Capítulo 5
Gabriela
Senti-me completamente perdida, dividida entre o desejo e o medo. Mas eu sabia que escolheria o desejo.
Seus olhos azuis me encaravam, a espera de uma resposta e sem que pudesse evitar, fui totalmente sincera:
- Tenho medo, não conheço nada disso. - Então pensei nele, no seu beijo, no seu toque, só o seu olhar já me deixava louca. - Mas não vou desistir. - concluí decidida.
- Tem a certeza? - perguntou, me queimando com os olhos.
- Tenho. Eu fico. - respondi timidamente, e completei, involuntariamente: - Seria um tormento para mim me afastar sem ao menos tentar.
Seu semblante mudou, me mostrando que me faria dele de todas maneiras possíveis. O medo ainda me fazia tremer, mas o desejo foi o que me fez arrepiar quando o vi andar em minha direção.
Antes que chegasse perto de mim, falei baixinho:
- Eu sou virgem.
Ele simplesmente parou no meio do caminho, como se tivesse congelado. Não tirava os olhos de mim e eu soube que poderia desistir ao perceber meu medo, então eu completei logo em seguida:
- Me faça sua. Quero que seja o meu primeiro homem, me faça mulher.. Eu quero você. - confessei baixinho e o ouvi praguejar:
- Porra! - se aproximou e me colou a ele.
Meu peito bateu encostado ao seu corpo, senti o seu calor e o cheiro do seu perfume. Seus lábios roçaram os meus, achei que fosse me beijar mas disse:
- Dá para ver que é inexperiente, mas não pensei que fosse virgem.. Eu sou um pervertido, assim que começar não conseguirei parar. É assim que eu gosto das coisas, ao meu jeito, duras, cruas. - rocei os lábios nos dele e sussurrei:
- Comece então. - mal terminei e me beijou com força, me colando ao seu corpo.
Gemi ao sentir seus dedos na minha carne, sobre a minha bunda, apertando.
Sua língua dançava com a minha, seus lábios sugavam os meus e suas mãos passeavam pelo meu corpo.
Esperei que me tomasse ali mesmo, que me fizesse mulher nesse quarto.
Mas então senti a ausência dos seus lábios nos meus e choraminguei em desagrado.
- Vamos. Esta noite seremos baunilha. - explicou enquanto me tirava do quarto, abrindo outro em seguida.
O quarto é bem mais normal do que o outro, mas estando ali com ele, parecia a mesma coisa agora que tinha noção do tipo de homem que era.
Não mentirei dizendo que não queria nada daquilo. Já tinha lido livros eróticos com cenas dessas muitas vezes.. e era um tanto excitante.
Claro, eu tenho medo, mas também desejo e muita vontade de ser dominada por ele.
Apenas esperei, incapaz de me mover ou fazer o que quer que seja.
Por um momento, ele não disse nada, apenas me observou. Da ponta do pé até o último fio do cabelo, depois olhou fixamente para o meu rosto e algo nele parecia se acalmar, suavizar.
Não me tocou, embora seu olhar espelhasse a fome que sentia e a intensidade do seu olhar me fazia estremecer em resposta. E disse baixo, levemente rouco, denunciando o seu estado:
- Quando falou comigo naquele clube, tinha noção do que faria com você?
- Não. - Murmurei.
Não tirou os olhos dos meus e estremeci em antecipação quando tirou o casaco do fato. Largou-o em uma cadeira no quarto e reparei em como a camisa branca marcava seus músculos.
Devagar, desabotoou cada botão e a tirou, largando-a na mesma cadeira. Um punhado de sensações atravessou-me, apreciando sua beleza viril e compenetrante. Me fitou apenas de calças e sapatos, e não pude deixar de notar o quanto era lindo. Bem mais musculoso do que aparentava ser com a roupa, o peito largo e definido, a barriga tanquinho que tinha certeza que poderia lavar a minha roupa ali, braços cheios e bíceps modelados e o V na sua cintura como se indicasse o caminho para o paraíso.
Me babei com a visão do seu corpo, e para completar a sua expressão altamente fodível, como se me dissesse com o olhar que me comeria fortemente. Senti minha boceta palpitar antecipadamente.
Mordi os lábios em seco, pois era lindo e gostoso demais. Ainda mais quando tirou os sapatos e levou as mãos ao cinto, tirando-o, abrindo as calças.
Congelada, acompanhei o movimento da sua mão enquanto descia o ziper e a calça escorregou para baixo, mostrando sua cueca boxer branca.
Nada, nem em mil anos, teria me preparado para a visão desse homem se despindo para mim, o cheiro a sedução pairava no ar. O que sentia era inigualável, incomparável e parecia tão surreal, tão absurdamente sexual.
Minha boceta latejava, eu tremia e respirava mal, ofegante, como se acabasse de participar em uma corrida e esse fosse o meu grande troféu.
Ele saiu das calças assim que caíram e formam uma piscina em seus pés. Me limitei a observa-lo, suas coxas musculosas, diferente dos homens que se parecem com o Johny Bravo, seu corpo era extremamente proporcional.
Fiquei com água na boca e um medo que me fez abrir os olhos em surpresa ao fitar o volume enorme no meio das suas pernas. Claro, tinha sentido que era grande quando me beijou no clube, mas nada que me tivesse preparado para ver o quanto era grande de facto.
Quase desmaiei quando fez o seu caminho até mim. Gritei interiormente, de medo e desejo.
Tocou gentilmente no meu rosto, e quando mordi o lábio saqueou minha boca no mesmo instante.
Sua língua abriu caminho para dentro da minha boca e sugou meus lábios.
Suas mãos percorreram o meu corpo, alisando e apertando minha bunda, minhas coxas, minhas costas e de novo a minha bunda.
Se eu achava que estava excitada ao máximo, agora estava encharcada.
Sem quebrar o beijo, andámos até a cama, onde me colocou deitada e ele veio por cima, depois de tirar meus sapatos.
Suas mãos continuavam me alisando, enquanto seus lábios percorriam o meu pescoço, passaram pela minha clavícula e subiu para a minha orelha e lambeu levemente, me causando arrepios. Arquejei e estremeci, sentindo como o seu acto lançou um raio do meu ventre para a minha boceta, a fazendo latejar a humedecer ainda mais. Gemi e ergui as mãos para o seu cabelo, apertando de leve.
Espalmei as mãos sobre as suas costas e o seu calor e o ondular do corpo só me excitaram ainda mais.
Meus mamilos estavam duros, e roçavam contra seu peito a cada movimento que ele fazia.
Suas mãos passaram para a frente do meu corpo, passando a ponta dos dedos nos meus seios, evitando os mamilos que tanto pediam a sua atenção.
Foi uma tortura e choraminguei baixinho, implorando silenciosamente que me tocasse e tomasse logo.
Suas mãos saíram dos meus seios e circularam a minha cintura, subindo pela lateral do meu corpo, nas costelas e depois voltando para a cintura, onde puxou a barra da minha blusa e no mesmo instante a puxou para fora do meu corpo, expondo os meus seios nus.
Eu tremia e mordia os lábios de vergonha, porém não conseguia tirar os olhos do seu rosto, da expressão carregada e concentrada, o desejo evidente. Fitava meus seios e espalmou os com as mãos, fechando-se em volta deles. Ainda concentrado murmurou:
- São perfeitos. Cabem perfeitamente nas minhas mãos.
Rodeou os mamilos com os dedos e brincou com eles, enquanto eu gemia, implorando que parasse com essa tortura.
Então ele colocou um na boca e chupou, com certa intensidade. Arquejei e tirei as costas da cama, o prazer me varrendo.
Se afastou ligeiramente e sorriu, repetindo o processo com o outro mamilo. Senti rios de excitação escorrerem pela minha boceta, que não aguentava mais a espera.
- Por favor. - supliquei gemendo, querendo algum alívio.
Ignorou as minhas súplicas e continuou a sua tortura. Deslizou a saia para fora do meu corpo e me fitou, apenas de calcinha a sua frente.
Praguejou e voltou ao ataque, ainda mais bruto.
Afastou as minhas coxas e se acomodou bem no meio das minhas pernas. Voltou a brincar com o meus mamilos enquanto esfregava seu pau na minha boceta.
- Oh, por favor. - supliquei mais uma vez, não aguentando a tortura prazerosa.
Perdi qualquer razão e esqueci-me de tudo mais quando apertou minha bunda e me esfregou ainda mais nele. Agarrei firme nos seus cabelos e rebolei, me esfregando no seu pau duro, precisando desesperadamente o ter dentro de mim.
Pegou nos meus dois pulsos com uma única mãos e prendeu meus braços em cima da minha cabeça, enquanto a outra mão passeava pelo meu corpo. Passou os dedos por cima da minha calcinha e mordiscou meus lábios, perguntando:
- E como está essa bocetinha? - levou os dedos para dentro da calcinha, sentindo minha boceta gordinha com os pêlos cortados.
Deslizou os dedos para a minha fenda e mergulhou a ponta do dedo máximo em toda a minha excitação.
- Porra, molhadinha. Isso tudo para mim? - com a ponta do dedo molhado, rodeou meu clitóris de modo enlouquecedor. - Está com medo?
Me surpreendeu com a pergunta e respondi sinceramente:
- Sim, mas quero ser sua. Por favor, me coma. - qualquer vestígio de razão e racionalidade sumiu do seu olhar, largou meus pulsos e tirou a minha calcinha, para logo depois tirar a sua cueca.
Só então tive noção do quão grande era, com veias e uma cabeça que parecia um cogumelo grande. Estremeci de medo, ao murmurar:
- Não vai caber..
Ele riu, alto, me beijando logo em seguida.
- Claro que vai e depois disso, não vai viver sem. - falou com os lábios a milímetros dos meus, mordiscando-os em seguida.
Se afastou ligeiramente e o vi pegar no preservativo, abrindo-o e revestindo seu pau com maestria.
Abriu ainda mais as minhas pernas e fitou minha boceta, me deixando envergonhada e ainda mais excitada, se é que era possível.
Quando as suas coxas se acomodaram entre as minhas e a cabeça do seu pau encostou a entrada da minha boceta, estremeci e choraminguei, o abraçando.
Com a mão, fez carinho no meu rosto e depois a colocou no meu pescoço, me deixando no lugar e depois me fitando com desejo.
Me beijou ardentemente quando seu pau entrou pelos meus lábios vaginais, devagar.
Bebeu dos meus gemidos e supliquei contra os seus lábios, excitada além da conta, querendo desesperadamente o sentir por completo:
- Por favor, me faça sua. - grunhiu alto e beijou meus lábios, entrando por completo em mim com um movimento no quadril.
Gritei, mesmo com os seus lábios pressionando os meus. A dor é indescritível, parecia me dividir ao meio. Ele abriu caminho para dentro de mim com o seu membro grande e grosso, entrou super apertado e quente, ardente. Tentei fugir, mas não deixou que escapasse, me mantendo no lugar. Parou dentro de mim e disse:
- Tão apertada. - murmurou, movendo devagar. - Acostume-se comigo. - beijou o meu pescoço e depois chupou os meus seios.
Movia-se lentamente dentro de mim, me fazendo ter noção de cada centímetro dele dentro de mim. Saia devagar e entrava mais devagar ainda, até o fundo:
- Ahh.. - gemi ao sentir uma onda de prazer me atravessar.
Ele fitava meus olhos, atento às minhas reações e quando percebeu que sentia prazer passou a se movimentar mais rápido.
Eu me dei toda, me abri e o recebi, me rendi.
Não me dei conta de quando comecei a acompanha lo, mas gemia incontrolavelmente.
- Como você é gostosa. - grunhiu beijando a minha boca.
Gemi com os seus lábios nos meus e arranhei suas costas, me entregando ao prazer ardente misturado com a dor.
Ele me devorou, ficando mais bruto e duro a cada estocada, empurrando tudo para dentro de mim, me fazendo sentir cada centímetro, o sentia no meu útero, empurrando a minha bexiga e gemia descontrolada.
- Oh, por favor. - pedi tremendo, sem saber o que pedia exactamente.
O prazer me bateu e passei a choramingar quando meteu mais duro em mim, pedindo:
- Goza pra mim. - gozei duramente, tremendo, me sacudindo, agarrando seu corpo e o apertando em mim.
Choraminguei e continuei gozando, enquanto ele me beijava sem parar. Estremeceu e gozou também. Senti seu pau inchar e ondular, despejando os jatos dentro de mim, no preservativo. Me deixou imobilizada, para poder estocar sem dó, até que fiquei sem forças e ele acabou de gozar.
Afastou se dos meus lábios e me fitou atentamente, com desejo ainda evidente e saiu de mim, devagar.
Estremeci quando a cabeça robusta saiu e ele deitou-se ao meu lado.
Ficamos assim, até que as nossas respirações se acalmassem. Estava tudo tão calmo que conseguia ouvir o som dos meus batimentos cardíacos. Ele tirou o preservativo cheio de esperma, sem sangue e o deitou em um baldinho perto da cama.
Me virei para ele, apoiando me em um braço, decidida a ignorar a vergonha de estar completamente nua a sua frente.
Timidamente, o beijei na boca e ele correspondeu.
Nossas línguas dançavam sensualmente, suas mãos tateavam meu corpo e ele se ergueu, tomando controle do beijo.
Fiquei deitada em baixo dele novamente, enquanto seus dedos acariciavam meu clitóris.
Estremeci em resposta, babando nos seus dedos. Gritei de surpresa quando me virou na cama, de modo que fiquei de barriga para baixo. Puxou as minhas pernas e me deixou de quatro.
Minhas bochechas queimaram de vergonha, ainda mais quando apalpou minha bunda e a separou, fitando meu orifício menor. Fiquei com medo e antes que falasse alguma coisa, sua boca descia para a minha bunda.
Gemi alto ao sentir sua língua passar no meu ânus, me melando e excitando. Me lambeu e chupou tanto ali que sentia o buraquinho piscar sem controle, pedindo atenção.
Então desceu mais e chupou meu clitóris vigorosamente, me fazendo gritar de prazer.
Continuou me torturando, intercalando entre chupar meu clitóris, lamber meu ânus ou enfiar a língua na minha boceta. Alucinada, supliquei descaradamente:
- Por favor, enfia em mim. - vi seus olhos escurecerem e estremeci em antecipação ao lhe ver revestindo o pau com o preservativo.
- Safada! Pede com jeitinho. - exigiu batendo na minha bunda.
Querendo desesperadamente ser fodida por ele, naquela posição tão excitante, pedi:
- Por favor Senhor, me coma.
O ouvi grunhir alto e deu um tapa na minha bunda, guiando o pau para dentro de mim.
Gemeu rouco, me arrepiando por completo.
O senti fundo e firme, me comendo vorazmente.
Foi bruto, sem um pingo de dó e eu o recebi todo, gemendo de prazer. Seu saco batia no meu clitóris com intensidade por causa das estocadas e eu me sentia perto da borda novamente.
- Ohh por favor. - implorei e choraminguei.
Seus dedos deslizaram para o meio das minhas pernas e torceu meu clitóris.
Quase desabei na cama de tanto prazer, mas me manteve firme, me comendo sem dó nem piedade.
Falava sacanagens no meu ouvido e isso só me deixava mais no limite.
Explodi no mesmo momento em que ordenou que eu gozasse e continuou me comendo com força.
- Mete em mim.. ahh por favor senhor.. - gritei extasiada, nem me reconhecendo, bêbada de prazer.
Me apertou ainda mais e gozou com o pau bem no fundo de mim, enquanto dava tapas na minha bunda.
Estremeci quando saiu de mim e me joguei na cama, achando que fosse desmaiar de tanto prazer.