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Capítulo 5

-Não, não se preocupe. Não estávamos juntos, ele e eu. Na verdade, nós nos odiamos, e então eu gosto de caras moles, não dele, ele é um idiota; Ele zomba e eu suspiro de alívio.

—E também odeio Lillian. Ela era uma vadia. Eu gosto mais agora. Eu sorrio para ele e estendo minha mão para ele. — Eu sou Selena — me apresento, ele olha para minha mão com relutância, mas depois aperta.

-Rebeca-. _ _Ela tem um aperto firme, como uma mulher de verdade.

“Eu quero que você tenha cuidado, Selena. Castro, vai fazer você sofrer. Não entendo por que você me avisa.

Você está fazendo isso por mim ou para irritá-lo? "Eu sei", respondo secamente.

Ele joga fora o cigarro e se levanta.

—Você disse que alguém o cumprimentou da última vez, quem foi? —Ele balança a cabeça e passa a mão pelos cabelos pretos.

“Não é importante”, diz ele, olhando em volta.

"Até mais, Selena." Ele pisca para mim e depois desaparece da minha vista e vai embora.

Todo esse mistério me dá nos nervos.

Espero mais um pouco sentado no banco, mas de repente recebo uma ligação: é o Castro.

Eu respondo com relutância.

"Ei", vou começar.

. - Onde você está? - Ordem.

—No banco, aqui fora. - respire fundo. Ele parece preocupado. “Estou indo”, ele responde. Ele também sabe sobre Rebecca? Não não acredito.

Ela nunca me viu com ela, então por que essa ansiedade?

Depois de uns cinco minutos, ele vem e se senta ao meu lado, como se nada tivesse acontecido.

- Tudo está bem? - pergunto perplexo. Ele não me olha nos olhos, mas assente.

Ok, esta situação é estranha.

—Você está me escondendo alguma coisa, Castro? — . Ele se vira e faz uma cara de raiva. — Não, chega dessa paranóia — ele responde de forma rude e fria.

Estremeço com o tom frio e sem pensar duas vezes, me levanto.

- Onde você está indo? —Ele pergunta alarmado.

- Longe de ti. Quando sua raiva injustificada passar, você saberá onde eu moro - . Estou orgulhoso da minha resposta. Estou tentando não depender dele como antes; tudo girava em torno dele, do seu interesse, do que ele gosta. Mas do que eu gosto? Onde está?

Eu o ouço bufar quando viro as costas para ele.

Quando me afasto, descubro que ele não está me perseguindo.

Todos estavam bem, então o que diabos aconteceu para fazê-lo mudar de humor tão facilmente? Seja o que for, qualquer desculpa é boa para me culpar.

Mas mais cedo ou mais tarde ele vai perceber que não sou mais a velha Selena.

Selena

Faz dois dias que o Sr. Irrascibilidade e eu não nos falamos: estou enlouquecendo, já estava, mas agora mais ainda.

Onde você encontra toda essa vontade de me irritar? Ele sabe o que sinto por ele, até as paredes sabem disso, mas mesmo assim ele me trata mal.

Tudo teria sido mais fácil se fosse outra menina: eu teria jogado a toalha na primeira vez; a vez em que ele zombou de mim com Lillian.

Eu bufo e assisto ao programa na TV; Eu realmente não entendo do que se trata. Tudo que sei é que existe uma família selvagem tentando resolver seus problemas.

Eu gostaria que fosse tão fácil resolvê-los.

Bufo pela enésima vez, sentado sozinho neste sofá.

Sebastian levou Danielle para sair, enquanto Regina saiu há algumas horas; Ela veio me visitar.

Clico em outro botão, tentando encontrar algo melhor na TV.

Talvez eu devesse pedir uma pizza, daquelas recheadas de lixo; Me faria bem afogar minhas mágoas na comida. Enquanto penso em como passar a noite, uma ligação chega ao meu telefone.

Eu respondo, sem ver quem é. - Preparar? — . Um momento de silêncio e depois - incrível, você tem uma voz chata até no telefone -. Eu franzo a testa e olho para o remetente.

— Re... Rebeca? —Pergunto, perplexo e confuso. Como você consegue meu número? — Claro que sou eu, quem mais seria? - ela exclama impetuosamente. - Como você conseguiu meu numero? — . Levanto-me do sofá e limpo um pouco de pipoca da camisa. —Não tem importância, por que você não se veste e vamos sair? — . Fico chocado por um momento, mas estranhamente não tenho vontade de dizer não.

— Ok.. Para onde vamos? - te pergunto.

— Vista-se bem, como uma garota com estilo, e não como uma garota desesperada — . Isso está me incomodando e ainda não vi.

"Você verá", eu digo, baixinho.

Poucos minutos depois de encontrar o endereço e colocá-lo no GPS, vou me trocar para surpreender a garota.

Tomo um banho rápido e seco o cabelo para dar aquele toque ondulado e selvagem que tanto gosto. Depois passo para a maquiagem e coloco batom amaranto e cores terrosas nas maçãs do rosto e acima dos olhos. No final coloco o lápis e depois vou me vestir.

Optei por um vestido preto com decote em V pequeno, que não revela o peito de forma vulgar ou excessiva.

O vestido é cheio de brilho e tem mangas compridas.

Coloco salto prateado nos pés e quando termino, borrifo perfume em mim.

Pego minha bolsa e saio de casa, pronta para esta noite.

Durante a viagem não me arrependo nem um pouco da minha escolha.

Ainda bem que aceitei e não fiquei deprimido em casa por causa daquele idiota.

Chego em frente a um pub: 'Clube da Linda'. Estaciono na única vaga livre e saio, mandando uma mensagem para Rebecca. Escrevo para ele que cheguei e começo a andar.

Estou prestes a entrar quando de repente a porta se abre e me revela ela.

"Mas... uau", ela exclama, surpresa.

Eu não esperava esse olhar de mim.

— Você sabe o que está fazendo, pequena — ele pisca para mim e depois me deixa passar. Ela está usando um vestido preto, parecido com uma camiseta longa e justa: mostra suas curvas.

"Eu não estava esperando sua ligação." Tento abafar a música e não pisar em ninguém: tem muita gente aqui. Estão todos na pista dançando e se beijando; outros, porém, estão sentados em sofás encostados nas paredes.

- Eu estava entediado. Pensei: por que não ligar para a Cinderela? —Você está brincando comigo, ok. "Eu não sou Cinderela, pare com isso." Ele se apoia no balcão com o cotovelo e me olha com o canto do olho.

— Você está acostumado a ter o que deseja; Você é linda, mas estúpida, então sim, você é a Cinderela. Ele bebe a dose de vodca e depois bate a mão no balcão: quer a atenção do garçom. - Por que você diz isso? O que fiz? - pergunto perplexo.

Ele balança a cabeça: — você pessoalmente não fez nada comigo; Na verdade, acho que você é bom demais. Essa sua gentileza vai te machucar”, diz ele, olhando-me diretamente nos olhos.

— Talvez você já saiba — . Que significa? Não entendo. Estreito os olhos e pergunto: "O que você quer dizer?" — .

Espero que ele me responda e logo após terminar a bebida ele olha para mim e diz: — Está aqui. -

Meu coração acelera quando ele diz isso.

Você quer dizer ele? Castro?

Fico envergonhada e coloco uma mecha atrás da orelha.

"Ah..." eu sussurro. Ele me olha impassível. - Onde? - pergunto olhando ao meu redor. O que ele dirá quando me ver? Você vai gostar da minha aparência? Minha aparência?

Por um momento, o olhar de Rebecca se torna compassivo.

“Eu o vi passar por aquele corredor”, diz ele, apontando para o corredor atrás das cortinas no final.

“Vou cumprimentá-lo por um momento e depois volto”, digo a ele.

Só quero esclarecer e ver a reação dele à minha aparência: gosto quando ele é protetor. Passo por algumas pessoas e tento não me deixar levar por olhares lânguidos. Afasto as cortinas e olho para o longo corredor com paredes vermelho-escuras. Tenho uma sensação ruim quando ando, como se sentisse energia negativa.

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