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PASSADO

Lucy olha para o cara na cama e bate na sua testa.

— Mais que merda...

Ela fala baixinho.

— O quê disse senhorita Heinz...

Ela se lembra que ainda estava ao telefone falando com Barbara.

— Me desculpa senhora, estarei aí daqui a uma hora, eu não estou em casa no momento.

Ela fala e começar a andar para perto da cama, para ver quem era o homem que estava dormindo.

— Quarenta e cinco minutos senhorita Heinz, esse é o tempo que eu te dou até arrumar outra designer, não sei se a senhora sabe mas sou eu que pago seu salário e acho que vai querer assim.

A mulher do outro lado da linha fala e Lucy para no caminho.

— Sim senhora, estarei aí.

O outro lado da linha fica mudo e ela guarda o celular.

— Droga..

Lucy começa a procurar sua roupa que estava totalmente espalhada pelo quarto,veste tudo correndo e amarra o cabelo em um coque alto.

— Droga minha calcinha...

Ela olha tudo e não acha.

— Presente para o belo adormecido..

Ela sorri quando olha novamente para a cama o home tinha se mexido e a bundinha dele era linda, empinada Lucy ri ,antes de sair ela deixa um bilhete e corre até a porta, abre e fecha devagar,saindo em seguida corre do pelo saguão, ela nem se importou com alguns olhares que a queimavam por onde passava só pensava em ir para casa tomar um banho e trocar de roupa em tempo hábil antes que a velha megera chegasse lá.

No quarto o homem acorda olhando para a janela que tinha fresta de sol que teimava em o acordar.

— Mas que porra.

Ele abre os olhos e vê que estava em outro local a não ser em sua casa.

— Porra Leonel, que merda era aquela que você me deu.

Fala para si mesmo tentando se colocar de pé, ele levanta vai até o banheiro e lava seu rosto, ao olhar para o espelho se deu conta que seu corpo está a todo cheio de marcas, unhadas e chupada.

— Porra..

Ele sai e olha para a cama, e vê que não há ninguém no quarto.

Se senta na cama e força a cabeça que estava mais pra lá do que pra cá.

....... Ele estava no escritório e recebeu uma ligação de Leonel seu melhor amigo.

— Fala filho da puta..

— Fala bixinha...

Leonel ri do outro lado da linha falando em seguida.

— Bitts, show ao vivo e você vai.

O homem pensa, pensa e resolve.

— Beleza, estou precisando caçar hoje.

— Até mais tarde então caçador.

Desliga o celular e volta a trabalhar, trabalho era seu segundo nome, sua ambição era maior que seu ego.

A noite Leonel estava na porta da sua sala o esperando.

— Vamos caçador..

O homem sorri para Leonel.

— Domador de gatinhas..

Assim que eles chegam ao bar Bitts, um funcionário que os conhecem vem atender eles.

— Boa noite senhores.

— Boa noite ,traga uísque.

— De preferência um Royal..

Eles falam e o hábil garçom sai para providenciar o pedido, clientes como eles têm que ser bem atendidos.

— E aí, já achou a próxima vítima. Leonel fala em tom de deboche.

— Ainda não, vamos esperar um pouco e você o que te deu hoje a Isa te colocou para dormir na casinha do cachorro.

O homem fala e Leonel ri.

— Eu ainda vou dominar aquela mulher e quando eu conseguir...

— Vai casar hahaha.

— Vai se fuder....

Os dois começam a rir, e discutir, Leonel Marrone é um empresário do ramo hoteleiro, 23 anos, alto, corpo atlético, apaixonado, mas não dá o braço a torcer por Isadora Medeiros, uma modelo da Victoria Secrets que vive dizendo não para ele.

Nessa hora os olhos de um dos homens para em uma linda mulher, ela estava sentada junto com sua amiga, sua beleza e carinha de anjo o encanta.

— Terra chamando. Leonel fala olhando para onde o amigo estava olhando.

— Pronto achou, aqui bebe isso, eu descobri que não tem coisa melhor para não falhar a noite toda.

— Hahaha, você acha que eu falho ou há falhei alguma vez.

— Sei lá, mas vai que...

— Ih, vai fuder Leonel.

— Bebe e depois me conta se funciona,se funcionar eu uso com a Isa.

Mesmo a contra gosto ele bebe, o resto da noite foi um borrão em sua cabeça, i naquele quarto de hotel ele se deu conta que aquela porcaria que Leonel deu para ele não prestava, mas ele se lembrava da moça, gostosa, fez loucuras, apertadinha,ele sorri e agradece aos céus por que não vai precisar inventar mentiras para ninguém dessa vez, ele veste a roupa e repara em um bilhete na mesa de cabeceira.

**** Oi, me chamo Lucy se estiver procurando lembra meu nome, aqui deixei cem dólares para ajudar a pagar o quarto e por favor se achar minha calcinha deixe na recepção que pego depois, ah e se por acaso quiser me ligar meu número é esse...

Ele ri e ao colocar a mão no bolso da calça encontra a calcinha pequena e vermelha, ele a cheira e sorri achando graça.

Termina de se arrumar e sai do hotel, todos ali o conhecia e sabia que não poderia cobrar afinal, Leonel era o dono do hotel e seu melhor amigo.

Ao chegar em casa, ele é recebido por sua mãe.

— Onde estava até agora Taylor...

Barbara Salastiel o olhava com cara de reprovação.

— Por aí mamãe..

Ele vai até sua mãe e beija sua bochecha.

— Onde vai tão linda e cheirosa.

— Até a sua casa, marquei com a designer uma mulherzinha insuportável, você acredita que ela me atendeu e ainda disse que hoje era sábado e não trabalhava.

Barbara fala e Taylor pula no sofá.

— Mas a senhora a colocou no seu lugar.

— Sim meu filho, eu disse que eu pagava o salário dela.

— Sim senhora, está certíssima, agora viu para meu quarto dormir.

— Vai lá bebê da mamãe,ah e dê um jeito nesses arranhados e chupões, não deixe Sarah vê que passou a noite na farra, ela ligou e disse que já estava dormindo.

— Obrigada dona Barbara, te amo.

Taylor dá um beijo na sua mãe e só e para seu quarto, assim que ele fecha a porta pega a calcinha vermelha que Lucy esqueceu, a noite começa a clarear a cabeça de Taylor e ele se pega rindo, Lucy foi a primeira mulher que ele dormiu e a primeira que deixou uma nota de cem na mesa.

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