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PASSADO

Lucy chegou em sua casa em tempo recorde, tomou banho, vestiu a roupa mais fechada que tinha, por que quando se viu no espelho chegou a ficar assustada, estava toda chupada e com roxos enormes pelo pescoço, chamou um táxi e foi para a casa dos Salastiel.

— Nunca mais eu bebo na minha vida.

— O que foi senhora.. O taxista fala e Lucy o olha.

— Nada não senhor, eu estava pensando alto, por favor não tem como ir mais rápido.

— Estou fazendo o que posso senhora.

— Eu entendo..

Ela fala olhando dentro de sua bolsa para ver se havia algum analgésico.

— Graças a Deus.

Pega e o engole com a própria saliva, ela não saberia quanto tempo ia demorar na casa, e aquilo era um alívio para sua enxaqueca.

Quarenta minutos depois o carro parava na frente da mansão Salastiel, ela paga o táxi e desce, a casa estava trancada ela senta na porta e espera.

Mas a noite sem dormir e o cansaço a fez adormecer.

Sim, Lucy dormiu na porta da casa, ao chegar barbara nota aquela cena e fica estarrecida com tal ato, ela vai até Lucy e a chuta como se estivesse chutando um cachorro.

— Acorda... Sua...

Lucy acorda meio sem saber o que estava acontecendo.

— Senhora Salastiel,me desculpe.

A mulher a frente de Lucy a olhava com nojo.

— Vou avisar a senhora Molina que quero outra designer.

— Não senhora, me desculpa, não dormi bem, passei um pouco mal a noite.

Barbara se afasta colocando a mão no nariz e fazendo cara de preocupada.

— Não é nenhuma doença contagiosa é.

— Não senhora, só uma ligeira indisposição.

Barbara passa por Lucy, que limpa a baba que ficou no canto da boca, ela estava mesmo cansada, mas valeu a pena.

— Bom eu estava pensando, não quero esse cano aqui, tire o.

Lucy olha para Bárbara sem entender.

— Senhora eu sou designer, o escritório da Gabi é que fez o projeto de arquitetura.

Barbara olha para ela como se não importasse e continua a andar pela casa.

— Então como eu estava dizendo, essa... Esse...isso aqui eu quero que você remova isso, assim o espaço vai ser mais bonito.

Lucy olha para onde Barbara estava com a mão e só não revira os olhos, pois ia dormir.

— Senhora, isso se chama viga de sustentação se eu simplesmente mover ou retirar a casa cai.

Barbara para no meio do caminho e olha para Lucy como se ela fosse um inseto.

— Porquê colocaram aqui...

Lucy não sabia, ela não estava aqui quando fizeram a casa.

— Senhora Salastiel, o projeto foi feito oi escritório da senhora Molina, com aval e aprovação dos proprietários, projetos para retirada de parede, aumentar ou diminuir tem que feito com o arquiteto responsável, eu sou a designer,vou mobiliar, deixar a casa refinada e elegante para que os noivos se sintam em casa e vivam bem dentro de sua moradia, agora como arquiteta posso lhe dar minha opinião, tem paredes nesse projeto arquitetônico que não pode ser movido, é uma casa de três andares se tirar o pilar que sustenta vai cair.

Ela fala mais Barbara não estava nem um pouco interessada.

— Vou ligar para a senhora Molina.

Ela vira as costas e Lucy revira os olhos, se cala e a segue.

Depois de duas horas andando atoa por que Lucy já tinha o projeto em sua cabeça, ela ia priorizar o requinte e a elegância, e não pesar a mão como a mãe quer, uma casa para pessoas ricas não precisa de badulaques extravagantes e nem ouros adornados, precisa somente dos acabamentos perfeitos.

— Por hoje é só senhorita Heinz.

Barbara fala entrando no carro, seu motorista fecha a porta, saindo com o carro em seguida deixando Lucy totalmente entediada.

— Quero que tire isso daqui, quero que nova isso dali, quero isso... Quero aquilo, oh chatice.

Lucy fala imitando a voz de Barbara enquanto pega o seu telefone e liga para um táxi.

Dentro do táxi ela manda uma mensagem para Gabi.

.... Senhora Molina, terá um grande trabalho com a senhora Salastiel, ela quer que mudemos uma viga de sustentação do lugar, dizendo que está atrapalhando a visão da casa, boa sorte.

Ela desliga o celular olha para a cidade e sorri, quem diria que ela sairia de Nova York, e que estaria em uma cidade na Pensilvânia.

— Lar doce lar...

Assim que chega em casa ela vai direto para o quarto dormir, mais tarde ele é acordada ei toque de seu celular, Lucy pega e olha o identificador e não reconhece o número.

— Deve ser a megera.

Ela solta o celular e o deixa na mesa de cabeceira, ela que não ia atender, vai que ela queira demolir a casa.

Mas um toque de mensagem é recebida, curiosa que só pega e lê e não acredita no que está lendo.

**** Oi, sou o Adam, sua calcinha está comigo se quiser te devolvo, posso te ver hoje a noite.

Lucy ri e grita, mandando uma mensagem de volta.

*** Oi, é a Lucy, sim, acho que preciso dela novamente.

Logo o celular apita com uma nova mensagem.

**** Te espero no hotel então.

Lucy ri e manda um ok e começam a rir.

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