lado, ele adentra um dedo em mim e eu perco o controle de mim mesma.

— Oh meu Deus... Felipe... Ohhh Felipe... Ahhh... — Gemi de olhos fechados me contorcendo no acento então sinto o carro frear bruscamente me assustando e ele tira o seu dedo de mim. — Meu Deus... Me desculpe Felipe...? Eu não queria te distrair me desc... — O encaro com os olhos arregalados ainda assustada, mas ele me interrompe com um beijo urgente.

— Eu quero que me peça desculpas quando estiver montada em mim, sentando gostoso no meu pau... Só então eu aceitarei o seu pedido de desculpas... — Diz em um tom cortante de tão sério me encarando tão intensamente que eu me encolho no banco.

— Eu... Eu faço tudo que você quiser... Para você me desculpar... Tem certeza que me ver montada em você é a única coisa que você quer, Felipe? — Digo quase em um sussurro de tão excitada que estou, acaricio a sua perna e aperto de leve vendo ele abrir e fechar a boca mas não diz nada.

Felipe coloca o carro em movimento e acelera correndo mais que o normal, sem dizer nada ele cheira o dedo que havia colocado em mim, então o leva até a boca chupando o seu dedo com vontade, foi impossível segura um gemido diante de tal cena então ele para o carro em uma vaga de frente para praia.

— Chegamos...! Essa é a praia mais próxima. — Avisa desligando o carro e pega o vinho e as taças saindo em seguida para abrir a minha porta, mas eu não espero por ele.

Saio do carro fechando a porta e vou na sua direção, ele pega a minha mão e me guia até a areia da praia, o céu está lindo, estrelado e a lua está enorme, brilhante como nunca vi antes.

Caminhamos pela areia em silêncio e quando já estamos bem afastados da iluminação do calçadão, nos sentamos ali mesmo na areia e Felipe abre a garrafa de vinho nos servindo, fizemos um brinde a noite linda que está sendo para nós hoje e bebemos uma longa golada, mas de repente sinto os seus lábios úmidos no meu ombro fazendo a minha respiração acelerar, ele pega a taça da minha mão colocando de lado e me puxa pela nuca avançando na minha boca com um beijo avassalador, suas mãos tocam a minha cintura e logo estou em seu colo gemendo na sua boca enquanto tento desesperadamente abrir a sua calça. Sua boca desce pelo meu pescoço abaixando as alças finas do meu vestido, então finalmente abro a sua calça adentrando a minha mão na mesma, ele geme quando seguro firme a sua ereção sentindo o quão duro ele está.

Empurro ele na areia fazendo-o se deitar, abro mais a sua calça deixando a sua ereção completamente exposta para mim, saio do seu colo me pondo entre as suas pernas me abaixando indo direto onde me interessa mais, passo a sua ereção pelo meu rosto antes de distribuir beijos por toda a sua extensão, ele se apoia em seus cotovelos com os olhos presos em mim e posso ouvir a sua respiração acelerada, passo a língua por toda a sua extensão até chegar a base o engolindo de uma só vez.

— Puta merda...! Ohhh cacete... Oh Deus... — Geme alto jogando a cabeça para trás enquanto chupo-o com vontade, com força.

Sinto a sua mão no meu rosto em um carinho suave, mas logo a sua mão está na minha nuca me segurando enquanto ele fode a minha boca com pequenas estocadas.

— Porra morena... Ohh isso é incrível... Isso é perfeito... Você é deliciosa, Paloma. — Geme ainda mais ofegante e logo sinto as suas veias pularem na minha língua.

Sei que ele vai gozar logo então eu paro o que estou fazendo o tirando da minha boca, ele me encara frustrado mas eu me sento novamente sobre ele, puxo a minha calcinha para o lado e me esfrego na sua ereção o fazendo sentir o quanto estou melada com a minha excitação.

— Você tem camisinha...? Eu esqueci a minha bolsa no seu carro e não tenho nada aqui. — Pergunta enquanto rebolo no seu colo esfregando a minha intimidade na sua reação, aumentando ao extremo o nosso atrito.

— Eu tenho camisinha aqui na minha carteira... Não saio sem ela justamente pensando em um momento como esse. — Ele abre um sorriso de lado segurando firme a minha cintura, pressionando mais a sua ereção na minha intimidade.

Ele se movimenta se esfregando em mim com força me deixando fora de controle, sinto a sua ereção pressionar o meu clitóris me deixando a beira de um orgasmo.

— Espera Felipe...! Ahhh precisamos colocar a camisinha... Ou vamos acabar fazendo o que não queremos, Oh meu Deus, Felipe... Ohhh... — Gemi sentindo o meu corpo estremecer enquanto ele se esfrega em mim cada vez mais rápido.

— Porra eu poderia gozar agora mesmo, apenas sentindo você assim... Você está tão quente morena... Parece um vulcão em erupção... — Sussurra passando as mãos pelo meu corpo e abaixa a parte de cima do meu vestido, deixando os meus seios nus.

Ele tira a sua carteira do bolso e pega uma camisinha, porra ele tem um pacote de camisinha na carteira. Ele me entrega uma delas e eu me afasto brevemente da sua ereção, apenas o suficiente para colocar a camisinha, ele se senta abraçando o meu corpo trazendo a sua boca direto nos meus seios, sugando faminto enquanto eu o encaixo na minha intimidade, me sento nele o escorregando para dentro de mim e ambos gememos.

— Ohhh... Que delícia... Já estou fazendo o que você queria... Vai me desculpa agora, Felipe? Pelo que eu fiz no carro...? Por favor me desculpa...? Felipe... Ahh... — Gemi montada nele cavalgando enquanto ele suga um seio após o outro, mas sinto suas mãos na minha bunda agarrando com posse.

— Mas é claro que eu te desculpo, morena... Está desculpada por me deixar louco por você... Ohh eu estou enlouquecendo de prazer, Paloma. — Geme agarrando a minha cintura me ajudando a descer mais rápido na sua ereção.

— Então me faz gozar Felipe...! Ohhh me faz gozar gostoso vai! — Sussurro no seu ouvido agarrando os seus cabelos de leve.

Ele não diz nada, apenas avança na minha boca com aquele seu beijo faminto, mas ele se deita novamente segurando a minha cintura e me penetra com força, com estocadas fundas e rápidas me fazendo gemer descontrolada.

Felipe geme baixinho enquanto admira os meus seios sem diminuir os seus movimentos, rapidamente sinto a minha intimidade se contrair o apertando e por um momento ele fechar os olhos, soltando um longo gemido rouco, subindo uma de suas mãos até os meus seios e eu não resisto e gozo.

Meu corpo inteiro treme e os nossos gemidos parecem um só, gozamos juntos e eu me deito sobre o seu peito afundando o meu rosto no seu pescoço, ele ofega percorrendo as suas mãos pelas minhas costas ainda latejando dentro de mim, sussurrando no meu ouvindo, dizendo o quanto sou gostosa, que sou linda e maravilhosa e isso só me deixa mais envaidecida por ter um homem como ele me desejando tanto.

Me ergo brevemente para encará-lo e beijo-o com calma, beijo-o ainda com mais desejo tocando o seu rosto, sentindo a sua barba acariciar os meus dedos, suas mãos apertam a minha cintura e sobe pelas minhas costas até adentrar os meus cabelos, me segurando pela nuca intensificando mais o nosso beijo, ele se ergue se sentando sem soltar os meus lábios e abraça a minha cintura, prendendo o meu corpo ao seu, seu beijo parece tão desesperado, tão faminto que logo estou sem ar nos meus pulmões sem conseguir respirar, e me afasto brevemente encarando fixamente seus olhos sedutores, olho para todos os lado mas não vejo ninguém, já é tarde então a praia fica deserta, para nossa sorte.

Sorrio para ele e o mesmo sorrir de volta escondendo o seu rosto no meu pescoço, cheirando a minha pele, sinto meus lábios úmidos beijar e chupar a minha pele me deixando trêmula.

— Você me faz cometer loucuras, garota... Você me deixa louco, Paloma. — Sussurra contra a minha pele e sinto uma de suas mãos tocar o meu seio brincando com o meu mamilo.

Gemi abraçada ao seu pescoço sentindo o meu corpo inteiro reagir, ele me encara daquele jeito intenso mas antes que ele diga algo, eu avanço na sua boca beijo-o com mais vontade, sedenta para me saciar do seu sabor mas é melhor não arriscar.

— É melhor sairmos daqui... Alguém pode nós ver. — O alerto interrompendo o beijo saindo do seu colo.

— Vamos para o meu apartamento...? Ou quer ir para outro lugar? — Pergunta enquanto tira a camisinha e amarra colocando-a no bolso.

— Eu pensei em ficarmos um pouco mais aqui na praia, para terminarmos de tomar o vinho... Mas é melhor ficarmos um pouco mais perto da claridade, se continuarmos aqui não vamos querer fazer mais nada além de transar. — Abro um largo sorriso enquanto arrumo a minha roupa, ele sorrir de lado.

— Ninguém mandou ser tão gostosa... Você é viciante morena, ainda estou desejando você. — Diz de um modo tão sedutor que me deixa sem ar.

— Viu só...? Eu também estou te desejando então é melhor sairmos logo daqui... — Me levo e ele se levanta junto me puxando para os seus braços, me deixando mais ofegante que antes. Porra essa pegada que ele tem me tira do prumo!

Ele aperta a minha cintura me prendendo mais ao seu corpo, me encarando daquele seu jeito intenso me deixando na ponta dos pés, quando vou dizer algo é a vez dele avançar na minha boca me devorando em um beijo feroz.

— Você tem razão... Se não sairmos logo daqui, podemos ser presos por atentado ao pudor. — Ele sorrir na minha boca mas logo nos soltamos.

— Você é da polícia, não pode ser preso... Ou pode? — Pergunto curiosa enquanto pego a minha sandália e ele pega a garrafa de vindo e as taças.

— Sim, eu posso ser preso, fazer sexo em locais público é crime, no mínimo eu responderia por atentado ao pudor. — Explica ainda sorrindo me surpreendendo com a sua resposta.

— Então é melhor sairmos logo daqui, porque eu não quero ser presa... Aos olhos da lei uma prostituta não tem valor algum, e eu não quero me ferrar. — Disparo espontaneamente ao me lembrar que Paulo denunciou o meu desaparecimento quando fui sequestrada e nada foi feito, mais uma vez a justiça me deixou de lado.

Se não fosse por Laura se preocupar comigo, Felipe jamais saberia o que estava acontecendo, e nunca teria me encontrado para me salvar daqueles canalhas. Me afasto de Felipe pensativa mas ele segura a minha mão me fazendo parar.

— Ei! Nem todo mundo é igual, nem todos os policias são corruptos e nem todo delegado é um filho da puta, como aquele desgraçado que negou a justiça a você... Eu fui na delegacia onde Paulo denunciou o seu desaparecimento, o delegado daquela instituição está sendo investigado e ele vai pagar por não cumprir a lei da maneira correta. — Diz em um tom firme me encarando sério, e eu diria até mesmo furioso. — Você não está mais sozinha, Paloma, você tem a sua melhor amiga que mesmo de longe se preocupa com você, e você também tem a mim porque eu vou te ajudar... Eu vou te proteger, morena. — Seu tom ainda é irritado mas logo se acalma se aproximando mais de mim, me puxando para o seu corpo.

— E até quando você vai me ajudar, Felipe? Até quando você vai me proteger...? Até você se cansar de mim? Até você enjoar de transar comigo e depois? Depois eu vou estar sozinha como sempre estive e sempre vou estar... Você está me tirando da boate mas quando você encontrar uma mulher melhor que eu, e sem um histórico como o meu, tudo vai voltar a ser como era antes e eu vou ter que bater nas portas de outra boate mais uma vez. — Retruco irritada me soltando dele e o mesmo me encara surpreso.

Me afasto dele e tento correr de volta para o calçadão, mas ele me alcança e me abraça por trás.

— Não sou esse tipo de homem que você está pensando, Paloma! Mesmo que um dia o sexo entre nós deixe de ser interessante, mesmo que você ou eu encontremos outra pessoa, eu nunca vou quebrar a minha promessa caramba...! Eu prometi te ajudar e nunca vou te virar as costas como muitos já fizeram, eu não sou assim, Paloma...! Porra eu luto pela justiça a qualquer custo, eu não sou um filho da puta como você deve estar imaginando... Não sou um moleque eu sou homem, garota! — Felipe se irrita ainda prendendo o meu corpo ao seu, mas sinto ele cheirar os meus cabelos antes de beijar o meu pescoço me desarmando completamente.

— Me desculpa, Felipe... Eu não quis te ofender mas... É que... Eu estou cansada de ser enganada e não quero que isso aconteça de novo, se amanhã você não quiser mais ficar comigo eu vou entender numa boa, eu só não quero sentir que você brincou comigo, me dando esperanças de uma vida melhor fora daquele lugar... Eu estou esperando por isso a muito tempo e... — Me desculpo em um tom trêmulo deixando as minhas emoções fluírem, mas ele me interrompe.

— ... E eu chego te prometendo ajuda e você tem medo de que eu não esteja sendo honesto com você... Eu te entendo Paloma, entendo os seus medos e receios porque eu mesmo já passei muito por isso para chegar onde estou hoje, mas você pode confiar em mim... Eu prometo sempre ser honesto com você e quero que você seja comigo também, não precisa ficar na defensiva comigo, morena. — Felipe me vira de frente para ele sem soltar o meu corpo e vejo a sua expressão mudar ao ver as minhas lágrimas descerem. — Por favor não faz isso...? Não chora eu não quero te ver assim? Muito menos depois de um momento tão incrível como está sendo a nossa noite. — Seu polegar percorrer o meu rosto secando as minhas lágrimas.

— Tudo bem... Nada de choro então vamos beber logo esse vindo, porque ele é muito mais gostoso gelado e está esquentando. — Me solto dele colocando um sorriso no rosto mesmo ainda querendo chorar.

— Ótimo! Vamos nos sentar ali na direção do meu carro, assim não o perdemos de vista... Eu quero saber mais sobre você e quero falar mais sobre mim também, pode ser? — Ele pega a minha mão me guiando para onde ele sugere que fiquemos.

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