♥ Capítulo 8 ♥
Dominic Russo.
Terça-Feira.
Já faz meia hora que estou acordado, mas ainda nem levantei da cama, não consigo parar de pensar naquela mulher. Porra, porque ela teve que fugir daquele jeito? Depois que saímos da empresa, eu e o meu irmão fomos ao bar que frequentamos, bebemos um pouco e transamos bastante com algumas garotas do local. Mas depois resolvemos ir para uma boate, pensávamos que não teria nada de interessante. Nós erramos feios. Assim que avistamos aquela linda deusa dançando, não conseguia ficar apenas olhando, tínhamos que ter aquele corpo na nossa cama urgentemente.
Nunca sentimos algo assim por uma mulher, sempre transamos e depois ignoramos. Mas ela, nós não queríamos transar. Desejávamos apenas explorar aquele delicioso corpo, vê-la se entregando para nós foi magnífico. Ter o meu pau na sua linda boquinha, foi algo muito bom. Ainda sinto o gosto do seu corpo na minha boca, o gosto da sua buceta. Ficamos muito bravos por ter fugido de nós. Estou até cogitando a ideia de mandarem investigá-la, mandar as fotos que pegamos nas câmeras de segurança.
Ah, porra. Quem era aquela mulher? Puta que pariu!
Chegamos em casa apenas de madrugada, depois de termos ficado irritados por ela ter fugido daquele jeito. Levamos um longo sermão da nossa mãe, nos avisou que a nova babá da minha filha já foi decidida, que iria chegar hoje.
Confio na minha mãe para escolher babás, posso não ser um pai presente na vida dela, mas quero uma boa pessoa cuidando do que é meu. Às antigas babás só estavam interessadas apenas em nós. Mal cuidavam da minha filha, deixavam até com fome. Se o meu irmão não tivesse me segurado, teria matado aquela babá que deixou a minha amada filha com fome, suja e ainda teve a ousadia de bater. Com ajuda do nosso advogado, ela está presa e vai continuar presa.
Espero muito que essa nova babá seja uma boa pessoa, minha mãe disse que ela tem quarenta anos e tem cinco anos de experiência, foi muito bem recomendada. Hoje nós iremos conhecê-la, realmente espero que ela seja uma boa pessoa. Não quero ter mais dores de cabeça, posso ser famoso, mas não quero que a minha filha esteja no foco da mídia, muitas pessoas que se tornaram babá, só queriam se casar comigo ou com o meu irmão. Mas a nossa primeira regra é: nunca devemos dormir com os nossos funcionários.
Claro que nós temos casos com mulheres, mas nunca trouxemos ninguém para cá, sempre usamos motéis. Porque eu sei que a minha filha consegue andar e não quero que ela acabe nos encontrando em uma situação constrangedora. — Meu irmão Máximus está morando comigo há dois anos. Quando a minha filha veio morar comigo, não sabia fazer nada, meus pais que tiveram que me ajudar. Meu irmão voltou à Itália e veio morar comigo, ele tem me ajudado bastante a cuidar da minha filha.
Quando não tínhamos conseguido ainda babás, ele ficava com ela enquanto eu ia trabalhar. Mas agora ele trabalha comigo na minha empresa Alpha Speed, uma empresa de automóveis. Como sou muito rico, poderia passar mais tempo com a minha filha, mas infelizmente não consigo, sempre tenho que ficar administrando a empresa, me sinto culpado que só passo algumas horinhas com ela. Sábado e domingo a minha mãe quer tê-la para si, mas com ajuda do meu irmão, estamos largando do trabalho mais cedo, assim podemos passar mais tempo com a minha filha.
Ainda imerso em meus pensamentos, fui despertado pela voz de meu irmão adentrando o quarto. Sua presença trouxe à tona as lembranças daquela mulher misteriosa, provocando uma mistura de raiva e desejo dentro de mim. Hoje era o dia de conhecer a nova babá de minha filha, mas minha mente continuava presa na imagem daquela deusa que escapara de nós.
— Ainda não levantou? Continua pensando nela? — perguntou meu irmão, interrompendo meus devaneios.
Soltei um suspiro, resignado à persistência de meus pensamentos.
— Sim, não consigo parar de pensar naquela mulher. Estou tão irritado por ela ter fugido de nós. Porra, se eu a encontrá-la algum dia, irei puni-la. — minha voz transbordava de frustração.
Meu irmão riu, compartilhando da mesma irritação que eu.
— Você não é o único irritado, irmão. Aquela deusa realmente mexeu conosco, ainda consigo sentir o sabor do seu gozo na minha língua. Sonhei fodendo ela e a punindo por ter escapado de nós. — sua confissão trouxe à tona um misto de excitação e desespero em minha mente.
— Perfeito, vou tomar um banho rapidinho, me espera. — Ele veio sentar-se na minha cama, assim que me levantei.
Como estamos de folga hoje, não vejo necessidade de vestir algo formal, algo mais casual está perfeito.
— Fico imaginando como será a nova babá da minha sobrinha, nossa mãe disse que ela tem quarenta anos. Será que é experiente? — Perguntou, um tanto incerto.
— Pessoas de quarenta anos não são tão maduras assim, irmão. É apenas uma diferença de dez anos. Mas estou bastante curioso, nossa mãe nunca contratou alguém dessa idade, sempre foram pessoas na faixa dos vinte anos ou mais.
— Talvez ela tenha percebido que pessoas na faixa dos vinte anos ou mais não conseguiam resistir ao nosso charme. — Soltei uma risada.
— Concordo plenamente. Mas quem garante que essa mulher também não será como as outras? — Ele revirou os olhos.
— Não tenho interesse em mulheres mais velhas que eu. — Concordo com ele.
— Eu também não. Se ela começar a demonstrar qualquer interesse em nós, devemos dispensá-la imediatamente. — Digo, fazendo-o concordar com minha decisão.
— Sim, você está certo. Agora, vá se arrumar para sairmos.
— Estou indo.
*****
Descemos os degraus da escola, sempre quando estou em casa, ando descalço, é muito mais confortável.
— Será que estão na cozinha? — Perguntou confuso.
— Talvez, vamos verificar.
Fomos indo até a cozinha, no caminho escutamos as gargalhadas da minha filha, olhei para o meu irmão desconfiado, também me olhou do mesmo modo. Entramos na cozinha e ficamos paralisados.
Puta que pariu!!! A babá da minha filha é a deusa da balada? Caralho!
Notei que o meu irmão também parecia surpreso ao encontrá-la aqui, ela brincava com a Lisa, reparo que está usando um macacão vermelho. Caralho!! Ela é a babá da minha filha! Não consigo acreditar que a mulher que estávamos loucos seja a nova babá da minha querida filha. E o interessante é que ela é nove anos mais velha do que eu.
Essa deusa tem quarenta anos? Nem parece, desci o meu olhar para o seu delicioso corpo. Caralho, meu pau já está dando sinal de vida, as memórias de hoje estão vindo na minha mente, dela gemendo, do seu delicioso sabor.
— Quem diria que ela seria a nova babá da minha sobrinha. Temos sorte, irmão. Ela agora está na nossa frente e não vai mais poder fugir. — Escutei o meu irmão sussurrar.
Notei um grande sorriso perverso em seus lábios. Acabei sorrindo também.
— Concordo com você, irmão. — Sussurrei de volta.
Ela pareceu notar a nossa presença na cozinha, quando nos viu, arregalou os olhos em choque. Abri um grande sorriso sem me conter.
— Nós nos encontramos novamente, senhorita fujona. — Ela parecia chocada ao nos ver. — Estou surpreso em saber que você é a nova babá da minha linda filha.
Notamos que ela engoliu seco. Abrimos um grande sorriso ao vê-la dar uma pequena olhada em nossos corpos.
— Gostou do que viu, tesoro? — Meu irmão perguntou sem tirar o sorriso do rosto.
— A-Ah... Eu.. — Ela está tão nervosa que estou achando muito engraçado.
— Seja bem-vinda. — Meu irmão falou sorrindo, mas logo foi se aproximando da sua sobrinha.. — Esperamos que se sinta muito confortada.
— Sim, queremos que se sinta acolhida. Você estará cuidando da minha filha, faremos o melhor para que se sinta em casa.
Ela parecia não confiar nas nossas palavras. E é melhor não confiar. Porque ela entrou na toca dos lobos.
— Olá, minha princesa. — Digo me aproximando da minha filha.
— Oii, papai. — Peguei ela no braço e a enchi de beijos a fazendo rir.
— Como você está?
— Estou bem, papai. Lary é uma ótima pessoa. — Olhamos para a babá que ficou envergonhada.
— Lary? — Meu irmão perguntou erguendo uma sobrancelha.
Notamos ela respirar fundo..
— Ah... Meu nome é Hilary... Como ela não conseguia pronunciar, mandei ela me chamar de Lary. — Que nome belo.
— Então a nossa querida fujona se chama, Hilary. Um belo nome. — Digo a fazendo abaixar a cabeça envergonhada.
É melhor se sentir assim mesmo, querida. Porque você será punida pelo o que fez conosco.
Reparei que o Máximus não tirava os seus olhos dela, sabia que ele estava pensando na sua punição, mas agora não é o local ideal para termos esse tipo de comportamento.
— Nossa mãe nos avisou que assim que nós chegássemos aqui, você poderia organizar a sua mala. Pode ir, iremos ficar aqui com ela. — Ela concordou rapidamente.
— Obrigada.. — Passou por nós em uma grande velocidade
Acabei rindo junto com o meu irmão.
Ela não vai escapar novamente de nós.
— Irmão. — Olhei para ele. —O que vamos fazer com a nossa fujona?
— Ainda não sei, irmão. Mas uma coisa eu sei. — Olhei sério para ele. — Aquela mulher será nossa. — Digo possessivamente.
— Que bom que temos o mesmo pensamento. Nunca fui de ser possessivo com alguém, mas aquela mulher vai ser nossa.
Concordo.
— Titio está bem? — Minha filha perguntou olhando para ele, por causa da sua expressão séria.
— Titio está bem sim, minha princesa. — Ele beijou a sua testa com carinho. — E como você está?
— Estou bem. Lary fez uma comida boa pra mim. Gostei dela, papai. — Me olhou com os seus lindos olhinhos.
— Papai também gostou da nova babá, meu amor. — Ela sorriu.
Você não faz ideia do quanto que gostamos da nova babá, filha. Ela logo será a sua mãe. Não me importo de ser possessivo ou até obsessivo, eu quero essa mulher como nossa, a culpa é dela por ter despertado essa nova emoção em nós.
Se algum homem chegar perto dela, eu mesmo matarei. Ela é nossa. Apenas nossa.