Capítulo 02.
Death não me quer… minha mãe foi presa… o médico que me atendeu disse que eu sofria transtornos mentais… a professora gorda apoio a decisão dele contando algumas coisas que eu havia feito na escola… o motorista que me atropelou disse que eu me joguei na estrada, disse que eu queria ser atropelada… o médico concluiu que eu era masoquista… ele disse que isso se deve pelos traumas que passei desde o estante que o sol brilhou no meu rosto, ele falou um monte de coisas que eu não quis saber ele era um velho charlatão… falava de mais, mas não mas que a psiquiatra que decidiu me meter no hospício…
Segundo eles isso são medidas de segurança contra mim mesma… eles temiam que eu me matasse… eles são idiotas… não entendem que não posso morrer… quando eu estava em coma eu vi a morte… e para minha surpresa era um homem… ele vestia um fato preto com um laço branco, um chapéu branco com uma barra preta… não consegui ver seu rosto mais eu ouvi o que ele me disse
Death: não me apresse Lyn, porque enquanto você me quiser por perto, eu me afastar-ei; mas quando não me quiser por perto, aí eu virei…
Eu: o meu pai e o jardineiro estão no inferno?_ perguntei me sentando, as pessoas normais não podiam nós ver mas eu podia os ouvir, eu ouvia tudo… eles não sabiam… e nunca saberiam
Death: por enquanto não
Eu: eu irei para o inferno? Porque não me leva consigo? Você não gosta de mim? Também é como meus pais?
Death: quem sabe_ ele se afastava mais e mais enquanto uma luz me puxava_ essa é sua sétima vida Lyn Death não a desperdi-se e não se esqueça… um dia, no momento que você menos esperar virei te buscar
Talvez ele venha me buscar quando eu tiver 17, 27, 37, 47, 57, 67, 77 deve ser uma dessas idades… mas eu acho que deve ser 77 porque tudo termina com 7. Enquanto isso a psiquiatra barriguda me faz perguntas, ela faz mais perguntas que minha professora… ela diz que minha mente é interessante… ela quer saber o que se passa na minha cabeça… ela não sabe… ela nunca vai saber… eu aprendi com os meus pais a manipular…
Manipular acções, manipular pensamentos e conclusões.
Eu acho que essa psiquiatra não tem filhos… ela se mete na minha vida de qualquer maneira não sabe que Death vira a buscar antes que ela saiba como minha mente funciona. Enquanto isso eu fico nesse meu quarto branco, onde q psiquiatra costuma me dar aulas… ela não entende que eu não estou interessada em estudar… mesmo assim é agradável…
É bom saber que alguém se interessa por mim… eu não sei se vou melhorar… não quero ser normal como as outras pessoas… então vou esperar… vou esperar que ele venha me buscar… está chovendo mais o sol brilha, isso é estranho mas é bonito, eu gosto disso, não aguento ver os pingos da água tocando na Janela do quarto branco sem me tocar, quero sentir as gotículas de água no meu corpo…
É o canto da minha alma… sai correndo do quarto e corre pelo jardim com os braços abertos… com a água batendo na minha pele, o vento soprando contra mim, as pessoas que não me olhavam e os dementes que me emitavão… eu sei como eles se sentem, sei como suas mentes os enganam… tal como eu eles abrem os braços contra brisa correndo nesse jardim estenço do hospício… se os meus braços se transformassem em asas e me levassem para longe… eu só queria voar em direção ao céu nublado… voar... Voar e nunca mas voltar