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Capítulo 5

IV

HEITOR

Faz uns 20 minutos, que encerramos o janta e subimos para o quarto. Até havíamos programado um jogo pra hoje, como sempre fazemos antes de uma missão, mais não tivemos tempo, então combinamos depois que isto tudo acabar.

Estou saindo do banho e botando a cueca para me deitar, quando escuto Manu gemer na cama.

Como já tinha tomado banho, ela foi assistir tv enquanto me esperava terminar. Mais deve ter pego no sono, pq ela está no meio de um pesadelo.

Eles sempre reaparecem  quando está ansiosa demais,  seguidos por um crise de pânico. Minha pequena, não conseguiu retornar ilesa, daquele fatídico encontro com a morte.

Encontro que até hoje me culpo, principalmente quando a vejo assim. Frágil, entregue a um terror noturno que eu não consigo acordá-la, por mais que eu tente. Eu só pego ela no colo, aconchego ela em meus braços, e acarinho esperando ela mesma acordar. Percebi que se eu insistir em acordar, o efeitos são piores.

A psicóloga falou que isso é normal, mesmo depois de anos de tratamento e terapia.

Sempre fala para ela tomar os remédios se não tiver num bom dia, mais Manu é  teimosa e odeia os remédios. Diz que atrapalha no seu trabalho como agente, que fica lerda e sem reflexos.

No começo os sonhos eram lembranças do que Diniz fez com ela, hoje em dia, ela não se lembra do que sonha, apenas sensações, mais como ela fala nessas horas, dá pra perceber, a maioria deles, são sonhos em que perde um de nós.

Por isso o meu medo de revelar nossas suspeitas hoje, só ia deixar ela mais preocupada do que já está. Afago seus cabelos e falo:

-Vai ficar tudo bem amor...

- Não vá.... Não me deixe sozinha... -ela murmura no sonho.

Isso me corta o coração. É difícil de ouvir, é difícil de ver ela suando e chorando e não poder fazer nada. De repente ela acorda e me olha, me agarrando com mais força e desabando o choro de uma só vez.

- Calma, inspira e expira. Já vai passar...

Ela começa a puxar o ar e fazer o que eu digo. É sempre a mesma coisa depois do terror noturno: Falta de ar, taquicardia e a crise de choro.

Depois de uns minutos nesse exercício de respiração, ela começa a voltar ao normal.

-Porque você não tomou os remédios. Eu pedi para que fizesse isso, hoje de manhã.

-Eu tinha que treinar com os recrutas arco e flecha hoje Heitor, não dava pra ficar lerda! -ela fala baixinho.

-Não interessa, essa missão está tirando o sono de todo mundo. Você está muito ansiosa Manu.

-Eu me levanto e pego a água e o comprimido. Dou a ela...

-Não vou tomar...

-Vai sim, porque eu não aguento ver você ter outra crise hoje. E se ficar grogue, amanhã tira o dia de folga. Eu não vou conseguir me concentrar na missão, se tiver que me preocupar com você.

-Okay!

-E não vai dormi sozinha enquanto estiver fora. Dorme com Marcus e Beth, ou Caio e Melissa. Mais sozinha não... Não quero que  tenha crises de ansiedade sozinha.

-Você não era mandão assim...

-Se você tomasse seus remédios, eu não ia precisar ser, não é mesmo?

-Já disse que eles me deixam com dor no corpo.

-É porque seu organismo não se acostumou com eles, porque se tomasse direto, não ia sentir mais nada disso.

-Amor, Beth falou que não preciso tomar direto. Se acalme ok? Eu estou bem. -ela me abraça.

-Deita aqui. -me puxa para a cama e eu deito ao seu lado. Ela vai deita em cima de mim, como gosta de dormi, principalmente quando tem crises. Põe a cabeça no meu peito e eu a abraço.

-Me sinto tão protegida em seus braços.

-E eu amo te sentir assim. Aqui é seu lugar amor, deitada em cima de mim.

Beijo o alto de sua cabeça, e aliso o seu cabelos até ela pegar no sono.

Demoro a dormi, pensando o quanto eu sou agradecido a Deus, pela vida que tenho e pela minha família.

A melhor coisa que poderia ter acontecido em minha vida, foi ter conhecido o Marcus naquele internato.

E eu agradeço a Deus todos os dias!

***********************

Desperto com algo quente  no meu baixo ventre. Olho assustado, vejo Manu com meu pau enterrado na sua boca.

Ela chupa com força e suga até a minha alma,  tirando todo ele da boca...

-Caralho...

-Bom dia amor!

-Porra baby, vc quer me matar?!?!

-Não Daddy, eu quero leitinho... Eu já vou ficar uma semana chupando dedo.

Enquanto fala me masturba fazendo biquinho.

-Você foi malvada com o Daddy, achei que meu pau estava pegando fogo. Ela ri...

-A boca da baby é quentinha Daddy?

-Muito, como a buceta também...

-E molhada?

- Enxarcada, como a buceta também...

-E gostosa?

- Pra caralho, como a buceta também... Ahhh merda...

Ela engole até o talo. Cutucando a garganta e gemendo em seguida, provocando uma cosquinha na cabeça do meu pau. Desgraçada!

-Porra de garota pervertida! Tem pena de mim não?

Ela ri... Ri da minha cara.

E não solta meu pau pra nada. Continua o abocanhando e o acariciando com a língua.

Imagine acordar com uma mamada dessa, quando geralmente seu pau já está com uma ereção daquelas. Pelo menos eu vou pegar o avião calminho, e não sofrer com a decolagem.

Eu geralmente não tenho medo de nada, só de avião quando decola e quando aterrissa. O resto, pode por um urso na minha frente, que eu enfrento.

Eu não entendo como aquela porra, pesada daquele jeito consegue levantar vôo e depois descer como se nada tivesse acontecido.

-Ahhh baby, não judia...

-Daddy para de divagar, concentra na baby...

-Se eu concentrar eu vou encher de leitinho essa boca. Quero aproveitar mais um pouquinho.

-Mais a baby já está com o maxilar doendo...

Eu gargalho...

Seguro ela pela nuca e digo.

-Abre a boca para o Daddy.

Ela faz o que eu peço. E eu começo a brincar com a segunda parte mais gostosa da minha esposa. Eu adoro fuder essa boca ornada com duas bochechas vermelhas e um olho azul, de causar taquicardia. Com o meu pau enterrado nela, fica mais linda ainda.

Fodo sua boca mais um pouco e logo estou espirrando lá no fundo, gemendo e olhando para esses olhos que só me transmitem amor e adoração. Ela lambe tudo e me escala novamente, deitando do jeito que deitou ontem.

-Vou sentir sua falta.

-Eu também.

Falo ainda rouco da gozada fenomenal e do sono interrompido pela minha perdição.

Passam anos e eu continuo a desejando e a amando mais do que antes.

Exatamente do jeito que é com a minha família. O que me leva a crer que acertamos em cheio em escolher ela, para fazer parte disso tudo. Ela estava predestinada a nós, sempre  esteve.

- Que horas são?

-Seis horas.

-Porque acordou cedo?

-Porque não consegui dormi direito.

Eu suspiro e falo...

-Mesmo depois do comprimido, pequena?

-Sim. Esse comprimido nem é pra dormi, é só pra diminuir a ansiedade.

-Então temos que resolver isso.

Viro meu corpo e ela cai na cama, enganchando em mim. Começo a beijá-la com muita vontade...

-Amor, não escovamos os dentes...

-Você ainda se importa com isso?

Ela ri pra mim e diz.

-Até seu mau hálito é gostoso,  então... Não...

Eu solto outra gargalhada.

- E se eu chupasse esses peitinhos com meu mau hálito gostoso?

-Eles iam amar a atenção. Aposto!

-Será?

Lambo eles por cima da camisola e puxo com os dentes.

-O que eles estão achando baby?

-Eles estão muito ansiosos, doidos para soltar pra fora da camisola...

-Que peitinhos safados! Acho que vou castigar eles quando chegar.

-Castigar como, daddy?

- Botar eles nas Pedrinhas preciosas...

- Tadinhos Daddy... Mais só em imaginar fez cosquinha...

Eu sorrio e olho pra ela.

-Cosquinha aonde baby?

-Lá na coleguinha...

Eu solto uma gargalhada.

Manu se tornou uma baby cheia de diálogos, caras e bocas e de vez em quando algumas palavras erradas. Ela assumiu o seu lado meigo, doce e brincalhão.

Ela se excita com diálogos como esses, gosta de ouvir o que vamos fazer com ela. Tem uma natureza submissa na cama, o que agrada demais a todos, principalmente eu, Marcus e Beth. Até Caio as vezes gosta de mandar nela. Mais manda igual um neném, diga-se de passagem.

Também aprendeu a lidar com a dor. Não gosta muito de exagerar, mais quando não é exagerado,  ela curte uma transa mais hadcore.

Principalmente quando a adrenalina está lá em cima, ou quando ela precisa que tirem algo de sua mente que a deixe ansiosa, ou pensando muito.

Como hoje por exemplo.

Achamos que ela não ia se dar bem com cordas ou algemas, devido ao seu trauma... Mais pelo lado sexual, não ficou nenhum trauma, graças Deus. Talvez por causa da habilidade que ela tem, de se afastar quando algo a fere, psicologicamente.

Só sei que as lembranças, voltaram como um filme ruim e idiota, então isso a ajudou a ir em frente.

-Aqui baby?

Toco por cima da calcinha...

-Sim Daddy, coça para a baby, coça...

Retiro a calcinha dela e a camisola, me posicionando entre as suas pernas. Com as duas mãos em seus seios começo a pincelar sua buceta, bem vagarosamente com a língua.

O seu sabor invade minhas papilas gustativas, causando aquele frisson abaixo do meu ventre sempre que o sinto. É instantâneo! É a melhor iguaria que já experimentei em minha vida. E toda vez que estou aqui, não tenho mais vontade de sair.

Eu não sabia que seria possível desejar uma mulher, o tanto que desejo Manu. Claro que as três são únicas. Cada uma com suas características, mais sexo oral com Manu, é algo surreal.

Além de ela não ter nenhum pudor com isso. Ela gosta, na verdade ela ama. Tanto dar como receber. E aí teve vezes que eu achei que ela não fosse aguentar dar conta de tanta boceta e pau que chupou, mais sempre deu.

Esse pequeno pokémon sempre foi valente para chupar uma rola ou uma buceta e eu agradeço aos Deuses  da sacanagem, todos os dias por ela ser assim, tão especial!!!

Tão pronta pra se doar a nós, e tão pronta para experimentar, tudo que quisermos lhe mostrar.

Saindo dos meus devaneios vejo ela se movendo na minha boca, a procura de seu próprio prazer, sem ficar constrangida por estar se esfregando em minha cara.

E me  sinto muito bem, por poder proporcionar isso a ela.

Alguns segundos depois ela explode num orgasmo barulhento, com gemidos que só ela sabe dar. Me tirando do sério!

Me levanto e logo a invado, não dando um momento para ela se recuperar. Ela grita e arregala os olhos.

-Ohhh Daddy...

-Quer que eu pare baby...

-Não Daddy. Me fode com força!!!

-Baby quer com força...

-Baby quer esquecer, que vc vai embora...

Eu rosno e e começo a bater com ignorância nossas pelves, a deixando toda avermelhada. Aumento a velocidade e antes que eu goze, ela já está mergulhando em outro orgasmo frenético, logo depois eu vou atrás dela. Deito em cima dela com dificuldade de respirar e a olho com os olhos fechados, toda suada e o rosto e o corpo todo avermelhado. Vou para o lado e a puxo.

-Tudo bem?

-Sim Senhor Martinez, obrigada por fuder com meus pensamentos!!!

Eu sorrio...

-Estou aqui para isso Senhora Martinez.

Acabamos pegando no sono novamente, e só acordamos quando batem na porta do quarto, quase na hora do almoço. Saio de cama devagar para não acordar ela, e vou atender a porta.

Vejo que é Beth. Ela sorri e diz:

-Que recepção gostosa!

Olhando para o meu pau semi ereto.

Eu sorrio.

-Que foi, quer deitar conosco?

-Bem que eu queria, mais só vim avisar que o almoço está pronto, e estamos esperando vcs lá em baixo. O avião sai quatro horas, e queríamos que vc ficasse conosco esse tempo que falta.

-Vou acordar ela, eu estou morrendo de fome também. Ela teve uma crise ontem a noite Beth, promete tomar conta dela?

-Eu imaginei que ela ia ter, está ansiosa acima do normal. Ela estará bem, não se preocupe, agora não demora pra descer.

Ela me dá um selinho, vira as costas e sai andando.

Eu vou para o banheiro tomar um banho e me arrumar para descer. Estou quase terminando, quando ela entra no banheiro coçando os olhos.

-Bom dia!

-Boa tarde, dormimos demais.

-São que horas?

-Meio dia. Hora do almoço.

-Caramba, perdemos o almoço, eles vão nos matar...

-Quase, estão nos esperando.

Ela pega a toalha e me entrega, entrando em seguida no chuveiro.

-Bem que vc tinha razão, um bom exercício sexual me relaxou, e eu dormi como uma pedra.

Eu sorrio pra ela.

-Esta dolorida?

-Um pouco, mais é um dolorido bom...

Eu beijo a sua boca e saio do banheiro para me vestir.

-Não demora.

-Ok!

************************

Estamos todos no angar da onde vai sair o jatinho, que vai me levar ate a missão. Eu e os demais agentes.

A família toda veio, além da Mariana que é esposa do Filipe atualmente. Se casaram a 1 ano atrás.

-As malas da missão já foram embarcadas,  Cruz?

-Sim Senhor! Todos as caixas preparadas pela equipe da Melissa. Só falta nossas mochilas.

-Ok!

Marcus se aproxima e diz:

-Tudo pronto? Manteremos contato pelo telefone satélite, é mais confiável. Melissa botou dois tipos na mala, fica a seu critério o que você quiser usar. Ela também pôs dois drones, barracas de acampamento e equipamento extra. Escolham bem o local que vão ficar.

-Ok!

-Ao chegar lá, entrem em contato com as autoridades, para que estejam a postos para ajudar, em qualquer coisa que vocês precisarem, inclusive hospital ou transporte aéreo.

-Eu pus uma caixa de primeiro socorros também, Souza é paramédico,  então pra qualquer emergência, vocês estão garantidos. -diz Melissa

- Todo o equipamento terão que levar com vocês Heitor, nada pode ficar para trás. É uma missão secreta, se encontrarem algo nosso em território que não dominamos...

-Botará a missão a perder. Entendi...

-De resto, boa sorte! O jatinho estará a disposição de vocês quando retornarem.

-Cuidem da Manu, não deixem ela dormi sozinha. Se perceberem que está muito ansiosa, façam ela tomar o remédio.

Caio segura minha nuca e me olha.

-Se concentra na missão  Tor, só na missão. A Manu estará bem...

Eu confirmo com a cabeça...

Saio de perto deles, e abraço as três.

-Dando show para a platéia Torzinho??-diz Melissa sorrindo...

-Só uma abraço na minha família. Se cuidem e se protejam, Beth não deixa a Manu pirar.

-Não vou deixar!

Ela revira os olhos e as duas se afastam. Eu a abraço, e dou um beijo em sua boca.

-Vai lá e arrasa amor! -ela me diz com lágrimas nos olhos!

-Fique bem!

-Você também. Volta pra mim...

-Voltarei...

Eu beijo a testa dela e viro as costas, não olhando mais para trás.

Já estou dentro da aeronave quando vejo Mariana, a abraçando por trás.

-Pronto Senhor, podemos decolar?

O piloto pergunta pra mim, e eu confirmo com a cabeça.

-Podemos.

Olho mais uma vez pela janela e me despeço deles, para a incerteza. Para um lugar que eu não sei o que vou encontrar.

Olho para o Filipe sentado ao meu lado e digo:

-Mais uma Filipe!

-Mais uma chefe! E seja o que Deus quiser!

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