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Capítulo 9

Bato na porta e minha mãe vem abrir.

—Querida, você está bem, entre—. Ele me deixa entrar. Às vezes me pergunto como ela consegue ser sempre tão feliz, alegre e despreocupada.

Você pode ver que não tirei nada da minha mãe, tenho o caráter do meu pai. Nervoso, quase sempre zangado e raramente sorrio.

Me jogo no sofá e cubro os olhos com o braço.

—Mas, sobre o que você queria conversar comigo? Perguntado

— Bom, você já sabe das coisas do dia a dia.. — .

—Mamãe vai direto ao ponto—. Eu a interrompo, sei que ela estava começando a divagar.

—Você gosta da Bandeja? — . Quase não engasguei e imediatamente me sentei e olhei para ela com espanto. Ela sorri em vez disso.

—Mãe, como você pode pensar uma coisa dessas—.

— Ah, então Merlin, vamos ser claros, não sou tão velho a ponto de não entender o que se passa na cabeça dos seus meninos. Eu também estava e posso te entender-. Ele me interrompe e gesticula animadamente.

—Não mãe, eu não gosto disso—. Eu te digo.

—E então a gente se conhece há pouco tempo e ele não faz meu tipo. Nós nos odiamos.

— Vamos, querido, você acha que eu não percebi os olhares que eles trocavam? Sem falar na mudança de humor dele ao conversar com Grayson.

—Mãe, você está indo na direção errada—. Eu lhe digo com firmeza.

—E quando ele colocou a jaqueta nos seus ombros? — . E agora me pergunto como ele sabe disso.

- Como sabes? — . Mas lembro-me imediatamente da sombra que vi, então era ela! "Foi você quem estava nos espionando." gritar

— Ops, foi mal — . Ela admite envergonhada.

- E de qualquer forma foi só gentileza - . Sinceramente não sei se gosto dele, bem, tenho certeza que ele é um cara legal, mas nunca poderá haver nada entre nós. Ontem à noite ele foi tão galante e gentil que parecia uma pessoa diferente. Mas a cena com o ex dela imediatamente me vem à mente e me pego com inveja dela por tê-lo. Que porra estou dizendo? Não, ok, eu não quis dizer isso...

—Então veremos se é como eu digo—. Cruze os braços. — Tenho certeza que você gosta dele e ele também gosta de você — .

— Mãe, você sabe que depois do Ángel eu não tive intenção de ficar com ninguém e acho que não vou — . Ela fica séria com minhas palavras.

— Merlin, não é fato que por causa de um bastardo que te machucou você não poderá mais ser feliz com alguém —. Ele me deixa com essas palavras e vai para a cozinha.

Você está certo, mas ainda não estou pronto para isso. Mas quando vejo o Tray é como se despertasse a minha vontade de ser feliz com alguém, de estar com alguém, de estar com ele. Eu bufo, estou literalmente delirando.

A minha mãe telefona-me a dizer que fez crepes e eu imediatamente mergulho no prato.

—Mãe, você me mima—. Eu digo com a boca cheia e ela acaricia minha bochecha.

— Você ainda é minha menina mesmo tendo anos, quero te mimar porque gosto e sempre farei. Você é minha vida inteira, Merlin -. Enche meu coração de felicidade ouvi-la dizer essas coisas, eu amo minha mãe, ela é uma das pessoas mais importantes para mim, junto com meu pai.

A campainha toca e ela vai abrir a porta enquanto eu continuo me enchendo de crepes recheados com Nutella. Eles são deliciosos.

—Pensei que a menina tivesse sido sequestrada por alienígenas, mas me enganei—.

Levanto os olhos do meu prato e vejo Tray olhando para mim do batente da porta.

- O que você está fazendo aqui? — . Pergunto curiosamente enquanto bebo o suco de maçã.

"Sua mãe tem algo para dar para a minha e ela me mandou procurar." Ele diz sentando ao meu lado.

Bem, para mim essas duas bruxas estão sempre agitando alguma coisa.

- Querer? — . Pergunto com a mordida no garfo sobre ele. Ele balança a cabeça, olhando para mim, e eu o alimento. Parecemos duas crianças um pouco mais velhas.

Ela faz barulhos de agradecimento e fico encantado ao olhar para seus lábios macios e rosados, quem sabe como será gostoso beijá-los.

Dou outra mordida também e ele me olha com adoração.

— Você está sujo.... — . Ele estende a mão e descansa o polegar no meu lábio inferior. - ..aqui - . Ele me limpa e lambe os dedos. Em tudo isso nunca paramos de nos olhar, vejo uma luz diferente nos olhos dele.

— Aqui estou eu Bandeja ah... — . Mamãe para na nossa frente e nos olha sorrindo. - Me desculpe, me incomodei - .

—Não mãe, não se preocupe—. Eu digo incerta, levantando-me e largando o prato.

"Eu iria, Sra. Lewis." Ele diz para minha mãe tirando algo de suas mãos.

—Você está com o carro? — . Eu pergunto à queima-roupa. Ele me olha com curiosidade. - Sim - .

- Bom então eu vou com você, vou a pé - . Basicamente estou me convidando, mas vejo que você não se importa.

—Mãe, conversamos com você—. Dou um beijo na bochecha dele e vamos embora.

Ele abre seu Lamborghini preto e corre para dentro.

- Eu gosto do seu carro - . Eu digo a ele e ele sorri olhando para ele.

—E eu gosto do seu—. Ele liga o carro e eu imediatamente ouço o barulho do motor que seria capaz de me fazer gozar instantaneamente neste pequeno assento.

Tomo a iniciativa de ligar o rádio e toca uma música que conheço e começo a cantarolar.

Ele coloca o carro em movimento e olha para mim. - Está bem - .

- Obrigado - . O caminho continua no silêncio religioso e vejo que ele está indo longe mas não reclamo, estou aprendendo a valorizar a companhia dele e gosto disso.

—Como você gosta de carros, pensei que poderia ir comigo a algum lugar amanhã à tarde—. Ele me olha pelo espelho retrovisor.

—E que lugar seria esse? — . Pergunto virando-me para olhar para ele.

— Um que você pode gostar — . Ele pisca para mim e eu sorrio. - Está bem - . Eu aceito e estou muito curioso para saber onde isso vai me levar. Ele para em frente à minha casa.

— Quer subir e pegar sua jaqueta? — .

- A próxima vez - . Ele sorri para mim e antes de descer me trouxe para mais perto dele. Ele olha para meus lábios, mas dou um beijo em sua bochecha e o vejo suspirar.

- Até amanhã - . Abro a porta e fecho rapidamente, tomando cuidado, sei que os carros são suas próprias garotinhas. É assim comigo também.

Após abrir a porta me viro e o vejo derrapando no asfalto.

Eu sorrio. Ele ficou esperando eu entrar em casa.

Não sei o que está acontecendo comigo, mas sei que tudo isso tem nome: Bandeja

—Então você vem conosco, certo? — .

O Tenente informou-nos que dentro de poucos dias a nossa equipa teria que acompanhá-lo recrutar novos alunos para as diversas provas.

Tudo isto faz-me pensar em quando também passei por isso, o stress, a desmoralização inicial mas também a adrenalina de conseguir fazer, de conseguir realizar um sonho.

Será a primeira vez que irei com eles, devo dizer que sim, estou entusiasmado, mas se pensar apenas no que essas pobres crianças terão que enfrentar, sinto angústia por elas.

“Não posso deixar passar uma oportunidade como esta.” Digo a Antony que sorri para mim e desaparece no corredor.

O policial que acaba de chegar aqui passa, não porque seja novo, mas porque foi transferido de uma base para outra.

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